Subsídio
para aula da E.B.D: A Evangelização dos Grupos
Desafiadores
E o que vem a mim de maneira
nenhuma o lançarei fora (Jo
6.37).
A evangelização dos grupos desafiadores demonstra
claramente que Deus não faz acepção de pessoas. A Palavra do Senhor deverá ser
pregada a todos e, pelo conhecimento da verdade haverá libertação (Jo 8.32). Os
grupos desafiadores são compostos por prostitutas, homossexuais, criminosos e
viciados. Indivíduos muitas das vezes discriminados e não amados. Portanto, é
missão do cristão transformado em Cristo pregar o Evangelho para toda criatura
e quem crer e for batizado será salvo (Mc 16.15,16).
I – JESUS ANUNCIA O
EVANGELHO DE INCLUSÃO
Conforme a revista:
Não podemos excluir os que Deus quer incluir.
É próprio do ser humano excluir, porém não é
cabível que os crentes excluam aqueles que Deus tem chamado para a salvação.
Quando alguém atende a um chamado percebe-se
na mudança de atitudes e, principalmente nas ações que são desenvolvidas pela
pessoa arrependida. As primeiras ações podem ser demonstradas no derramar de
lágrimas, isto é, o indivíduo sente uma tristeza segundo Deus. Já as atitudes
são nítidas na mudança do comportamento.
Luca 7.36-50 relata um fato que possui três
personagens principais: Simão, uma pegadora e Jesus.
Simão representa os cristãos dos dias atuais
que exclui pessoas por causa de seu passado. Portanto,
Simão automaticamente inferiu que, como a mulher era uma pecadora, a única maneira
apropriada de se relacionar com tal pessoa era rejeitá-la e se afastar, ou
então ser contaminado (RICHARDS,
p.159).
A pecadora reconheceu a Cristo e se entregou
a Ele em demonstração de pedido de perdão. Ao contrário de
Simão, esta mulher a quem ele havia despedido como uma pecadora havia desde o
momento da sua entrada exibido extraordinário amor e gratidão. Portanto, era
vista por Jesus sob uma perspectiva totalmente diferente daquela do fariseu (RICHARDS, p.159).
Já Jesus conhecendo o coração humano,
instruiu a todos os presentes com palavras verdadeiras e objetivas, ensinando
que Ele é Deus, pois assim disse Ele à pecadora: os teus pecados te são
perdoados (Lc 7.48).
II – O EVANGELHO ÀS
PROSTITUTAS
A prostituição é desenvolvida por pessoas que
vendem o seu corpo para suprir suas necessidades, podem ser estas diversas. A
venda do próprio corpo por mulheres tem sido desenvolvida desde os primórdios,
pois para muitos a primeira prostituta da terra foi Naamá (Gn 4.22) descendente
de Caim.
Portanto, há um grande desafio para alcançar
as prostitutas, logo, é necessário que a palavra seja pregada e pregada com
sabedoria, pois a evangelização das pessoas que compõe este grupo deverá ser
feita com o acompanhamento de outras pessoas.
Deus em sua bondade perdoa o pecado daqueles
que se aproximam dEle. Não importa que no passado agia e viva no mundo da
prostituição, o importante é que a Palavra da verdade alcance e salve os que
estão vivendo sobre a escravidão do pecado.
III – O EVANGELHO AOS
HOMOSSEXUAIS
Homossexualismo corresponde com a prática
sexual entre indivíduos do mesmo sexo. Nas Sagradas
Escrituras, o homossexualismo é enérgica e explicitamente condenado, por
constituir-se na violação do ideal monogâmico e heterossexual estabelecido por
Deus quando da criação do ser humano
(ANDRADE, p. 149).
Há três divisões na explicação do aumento do
pecado. O
apóstolo Paulo na Nova Aliança lista as seguintes situações: Deus os entregou
às concupiscências, Deus os abandonou às paixões infames e Deus os entregou a
um sentimento perverso (Rm 1. 24,26,28).
A primeira explicação vem após a seguinte
frase: Deus os entregou às concupiscências do coração, e o pecado a ser citado
é a idolatria. Que conforme a passagem é a tentativa da mudança da verdade de
Deus em mentira e, o honrar e servir mais a criatura do que o Criador (Rm 1.
24,25).
Já a segunda, vem após a frase: Deus os
abandonou às paixões infames, e o pecado a ser citado é a prática homossexual.
Portanto, nem o AT, nem o NT, reconhecem a homossexualidade como estilo de vida
alternativo (RICHARDS, p. 291).
Por fim, Deus os entregou a um sentimento
perverso (Rm 1. 29-32), estes tais são dignos de morte, pois conhecem a justiça
de Deus, mas praticam o que desagrada a Deus.
IV – O EVANGELHO AOS CRIMINOSOS
O criminoso é aquele que pratica ato
contrário aos princípios legais de uma determinada comunidade. Porém, mesmo
assim, aquele que pratica o crime também
é merecedor de oportunidade. Seja nos presídios ou não, o certo é que os
cristãos deverão pregar o Evangelho para aqueles que são cativos do pecado.
Quem liberta é a Palavra, portanto cada
crente tem que pregar a Palavra e a transformação se concretizará por
intermédio de Jesus Cristo.
V – O EVANGELHO AOS VICIADOS
Da mesma forma que o Evangelho deverá ser
pregado para prostitutas, homossexuais, criminosos, o Evangelho deverá ser
também pregado para os que são viciados e já vivem diretamente dependentes do
pecado que o escraviza.
Por causa do vicio muitos começam a roubar e
até mesmo a matar. O vício transforma as pessoas em escravas, escravas do
pecado, porém, quem liberta o homem do pecado é a Palavra de Deus, portanto é
necessário que nestes dias tão difíceis, cada crente alcance pelo menos uma
alma para Deus. Deus ama a todos, porém Deus não aprova o pecado e nem a
permanecia no pecado.
Referência:
RADMACHER, Earl
D. ALLEN, Ronaldo B. HOUSE, H. Wayne. O Novo comentário Bíblico
Novo Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.
RICHARDS. Lawrence O. Comentário
Histórico-Cultural do Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2008.