Deus é Fiel

Deus é Fiel

sexta-feira, 25 de julho de 2025

UMA IGREJA CHEIA DO ESPÍRITO SANTO

Subsídio para aula da Escola Bíblica Dominical – UMA IGREJA CHEIA DO ESPÍRITO SANTO

Conforme a Verdade Prática da lição:

Uma igreja cheia do Espírito Santo suporta aflições, ora com poder e ousa no testemunho cristão.

Da verdade prática compreende-se que:

Igreja cheia do Espírito Santo suporta as aflições;

Igreja cheia do Espírito Santo ora com pode e com ousadia;

Igreja cheia do Espírito Santo testemunha a respeito de Jesus Cristo.

É válido lembrar que os objetivos da presente lição são:

Identificar as características de uma igreja cheia do Espírito Santo, destacando sua perseverança em meio às provações;

Analisar a importância da oração com poder na vida da igreja;

Demonstrar como a ousadia espiritual fortalece a pregação do Evangelho.

Espírito Santo são as palavras-chave da presente lição. O Espírito Santo é a terceira pessoa da Trindade.

I – UMA IGREJA PERSEVERANTE

A igreja primitiva em seus primeiros dias já enfrentou tempos difíceis com vivências correlacionas com perseguições e prisões. No nascimento da igreja, em pleno dia de pentecostes, a mesma enfrentou discursos calorosos de rejeição e diminuição. No decorrer após a pregação do apóstolo Pedro posterior à cura do coxo na porta formosa os discípulos foram induzidos a não pregarem a respeito do Senhor Jesus.

No entanto, Pedro tem como mediação as seguintes palavras: “julgai vós se é justo, diante de Deus ouvir-vos antes a vós do que a Deus”, retórica de quem estava disposto a prosseguir conforme os valores, pois os valores cristãos não podem e nem devem ser negociados.

Os discípulos não pararam mediante as ameaças, assim como não se calaram quando confrontados pelas autoridades religiosas, logo se entende que eles estavam convictos da fé no Senhor em corroboração ao grande propósito de Deus para com a humanidade.

II – UMA IGREJA QUE ORA COM PODER

O zelo espiritual do cristão se manifesta por meio do fervor na prática à oração e a leitura da Palavra de Deus.

No que tange a respeito da oração, compreende-se que:

A oração é, primeiramente, uma forma de relacionamento. Quem ora quer se relacionar, conversar, ser respondido, abrir o coração e levar suas percepções e anseios a Deus. Oração é diálogo e troca; é uma ação que implica liberdade e aconchego com aquele a quem nos dirigimos (Tedesco, 2020, p. 9).

E dentre as finalidades da oração pode ser citado:

A oração proporciona melhor relacionamento com Deus. A prática da oração outorga segurança em meio aos desafios. Uma vida de oração possibilita melhor visão diante das questões espirituais e até matérias. E por fim, a oração vivifica a esperança em meio a qualquer situação da vida.

Tedesco acrescenta:

Por intermédio da oração, preparamo-nos, de forma progressiva e vigorosa, para as grandes experiências espirituais em nossa trajetória de vida (2020, p. 9).

Já no que corresponde a leitura da Palavra compreende-se que a Palavra de Deus outorga força para o fraco, ânimo para os que perderam a esperança, e dentre outros fatores, vida para quem está morto espiritualmente. Lembrando que:

[...] uma das grandezas das Escrituras é a sua aplicabilidade na vida diária, na família na igreja, no trabalho e na sociedade. Deus é o nosso Criador e somente ele nos conhece e sabe o que é bom para suas criaturas. E essas orientações estão na Bíblia, o “manual do fabricante” (Rm 12.1,2) (Soares, 2020, p. 117).

III – UMA IGREJA OUSADA NO SEU TESTEMUNHO

Testemunho firmado na ousadia em pregar o evangelho enfrentando os opositores, assim como revestidos do Espírito Santo e com autoridade ministrando a Palavra do Senhor.

Válido compreender que os dons espirituais são importantes para a execução do ministério no qual o cristão foi vocacionado. Portanto, os dons espirituais não caracterizam se o cristão que possui algum dom é superior ao cristão que não possui o determinado dom. Há uma diversidade de dons e estes existem para suprir as necessidades da igreja.

