Quem ama
os PAIS, ama-se a si mesmo
Texto: Coroa
dos velhos são os filhos dos filhos; e a glória dos filhos são seus pais (Pv 17.6).
Vós filhos, sede obedientes a vossos pais no
Senhor, porque isto é justo.
Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro
mandamento com promessa,
Para que te vá bem, e vivas muito tempo sobre
a terra (Ef 6.1-3).
Para
Salomão os filhos são a coroa dos velhos, isto é, o êxito dos avós são os
filhos de seus filhos. Já a glória dos filhos são os pais (glória, no hebraico,
hesed ou kavod, que tem como significado: grandeza, honra e presença. Portanto,
a grandeza dos filhos são os pais.
Os
filhos que amam os pais são: leais (Gn 37.2), obedientes (Mt 21.28-31),
conselheiros (1 Sm 19.4-6) e principalmente são reconhecedores de seus erros
(Lc 15.18).
Filhos
que amam são leais
Tendo
como base o patriarca José, percebe-se que os filhos que amam os pais são
leais. A lealdade dos filhos se define na palavra conformidade. A justiça, a
retidão e o conhecimento definem a conformidade entre pais e filhos.
José
era reto e justo a Jacó, pois conhecia os valores herdados da aliança divina
com Abraão. José não aprovava as ações desagradáveis de seus irmãos, por isso,
não omitia a má fama deles.
Nos
dias atuais os filhos que amam os seus pais são leais em meio a um mundo
corrupto. Enquanto, os ensinos provindos do modernismo motivam a desobediência
aos princípios bíblicos e aos princípios da família cristã. Os filhos leais não
se curvam ao legalismo, mas se dedicam a viverem justamente conforme a
aprendizagem obtida no lar, pois quem ama não oculta os autênticos valores
herdados dos pais.
Filhos
que amam são obedientes
Certo
pai tinha dois filhos, dirigindo ao mais velho, disse: vai trabalhar hoje na
minha vinha. Respondendo o filho, disse: não, mas depois arrependendo-se, foi
(Mt 21.28,29). Mesmo que em determinado instante haja negação a uma ordem,
nota-se que aqueles que amam obedecem.
Obedecer
é ceder à ordem de alguém.
Obedecer
é saber escolher entre o sim e o não.
Os
pais naturalmente outorgam aos filhos missões, sendo estas domésticas ou não.
Na
parábola dos dois filhos (Mt 21.28-32), percebe-se que palavras poderão ser
anuladas pela atitude. O mais velho negou a ordem do pai em palavras, porém obedeceu
na prática. Já o mais novo obedeceu ao pai em palavras, porém desobedeceu na
prática. Portanto, o filho deve ser obediente tanto em palavras como em ações.
Porque, a obediência é agradável ao Senhor e benéfica aos filhos, pois por meio
da obediência os filhos honram aos seus pais e isto garante vida longa sobre a
terra. A primeira regra para relacionamento ideal de pais e filhos é a
obediência.
Filhos
quem amam são conselheiros
Por
serem pais não há indicação que estes não erram. Saul errou diante de seu filho
Jônatas. O ódio de Saul a Davi era grande, pois o guerreiro tinha ganhado o
coração do povo. Davi era uma ameaça direta ao futuro de Jônatas ao reino,
ótica no contexto humano. Porém, Jônatas era conhecedor que o seu futuro não
estava relacionado com a monarquia israelita. Porém, esta era a justificativa
de Saul (1 Sm 20.30,31).
Em
meio ao ódio do rei, Jônatas ao seu pai aconselhou:
Não peque o rei contra seu servo Davi,
porque ele não pecou contra ti, e porque os seus feitos te são mui bons (1
Sm 19.4), primeiramente Jônatas mostra ao seu pai a inocência de Davi e mostra
que os atos de Saul se transformaria em injustiça.
Já
no versículo seguinte, Jônatas mostra a Saul que o livramento dos filisteus foi
uma ação divina, logo o objetivo do príncipe era mostrar ao pai que Deus está
no controle de todas as coisas.
Portanto,
com tanta inversão de valores é necessário em muitas das situações os filhos
mostrem aos pais os erros no que corresponde ao agir injustamente e ao não
compreender a vontade divina.
Filhos
que amam são reconhecedores de seus erros
Abandonar
o pai e gastar tudo, fez com que o filho mais novo reconhecesse o seu erro (Lc
15.18).
Quantos
filhos que não dialogam mais com seus pais por terem cometido alguma falha, e
assim sendo, não querem pedir perdão. Pois, reconhecer os erros é saber pedir
perdão.
Outros
tantos que estão separados de seus familiares por não se humilhar. Pois,
reconhecer os erros é saber se humilhar.
O
filho pródigo reconheceu o erro, e por isso, pediu perdão e se humilhou.
Portanto,
os filhos que obedecessem e honram aos seus pais têm como promessa a
longevidade na terra. Portanto, o amor dos filhos para com os pais se
percebesse na lealdade, na obediência, nos conselhos prestados e no
reconhecimento dos próprios. Porque, quem ama os pais, ama-se a si mesmo.
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