Subsídio para aula da Escola Bíblica Dominical – RUTE E NOEMI: ENTRELAÇADAS PELO O AMOR
Conforme a Verdade Prática:
Amar uns aos outros sem nada
exigir em troca evidencia que Deus está em nós e nos une em relacionamentos
fortes e duradouros.
Da verdade prática compreende-se que:
Amar uns aos outros sem
nada exigir em troca deverá ser a ação do cristão;
Amar sem querer nada em
troca demonstra que Deus está presente no cristão;
Relacionamentos fortes são
desenvolvidos mediante a prática do amor e de forma incondicional.
É válido lembrar que os objetivos da presente
lição são:
Apresentar a proposta de
Noemi;
Abordar a convicção amorosa
de Rute em relação a sua sogra;
Refletir a respeito da convicção
de Rute “o teu Deus é o meu Deus”.
A palavra-chave
para a presente lição é amor. Amor corresponde com ação do doar, ou seja, do
ato de se entregar para com a ocorrência do bem para com outra pessoa. A maior
prova de amor demonstrada na Bíblia Sagrada é da ação do próprio Deus que
entregou o Seu único filho, o Senhor Jesus Cristo, para morrer em prol do resgate
de todos aqueles que creem.
I – A PROPOSTA DE
NOEMI
O relato inicial do Livro de Rute permite
compreender as dificuldades vivenciadas por Noemi, a angústia vivenciada por
essa personagem da Bíblia conduz o entendimento de três crises possíveis enfrentados
por Noemi:
A falta de pão em Belém, fato que forçou a
migração para a região de Moabe.
A morte de Elimeleque, esposo de Noemi.
A morte dos dois filhos de Noemi.
Muitas são as aflições do justo, porem o
Senhor livro o justo de todas. A maneira de Deus agir não corresponde com a
ótica humana, porém trata-se de uma maneira própria do agir do Deus de Abraão.
Possivelmente os filhos de Noemi era jovens
doentes, o que explica a morte prematura de ambos, sobre a causa de provável debilidade
física possível explicação encontra-se na crise econômica, pois na cidade de
pão, Belém, faltava-se pão.
A lição que tiramos desse
exemplo de Noemi é: os problemas da vida não podem nos paralisar (Pv 24.10). Depois
da crise, vem a bonança. Noemi experimentou essa verdade, como veremos mais à
frente na história. As desistências fazem-nos perder bênçãos extraordinárias. Confiar
em Deus e seguir em frente é sempre o caminho certo. Nas atitudes práticas, de
nossa responsabilidade, está a parte da terapia que pode ajudar-nos a superar
os dramas da vida (Queiroz, 2024, p.
37).
II – A CONVICÇÃO
AMOROSA DE RUTE
Noemi propôs que suas noras retornassem e
vivessem com seus povos, ambas choram, no entanto, Orfa retorna para a casa de
seus parentes, enquanto Rute resolve seguir a Noemi.
As palavras de Rute para Noemi são inspirações
para convites de casamentos, assim como também sermões voltadas para com a vida
a dois, no entanto, não foram apenas as palavras ditas, foram também as ações
de Rute que escolheu seguir Noemi e se entregar por manter uma viúva já em
idade que necessitava de cuidados.
Ser amigo nos momentos de bonança é fácil por
demais, manter amigos enquanto tem bens para atrai-los é fácil, porém, ser
amigo de quem nada tem a oferecer é a mais profunda demonstração de amor
filial. Amar não é esperar receber algo em troca, é doar para quem necessita de
cuidados e de atenção devida.
[...] O amor de Rute era
prático, assim como a sua espiritualidade. Ela confiava no Deus de Noemi, o
Deus de Israel, o que demonstrou através de atitudes firmes, séries,
responsáveis e puras (Queiroz,
2024, p. p. 42).
III – A CONVICÇÃO
DA MULHER: O TEU DEUS É O MEU DEUS
A convicção
de Rute demonstra a existência de uma fé fervorosa firmada em Deus, que para os
dias atuais trata-se de uma fé que inspira e ensina a respeito de uma vida
prática que agrada ao Senhor.
Fé é o firme
fundamento das coisas que se esperam (v.1).
Fundamento significa
essência ou realidade. A fé trata as coisas que se esperam como realidade (Radmacher;
Allen; House, p. 660).
Por segundo,
a fé é a prova das coisas que se não veem (v.1).
Prova significa evidencia
ou convicção. A própria fé prova que o que é invisível é real, como serão, por
exemplo, as recompensas do crente na volta de Cristo, (2Co 4.18) (Radmacher;
Allen; House, p. 660).
Referências:
QUEIROZ,
Silas. O Deus que governa o mundo e
cuida da família. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.
RADMACHER, Earl D. ALLEN, Ronaldo B. HOUSE, H. Wayne. O Novo comentário Bíblico Novo
Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.
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