Sobre diversidade compreende-se que os dons proporcionam o suprimento das necessidades do ser humano. Há uma variedade, sendo esta variedade soluções que edificam e solucionam problemas desde o corpo a alma.

Referência

SOARES, Ezequias. O Verdadeiro Pentecostalismo: A atualidade da Doutrina Bíblica sobre a atuação do Espírito Santo. Rio de Janeiro: CPAD, 2020.

TEDESCO, Marcos. Ensina-nos a orar: exemplos de pessoas e orações que marcaram as escrituras. Rio de Janeiro: CPAD, 2020.


sexta-feira, 18 de julho de 2025

UMA IGREJA FIEL À PREGAÇÃO DO EVANGELHO

Subsídio para aula da Escola Bíblica Dominical – UMA IGREJA FIEL À PREGAÇÃO DO EVANGELHO

Conforme a Verdade Prática da lição:

A verdadeira pregação bíblica consiste em dar testemunho de Cristo no poder do Espírito.

Da verdade prática compreende-se que:

A pregação bíblica dar testemunho de Cristo;

A pregação bíblica é acompanhada do poder do Espírito.

É válido lembrar que os objetivos da presente lição são:

Expor a importância da pregação das Escrituras;

Demonstrar como o Espírito Santo capacita a igreja a pregar com poder e autoridade;

E, Incentivar os alunos a pregarem uma mensagem de esperança fundamentada na Palavra de Deus.

Pregação é a palavra-chave da presente lição. Pregação corresponde com exposição Cristocêntrica da Palavra do Senhor.

I – A IGREJA QUE PREGA AS ESCRITURAS

Três doutrinas que são explanadas claramente no presente tópico correspondem com a doutrina que estuda compreender a pessoa de Deus, a compreensão de Cristo e a que permite entender o pecado.

A teontologia que trata exclusivamente do estudo sistemático da pessoa de Deus, outorga como conhecimentos básicos o entendimento do Senhor como criador, onisciente, onipresente, soberano, santo e dentre outros como onipotente.

Entender a teontologia tendo como análise 1 Co 12.4-6 percebe-se que há unidade na diversidade, isto é, três pessoas distintas, único Deus. Já em 2 Co 13.13 entende-se que a fonte da graça de Jesus Cristo é o amor do Pai mediante a ação do Espírito Santo em outorgar consolo aos fiéis. O apóstolo Paulo para a Igreja em Éfeso explica a diversidade de operações, porém ratifica as funções na unidade de Deus. A unidade na diversidade é definir que as pessoas da Trindade possuem vontade própria, forma própria e aspectos próprios à identidade.

No que tange a Cristologia é válido afirmar que inúmeros versículos fazem referência a divindade de Jesus Cristo, dentre eles uma análise sobre dois especificamente:

Em Isaías 7.14 – Emanuel, Deus Conosco, isto é, Jesus é chamado de Emanuel.

Em Isaías 9.6 – Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz, isto é, Jesus é chamado de Deus Forte, nome que revela um dos atributos pertencente unicamente a Deus.

Sobre João 5.23, assim escreveu Soares:

O Senhor Jesus ensinou que a honra devida ao Pai é a mesma devida ao Filho. Isso significa que o cristão deve adorar o Pai da mesma maneira que adora o Filho (2008, p.53).

Já sobre hamartiologia Silva agrega as seguintes informações:

Pecado (gr. Hamartía) tem como significado errar o alvo. Sendo que o pecado é toda transgressão à vontade de Deus. O resultado da hamartía é a morte, isto é, a transgressão traz a separação de Deus.

A hamartiologia resume as ações do pecado em três instancias: penalidade, poder e presença. A penalidade do pecado é real na vida daqueles que não foram justificados em Cristo. O poder do pecado é notável na vida daqueles que não se santificam em Jesus Cristo. E a presença do pecado só perpetuará na vida daqueles que não serão glorificados com o Senhor Jesus Cristo (Silva, Ano 15, Edição 49, p. 22).

Em suma, a pregação deverá ser bíblica baseada em Deus, em Cristo e contra a prática do pecado.

