Subsídio para a Escola Bíblica Dominical
– Aprovados por Deus em Cristo Jesus
No
último tópico da lição anterior descrevemos da seguinte maneira:
O capítulo dois de 2ª Timóteo é considerado o capítulo bíblico
do obreiro. Porque o obreiro é:
Chamado de filho (V.1) –
E quando chamado de filho Timóteo é vocacionado a se fortalecer na graça.
Chamado de soldado (V.3)
– e quando chamado de soldado Timóteo é vocacionado a pelejar em prol do Reino
de Deus.
Chamado de atleta (V.5) –
e quando chamado de atleta Timóteo é vocacionado a se dedicar cada vez mais em
pro do Reino.
Chamado de lavrador (V.6)
– e quando chamado de lavrador Timóteo é vocacionado a ser paciente.
Em continuação ao ponto de vista percebe-se
que os versículos 15, 21 e 24, o apóstolo Paulo refere a Timóteo ao obreiro, ao
vaso e ao servo.
I –
OBREIRO APROVADO POR DEUS
Três condutas são necessárias ao obreiro:
espiritual, disciplinar e pedagógica.
A conduta espiritual permite uma aproximação
para com Deus. Pois, resultados
são provenientes de escolhas. Resultados espirituais são provenientes de
escolhas espirituais, e elas deverão ser: a leitura da Bíblia Sagrada, uma vida
em plena oração e a presença na assembleia dos santos.
Leitura da
Bíblia. A leitura da Bíblia
define o indivíduo como bem aventurado e como árvore plantada junto a ribeiros
de águas (Sl 1.1-3). Também, proporciona purificação da maneira de viver do
jovem (Sl 119.9).
A Bíblia deverá ser lida pelas seguintes razões:
a Bíblia santifica (Jo 17.17), a Bíblia é alimento (Jr 15.16), a Bíblia é a
espada do Espírito, ou seja, é instrumento para operação espiritual (Ef 6.17) e
por fim, a Bíblia vivifica (Sl 119.107).
Portanto, a leitura da Bíblia deverá ser
diária, completa, aplicativa e com oração.
Viver em
constante oração. Oração é um diálogo realizado entre o cristão e Deus,
sendo que na oração o indivíduo fala com Deus. Jesus promete “e tudo que
pedirdes na oração, crendo, o recebereis” (Mt 21.22), “e tudo quando pedirdes
em meu nome, eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho” (Jo 14.13).
Portanto, a oração deverá ser feita em nome de Jesus e com fé.
A oração não poderá excluir o louvor a Deus,
o desejo do Reino, o pedido de provisão, o perdão e a dependência para com
Deus.
Reunião dos
cristãos na congregação. A reunião dos cristãos é para consolação,
exortação, edificação e unificação dos santos, sendo que a reunião é realizada
na presença do Senhor. Por isso, os filhos de Corá assim expressaram: “vale
mais um dia nos teus átrios do que, em outra parte, mil” (Sl 84.10); já Davi
assim afirmou, “alegrei-me quando me disseram: vamos à casa do Senhor” (Sl
122.1). O conselho do escritor da carta aos Hebreus é que os membros da
congregação dos santos não deixe a congregação, local como é costume de alguns
(Hb 10.25).
Já a conduta disciplinar corresponde com as
ações desenvolvidas pelo obreiro quando este não tem que se envergonhar. As
ações do obreiro não devem ser suspeitas de erros e nem de trapaças ao próximo.
E por fim, a conduta pedagógica, indica que o
obreiro deverá ser mestre da Palavra.
II –
DOIS TIPOS DE VASOS
Os vasos de
honra são:
Pessoas sinceras ao ensino da Palavra.
Aqueles que adornam a casa de Deus com
santidade e pureza.
Portanto, os vasos de honra são aqueles que
possuem uma vida irrepreensível.
Já os vasos de
desonra são:
Crentes infiéis à Palavra.
Aqueles que escandalizam a Casa do Senhor.
Por fim, são aqueles que possuem uma vida
repreensível.
III –
REJEITANDO AS DISSENSÕES E QUESTÕES LOUCAS
“A Palavra de
Deus é completa e infalível e não precisa de quaisquer acréscimos ou revisões
em seu conteúdo e mensagem”. Logo, o conhecimento da Bíblia proporciona
defesa da fé cristã.
Cristo
utilizou as Escrituras como defesa. Jesus após ser batizado por João Batista e
ungido pelo Espírito Santo foi conduzido ao deserto para ser tentado (Mt
3.18,17). Por três vezes Jesus usou a Escritura Sagrada para responder a
Satanás (Mt 4.4,7,10). Pois, a Palavra de Deus é alimento espiritual (Mt 4.7),
é detentora de instrução para uma vida dependente de Deus (Mt 4.7) e para uma
vida de adoração (Mt 4.10).
A veracidade
da Bíblia. Os fatos narrados pelos
escritores da Sagrada Escritura são verídicos “porque a profecia nunca foi
produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram
inspirados pelo Espírito Santo” (2 Pe 1.21).
A veracidade da Bíblia é também definida pela
integridade geográfica, pois as descobertas arqueológicas provam com exatidão o
local em que as circunstancias descritas na Bíblia aconteceram. É também
definida pela integridade etnológica, isto é, as afirmações bíblicas sobre as
raças são corroboradas pelas descobertas acerca dos povos antigos narrados nas
Escrituras. Há também a integridade cronológica que relaciona período do fato e
não há controvérsia em datas quando se trata das narrativas da Bíblia com as
descobertas. E por fim, a integridade histórica, na Bíblia nomes de reis e
personagens importantes são citados o que corresponde com as narrativas de anais
históricos das antigas civilizações.
Para concluir uma palavra a respeito dos
mestres do ensino Bíblico:
O mestre no dia a dia do labor ministerial
torna-se conhecedor de todas as áreas das ciências, sejam elas humanas ou
exatas. Isto ocorre por necessidade em atender bem aos membros da igreja que,
por conseguinte proporciona o suprimento de todas as necessidades da comunidade
cristã.
a) Preparo
intelectual. Para a preparação de um bom estudo bíblico no mínimo oito
horas serão consumidas. Tais horas serão distribuídas em leituras, consultas e
anotações. Para preparar um bom estudo o mestre deverá ter preparo intelectual
(Jr 3.15).
b) Preparo
espiritual. O mestre não
poderá esquecer-se de sua aliança com Deus. Antes de exercer o ministério, o
mesmo, deverá compreender que é servo de Deus. O cuidado espiritual é visível
na vida daqueles que tem comunhão com Deus. Pois, sem comunhão com Deus o
ministério de ensino não será marcado pela operação divina. O preparo
espiritual está associado à oração, a leitura da Bíblia, ao jejum, em suma, a
uma vida de santidade diante de Deus (1 Ts 5.23).
Nenhum comentário:
Postar um comentário