Deus é Fiel

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quinta-feira, 30 de maio de 2024

Subsídio para aula da Escola Bíblica Dominical – DESENVOLVENDO UMA CONSCIÊNCIA DE SANTIDADE

DESENVOLVENDO UMA CONSCIÊNCIA DE SANTIDADE

Conforme a Verdade Prática:

Na jornada para o Céu, devemos estar conscientes a respeito da necessidade de ter uma vida santa para nos encontrarmos com o Senhor.

A palavra-chave para a presente lição é santidade. Santidade é o ato prático daquele que escolheu viver em uma vida conduzida pelo o Espírito Santo, pois o que assim faz optou em obedecer a Deus em toda a sua maneira de viver. É válido lembrar que os objetivos da presente lição são:

Apresentar a perspectiva bíblica da santificação;

Descrever a abrangência dos estágios da santificação;

E, Distinguir a santidade e a justiça de Deus como atributos inerentes à sua natureza.

I – A PERSPECTIVA BÍBLICA DA SANTIFICAÇÃO

Analisando a temática santificação no Antigo Testamento o seguinte texto será importante para desfrutar de tamanho saber: Fala a toda a congregação dos filhos de Israel e dize-lhes: Santos sereis, porque eu, o Senhor, vosso Deus, sou (Lv 19.2).

“Santos sereis”, indica que o povo deveria se santificar a cada momento. A palavra, santo, aparece no livro de Levítico por mais de cem vezes e quando relacionada ao ser humano a palavra se define por pureza e por obediência. Assim como era nos dias de Israel enquanto estavam no deserto, deverá ser nos dias hodiernos, enquanto os cristãos estão na terra.

Os israelitas deveriam se santificar nas cerimônias, logo a santificação dos cristãos devem ser vista nas cerimônias (Lv 17). As cerimônias não podem ser vistas como obrigações sem compromisso. O compromisso com Deus define o real teor das cerimônias. Porém, assim fazem os que por Deus são santificados.

Os israelitas deveriam se santificar no momento da adoração, logo a santificação deverá ser vista no instante em que os cristãos adoram a Deus (Lv 23-25). Muitos eventos não passam de apresentações tidas como show gospel. Perdendo a essência cristã e reduzindo a atitude dos vocacionados por Deus. Não é cabível ao cristão realizar shows, mas fazer da sua vida um altar de adoração a Deus. Portanto, apenas os que por Deus são santificados não perdem a real importância da adoração e por Deus são procurados, porque Deus procura os que o adoram em espírito e em verdade (Jo 4.23).

Por fim, os israelitas deveriam se santificar principalmente em sua vida diária. Logo, os cristãos devem se santificar em todos os instantes da sua vida (Lv 18-22). E só será possível pela leitura e estudo da Palavra de Deus, pela prática da oração e pela presença na igreja.

Já no Novo Testamento percebe-se que a santificação é uma obra da trindade e é uma necessidade a ser suprida pelos cristãos.

As três pessoas da trindade são apresentadas pela santidade. Deus (Pai) é santo, e assim como Ele é, cabe a cada cristão o dever de se santificar (1 Pe 1.16). O Filho é santo (Lc 1.35). E assim também como o Espírito Santo é apresentado com o atributo da santidade (Ef 4.30).

II – A SANTIFICAÇÃO E SEUS ESTÁGIOS

Lembrando que o termo santificação permite compreender que o impuro é separado para o uso de Deus, ou seja, o que não prestava torna-se por meio da santificação reabilitado para o uso divino. Um exemplo claro é o personagem Abraão que morava no meio de um povo impuro e idólatra (Js 24.2,3), logo foi separado para ser o pai de uma multidão de nações (Gn 17.5). Sendo que o processo de santificação dos israelitas se iniciava com o amor.

O amar a Deus acima de todas as coisas. Verdade que corrobora com a ética no sentido vertical, isto é, o relacionamento do indivíduo com Deus é desenvolvido na ótica do amor divino, portanto nós o amamos porque Ele nos amou primeiro (1 Jo 4.19).

