Subsídio para aula da Escola Bíblica Dominical – DUAS IMPORTANTES MULHERES NA HISTÓRIA DE UM POVO
Conforme a Verdade Prática:
Conhecidas ou anônimas, muitas
mulheres foram fundamentais no plano divino de redenção da humanidade.
Da verdade prática compreende-se que:
Deus tem um plano de
redenção para com a humanidade.
Deus tem usado inúmeras
pessoas para com a concretização de seus desígnios, e dentre essas pessoas, inúmeras
mulheres tem sido escolhidas por Deus.
Mulheres conhecidas ou não
tem sido usadas por Deus para que o plano da salvação seja executado.
É válido lembrar que os objetivos da presente
lição são:
Apresentar o perfil de
Rute, a moabita;
Traçar o perfil de Ester,
a judia que ascendeu ao posto de rainha;
E, Refletir a respeito da
mulher cristã como protagonista no Reino de Deus.
I – RUTE: UMA
MULHER IMPORTANTE PARA A LINHAGEM DE DAVI
O presente tópico permite compreender que a
origem de Rute, a saga da família de Elimeleque e a bênção do Senhor sobre a
vida de Rute mediante as escolhas desenvolvidas com muita sabedoria por Rute.
A respeito de Rute é necessário entender que
em sua genealogia ela procede de Moabe, personagem Bíblico que teve origem de
forma incestuosa entre Ló e a filha primogênita. No decorrer da trajetória de
Moabe percebe-se que a descendência do mesmo tornou-se contrário ao povo de
Israel. Rute era descendente de Moabe, porém, o caráter da mesma é retratado de
forma ímpar por singularidade e por fidelidade.
Por falta de pão em Belém, Elimeleque
juntamente com esposa (Noemi) e os filhos migraram para os campos de Moabe. Passando
o tempo Elimeleque faleceu e os seus filhos casaram, Malom casou-se com Rute e
Quiliom casou-se com Orfa. Ao passar dez anos os dois filhos de Noemi
faleceram, ficando assim três mulheres viúvas. Noemi decide regressar para
Belém e despede de suas noras, porém Rute decide seguir a Noemi. Decisão que
outorgou a Rute o privilégio em fazer parte da genealogia de Jesus.
[...] Rute surgiu
inesperadamente no cenário bíblico e passou a integrar a linhagem de Davi ao
casar-se com Boaz, um belemita, descendente de Salmom e Raabe, a meretriz (Mt
1.5). esse foi mais um capítulo da soberania providência, rumo ao pleno
cumprimento do plano salvífico anunciado desde Adão (Lc 3.23-38). Deus estava
trabalhando para cumprir a sua promessa. Ele é sempre fiel em tudo o que promete
(Nm 23.19; Js 21.45; 2 Co 1.20) (Queiroz,
2024, p. 16).
II – ESTER: A
MULHER QUE AGIU PARA A SOBREVIVÊNCIA DOS JUDEUS
O segundo tópico permite compreender a
respeito da trajetória do povo de Israel para o cativeiro babilônico e a
soberania divina em transformar uma garota órfã em rainha na Persa.
Para melhor compreensão histórica nota-se que
o cativeiro dos judeus ocorreu em três etapas.
a) a primeira etapa; no ano de 606 a.C, onde
que os tesouros do templo foram levados (2 Cr 36.7) e também a elite de Judá: o
rei Joaquim, os oficiais da corte e entre eles Daniel e seus três amigos (Dn 1.1-7).
b) segunda etapa; no ano de 597 a.C,
Jerusalém foi pela segunda vez invadida pelos babilônicos e desta vez foram
conduzidos 10.000 homens para Babilônia entre eles Ezequiel (2 Re 24.14).
c) terceira etapa; no ano 586 a.C, pela
terceira vez Jerusalém é invadida e desta vez o templo e a cidade são
destruídos ficando na cidade apenas os pobres (2 Re 25.12).
Entretanto, o cativeiro babilônico durou 70
anos, sendo este período de tempo profetizado por Jeremias (Jr 25.12). Em
setenta anos os judeus andaram errantes em meio a um povo idólatra. Porém,
Jeremias ficou em Jerusalém, enquanto o povo foi levado cativo, deste episódio
originou a obra Lamentações de Jeremias, em que o profeta enfatiza as
misericórdias do Senhor como causa da existência dos judeus (Lm 3.22).
Do campo Ester como estrela foi erguida por
Deus para sentar no trono e propósito divino “Cinco
anos depois essa jovem judia, agindo com sabedoria e muita coragem, obteve do
rei um decreto que livrou da morte o povo judeu de todo o império (8.9). foi
providência divina agindo em favor da geração piedosa a fim de preservá-la para
o seu grande e eterno propósito: a vinda do Messias” (Queiroz, 2024, p. 23,24).
III – MULHERES DE
DEUS COMO PROTAGONISTAS DA HISTÓRIA
A mulher não
precisa negar sua origem para servir ao Senhor, assim como a mulher não precisa
lutar contra o homem, como personagem da sociedade para obter o espaço em
cumprir o seu legado como escolhida por Deus. Ester e Rute ensinam pela prática
a necessidade de cada ser humano, não apenas as mulheres, mas de todos,
saberem:
Esperar no
tempo de Deus.
Não agir sem
a permissão divina.
Entender que
a obediência é o caminho para a prosperidade em tudo.
E, ser submisso
ao Senhor.
Referências:
QUEIROZ,
Silas. O Deus que governa o mundo e
cuida da família. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.
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