II – A IGREJA QUE PREGA NO PODER DO ESPÍRITO

Há diferença entre uma pregação bíblica e um discurso humano recheado de conhecimento, porém sem a devida graça que corrobora para a eficácia da pregação. A pregação bíblica deverá ser acompanhada de autoridade e da unção. Autoridade e unção provenientes do Senhor. Não se trata de objetividades humanas, pois Deus é quem outorga tanto a autoridade, assim como a unção mediante a capacitação do Espírito Santo.

 O evangelista João escreveu a tríplice ação do Espírito Santo, que são: guiar os crentes, glorificar a Cristo e convencer o homem do pecado.

A pregação é uma ação humana que glorifica ao Senhor. Ação conduzida e inspirada pelo o poder emanado do Espírito Santo. Portanto, quando ocorre a pregação o cristão está glorificando ao Senhor.

III – A IGREJA QUE PREGA A ESPERANÇA VINDORA

A pregação corresponde em alertar a sociedade a respeito da:

Necessidade que os homens têm do Senhor;

Da realidade do inferno como lugar de castigo;

Da realidade da segunda morte, que corresponde com separação eterna para com o Senhor;

Da promessa real da existência de uma vida a ser desfrutada eternamente ao lado Senhor;

E, dentre outras, a realidade da segunda vinda de Jesus.

Há uma promessa. Promessa esta que é o arrebatamento da igreja. Lembrando que o arrebatamento será no abrir e fechar de olhos e tem como propósitos: a ressurreição dentre os mortos (1 Co 15.22,23), a transformação dos vivos (1 Co 15.51,52), o arrebatamento dos fiéis e a apresentação da igreja a Cristo na qualidade de esposa (Ap 19.7-9).

Referência

SILVA, Andreson Corte Ferreira da. Carta ao Romanos: Escritos Paulino que edifica a Igreja atual. Revista Manancial, Ano 15, Edição 49.

SOARES, Esequias. Cristologia, a doutrina de Jesus Cristo. São Paulo: Hagnos, 2008.

segunda-feira, 7 de julho de 2025

A IGREJA DE JERUSALÉM: UM MODELO A SER SEGUIDO

Subsídio para aula da Escola Bíblica Dominical – A IGREJA DE JERUSALÉM: UM MODELO A SER SEGUIDO

Conforme a Verdade Prática da lição:

A igreja de Jerusalém, como igreja-mãe, tornou-se exemplo para as demais. Um modelo a ser seguido por todas as igrejas verdadeiramente bíblicas.

Da verdade prática compreende-se que:

A Igreja em Jerusalém é considerada a Igreja mãe;

A Igreja em Jerusalém tornou-se exemplo para as demais Igrejas;

Exemplo para as Igrejas verdadeiramente bíblicas.

É válido lembrar que os objetivos da presente lição são:

Explicar os fundamentos da Igreja de Jerusalém;

Reconhecer a importância do batismo e da Ceia do Senhor;

E, aplicar os princípios da Igreja de Jerusalém à vida da igreja atual, enfatizando a prática espiritual, o acolhimento e a adoração.

Modelo é a palavra-chave da presente lição. Modelo corresponde com exemplo, algo a ser identificado como exemplo a ser copiado.

I – UMA IGREJA COM SÓLIDOS ALICERCES

Dois pontos são destacáveis no presente tópico: doutrina e comunhão. A igreja em Jerusalém se destacava por estar estabelecida nos fundamentos apostólicos, isto é, na doutrina; assim como estava fundamentada na comunhão.

 Doutrina corresponde com ensinamentos. Doutrina bíblica identifica-se a ensinamentos bíblicos.

Doutrina significa literalmente ensino normativo, terminante, como regra de fé e prática. É coisa séria. É fator altamente influente para o bem e o mal. A sã doutrina é uma bênção para o crente e para a Igreja, mas a falsa – corrompe, contamina, ilude e destrói (Silva, 1998, p. 91).

Doutrina que corrobora para a corrupção, assim como para a ilusão e a destruição trata-se da que tem origem em fábulas humanas ou são doutrinas de demônios (Tt 1.14; 1 Tm 4.1).