A santificação é estudada nos três tempos ou também definido como três estágios: passado, presente e futuro.

No aspecto do tempo, o passado, a santificação também é chamada de posicional ou pretérita. Corresponde com o passado ou momento em que o cristão se decidiu a andar debaixo da graça renovadora de Cristo. Descreve o valor da obra expiadora de Jesus na cruz que por meio da graça divina é eficaz para salvar o mais indigno dos homens, caso esse se entregue ao Senhor como único e suficiente Salvador. Santificação pretérita corresponde em vitória sobre a penalidade do pecado.

Já no aspecto do presente a santificação é também conhecida como progressiva, fato que indica que é desenvolvida dia-a-dia por meio de escolhas e decisões. Todo cristão que priorize a santificação deverá consagrar sua vida por meio da leitura da Bíblia Sagrada, da ida à igreja e de uma vida de oração (Jo 17.17). Santificação progressiva corresponde com a vitória sobre o poder do pecado.

Sobre a santificação futura percebe-se que esta só ocorrerá na glorificação dos cristãos. Logo, santificação futura corresponde com a vitória definitiva sobre o pecado, neste caso sobre a presença do pecado.

III – O JULGAMENTO DO DEUS SANTO

Os atributos de Deus revelam a pessoa dEle para os seres humanos. Os atributos de Deus de forma didática são divididos em dois grupos: atributos naturais e atributos morais.

1- Atributos naturais. Cinco merecem total atenção, são eles: a eternidade de Deus, a imutabilidade de Deus, a onisciência de Deus, a onipotência de Deus e a onipresença de Deus.

2- Atributos morais. Santidade e o Amor se definem como atributos morais de Deus, pois são atributos que expressam a majestade da natureza divina.

Deus é santo, e assim como Ele é, cabe a cada cristão o dever de se santificar (Jo 17.17; 1Pe 1.16).

A Bíblia fala de Deus como santo em sua essência. Por meio desse atributo, pode-se compreender e descrever a perfeição absoluta de Deus como ser divino. Em Levítico 19.2 lemos: “Fala a toda a congregação dos filhos de Israel e dize-lhes: Santos sereis, porque eu, o Senhor, vosso Deus, sou santo”. Por meio desse versículo, cada israelita tinha o padrão certo para viver em santidade (Gomes, 2024, p. 119).

Referências:

GOMES, Osiel. A carreira que nos está proposta. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

RESISTINDO À TENTAÇÃO NO CAMINHO

Subsídio para aula da Escola Bíblica Dominical – RESISTINDO À TENTAÇÃO NO CAMINHO

Conforme a Verdade Prática:

No lugar de ceder à tentação, é melhor triunfar sobre ela.

A palavra-chave para a presente lição é tentação. Para Tiago nenhuma tentação é proveniente de Deus (Tg 1.13) e o sofrimento do justo está associado com a desobediência de Adão no Jardim do Éden, pois todos pecaram e distanciaram de Deus (Rm 5.12). É válido lembrar que os objetivos da presente lição são:

Conceituar biblicamente o que é tentação e os seus aspectos na esfera humana;

Mostrar como nosso Senhor Jesus lidou com a tentação;

E, Apontar a estratégia para o crente resistir à tentação.

I – A TENTAÇÃO E SUA ESFERA HUMANA

Tentação tem como significado (do grego, peirasmos), prova, provação ou teste. Daniel (2014) afirma que “ser tentado não é pecado; pecado é ceder à tentação”. Logo, pecado é errar o alvo. O pecado poderá ser cometido por palavras, por ações ou por pensamentos.

José foi tentado, porém, não pecou (Gn 39.12).

Jó foi tentado, porém, não pecou (Jó 3.9).

Um dos objetivos da tentação para o cristão é o fortalecimento.  Pois, ninguém cresce na fé, sem passar por tentação. Isto porque as provas exercitam a fé do cristão. Logo, a tentação passa a ser uma disciplina que educa o cristão a ser forte, porém, quando este não é vencido pela tentação.

