Deus é Fiel

Deus é Fiel

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Enoque um modelo de fé para os que aguardam a vinda de Jesus.

Texto: Pela fé, Enoque foi transladado para não ver a morte e não foi achado, porque Deus o transladara, visto como, antes da sua transladação, alcançou testemunho de que agradara a Deus. Hb 11. 5.
No capítulo 5 de Gênesis é relato sobre a genealogia de Sete que inicia com Adão e encerra com Noé e seus filhos e, nesta genealogia a narrativa bíblica apresenta um dos heróis da fé que se enquadra como modelo para a igreja que aguarda a vinda de Jesus. Enoque foi o sétimo de Adão, filho de Jerede.
Pela fé Enoque foi um diferencial na sua geração. Um marco importante para quem tem fé é ser diferente dos demais e esta diferença é notada na narrativa que dentre nove personagens citados o único que é descrito com as seguintes palavras “e andou com Deus” foi Enoque. Outra diferença notável é que todos os demais personagens mesmo com longos dias de vida passaram pela morte, enquanto Enoque não provou a experiência final da vida.
I – Enoque pela fé andou com Deus e foi translado para não ver a morte.
1. E andou Enoque com Deus. Andar com Deus significa estar de acordo com os princípios Divino (Am 3.3), e esta é uma característica daqueles que são sinceros (Sl 15.2), e que palmilham em caminhos retos. Andar com Deus significa conhecer o caminho de Deus (Sl 128.1) e o caminho de Deus é: perfeito (II Sm 22.31), e uma fortaleza para os retos (Pv 10.29).
O cristão não pode andar segundo os desejos da carne (Ef 2. 3), nem amando o mundo (I Jo 2.15), e nem tão pouco andar pelos conselhos do ímpio (Sl 1.1). Porém, os passos do cristão deverão ser moldados em uma palmilhação perfeita (Gn 17.1), assim como Jesus andou (I Jo 2.6), em amor (II Jo 1.6), em Espírito (Gl 5.25) e em retidão (Sl 101.6).
Pela fé Enoque andou com Deus. Os antecessores de Enoque assim como os posteriores são citados em Gênesis da seguinte maneira: “e viveu... e viveu... e foram todos os dias de...”, enquanto que para Enoque as citações são: “e viveu Enoque ... e andou Enoque com Deus ... e foram todos os dias de Enoque trezentos e sessenta e cinco anos” (Gn 5.21-24). Há uma diferença notável na vida daqueles que andam com Deus.
2. Enoque foi traslado para não ver a morte. A morte é a experiência final da vida. O homem não foi criado para provar a morte. Assim Deus, disse a Adão: “mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, não comerás, porque no dia que dela comer certamente morrerás” (Gn 2.17). Com a desobediência de Adão os efeitos do pecado foram imediatos, logo a morte espiritual passou a ser presente na humanidade e a morte física passou a ser experiência terminal da vida, que é a parte considerada mais amarga da vida a perca de um ente querido. A experiência da morte não é boa, pois ela causa dor, angústia, tristeza e saudade. Porém, aqueles que andam pela fé vencerão a morte assim como Enoque que é um dos símbolos da igreja no Antigo Testamento.
II – Os que esperam na vinda do Senhor.
1. Deverão ter como exemplo a pessoa de Enoque. Todos os dias da vida de Enoque foram trezentos e sessenta e cinco anos (Gn 5.23). Os trezentos e sessenta e cinco anos de Enoque nos ensina que em todos os dias do ano deveremos buscar ao Senhor e andar na sua presença. Tal atitude deverá seguir todos os anos da nossa vida.
2. Deverão ser pacientes. A paciência é a virtude de suportar a injustiça, o sofrimento e as aflições. Ser paciente é esperar com o tempo, mesmo que este demore é continuar esperando sem desesperar. Um exemplo perfeito de paciência é o lavrador que espera o precioso fruto da terra, até que receba a chuva temporã e serôndia (Tg 5. 7-8). Não podemos nos desesperar quando se trata da vontade do Senhor. E a vinda do Senhor Jesus é certa.
Em meio às aflições da vida vem o desespero e perca da vontade de viver, porém ser paciente é em meio das dores, confiar em Deus assim como fez Jó (Tg 5.11), pois o Senhor é misericordioso e piedoso.
3. Renovarão as suas forças. Mas os que esperam no Senhor renovarão as suas forças e subirão com asas como águias; correrão e não se cansarão; caminharão e não se fatigarão (Is 40.31). A águia é utilizada como modelo pelo profeta Isaias para comparar aqueles que esperam no Senhor que terão as forças renovadas. Pois, a águia dependente da espécie vive quarenta anos em pleno vigor; voando acima das tempestades, morando em lugares altos, pescando com precisão. Entretanto, na casa dos quarenta anos alguns problemas apresentam na vida da águia: as unhas ficam compridas e flexíveis, tornando um empecilho para a nutrição da ave que não consegue agarra a presa, o bico fica alongado e, pontiagudo se curva, impedindo que a ave emita sons. Em tal situação a águia terá duas alternativas: morrer ou enfrentar um dolorido processo de renovação que durará cento e cinquenta dias.
Ao escolher a segunda alternativa caberá à águia voar para o alto de uma montanha e bater o bico em uma parede até conseguir arrancá-lo. Ao surgir o novo bico com o tal as unhas serão arrancadas. Após o surgimento das unhas a águia arranca as penas e após cinco meses sai para o famoso voo e para viver mais trinta anos.
Aos que esperam no Senhor renovarão as sua forças e dEle terá as seguintes promessas:
Primeira promessa, as forças serão renovadas. Ter forças renovadas é poder confiar e esperar no Senhor com paciência. Segunda promessa terá a capacidade de elevar-se acima das dificuldades. E como terceira promessa, a capacidade de andar para frente sem desfalecer.
A águia para viver mais trinta anos deverá fazer uma escolha. Ao escolher viver mais trinta anos a mesma optará por um período de solidão, período conhecido como o preço para a renovação. Há um preço a ser pago. Escolhamos andar com Deus pela fé.

Nenhum comentário:

Postar um comentário