Deus é Fiel

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domingo, 16 de agosto de 2015

Subsídio para a Escola Bíblica Dominical – Aprovados por Deus em Cristo Jesus


Subsídio para a Escola Bíblica Dominical – Aprovados por Deus em Cristo Jesus
No último tópico da lição anterior descrevemos da seguinte maneira:
O capítulo dois de 2ª Timóteo é considerado o capítulo bíblico do obreiro. Porque o obreiro é:
 Chamado de filho (V.1) – E quando chamado de filho Timóteo é vocacionado a se fortalecer na graça.
 Chamado de soldado (V.3) – e quando chamado de soldado Timóteo é vocacionado a pelejar em prol do Reino de Deus.
 Chamado de atleta (V.5) – e quando chamado de atleta Timóteo é vocacionado a se dedicar cada vez mais em pro do Reino.
 Chamado de lavrador (V.6) – e quando chamado de lavrador Timóteo é vocacionado a ser paciente.
Em continuação ao ponto de vista percebe-se que os versículos 15, 21 e 24, o apóstolo Paulo refere a Timóteo ao obreiro, ao vaso e ao servo.
I – OBREIRO APROVADO POR DEUS
Três condutas são necessárias ao obreiro: espiritual, disciplinar e pedagógica.
A conduta espiritual permite uma aproximação para com Deus. Pois, resultados são provenientes de escolhas. Resultados espirituais são provenientes de escolhas espirituais, e elas deverão ser: a leitura da Bíblia Sagrada, uma vida em plena oração e a presença na assembleia dos santos.
Leitura da Bíblia. A leitura da Bíblia define o indivíduo como bem aventurado e como árvore plantada junto a ribeiros de águas (Sl 1.1-3). Também, proporciona purificação da maneira de viver do jovem (Sl 119.9).
A Bíblia deverá ser lida pelas seguintes razões: a Bíblia santifica (Jo 17.17), a Bíblia é alimento (Jr 15.16), a Bíblia é a espada do Espírito, ou seja, é instrumento para operação espiritual (Ef 6.17) e por fim, a Bíblia vivifica (Sl 119.107).
Portanto, a leitura da Bíblia deverá ser diária, completa, aplicativa e com oração.
Viver em constante oração. Oração é um diálogo realizado entre o cristão e Deus, sendo que na oração o indivíduo fala com Deus. Jesus promete “e tudo que pedirdes na oração, crendo, o recebereis” (Mt 21.22), “e tudo quando pedirdes em meu nome, eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho” (Jo 14.13). Portanto, a oração deverá ser feita em nome de Jesus e com fé.
A oração não poderá excluir o louvor a Deus, o desejo do Reino, o pedido de provisão, o perdão e a dependência para com Deus.
Reunião dos cristãos na congregação. A reunião dos cristãos é para consolação, exortação, edificação e unificação dos santos, sendo que a reunião é realizada na presença do Senhor. Por isso, os filhos de Corá assim expressaram: “vale mais um dia nos teus átrios do que, em outra parte, mil” (Sl 84.10); já Davi assim afirmou, “alegrei-me quando me disseram: vamos à casa do Senhor” (Sl 122.1). O conselho do escritor da carta aos Hebreus é que os membros da congregação dos santos não deixe a congregação, local como é costume de alguns (Hb 10.25).
Já a conduta disciplinar corresponde com as ações desenvolvidas pelo obreiro quando este não tem que se envergonhar. As ações do obreiro não devem ser suspeitas de erros e nem de trapaças ao próximo.
E por fim, a conduta pedagógica, indica que o obreiro deverá ser mestre da Palavra.
II – DOIS TIPOS DE VASOS
Os vasos de honra são:
Pessoas sinceras ao ensino da Palavra.
Aqueles que adornam a casa de Deus com santidade e pureza.
Portanto, os vasos de honra são aqueles que possuem uma vida irrepreensível.
Já os vasos de desonra são:
Crentes infiéis à Palavra.
Aqueles que escandalizam a Casa do Senhor.
Por fim, são aqueles que possuem uma vida repreensível.
III – REJEITANDO AS DISSENSÕES E QUESTÕES LOUCAS
“A Palavra de Deus é completa e infalível e não precisa de quaisquer acréscimos ou revisões em seu conteúdo e mensagem”. Logo, o conhecimento da Bíblia proporciona defesa da fé cristã.
Cristo utilizou as Escrituras como defesa. Jesus após ser batizado por João Batista e ungido pelo Espírito Santo foi conduzido ao deserto para ser tentado (Mt 3.18,17). Por três vezes Jesus usou a Escritura Sagrada para responder a Satanás (Mt 4.4,7,10). Pois, a Palavra de Deus é alimento espiritual (Mt 4.7), é detentora de instrução para uma vida dependente de Deus (Mt 4.7) e para uma vida de adoração (Mt 4.10).
A veracidade da Bíblia. Os fatos narrados pelos escritores da Sagrada Escritura são verídicos “porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo” (2 Pe 1.21).
A veracidade da Bíblia é também definida pela integridade geográfica, pois as descobertas arqueológicas provam com exatidão o local em que as circunstancias descritas na Bíblia aconteceram. É também definida pela integridade etnológica, isto é, as afirmações bíblicas sobre as raças são corroboradas pelas descobertas acerca dos povos antigos narrados nas Escrituras. Há também a integridade cronológica que relaciona período do fato e não há controvérsia em datas quando se trata das narrativas da Bíblia com as descobertas. E por fim, a integridade histórica, na Bíblia nomes de reis e personagens importantes são citados o que corresponde com as narrativas de anais históricos das antigas civilizações.
Para concluir uma palavra a respeito dos mestres do ensino Bíblico:
O mestre no dia a dia do labor ministerial torna-se conhecedor de todas as áreas das ciências, sejam elas humanas ou exatas. Isto ocorre por necessidade em atender bem aos membros da igreja que, por conseguinte proporciona o suprimento de todas as necessidades da comunidade cristã.
a) Preparo intelectual. Para a preparação de um bom estudo bíblico no mínimo oito horas serão consumidas. Tais horas serão distribuídas em leituras, consultas e anotações. Para preparar um bom estudo o mestre deverá ter preparo intelectual (Jr 3.15).
b) Preparo espiritual. O mestre não poderá esquecer-se de sua aliança com Deus. Antes de exercer o ministério, o mesmo, deverá compreender que é servo de Deus. O cuidado espiritual é visível na vida daqueles que tem comunhão com Deus. Pois, sem comunhão com Deus o ministério de ensino não será marcado pela operação divina. O preparo espiritual está associado à oração, a leitura da Bíblia, ao jejum, em suma, a uma vida de santidade diante de Deus (1 Ts 5.23).

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