Se associar a tentação com a tribulação perceberá que após tribulação surgirá à paciência, a experiência e a esperança (Rm 5.3-5). Isto é, a tentação quando vencida proporciona fortalecimento, aumenta a paciência, desenvolve a experiência e como resultado proporciona a esperança.

Por fim, a tentação não é motivo para o isolamento do cristão, mas torna-se motivo de alegria, pois ao vencer a tentação o prêmio será a coroa da vida (Tg 1.12).

Para a maioria dos cristãos a tentação é apenas diabólica, porém, é notório que Tiago não enfatiza a origem da tentação à Satanás, mas expõe com clareza o indivíduo como fonte, isto é, pela própria concupiscência.

II – O SENHOR JESUS E A TENTAÇÃO

Após ser batizado Jesus foi conduzido pelo Espírito Santo ao deserto para ser tentado pelo diabo, isto é, para ser colocado a prova, ou seja, para ser testado e aprovado. A tentação de Jesus em sua origem se divide didaticamente em três: humanidade, divindade e missão.

1- Tentado a ser saciado. A primeira tentativa de satanás em levar Jesus a pegar foi por meio da necessidade física, pois Cristo estava em consagração e em jejum, abrangendo um período de quarenta dias e quarenta noites, logo o mestre estava com fome.

As necessidades físicas são sempre utilizadas pelo inimigo para levar pessoas a se corromperem. Portanto, o inimigo em suas ciladas desperta a ganância no íntimo do ser humano para que este venha a desejar a posse de bem matérias ao ponto de passar por cima de tudo e de todos. Em sua humanidade Jesus foi tentado, mas venceu a satanás dizendo: nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus (Mt 4.4).

2- Tentado a ser notado. A segunda ação do inimigo foi em tentar Jesus a ser notado pelos anjos. Quantos são tentados a serem notados? Quantos são ativos em suas ações para serem notados? Tudo que o cristão desenvolve na obra de Deus deverá ser para honra e glória de Deus. Em sua divindade Jesus foi tentado, mas venceu a satanás dizendo: não tentarás o Senhor, teu Deus (Mt 4.7).

3- Tentado a ser celebrado. Por terceiro, satanás tenta a Jesus no que corresponde ao possuir poder. A busca do poder passou a ser notório nas repartições públicas e até nas repartições religiosas em que pessoas fazem de tudo para possuírem o lugar do outro. Em sua missão Jesus foi tentado, mas venceu a satanás dizendo: ao Senhor, teu Deus, adorarás e só a ele servirás (Mt 4.10).

III – RESISTINDO À TENTAÇÃO

A tentação é abrangente a todos os homens, seja o indivíduo convertido ou não ao Senhor Jesus Cristo. Logo, para que o cristão vença a tentação o mesmo deverá ser disciplinado a uma vida de oração, leitura da Bíblia e a constância objetiva na casa do Senhor, pois assim fazendo o crente será fortalecido pelo o Senhor para continuar firme e abundante na presença de Deus.

Rejeitar a tentação é literalmente fugir de toda aparência de mal. Paulo ao jovem Timóteo escreve “Fuja de tudo que estimule as paixões da juventude” (2 Tm 2.22). Ou seja, tudo o que pode conduzir o ser humano ao pecado e ao distanciamento de Deus é necessário que essa pessoa fuja.

Porém, se alguém caiu em tentação e pecou, é necessário que esse se reconcilie com o Senhor, pois “O que encobre as suas transgressões nunca prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia” (Pv 28.13).

Referências:

COELHO, Alexandre. DANIEL, Silas. Fé e Obras, ensinos de Tiago para uma vida cristã autêntica. Rio de Janeiro: CPAD, 2014.

quinta-feira, 16 de maio de 2024

O PERIGO DA MURMURAÇÃO

Subsídio – EBD – O PERIGO DA MURMURAÇÃO

Conforme a Verdade Prática:

A prática da murmuração enfraquece a vida espiritual, acaba com a comunhão da igreja local e nos impede de desfrutar das promessas de Deus.

