Jesus
Cristo, o modelo supremo de caráter
Jesus é o exemplo
perfeito de caráter, verdade ratificada em sua natureza divina, confirmada em
suas obras, corroboradas nas suas palavras e ações. Caráter que agradou ao Pai,
e expressou a importância de uma vida pacífica, humilde e devota no que
corresponde à vontade suprema do Pai. Pode-se definir também que o caráter de
Jesus se manifesta na conciliação entre os homens pecadores para com Deus, o
Santo, conciliação que se tornou possível graças à obra de Jesus Cristo na
cruz.
A verdade prática
salienta que como
homem, Jesus encarnou e demonstrou ter um caráter perfeito, suportando as
fraquezas humanas, sem dar lugar ao pecado.
Jesus 100% homem,
100% Deus. Conforme Paulo (1 Tm 2.5) só há um mediador entre Deus e os homens,
Jesus Cristo homem, percebe-se a ênfase de Paulo, Jesus Cristo homem, como ser
humano, Jesus:
Nasceu de uma mulher,
parto normal; cresceu em estatura e em sabedoria; sentiu sono, fome, sede e
cansaço; morreu, porém ressuscitou ao terceiro dia; e, foi feito semelhante aos
homens, porém sem pecado (Lc 2.6,7,52; Mt 8.24; Jo 19.28; Hb 13.12; Lc 19.41;
Mt 26.37; 1 Co 15.3,4; Hb 2.17; Hb 4.15).
I –
JESUS DE NAZARÉ, O FILHO DO HOMEM
Jesus em sua natureza
humana teve mãe e não teve pai. Jesus em sua natureza divina tem Pai e não tem
mãe.
A expressão: a virgem conceberá e dará à luz um filho,
outorga a ratificação das duas naturezas do Messias. A virgem, sem atuação do
homem, indica que esta concebeu por intermédio do Espírito Santo (Mt 1.20),
logo, a presente afirmativa ratifica a natureza divina de Jesus. A virgem,
referência à mulher, indica a natureza humana de Jesus.
E para cumprir a
profecia Jesus o Pão da Vida nasceu em Belém, cidade que tem como significado,
casa de pão. Porque de ti sairá o Guia que há de
apascentar o meu povo de Israel (Mt 2.6).
Assim como todo ser
humano, Jesus também passou pelo desenvolvimento físico, teve a sua infância,
cresceu no meio de pessoas que faziam parte do seu dia a dia, foi ensinado
conforme os princípios dos judeus. Portanto, como homem Jesus teve um físico
limitado, tanto pelo tempo como pelo espaço. Pelo tempo, pois conforme a
condição do físico humano, Jesus como qualquer homem teria um período de vida
limitado. Pelo espaço, pois conforme a condição do físico humano, Jesus como
qualquer homem teria um limite no desenvolvimento corporal.
Jesus cuidou do seu
corpo, pois quando estava cansado, Ele descansou.
II –
SEU MINISTÉRIO E CARÁTER SUPREMO
Jesus em seu
ministério terreno demonstrou com clareza um caráter norteado pelo exemplo de
humildade, mansidão, misericórdia, compaixão e de um espírito pacificador.
Portanto, três
palavras são destaque para compreender o caráter de Jesus quando viveu neste
mundo como verdadeiro homem, são elas: esvaziar,
humilhação e obediência.
Jesus esvaziou se de
sua glória e de seus atributos como Deus, porém continuou sendo Deus, porque
Ele não esvaziou se da sua essência divina. A humilhação de Jesus teve como
objetivo primordial o tríplice ministério do Messias: profético, sacerdotal e o
de rei. Como profeta foi Ele o porta voz entre Deus e os homens, pois o profeta
fazia a ponte entre Deus e os homens. Como sacerdote foi Ele o representante
entre os homens e Deus, pois o sacerdote fazia a ligação entre os homens a
Deus. E como rei Jesus desenvolveu o ministério de cura. Por fim, Jesus foi
obediente até a morte e morte de cruz.
III
– A MORTE, RESSURREIÇÃO E VOLTA DE CRISTO
O presente tópico
transmite três verdades que são únicas do cristianismo: morte vicária, ressurreição
e arrebatamento.
