Deus é Fiel

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sábado, 1 de agosto de 2015

Subsídio da Escola Bíblica Dominical – Conselhos Gerais


Subsídio da Escola Bíblica Dominical – Conselhos Gerais
A verdade prática ao ser sintetizada indica que o cuidado do pastor para com a sua família deverá se estender para com as ovelhas do Senhor Jesus. Portanto, nos dias hodiernos é notório observar que muitos líderes não conseguem demonstrar o amor para com a família o que impede do mesmo amar a igreja do Senhor.
O zelo pastoral se estende da criança de berço para com o idoso da igreja. Psicologicamente o pastor tem que conhecer as seguintes características das seguintes faixas etárias:
As características dos de 1 a 11, são: receptividade, atividade e energia. Gilberto acrescenta, “tem disposição para aprender. Corresponde com carinho. Gostam de história, ilustradas ou visualizadas. Gostam de perguntas, de fazer e de ouvir. Querem sempre saber”.
Já dos 12 aos 24 anos percebe-se que as palavras descritivas são: transição, aspiração e independência.
Por fim, os de 25 a 60 anos são caracterizados pelas palavras: aplicação, realização e reflexão.
I – O CUIDADO COM O REBANHO
O cuidado para com o rebanho deverá ser desenvolvido com base nas seguintes palavras chaves: relacionamento, responsabilidade e reconhecimento. Portanto, para compreensão do primeiro tópico será necessário conhecer os 3 Rs.
O relacionamento do ministro deverá ser desenvolvido com base no compromisso, na comunicação e na cooperação. O compromisso do líder da igreja é com o Senhor da Igreja, logo o mesmo sabe que a igreja pertence ao Senhor Jesus. Já a comunicação indica que o pastor deverá saber falar, assim como deverá saber ouvir, pois a boa comunicação se dá não pelas muitas palavras ditas, mas sim nas muitas palavras ouvidas. Cooperação é saber estender a mão para os que necessitam e expressar como escreveu Isaias: um ao outro ajudou e ao seu companheiro disse esforça (Is 41.6).
Responsabilidade em cuidar dos órfãos e das viúvas. Portanto, é responsabilidade da igreja e do líder da mesma, a ação social. Ação em agir em prol do necessitado dando-lhe o socorro necessário.
Já a palavra reconhecimento, conforme as recomendações do apóstolo Paulo, indica que a igreja deverá ser zelosa para com os líderes. Há quatro meios em que a bênção financeira se torna notória e real na vida dos cristãos.
Primeira, quando os cristãos são fiéis nos dízimos e nas ofertas.
Segunda, quando os cristãos são generosos para com a obra missionária.
Terceira, quando os cristãos se tornam amigos de seus líderes, ou seja, quando são próximas de seus pastores.
Quarta, quando os cristãos auxiliam os necessitados em suas necessidades.
II – O TRATO COM O PRESBITÉRIO
Sobre acusações aos presbíteros Paulo deixa claro que é necessário que haja mais de uma testemunha. O presbítero é o amigo do pastor quando o assunto da vez é o ensino da Palavra.
A palavra presbítero tem como significado ancião. Aos presbíteros está a missão de cuidar da congregação, assim como é função do pastor. No Novo Testamento os termos: pastor, bispo e presbíteros passam a ter a mesma função, a de dirigir a congregação local e de certa maneira cuidar das necessidades espirituais.
Portanto, as ações administrativa e evangelística do presbítero deverão ser desenvolvidas mediante a palavra de Deus. Toda Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça, para que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente instruído para toda boa obra (2 Tm 3.16,17).
Logo, o presbítero deverá ser visto como ser humano limitado e dependente de Deus. Sobre as limitações torna-se necessário entender que os presbíteros estão sujeitos ao pecado, e caso isto aconteça, os presbíteros deverão ser repreendidos. Os presbíteros deverão também cuidar de sua própria saúde.
III – COSELHOS GERAIS
Nas cartas de Paulo ao jovem Timóteo há informações a respeito do que não se pode ensinar, ou seja, advertir a alguns que não ensinem outra doutrina (1 Tm 1.3) e também a presença da abordagem legalista e rebelde desconsiderando a autoridade da Bíblia.
O relacionamento com a Bíblia Sagrada possui um custo. Quando o obreiro decide seguir o caminho que é definido pela Escritura o mesmo passará para a condição de alvo. De fato passará por perseguições e aflições (2 Tm 3.11).
O relacionamento com a Bíblia provoca conflito. Entre a antiga maneira de viver e ao permanecer naquilo que aprendeu e do que foi inteirado (2 Tm 3.14).
Na carta do apóstolo Paulo aos romanos há citações no que correspondem as características do velho homem: murmuradores, aborrecedores, presunçosos, inventores de males, desobedientes ao pai e à mãe, infiéis aos contratos, sem afeição natural, irreconciliáveis e sem misericórdia (Rm 1. 30,31).
Porém, a nova vida em Cristo é movida pelo fruto do Espírito que são: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança (Gl 5. 22)
Valores proporcionados pela Escritura Sagrada. A Escritura é proveitosa para ensinar, ou seja, proporcionar o conhecimento que outorga libertação; e conhecereis a verdade e a verdade vos libertará (Jo 8.32).
Há proveito na Bíblia para redarguir. Aqui tem como missão central condenar atos que desagradam a Deus.
Ao ser redarguido o indivíduo poderá ser corrigido, isto é, ser restaurado ao estado correto. Por isso, que Jesus na oração sacerdotal pediu ao pai para santificar os discípulos na verdade, pois Palavra é a verdade (Jo 17.17).
E por fim, ao ser conhecedor da verdade, e a cada dia buscar a santidade assim os cristãos estarão prontos para serem instruídos em justiça. Ser instruído em justiça é além de tudo viver para Deus.
Nota:
GILBERTO, Antônio. Manual da Escola Dominical. Rio de Janeiro: CPAD, 1999.

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