Com base na descrição acima, conclui-se que:

Ø    A murmuração enfraquece a vida espiritual do cristão.

Ø    A murmuração acaba com a comunhão da/na igreja.

Ø    A murmuração impede a igreja e os crentes de desfrutarem das promessas de Deus.

A presente lição tem como objetivos:

Explicar o sentido da palavra murmurar na Bíblia;

Mostrar que a murmuração impediu a primeira geração de alcançar à Terra Prometida;

E, Saber que a murmuração é um pecado que nos impede de entrar na Canaã Celestial.

I – A MURMURAÇÃO NA BÍBLIA

A murmuração corresponde em queixar, ato que pode ser realizado de forma em que a voz seja baixa por meio de falatório infundado ou até de boatos. Primeiramente compreende-se que segundo a Bíblia a murmuração é pecado. Pecado é tudo o que faz com que o cristão erre o alvo.

A murmuração poderá ser praticada por meio de palavras e de gestos. Ações do sentido que demonstram queixas infundadas e que de certa maneira conduz ao separatismo no seio da comunidade cristã.

A murmuração corresponde ainda com as reclamações do indivíduo em detrimento à pessoa de Deus, assim como das ações desenvolvidas pelo o Senhor, sendo essas ações realizadas por meio de atitudes de ingratidão e de insatisfação, assim sendo a murmuração revela a existência de indivíduo totalmente incrédulo.

Além de murmurar de Deus os murmuradores também são queixosos para com os líderes levantados por Deus. O povo de Israel, por exemplo, murmuraram de Deus, assim como também murmuraram de Moisés. Logo, líderes compromissados são vítimas nas mãos dos queixosos.

Para Gomes há [...] um grande perigo quando o crente se torna murmurador. Ele pode tornar-se cheio de contendas, e seu testemunho não terá eficácia perante o mundo, pois todos verão que está insatisfeito com a vida e com as pessoas, reclama de tudo e de todos (2024, p. 88).

II – MURMURAÇÃO: IMPEDIMENTO DA PRIMEIRA GERAÇÃO À TERRA PROMETIDA

Com exceção de Josué e Calebe todos os demais israelitas que faziam parte da primeira geração não conseguiram entrar na Terra prometida e causa de fato foi à murmuração. Sobre a murmuração e perdas correlacionadas, o comentarista Gomes (2024) cita seis consequências, que são:

Primeira consequência revela que o murmurador não tem fé verdadeira em Deus.

Segunda, fica nítido que o crente não é grato ao Senhor.

Terceira, o murmurador viverá sempre em rebeldia.

Quarta, o relacionamento com Deus é quebrado.

Quinta, afeta o relacionamento com os irmãos da igreja.

Sexta consequência enfraquece a vida espiritual do cristão.

III – MURMURAÇÃO: UM PECADO QUE NOS IMPEDE DE ENTRAR NA CANAÃ CELESTIAL

O pecado da murmuração fez com que os israelitas perdessem a oportunidade de entrarem na Terra prometida, a Canaã terrestre. Isso mostrar que inúmeros israelitas que saíram do Egito morreram na caminhada, mas não alcançaram a promessa.

Assim, como Israel no passado, a igreja nos dias atuais, tem prosseguindo na caminhada, mas não poderá cometer os mesmos erros, principalmente de murmurarem contra Deus e contra os líderes levantados por Deus. Sendo que a caminhada atualmente está tendo como foco voltado para com a promessa da Canaã celestial e para alcançar a plenitude da promessa é necessário que a comunhão com Cristo e com os irmãos esteja estabelecida em conformidade com a vontade do Senhor.

Referência

GOMES, Osiel. A carreira que nos está proposta. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

quinta-feira, 9 de maio de 2024

AS NOSSAS ARMAS ESPIRITUAIS

 Subsídio – EBD – AS NOSSAS ARMAS ESPIRITUAIS

Conforme a Verdade Prática:

Diante da batalha espiritual, temos poderosas armas espirituais a nossa disposição: a Palavra de Deus, a Oração e o Jejum.

