Deus é Fiel

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domingo, 21 de julho de 2024

O Agir de Deus na vida de Daniel, Hananias, Misael e Azarias

O Agir de Deus na vida de Daniel, Hananias, Misael e Azarias

Texto: Então o rei ordenou que trouxessem a Daniel, e lançaram-no na cova dos leões. E, falando o rei, disse a Daniel: O teu Deus, a quem tu continuamente serves, ele te livrará (Dn 6.16).

A vida de Daniel e de seus três amigos servem para os cristãos dos dias atuais compreenderem a grandeza de Deus e a importância do crente permanecer íntegro ao Senhor em meio a qualquer circunstância.


A principal compreensão a respeito do histórico desses quatro jovens encontra-se na narrativa do livro escrito por Daniel que é dividido em duas partes: a narrativa e a apocalíptica. Na primeira parte, a narrativa (Daniel 1-6), encontram-se os relatos da obra correspondem com a vida de Daniel e com relatos de pessoas próximas do profeta, isto é, Hananias, Misael e Azarias. Já na segunda parte, a apocalíptica (Daniel 7-12), trata-se de temas como, por exemplo: setenta semanas, o anticristo e o prenúncio do tempo do fim.

Contexto histórico

A trajetória da vida de Daniel perpassa por um período de cativeiro Babilônico e pós-cativeiro, governo persa. Sobre a condução do povo Judeu para a Babilônia há rês acontecimentos importantes: o motivo do cativeiro, as etapas do cativeiro e a duração do cativeiro.

1- O motivo do cativeiro. Perca do temor ao Senhor e o abandono da palavra de Deus levou o povo à destruição.

2- Etapas do cativeiro. Em 606 a.C, Nabucodonosor invadiu o território dos judeus. Iniciando nesta data o cativeiro de Judá. Para melhor compreensão histórica nota-se que o cativeiro dos judeus ocorreu em três etapas.

a) a primeira etapa; no ano de 606 a.C., período em que os tesouros do templo foram levados (2 Cr 36.7) e também a elite de Judá: o rei Joaquim, os oficiais da corte e entre eles Daniel e seus três amigos (Dn 1.1-7).

b) segunda etapa; no ano de 597 a.C, Jerusalém foi pela segunda vez invadida pelos babilônicos e desta vez foram conduzidos 10.000 homens para Babilônia entre eles Ezequiel (2 Re 24.14).

c) terceira etapa; no ano 586 a.C, pela terceira vez Jerusalém é invadida e desta vez o templo e a cidade são destruídos ficando na cidade apenas os pobres (2 Re 25.12) (Revista Manancial, Ano 9, Edição 28, p. 41).

3- Duração do cativeiro. A duração do cativeiro babilônico foi de 70 anos, conforme profetizou Jeremias (Jr 25.12).

A ação de Deus na vida de Hananias, Misael e Azaria

Por decreto do rei Nabucodonosor todos deveriam adorar e prostrar diante da estátua de ouro. Em meio ao povo os três amigos de Daniel não prostraram diante da imagem e por isso, tiveram como castigo, foram lançados no forno de fogo ardente. Atados (Dn 3.21) os três jovens foram lançados no forno fervente, os homens responsáveis por lança-los morreram no momento em que lançaram os jovens, porém, Hananias, Misael e Azarias estavam andando e passeando dentro do fogo (Dn 3.25), e aqui surge o que mais intriga o rei, três foram lançados no forno, porém agora havia quatro homens (Dn 3.25).

Por ocasião do feito, o rei Nabucodonosor falou aos jovens para saírem do forno, pois os mesmos eram servos do Deus Altíssimo, assim novo decreto foi estabelecido que ninguém expressasse blasfêmia contra o Deus de Hananias, Misael e Azarias (Dn 3.29).

Portanto com Hananias aprende que Deus é gracioso, Deus outorgou graça em meio ao caos. Com Misael entende-se que quem é como Deus, o poder e a glória de Nabucodonosor não poderia e nem pode comparar com o poder de Deus. E por fim, com Azarias Deus ajuda os que confiam nEle, em meio ao fogo a ajuda veio de Deus.

Ação de Deus na vida de Daniel

Já no capítulo seis do livro a história a ser relatada corresponde com o lançamento de Daniel na cova dos leões, o motivo era claro, Daniel distinguia de todos por ter um espírito excelente (v.3). O meio encontrado foi lança-lo na cova por meio de um decreto em que a ninguém durante o prazo de 30 dias poderia ser encaminhada uma petição (v. 7). Por ser fiel a Deus, o profeta continuou em seu propósito particular, por três vezes direcionava a Deus em oração (v. 10).

A condenação veio a Daniel por desobediência, e assim foi ele lançado na cova dos leões, porém com o nome de Daniel compreende que Deus é meu juiz, a última palavra vem do Senhor para condenar ou justificar aquele que nEle confia.

No entanto, Deus muitas das vezes não livra os teus servos da fornalha de fogo e nem da cova dos leões, porém do fogo e dos leões Deus outorga a vitória necessária.

Referência:

SILVA,Andreson Corte Ferreira da. Cronologia Bíblica. Revista Manancial, Ano 9, Edição 28.

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