A palavra-chave para a 10ª lição deste 3º
trimestre é “Perda”. Perda corresponde ao ato ou efeito de deixar de possuir ou
de ter algo.
As percas são consequências naturais da vida,
assim como os ganhos.
As percas de bens poderão ter como
significado; provação ou ausência de uma administração eficaz.
I – Jó e
a experiência das perdas humanas
1. Seu gado
e rebanho.
2. Seus
servos.
3. Seus
filhos.
Comentário: Deus deu testemunho de Jó ao chamá-lo de homem sincero,
reto, temente a Deus e pelas ações no dia a dia Jó se desvia do mal (Jó 1.8). Portanto,
as qualidades do patriarca Jó são: sinceridade, retidão, temor, vigilância e zelo
pela família (Jó 1.4,5).
Jó era o
homem mais rico do Oriente (Jó 1.3), mas por aprovação de Deus teve como o
dissabor de perder tudo que possuía. Em sua soberania, Deus permitiu que o
patriarca fosse provado, para mostrar a Satanás que o homem que confia no
Senhor pode perder tudo o que possui, mas nunca deixará de confiar em Deus.
A provação de Jó se resume na palavra PERCA e elas foram:
ü Perca dos bens matérias: em um momento para o outro o patriarca perdeu toda
riqueza.
ü Perca de seus filhos: antes que o primeiro mensageiro terminasse a mensagem o
segundo já aproximava e transmitia a mais dolorosa de todas as más notícias
daquele dia: “a morte dos filhos”.
ü Perca da saúde física: Jó foi ferido com uma chaga maligna da cabeça aos pés.
ü Perda do incentivo da
esposa: as palavras da esposa de Jó foram: amaldiçoa
a Deus e morre (Jó 2.9).
Portanto, da vivência de Jó fazendo aplicação à nossa
vida deveremos entender que tudo ocorre para o nosso bem (Rm 8.28).
II – A perda dos bens
1.
De ordem material.
2.
De ordem afetiva.
3.
De ordem espiritual.
Comentário: as percas matérias poderão ser notáveis em nossas vidas
pela traição de alguém. Pois, na maioria das vezes confiamos por demais nas
pessoas e esquecemos-nos da ação de Deus em prol das nossas vidas e, por consequência
deixamos de ser dependentes de Deus.
A notícia
que provavelmente mais produziu dores em Jó foram a da perca de seus filhos. Quando
uma pessoa sofre a perca de um ente querido as dores serão aliviadas com o
passar do tempo. Porém, as percas afetivas não estão limitas à morte. No contexto
atual muitas pessoas têm sofrido percas por atos de traição. Conheci um pastor
que brincando disse o seguinte: “o casamento deverá ser ministrado com as
seguintes palavras até que a vida vos separe, pois a vida está separando mais
que a morte”. Entretanto, seja para a morte, ou seja, para a vida, em suma as percas
afetivas produzem dores e angustias, mas devemos em Cristo confiar nossas vidas
e lançarmos sobre ele todas as nossas ansiedades e não deixar que a nossa vida
espiritual seja afetada.
III – Mesmo na perda podemos desfrutar o amor
de Deus.
1. Sua graça.
2. Seu amor.
3. Deus intervém na história.
Comentário: A graça de Deus é infinita. Essa graça nos resgatou da
vida corrupta e nos outorgou uma nova vida com Cristo Jesus. A graça do Senhor
nos basta, pois a mesma nos outorga: uma vida adornada, uma vida protegida e
uma vida moldada por propósitos.
Os decretos
de Deus são: criar, prosperar, restaurar e consumar. Os decretos de Deus são eternos,
e são reveladores ao definir que Deus está no controle de tudo, por isso, Deus intervém
na história e assim faz para o bem daqueles que Ele o ama. Deus tem o melhor
desta terra para nós.