Com base na descrição acima, conclui-se que:

Ø    Há uma batalha espiritual;

Ø    O cristão tem a sua disposição armas espirituais;

Ø    As armas espirituais são poderosas para destruir toda astúcia cilada do Diabo.

A presente lição tem como objetivos:

Enfatizar o sentido que as armas do crente recebem nas Escrituras;

Esclarecer a respeito das três principais armas espirituais do crente;

E, Mostrar Jesus Cristo como o nosso maior modelo de quem usou as armas espirituais.

I – AS ARMAS DO CRENTE

O cristão por pelejar espiritualmente possui armas espirituais, pois a luta do crente não corresponde com a guerra material, humanizada, mas trata-se de uma luta contra as hostes nos lugares celestiais. Logo, por possuir armas espirituais compreende-se biblicamente que o cristão usa as seguintes armas: as de defesa e as de ataque. Sendo as três armas utilizadas pelo o cristão para atacar e defender: a Palavra de Deus, a Oração e o Jejum. Armas que proporciona ao cristão o fortalecimento espiritual, a confiabilidade e a segurança em Deus.

O apóstolo Paulo escreveu as cartas de Efésios, Filipenses, Colossenses e Filemom quando a prisão era uma realidade em sua vida. Logo, a convivência com os soldados romanos permitiu a Paulo comparar a armadura espiritual com a romana, outorgando significados Bíblicos para plena compreensão da vestimenta daqueles que abandonaram o pecado e agora pelejam contra as astúcias ciladas do inimigo.

A couraça da justiça corresponde com a prática da justiça desenvolvida em uma vida justa. Proporcionando abrigo contra as feridas morais e espirituais. Pois, a couraça ou peitoral protegia os órgãos vitais do tórax e da parte superior do abdômen. O que para o soldado era uma proteção extremamente importante, assim é a justiça ou retidão para o crente (CHAMPLIN, 2014, p. 281).

Pés equipados com o evangelho da paz: o evangelho proporciona paz, pés equipados com o evangelho da paz, indica a propagação da mensagem pacífica que proporciona salvação em Cristo Jesus.

[...] Os pés são nosso órgão de locomoção e viagem, aquele órgão que leva o mensageiro aos lugares onde ele deve anunciar a mensagem do estabelecimento da paz com Deus, o Pai celeste, bem como do estabelecimento da concórdia com os homens (CHAMPLIN, 2014, p. 281).

Escudo da fé: corresponde à fidelidade a Deus e a esperança em Deus. Parte da armadura que corresponde a defesa. A fé é um escudo que defende os cristãos das astúcias ciladas do diabo. [...] representa não somente aquilo em que cremos, mas nossa ativa confiança em Cristo, dia-a-dia, mediante a qual nos fortalecemos e cumprimos nossa missão. Essa fé ajuda-nos a afastar os ataques do inimigo, que querem destruir nossa fé e nossa expressão espiritual (CHAMPLIN, 2014, p.284).

Capacete da salvação: isto é, a nova vida em Jesus possibilita uma nova identidade.

Espada do Espírito: parte da armadura que corresponde com a Palavra de Deus. Por fim, a Palavra é vivificada pelo Espírito, tornando-se assim uma força impulsionadora para o bem (CHAMPLIN, 2014, p. 284).

II – AS TRÊS ARMAS ESPIRITUAIS DO CRISTÃO

A Palavra de Deus tem poder para transformar, curar, libertar, prosperar e revelar o grande plano divino para com a humanidade. Por meio da Palavra de Deus vidas são transformadas e suas atitudes corroboradas pela natureza pecaminosa são totalmente transformadas pelo o Senhor. Assim sendo, vidas são libertadas da escravidão do pecado, assim como do entrelaço de Satanás.

