Família aos cuidados de Deus
Texto: Assim ficou a arca de Deus com a família de
Obede-Edom, três meses em sua casa; e o Senhor abençoou a casa de Obede-Edom, e
tudo quanto tinha (1 Cr 13.14).
Tendo como texto áureo
1 Crônicas 13.14 pode-se definir que a prosperidade na/para a família são
provenientes da presença do Senhor. E a arca da aliança que representa a
presença do Senhor esteve por três meses na casa de Obede-Edom, e durante este
período Deus abençoou a casa e tudo o que Obede possuía.
Portanto, os objetivos
do presente texto são: Entender a arca como símbolo da presença do Senhor,
assim como os utensílios que estavam dentro da mesma; Mensurar os fatores que
apresentam dualismo em torno da narrativa histórica da arca na casa de
Obede-Edom; e, Analisar a abrangência da prosperidade de Deus na casa e na vida
de Obede-Edom.
Arca:
símbolo da presença do Senhor
A história de
Obede-Edom tem como palavra-chave arca. Tendo como medição 2,5 côvados de
comprimento e 1,5 côvados de largura e altura, a arca também tinha uma tampa
chamada de propiciatório que sobre a mesma estava dois querubins que olhavam
para direção que indicava o interior da arca.
Arca também era chamada
de: arca da aliança, arca do testemunho e arca de Deus. No interior da arca
havia as tábuas da aliança, a vara de Aarão e uma urna com o maná (Hb 9.4). Significados
são importantes para aplicar na prática da caminhada cristã os elementos
presentes na arca.
As tábuas da lei
significa a palavra do Senhor, sem a palavra de Deus o crente não tem como
andar e gozar da presença do Senhor.
O maná presente na
arca tinha como propósito para que povo de Israel se lembrasse do cuidado do
Senhor em manter uma grande nação viva no deserto.
E a vara que floresceu
tinha como objetivo identificar o ato administrativo de Deus para com o povo, quem
governa e lidera o povo é Deus, logo quem escolhe e nomeia os líderes para
conduzir o povo é Deus.
Dualismo
que envolve o texto e o contexto
A Bíblia sempre
apresenta a mensagem tendo como foco identificar o dualismo envolvendo o fator
histórico, por isso, será analisado quatro momentos diferente.
O primeiro dualismo
corresponde com dois períodos antagônicos, o período dos juízes e o período da
monarquia, cujo reino estava unificado.
O segundo dualismo está relacionado com dois reinos. O
reino dos filisteus e o reino de Israel. Israel nação escolhida por Deus para
ser bênção para com as demais nações.
O terceiro dualismo corresponde com locais diferentes
em que a arca ficou por espaço de tempo. Na casa de Abinadabe (meu pai é nobre)
por mais de 20 anos e na casa de Obede-Edom (servo, escravo ou adorador), por
espaço de três meses.
Por fim, o quarto dualismo indica a circunstância no que
corresponde à prioridade da família mediante a honra de ter a arca em sua casa.
Uzá desejou cuidar da arca, enquanto que Deus cuidou da casa de Obede-Edom.
Deus prosperou Obede-Edom
Ao prosperar Obede-Edom, Deus abrangeu a benevolência
para com a nação de Israel. Ninguém vive de maneira isolada. Deus não tem
propósito para engrandecer alguém e ao mesmo tempo humilhar outro, pois quando
Deus outorga a bênção para alguém em especial a benevolência torna-se
abrangente.
Por amor a Abraão, Deus abençoou e abençoará as
famílias da terra; por amor a José, Deus outorgou livramento aos israelitas da
fome que sobreveio sobre a terra. Assim também, ao abençoar a casa de
Obede-Edom o plano divino era outorgar bênção para com toda a nação de Israel.
O privilégio de ter a arca em sua casa permitiu que
Obede-Edom também desfrutasse da oportunidade de fazer parte do grupo de
levitas que tornaram porteiros da arca, assim como músico ordenado por Davi (1
Cr 15.18-24).
Por fim, Davi ouvi falar do que Deus estava fazendo na
casa de Obede-Edom, o que o motivou a conduzir com alegria a arca para
Jerusalém. Davi não esqueceu de Obede-Edom, pois o monarca o lista na galeria
dos músicos e dos porteiros da arca, isto é, a bênção do Senhor não é temporal,
a bênção do Senhor é perene.