Deus é Fiel

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domingo, 9 de agosto de 2015

Quem ama os PAIS, ama-se a si mesmo


Quem ama os PAIS, ama-se a si mesmo
Texto: Coroa dos velhos são os filhos dos filhos; e a glória dos filhos são seus pais (Pv 17.6).
Vós filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo.
Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa,
Para que te vá bem, e vivas muito tempo sobre a terra (Ef 6.1-3).
Para Salomão os filhos são a coroa dos velhos, isto é, o êxito dos avós são os filhos de seus filhos. Já a glória dos filhos são os pais (glória, no hebraico, hesed ou kavod, que tem como significado: grandeza, honra e presença. Portanto, a grandeza dos filhos são os pais.
Os filhos que amam os pais são: leais (Gn 37.2), obedientes (Mt 21.28-31), conselheiros (1 Sm 19.4-6) e principalmente são reconhecedores de seus erros (Lc 15.18).
Filhos que amam são leais
Tendo como base o patriarca José, percebe-se que os filhos que amam os pais são leais. A lealdade dos filhos se define na palavra conformidade. A justiça, a retidão e o conhecimento definem a conformidade entre pais e filhos.
José era reto e justo a Jacó, pois conhecia os valores herdados da aliança divina com Abraão. José não aprovava as ações desagradáveis de seus irmãos, por isso, não omitia a má fama deles.
Nos dias atuais os filhos que amam os seus pais são leais em meio a um mundo corrupto. Enquanto, os ensinos provindos do modernismo motivam a desobediência aos princípios bíblicos e aos princípios da família cristã. Os filhos leais não se curvam ao legalismo, mas se dedicam a viverem justamente conforme a aprendizagem obtida no lar, pois quem ama não oculta os autênticos valores herdados dos pais.
Filhos que amam são obedientes
Certo pai tinha dois filhos, dirigindo ao mais velho, disse: vai trabalhar hoje na minha vinha. Respondendo o filho, disse: não, mas depois arrependendo-se, foi (Mt 21.28,29). Mesmo que em determinado instante haja negação a uma ordem, nota-se que aqueles que amam obedecem.
Obedecer é ceder à ordem de alguém.
Obedecer é saber escolher entre o sim e o não.
Os pais naturalmente outorgam aos filhos missões, sendo estas domésticas ou não.
Na parábola dos dois filhos (Mt 21.28-32), percebe-se que palavras poderão ser anuladas pela atitude. O mais velho negou a ordem do pai em palavras, porém obedeceu na prática. Já o mais novo obedeceu ao pai em palavras, porém desobedeceu na prática. Portanto, o filho deve ser obediente tanto em palavras como em ações. Porque, a obediência é agradável ao Senhor e benéfica aos filhos, pois por meio da obediência os filhos honram aos seus pais e isto garante vida longa sobre a terra. A primeira regra para relacionamento ideal de pais e filhos é a obediência.
Filhos quem amam são conselheiros
Por serem pais não há indicação que estes não erram. Saul errou diante de seu filho Jônatas. O ódio de Saul a Davi era grande, pois o guerreiro tinha ganhado o coração do povo. Davi era uma ameaça direta ao futuro de Jônatas ao reino, ótica no contexto humano. Porém, Jônatas era conhecedor que o seu futuro não estava relacionado com a monarquia israelita. Porém, esta era a justificativa de Saul (1 Sm 20.30,31).
Em meio ao ódio do rei, Jônatas ao seu pai aconselhou:
Não peque o rei contra seu servo Davi, porque ele não pecou contra ti, e porque os seus feitos te são mui bons (1 Sm 19.4), primeiramente Jônatas mostra ao seu pai a inocência de Davi e mostra que os atos de Saul se transformaria em injustiça.
Já no versículo seguinte, Jônatas mostra a Saul que o livramento dos filisteus foi uma ação divina, logo o objetivo do príncipe era mostrar ao pai que Deus está no controle de todas as coisas.
Portanto, com tanta inversão de valores é necessário em muitas das situações os filhos mostrem aos pais os erros no que corresponde ao agir injustamente e ao não compreender a vontade divina.
Filhos que amam são reconhecedores de seus erros
Abandonar o pai e gastar tudo, fez com que o filho mais novo reconhecesse o seu erro (Lc 15.18).
Quantos filhos que não dialogam mais com seus pais por terem cometido alguma falha, e assim sendo, não querem pedir perdão. Pois, reconhecer os erros é saber pedir perdão.
Outros tantos que estão separados de seus familiares por não se humilhar. Pois, reconhecer os erros é saber se humilhar.
O filho pródigo reconheceu o erro, e por isso, pediu perdão e se humilhou.
Portanto, os filhos que obedecessem e honram aos seus pais têm como promessa a longevidade na terra. Portanto, o amor dos filhos para com os pais se percebesse na lealdade, na obediência, nos conselhos prestados e no reconhecimento dos próprios. Porque, quem ama os pais, ama-se a si mesmo.

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