 Scofield (apud SILVA, 1999, p. 47,48) apresenta cinco palavras que sintetizam a Bíblia tendo Jesus como referência, são elas: preparação (toda a mensagem do Antigo Testamento), manifestação (narrativa dos quatro evangelistas), propagação (a mensagem presente em Atos dos Apóstolos), explanação (ensinos presentes nas Epístolas), e consumação (a narração de todo o Apocalipse).

Dentre as finalidades da oração pode ser citado:

Proporciona melhor relacionamento com Deus.

Outorga segurança em meio aos desafios.

Possibilita melhor visão diante das questões espirituais e até matérias.

Vivifica a esperança em meio a qualquer situação da vida.

Tedesco acrescenta:

Por intermédio da oração, preparamo-nos, de forma progressiva e vigorosa, para as grandes experiências espirituais em nossa trajetória de vida (2020, p. 9).

No que tange ao motivo que leva o cristão à oração deve-se compreender que não poderá ser a necessidade de receber algo, mas o fato da oração outorgar intimidade com Deus. De fato são inúmeras as questões que conduz o crente a oração, porém o maior motivo que deverá levar este a prática diária da oração é o privilégio de manter o diálogo com o Senhor.

O jejum poderá ser parcial quando compreende apenas a abstinência de determinados alimentos. Também poderá ser total quando o individuo abstém de todo tipo de alimento com exceção de água. E por fim um terceiro tipo de jejum é o absoluto quando a abstinência compreende a todo tipo de alimento e também com a ausência do consumo de água.

Jesus reprovou a atitude dos fariseus que tinham como objetivo a aprovação e admiração dos homens. Nos ensinos de Cristo o jejum é fruto da alegria (Mt 6.16), o jejum requer dedicação, pois é feito para glória de Deus (Mt 6.17) e não é ato de penitência (Mt 6.18).

III – JESUS CRISTO: O NOSSO MAIOR MODELO

O A primeira tentativa de satanás em levar Jesus a pecar foi por meio da necessidade física, pois havia 40 dias de consagração, logo o mestre estaria com fome.

As necessidades físicas são sempre utilizadas pelo inimigo para levar pessoas a se corromperem, como por exemplo: há políticos corruptos, porque a pobreza corrompe. Ou seja, políticos que comprovam votos por intermédio de cestas básicas.

Portanto, o inimigo em suas ciladas desperta a ganância no íntimo do ser humano para que este venha a desejar a posse de bem matérias ao ponto de passar por cima de tudo e de todos.

Por segundo, satanás tenta a Jesus no que corresponde ao possuir poder. A busca do poder passou a ser notório nas repartições públicas e até nas repartições religiosas em que pessoas fazem de tudo para possuírem o lugar do outro.

A terceira ação do inimigo foi em tentar Jesus a ser notado pelos anjos. Quantos são tentados a serem notados? Quantos são ativos em suas ações para serem notados? Tudo que o cristão desenvolve na obra de Deus deverá ser para honra e glória de Deus.

Para concluir, percebe-se que satanás utilizou a Palavra de Deus para tentar a Jesus, logo a mera utilização da Bíblia nem sempre indica a vontade de Deus.

Referência

CHAMPLIN, R.N. Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia. 12 ed. São Paulo: Hagnos, 2014, v.1.

SILVA, Antônio Gilberto da. Manual da Escola Bíblica. Rio de Janeiro: CPAD, 1999.

TEDESCO, Marcos. Ensina-nos a orar: exemplos de pessoas e orações que marcaram as escrituras. Rio de Janeiro: CPAD, 2020.

sexta-feira, 3 de maio de 2024

OS INIMIGOS DO CRISTÃO

Subsídio – EBD – OS INIMIGOS DO CRISTÃO

Conforme a Verdade Prática:

Na jornada da fé há inimigos que tentam nos atrapalhar: o Diabo, a Carne e o Mundo; mas em Cristo somos mais que vendedores.

Com base na descrição acima, conclui-se que:

Ø    O cristão em sua caminhada encontrará inimigos para atrapalhá-lo;

Ø    Os inimigos do cristão se sintetizam no Diabo, na Carne e no Mundo.