Silva pondera a respeito da descrição doutrina dos apóstolos da seguinte maneira:

Os apóstolos deram continuidade aos ensinamentos de Jesus, com isto a doutrina dos apóstolos trata se do que eles receberam do Senhor. Doutrina fala se de ensino transformativo, isto é, os apóstolos e os novos cristãos passaram a vivenciar novas práticas. Práticas cristãs em que o amor deixa de ser um simples sentimento e passar a ser motivo de ações frutíferas (Silva, 2015, p.119).

E a respeito da comunhão:

O termo no seu original se define como participação e integração. A igreja primitiva vivenciava a necessidade de cada irmão, com isto participavam de suas dores e alegrias e se integravam no propósito de serem um como Jesus e o Pai (Silva, 2015, p.119).

II – UMA IGREJA OBSERVADORA DOSSÍMBOLOS CRISTÃOS

O batismo corresponde com a declaração pública do cristão em servir a Deus. Para que a pessoa seja batizada é necessário que a mesma tenha se arrependido dos pecados cometidos, assim como deverá ter consciência do novo momento em que estará vivendo mediante uma vida de fé e é fundamental que testifique publicamente a conversão a Cristo.

É a identificação pública do crente com Cristo – o seu Salvador, onde a descida às águas fala da nossa morte com Cristo; a imersão, fala do nosso sepultamento com Cristo; o levantamento das águas fala da nossa ressurreição com Ele (Silva, 1998, p. 104).

A santa ceia é uma ordenança em que ocorre um memorial e um anúncio profético, onde os cristãos se reúnem para participarem do corpo e do sangue do Senhor Jesus até que Ele venha.

Por fim, o batismo proporciona que o crente se una com Cristo por meio da obediência e da fé, enquanto que por meio da Ceia o cristão busca continuamente manter comunhão com o Senhor. Entende-se ainda que o batismo seja o desejo do próprio crente convertido, e a ceia é um desejo do Senhor Jesus (Lc 22.15) – (Silva,1998).

III – UMA IGREJA MODELO

Modelo por ser cheia do Espírito Santo o que leva a entender que a Igreja em Jerusalém possuía os dons espirituais.

Assim como era uma Igreja adoradora, válido lembrar que a adoração pode ser definida em três ações: adora (cântico), oração (serviço em prol do próximo) e ação (em destaque a ação social).

E assim sintetiza o presente tópico:

No partir do pão. Indica que a igreja se alimentava em conjunto. Podendo descrever o suprir das necessidades de um para com os outros.

Nas Orações. A oração é além de tudo um diálogo entre o cristão e Deus. Na atividade diária da oração o cristão demonstra reconhecimento para com Deus como provedor, sustentador, pai, conselheiro, pastor (Silva, 2015, p. 119).

Referência

SILVA, Andreson Corte Ferreira da. Introdução ao Novo Testamento. In: SILVA, Roberto Santos da. Seteblir. Goiânia: Mundial Gráfica, 2015.

SILVA, Antônio Gilberto da. Manual da Escola Bíblica Dominical: um curso de treinamento para professores iniciantes e de atualização para professores veteranos da Escola Bíblica Dominical. Rio de Janeiro: CPAD, 1998.

sexta-feira, 4 de julho de 2025

A IGREJA QUE NASCEU NO PENTECOSTES

Subsídio para aula da Escola Bíblica Dominical – A IGREJA QUE NASCEU NO PENTECOSTES

Conforme a Verdade Prática da lição:

A igreja nasce no Pentecostes capacitada pelo Espírito para cumprir sua missão.

É válido lembrar que os objetivos da presente lição são:

Apresentar a natureza do Pentecostalismo Bíblico;

Enfatizar o propósito do Pentecostalismo Bíblico;

E, Elencar as características do Pentecostalismo Bíblico.

Pentecoste é a palavra-chave da presente lição. Pentecostes [...] adjetivo denota “quinquagésimo”, é usado como substantivo, com o termo “dia” subentendido, ou seja, o “quinquagésimo” dia depois da Páscoa, contado do segundo dia da festa (At 2.1; 20.16; 1 Co 16.8). Quanto às instruções divinas dadas a Israel (Vini; Unger; White Jr., 2012, p. 865).

I – A NATUREZA DO PENTECOSTES BÍBLICO

Descrever o dia de Pentecostes como de natureza divina corresponde em afirmar que a origem e a manifestação ocorrida no evento tratam-se diretamente da ação divina.

