Deus é Fiel

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quarta-feira, 3 de julho de 2024

DUAS IMPORTANTES MULHERES NA HISTÓRIA DE UM POVO

Subsídio para aula da Escola Bíblica Dominical – DUAS IMPORTANTES MULHERES NA HISTÓRIA DE UM POVO

Conforme a Verdade Prática:

Conhecidas ou anônimas, muitas mulheres foram fundamentais no plano divino de redenção da humanidade.

Da verdade prática compreende-se que:

Deus tem um plano de redenção para com a humanidade.

Deus tem usado inúmeras pessoas para com a concretização de seus desígnios, e dentre essas pessoas, inúmeras mulheres tem sido escolhidas por Deus.

Mulheres conhecidas ou não tem sido usadas por Deus para que o plano da salvação seja executado.

É válido lembrar que os objetivos da presente lição são:

Apresentar o perfil de Rute, a moabita;

Traçar o perfil de Ester, a judia que ascendeu ao posto de rainha;

E, Refletir a respeito da mulher cristã como protagonista no Reino de Deus.

I – RUTE: UMA MULHER IMPORTANTE PARA A LINHAGEM DE DAVI

O presente tópico permite compreender que a origem de Rute, a saga da família de Elimeleque e a bênção do Senhor sobre a vida de Rute mediante as escolhas desenvolvidas com muita sabedoria por Rute.

A respeito de Rute é necessário entender que em sua genealogia ela procede de Moabe, personagem Bíblico que teve origem de forma incestuosa entre Ló e a filha primogênita. No decorrer da trajetória de Moabe percebe-se que a descendência do mesmo tornou-se contrário ao povo de Israel. Rute era descendente de Moabe, porém, o caráter da mesma é retratado de forma ímpar por singularidade e por fidelidade.

Por falta de pão em Belém, Elimeleque juntamente com esposa (Noemi) e os filhos migraram para os campos de Moabe. Passando o tempo Elimeleque faleceu e os seus filhos casaram, Malom casou-se com Rute e Quiliom casou-se com Orfa. Ao passar dez anos os dois filhos de Noemi faleceram, ficando assim três mulheres viúvas. Noemi decide regressar para Belém e despede de suas noras, porém Rute decide seguir a Noemi. Decisão que outorgou a Rute o privilégio em fazer parte da genealogia de Jesus.

[...] Rute surgiu inesperadamente no cenário bíblico e passou a integrar a linhagem de Davi ao casar-se com Boaz, um belemita, descendente de Salmom e Raabe, a meretriz (Mt 1.5). esse foi mais um capítulo da soberania providência, rumo ao pleno cumprimento do plano salvífico anunciado desde Adão (Lc 3.23-38). Deus estava trabalhando para cumprir a sua promessa. Ele é sempre fiel em tudo o que promete (Nm 23.19; Js 21.45; 2 Co 1.20) (Queiroz, 2024, p. 16).

II – ESTER: A MULHER QUE AGIU PARA A SOBREVIVÊNCIA DOS JUDEUS

O segundo tópico permite compreender a respeito da trajetória do povo de Israel para o cativeiro babilônico e a soberania divina em transformar uma garota órfã em rainha na Persa.

Para melhor compreensão histórica nota-se que o cativeiro dos judeus ocorreu em três etapas.

a) a primeira etapa; no ano de 606 a.C, onde que os tesouros do templo foram levados (2 Cr 36.7) e também a elite de Judá: o rei Joaquim, os oficiais da corte e entre eles Daniel e seus três amigos (Dn 1.1-7).

b) segunda etapa; no ano de 597 a.C, Jerusalém foi pela segunda vez invadida pelos babilônicos e desta vez foram conduzidos 10.000 homens para Babilônia entre eles Ezequiel (2 Re 24.14).

c) terceira etapa; no ano 586 a.C, pela terceira vez Jerusalém é invadida e desta vez o templo e a cidade são destruídos ficando na cidade apenas os pobres (2 Re 25.12).

Entretanto, o cativeiro babilônico durou 70 anos, sendo este período de tempo profetizado por Jeremias (Jr 25.12). Em setenta anos os judeus andaram errantes em meio a um povo idólatra. Porém, Jeremias ficou em Jerusalém, enquanto o povo foi levado cativo, deste episódio originou a obra Lamentações de Jeremias, em que o profeta enfatiza as misericórdias do Senhor como causa da existência dos judeus (Lm 3.22).

Do campo Ester como estrela foi erguida por Deus para sentar no trono e propósito divino “Cinco anos depois essa jovem judia, agindo com sabedoria e muita coragem, obteve do rei um decreto que livrou da morte o povo judeu de todo o império (8.9). foi providência divina agindo em favor da geração piedosa a fim de preservá-la para o seu grande e eterno propósito: a vinda do Messias” (Queiroz, 2024, p. 23,24).

III – MULHERES DE DEUS COMO PROTAGONISTAS DA HISTÓRIA

A mulher não precisa negar sua origem para servir ao Senhor, assim como a mulher não precisa lutar contra o homem, como personagem da sociedade para obter o espaço em cumprir o seu legado como escolhida por Deus. Ester e Rute ensinam pela prática a necessidade de cada ser humano, não apenas as mulheres, mas de todos, saberem:

Esperar no tempo de Deus.

Não agir sem a permissão divina.

Entender que a obediência é o caminho para a prosperidade em tudo.

E, ser submisso ao Senhor.

Referências:

QUEIROZ, Silas. O Deus que governa o mundo e cuida da família. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

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