Deus é Fiel

Deus é Fiel

sexta-feira, 5 de julho de 2024

DANIEL: UMA JORNADA DE FIDELIDADE

Subsídio para aula da Escola Bíblica Dominical – Lições Bíblicas Jovens – DANIEL: UMA JORNADA DE FIDELIDADE

Conforme a Síntese:

Daniel é um exemplo inspirador de fidelidade em uma cultura hostil.

Compreende-se por meio da síntese que:

Daniel é um exemplo de fidelidade;

Daniel viveu em um período hostil para com a fidelidade a Deus, porém mesmo contra a adversidade o profeta manteve-se íntegro ao Senhor.

Daniel é apresentado na sua própria obra com três características básicas: como homem público, como homem de oração e como profeta. Como homem público Daniel se destacou pela sabedoria e pelo compromisso às atividades assumidas. Como homem de oração em meio As afrontas de inimigos para silenciá-lo o estadista continuou seu costume de orar a Deus diariamente e por três vezes ao dia. E, como profeta Daniel entra no cenário como profeta que notificou a Israel a respeito da libertação da nação.

A presente lição tem como objetivos:

Entender o panorama geral do livro de Daniel;

Compreender o contexto histórico da vida do profeta;

E, Refletir a respeito da chegada dos jovens hebreus na Babilônia.

I – O LIVRO DE DANIEL

Em doze capítulos escritos por Daniel é perceptível uma narrativa histórica que abrange fatos ocorridos entre os ano 605 a.C.  até 536 a.C. correspondendo com a primeira invasão dos babilônicos a Terra Santa até o período que marca a queda da Babilônia.

Sobre o conteúdo é nítido temas que corresponde com o que estava acontecendo, assim como com temáticas correspondentes com fatos escatológicos.

O livro leva o nome do autor, ou seja, Daniel é o escritor do livro. Apesar de haver estudiosos que questionam a autenticidade da escrita do profeta, mas também há importantes teólogos que ratificam a autoria do sábio Daniel.

Porém não se pode esquecer que: “Em essência, Daniel é o protagonista do seu livro, mas Deus é o protagonista de todas as coisas. Durante nossa jornada nesse mundo, buscamos a fidelidade inabalável” (Nascimento, 2024, p. 15).

O livro é didaticamente dividido em duas partes:

A primeira corresponde com os capítulos 1 a 6, que predominam dados próprios da vida do estadista.

Enquanto que a segunda corresponde com os capítulos 7 a 12 que predominam as descrições referentes com as visões e as interpretações das visões.

II – COMPREENDENDO O CONTEXTO

Três acontecimentos podem ser citados como elementos contextuais do período em que o livro foi escrito: o motivo do cativeiro, as etapas do cativeiro e a duração do cativeiro.

O motivo do cativeiro. Nos dias do rei Josias o povo de Israel vivenciou um profundo avivamento. Avivamento significa trazer a vida, ou seja, alguém que perdeu os sentidos e por ação espiritual passa a ter de volta os sentidos recobrados. Entretanto, em vinte e dois anos o Reino do Sul foi destruído, isto, porque após a morte do rei Josias o povo degenerou-se espiritualmente e moralmente. No governo de Josias o avivamento foi motivado pela descoberta do livro da lei (2 Re 22.8) e também pelo apoio dos profetas Jeremias (Jr 1-12), Sofonias (Sf 1.1) e Habacuque (Hb 1.2-4) com o objetivo levar o povo a presença de Deus. Todavia a perca do temor ao Senhor e o abandono da palavra de Deus levou o povo a destruição.

Etapas do cativeiro. Em 606 a.C, Nabucodonosor invadiu o território dos judeus. Iniciando nesta data o cativeiro de Judá. Para melhor compreensão histórica nota-se que o cativeiro dos judeus ocorreu em três etapas.

a) a primeira etapa; no ano de 606 a.C, período em que os tesouros do templo foram levados (2 Cr 36.7) e também a elite de Judá: o rei Joaquim, os oficiais da corte e entre eles Daniel e seus três amigos (Dn 1.1-7).

b) segunda etapa; no ano de 597 a.C, Jerusalém foi pela segunda vez invadida pelos babilônicos e desta vez foram conduzidos 10.000 homens para Babilônia entre eles Ezequiel (2 Re 24.14).

c) terceira etapa; no ano 586 a.C, pela terceira vez Jerusalém é invadida e desta vez o templo e a cidade são destruídos ficando na cidade apenas os pobres (2 Re 25.12).

Duração do cativeiro. O cativeiro babilônico durou 70 anos, sendo profetizado por Jeremias (Jr 25.12). Em setenta anos os judeus andaram errantes em meio a um povo idólatra.

III – A RELEVÂNCIA DO LIVRO DE DANIEL PARA OS NOSSOS DIAS

O livro de Daniel tem como mensagem principal a “Soberania de Deus” daí se retira a primeira relevância da obra para com a igreja da atualidade. Ou seja, Deus está no controle de todas as coisas, isto é, todas as coisas obedecem aos desígnios de Deus.

O livro de Daniel, portanto, possui uma mensagem singular para a Igreja na atualidade. A sua vida na Babilônia é um exemplo de coragem, fé e integridade diante de circunstâncias adversas. Ele também nos ensina a confiar em Deus em todas as situações e a buscar a sua vontade em nossa vida (Nascimento, 2024, p. 21).

ReferênciaS

NASCIMENTO, Valmir. Na cova dos leões: o exemplo de fé e coragem de Daniel para o testemunho cristão em nossos dias. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

Nenhum comentário:

Postar um comentário