Sobre a morte de Jesus é necessário relembrar de dois assuntos
importantes: frases ditas por Jesus na cruz e as fases do sofrimento de Jesus.
Na
cruz o Senhor Jesus expressou sete frases:
1. Frase: Pai perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem (Lc 23.34).
2. Frase: Em verdade te digo, que hoje estarás comigo no paraíso (Lc
23.43).
3. Frase: Mulher eis aí teu filho ... eis aí a sua mãe (Jo 19.26,27).
4. Frase: Deus meu, Deus meu, porque me desamparaste (Mt 27.46).
5. Frase: tenho sede ( Jo 19.28).
6. Frase: estás consumado ( Jo 19.30).
7. Frase: pai nas tuas mãos entrego o meu espírito (Lc 23.46). Sendo que
a última frase expressa confiança em Deus Pai, pois assim está escrito: em tuas mãos entrego o meu espírito.
Sofrimento
dividido em cinco fases:
Primeira fase: Ele entristeceu – Mateus 26.37.
E, levando consigo Pedro e os dois
filhos de Zebedeu, começou a entristecer-se e a angustiar-se muito.
Segunda fase: Ele foi abandonado – Mateus 26.56.
Mas tudo isto aconteceu para que se
cumpram as escrituras dos profetas. Então, todos os discípulos, deixando-o,
fugiram.
Terceira fase: Ele foi espancado – Mateus 26.67.
Então cuspiram-lhe no rosto e lhe davam
punhadas, e outros o esbofeteavam.
Quarta fase: Ele foi julgado – Mateus 26.57, 27.2.
E os que prenderam a Jesus o conduziram
à casa do sumo sacerdote Caifás, onde os escribas e os anciãos estavam
reunidos. E maniatando-o, o levaram e entregaram ao presidente Pôncio Pilatos.
Quinta fase: Ele foi humilhado – Mateus 27.28-31.
E, despindo-o, o cobriram com uma capa
de escarlate;
E, tecendo uma coroa de espinhos,
puseram-lha na cabeça, e em sua mão direita uma cana; e, ajoelhando diante
dele, o escarneciam, dizendo: Salve, Rei dos judeus.
Cinco evidências são
necessárias para compreender a veracidade da doutrina da ressurreição do Senhor
Jesus.
1- O
sepulcro vazio. A primeira prova da
ressurreição do Messias é o sepulcro vazio “mas ao entrar, não acharam o corpo
do Senhor Jesus” (Jo 20.1-8). A pedra que estava no sepulcro pesava em média
duas toneladas e possuía o selo romano, fato que impedia a qualquer um de tocar
na pedra. A pedra foi removida e o sepulcro ficou vazio.
2- As
aparições do Messias. Jesus apareceu a Maria – como consolador, às mulheres
– como restaurado da alegria, a Pedro – como restaurador, aos dez discípulos –
como doador da paz, aos dois discípulos no caminho para Emaús – como instrutor,
aos onze e a Tomé – como confirmador da fé, a Pedro e a João – como interessado
nas atividades da vida e, aos quinhentos – como chefia e com autoridade.
3- Os
discípulos foram transformados. Pedro agia por impulso, porém após a ressurreição de
Jesus o apóstolo passou a pensar conforme o querer do Espírito Santo. Logo esta
é mais uma prova da ressurreição de Jesus.
4- A
mudança do dia de descanso. Na Antiga Aliança o sábado era o dia em que as
atividades religiosas eram realizadas, porém com a ressurreição de Jesus os
discípulos não mais observaram o sábado como dia santo, mas utilizaram do
domingo para as principais celebrações da igreja (At 20.7).
5- A
existência da igreja. A igreja existe não por ser uma organização perfeita,
mas porque Jesus ressuscitou dos mortos. O trabalho do Senhor Jesus continua a
ser realizado na terra, sendo que esta atividade nos dias atuais é desenvolvida
pela igreja, portanto porque Jesus vive a igreja continua.
Sobre
a volta de Jesus, concluímos dizendo: MARANATA!
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