A presente lição tem como objetivos:

Identificar o primeiro inimigo do cristão: o Diabo;

Explicar o conceito bíblico da palavra carne;

E, Apresentar o termo mundo, enfatizando os três níveis de vícios infames de acordo com a lição.

I – O PRIMEIRO INIMIGO DO CRISTÃO: O DIABO

Sobre a origem de Satanás compreende-se que ele foi criado como anjo de Deus, de exalada posição e ordem, possuidor de grande beleza e resplendor pessoais, dotado de poder e sabedoria superiores, até que a iniquidade foi achada nele, quando procurou tomar a posição e as prerrogativas pertencentes a Deus (Bancroft, 2006, p. 303).

No que se refere a Satanás possuir personalidade percebe-se que:

Ele fala e possui capacidade argumentativa (Jó 1.9-11).

Ele possui conhecimento, pois ele conhecia a vida de Jó (Jó 1.10).

E além de tudo Satanás é perspicaz (Ef 6.11).

É necessário entender que por ser Satanás um inimigo, compreende que ele ataca e primeiramente o ataque aos cristãos se dar na esfera religiosa, fator determinante para a atuação de Satanás é a apostasia. A apostasia é adultério espiritual, ou seja, é traição a Deus.

Assim comenta Lima:

Apostasia (gr. apostasia) significa desvio, afastamento, abandono. Tem o sentido também de revolta, rebelião, no sentido religioso. Numa definição clara, apostasia quer dizer abandono da fé [...] Apostasia, no original do Novo Testamento, vem do verbo aphistemi, com o sentido de rejeitar uma posição anterior, aderindo a posição diferente e contraditória à primeira fé, repelindo-a em favor de nova crença (2015, p. 23).

II – O SEGUNDO INIMIGO DO CRISTÃO: A CARNE

A carne é o inimigo interno do crente, sendo que Satanás é o inimigo externo e espiritual, enquanto que o mundo é o inimigo que interliga o material e interno (carne) com o espiritual (Satanás). Sendo que o termo carne na maioria dos textos bíblicos se deriva de sarki, isto é, daqueles que estão na carne. Na carne refere à humanidade relacionada com Adão, logo, se refere aos que estão debaixo da condenação, do poder e da presença do pecado.

Entretanto, andar na carne é estar debaixo da lei do pecado e da morte (v.2), é ser condenado pelo pecado, é inclinar para as coisas da carne que tem como resultado a morte (vv.5,6), e por fim, o estar na carne é a impossibilidade em agradar a Deus (v.8).

Portanto, as obras da carne citadas por Paulo correspondem com a real demonstração de que física e espiritual o ser humano encontra-se degenerado.

III – O TERCEIRO INIMIGO DO CRISTÃO: O MUNDO

O terceiro inimigo do cristão em sua jornada rumo ao céu está o mundo. O termo mundo não corresponde com a descrição física, planeta, mas trata-se do sistema que apresenta normas e mecanismo dinâmicos que se contradizem com os planos de Deus.

O mundo torna-se um inimigo que objetiva desviar a atenção do crente daquilo que Deus tem como plano tanto para com o cristão como indivíduo, assim como para com a igreja, como comunidade unida pela fé.

Portanto, os que se tornam amigos do mundo consequentemente se tornarão inimigos de Deus. Por fim, [...] O cristão neste mundo pecaminoso por vezes é tentado, assediado pelo sistema com seus valores, padrões, ensinos e desejos, porém, para vencê-lo, é necessário um viver marcado pela fé, que envolve a convicção das verdades divinas (Gomes, 2024, p. 73).

Referência

BRANCROFT. Emery H. Teologia Elementar, doutrina e conservadora. São Paulo: Editora Batista Regular, 2006.

GOMES, Osiel. A carreira que nos está proposta. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

LIMA, Elinaldo Renovato de. O Final de todas as coisas, esperança e glória para os salvos. Rio de Janeiro: CPAD, 2015.