Há um paralelismo entre o Sinai e o Pentecostes, sendo perceptível por ter característica correlaciona na origem. No Sinai fica notável a formação de uma nação baseada no princípio da dependência divina, enquanto que no Pentecostes, nota-se a origem da Igreja com dependência divina mediante a manifestação do Espírito Santo.

O evento do Sinai mostra para a cruz, sentido futuro, no entanto no Pentecostes o olhar para a cruz tornava-se pretérito, não mais como algo que iria acontecer, mas como a obra que já tinha sido executado com todo o sucesso necessário, logo, a mensagem do Sinai e a do Pentecostes tem Jesus Cristo como centro.

A vida do cristão começa no Calvário, mas o trabalho eficiente no Pentecostes (Jones apud Andrade, 1997, p. 49).

Conforme Moisés ao escrever Deuteronômio 16.9-12 na ocorrência da Festa de Pentecostes os israelitas deveriam [...] apresentar ofertas voluntárias (v. 10), expressar alegria (v. 11) e demonstrar gratidão (v. 12). No contexto do novo pacto, foi esse dia que Deus escolheu para derramar o seu Espírito (Gonçalves, 2025, p. 16).

II – O PROPÓSITO DO PENTECOSTES BÍBLICO

Compreendendo o Pentecostes como a concretização do Batismo no Espírito Santo obtém como propósitos:

A edificação espiritual do crente, pois mediante o falar das línguas o cristão é edificado (1 Co 14.4).

A obtenção de maior dinamismo espiritual, ocasionando maior disposição e maior coragem na prática da vida cristã.

Sendo que o batismo no Espírito Santo é o meio pelo qual Deus outorga os dons espirituais, que são:

Dons que manifestam o saber de Deus: a palavra da sabedoria, a palavra da ciência e dom de discernimento; Dons que manifestam o poder de Deus: fé, dons de cura e operação de maravilhas; e, dons que manifestam a mensagem de Deus: profecia, variedade de línguas e interpretação de línguas (1 Co 12.7-10).

Em suma, o pentecostes se caracteriza em promover a verdadeira  adoração ao Senhor e em dinamizar a propagação do evangelho.

III – CARACTERÍSTICAS DO PENTECOSTES BÍBLICO

O batismo no Espírito Santo corresponde em que o cristão recebe o revestimento de poder para testemunhar do Senhor Jesus e que tem como evidência o falar em línguas. Soares descreve o conceito do pentecostalismo clássico referente ao batismo no Espírito Santo da seguinte forma:

[...] a) trata-se de uma experiência espiritual do crente com o Espírito de Deus separada da conversão, na qual ele “entra em uma nova fase em relação ao Espírito”; b) tem o falar em línguas, glossolalia, como evidência física inicial do batismo (2020, p. 41).

No Novo Testamento tanto os judeus como os gentios foram cheios do Espírito Santo, isto sem ocorrência de acepção de pessoas conforme a profecia de Joel.

Assim, como Deus usou o profeta Joel para profetizar o dia de pentecoste com a descida do Espírito Santo, em Atos capítulo dois, Deus usa o apóstolo Pedro para confortar e esclarecer aos crentes a respeito do batismo no Espírito Santo.

Portanto, para receber o Batismo no Espírito Santo é necessário convicção da promessa, pois o próprio Jesus descreve o batismo como promessa do Pai (Lc 24.49) e viver uma vida de oração, consagração, obediência e por fim, cuidando da espiritualidade. Em suma, o dia de pentecostes é bíblico e o batismo no Espírito Santo também é para os dias de hoje.

Referência

ANDRADE, Claudionor Corrêa de. Dicionário Teológico. Rio de Janeiro: CPAD, 1997.

GONÇALVES, José. A Igreja em Jerusalém. Rio de Janeiro: CPAD, 2025.

SOARES, Ezequias. O Verdadeiro Pentecostalismo: A atualidade da Doutrina Bíblica sobre a atuação do Espírito Santo. Rio de Janeiro: CPAD, 2020.

VINE. W. E.; UNGER, Merril F.; WHITE JR, William. Dicionário Vine: o significado exegético e expositivo das palavras do Antigo e do Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2012.