Subsídio para aula da Escola Bíblica Dominical – Lições Bíblicas Jovens – DANIEL: UMA JORNADA DE FIDELIDADE
Conforme a Síntese:
Daniel é um exemplo inspirador
de fidelidade em uma cultura hostil.
Compreende-se por meio da síntese que:
Daniel é um exemplo de
fidelidade;
Daniel viveu em um período
hostil para com a fidelidade a Deus, porém mesmo contra a adversidade o profeta
manteve-se íntegro ao Senhor.
Daniel é apresentado na sua própria obra com
três características básicas: como homem
público, como homem de oração e como profeta. Como homem público Daniel se destacou pela sabedoria
e pelo compromisso às atividades assumidas. Como homem de oração em meio As afrontas
de inimigos para silenciá-lo o estadista continuou seu costume de orar a Deus
diariamente e por três vezes ao dia. E, como profeta Daniel entra no cenário
como profeta que notificou a Israel a respeito da libertação da nação.
A presente lição tem como objetivos:
Entender o panorama geral
do livro de Daniel;
Compreender o contexto
histórico da vida do profeta;
E, Refletir a respeito da
chegada dos jovens hebreus na Babilônia.
I – O LIVRO DE
DANIEL
Em doze capítulos escritos por Daniel é perceptível
uma narrativa histórica que abrange fatos ocorridos entre os ano 605 a.C. até 536 a.C. correspondendo com a primeira
invasão dos babilônicos a Terra Santa até o período que marca a queda da
Babilônia.
Sobre o conteúdo é nítido temas que
corresponde com o que estava acontecendo, assim como com temáticas
correspondentes com fatos escatológicos.
O livro leva o nome do autor, ou seja, Daniel
é o escritor do livro. Apesar de haver estudiosos que questionam a
autenticidade da escrita do profeta, mas também há importantes teólogos que
ratificam a autoria do sábio Daniel.
Porém não se pode esquecer que: “Em essência, Daniel é o protagonista do seu livro, mas
Deus é o protagonista de todas as coisas. Durante nossa jornada nesse mundo,
buscamos a fidelidade inabalável” (Nascimento,
2024, p. 15).
O livro é didaticamente dividido em duas
partes:
A primeira corresponde com os capítulos 1 a
6, que predominam dados próprios da vida do estadista.
Enquanto que a segunda corresponde com os
capítulos 7 a 12 que predominam as descrições referentes com as visões e as
interpretações das visões.
II – COMPREENDENDO
O CONTEXTO
Três acontecimentos podem ser citados como
elementos contextuais do período em que o livro foi escrito: o motivo do
cativeiro, as etapas do cativeiro e a duração do cativeiro.
O motivo do cativeiro. Nos dias do rei Josias o povo de Israel
vivenciou um profundo avivamento. Avivamento significa trazer a vida, ou seja,
alguém que perdeu os sentidos e por ação espiritual passa a ter de volta os
sentidos recobrados. Entretanto, em vinte e dois anos o Reino do Sul foi
destruído, isto, porque após a morte do rei Josias o povo degenerou-se
espiritualmente e moralmente. No governo de Josias o avivamento foi motivado
pela descoberta do livro da lei (2 Re 22.8) e também pelo apoio dos profetas
Jeremias (Jr 1-12), Sofonias (Sf 1.1) e Habacuque (Hb 1.2-4) com o objetivo
levar o povo a presença de Deus. Todavia a perca do temor ao Senhor e o
abandono da palavra de Deus levou o povo a destruição.
Etapas do cativeiro. Em 606 a.C, Nabucodonosor invadiu o
território dos judeus. Iniciando nesta data o cativeiro de Judá. Para melhor
compreensão histórica nota-se que o cativeiro dos judeus ocorreu em três
etapas.
a) a primeira etapa; no ano de 606 a.C, período
em que os tesouros do templo foram levados (2 Cr 36.7) e também a elite de
Judá: o rei Joaquim, os oficiais da corte e entre eles Daniel e seus três
amigos (Dn 1.1-7).
b) segunda etapa; no ano de 597 a.C,
Jerusalém foi pela segunda vez invadida pelos babilônicos e desta vez foram
conduzidos 10.000 homens para Babilônia entre eles Ezequiel (2 Re 24.14).
c) terceira etapa; no ano 586 a.C, pela
terceira vez Jerusalém é invadida e desta vez o templo e a cidade são
destruídos ficando na cidade apenas os pobres (2 Re 25.12).
Duração do cativeiro. O
cativeiro babilônico durou 70 anos, sendo profetizado por Jeremias (Jr 25.12).
Em setenta anos os judeus andaram errantes em meio a um povo idólatra.
III – A RELEVÂNCIA
DO LIVRO DE DANIEL PARA OS NOSSOS DIAS
O livro de Daniel tem como mensagem principal
a “Soberania de Deus” daí se retira a primeira relevância da obra para com a
igreja da atualidade. Ou seja, Deus está no controle de todas as coisas, isto
é, todas as coisas obedecem aos desígnios de Deus.
O livro de Daniel,
portanto, possui uma mensagem singular para a Igreja na atualidade. A sua vida
na Babilônia é um exemplo de coragem, fé e integridade diante de circunstâncias
adversas. Ele também nos ensina a confiar em Deus em todas as situações e a
buscar a sua vontade em nossa vida (Nascimento, 2024, p. 21).
ReferênciaS
NASCIMENTO,
Valmir. Na cova dos leões: o exemplo
de fé e coragem de Daniel para o testemunho cristão em nossos dias. Rio de
Janeiro: CPAD, 2024.
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