Deus é Fiel

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segunda-feira, 5 de junho de 2017

Subsídio da E.B.D: Maria, mãe de Jesus – uma serva humilde

Maria, mãe de Jesus – uma serva humilde
Repetiremos boa parte da introdução do subsídio da lição anterior.
Há seis Marias mencionadas no Novo Testamento:
Maria, mãe de Jesus (Mt 1.16);
 Maria Madalena (Mt 27.56,61);
Maria, mãe de Tiago e de José (Jo 19.25);
Maria, mãe de João Marcos (At 12.12); Maria, mulher cristã que morava em Roma (Rm 16.6);
E, Maria, irmã de Lázaro, também chamada Maria de Betânia (Lc 10.39).
A verdade prática salienta que Maria, mãe de Jesus, nos deixou um exemplo elevado de humildade e submissão à vontade de Deus.
Já referente ao texto áureo percebe-se que:
A palavra serva indica a humildade de Maria perante o Senhor, a prontidão da fé e o serviço obediente, coisas que deveriam caracterizar todo aquele que crê. Paulo usa a mesma expressão para definir a si mesmo (Rm 1.1). (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, p. 147).
I – MARIA, A MÃE DE JESUS
A pessoa de Maria pode ser definida pela palavra do Anjo: salve, agraciada; o Senhor é contigo; bendita és tu entre as mulheres (Lc 1.28). Logo, Maria era uma mulher muito abençoada e Deus estava com ela, fato que corrobora que esta mulher procedia com santidade diante do Senhor.
Maria, como todos os mortais, foi alvo da graça de Deus, e não uma concessora desta. Ela desempenhou um papel fundamental, da mesma forma que João Batista recebeu um chamado especial. Maria foi simplesmente agraciada por Deus (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, 2013, p. 146).
Que reação diferente esta simples camponesa tem, provavelmente ainda muito jovem, em comparação com a reação de Zacarias, que ficou profundamente abalado e apavorado pela presença de Gabriel.
Nada disso é uma crítica a Zacarias. A sua reação ao aparecimento de Gabriel é compreensível, e Lucas o descreve como irrepreensível (alguém que vivia em completa concordância com a lei mosaica). O que o contraste nas reações realmente faz é resultar no louvor de Maria, e nos lembrar da simplicidade e da sinceridade de sua fé no Senhor – simplicidade e sinceridade cujo exemplo bem poderíamos seguir (RICHARDS, 2008, p. 134).
Sobre Maria percebem-se quatro qualidades espirituais e morais que merecem ser destacadas:
a) ela era virgem. Qualidade moral e espiritual que deve ser imitada pela juventude atual.
b) ela era agraciada. Isto é, Maria foi honrada por Deus.
c) ela desfrutava a presença do Senhor. A presença do Senhor proporciona o crescimento, a satisfação e a conquista.
d) ela era bendita entre as mulheres. Maria era bem aventurada por sua dedicação ao Senhor. Quando os indivíduos se dedicam ao Senhor, o Senhor proporciona grandes coisas para estas pessoas.
II – A ELEVADA MISSÃO DE MARIA
A missão de Maria se concretiza no instante em que Deus lhe outorga a oportunidade de ser mãe do Salvador. Mãe de Jesus o homem e não mãe de Deus. No instante em que recebeu a notícia que seria a mãe do Messias, Maria demonstrou o caráter de submissão à vontade do Senhor.
Sendo caracterizada pela submissão percebe-se que Maria e José educaram os seus filhos conforme os princípios da fé judaica. Jesus foi circuncidado e apresentado para assim ratificar o que estava escrito na Lei.
Muitas mães sofrem com os seus filhos por não saberem educarem as crianças na fé cristã, mas em contra partida se caracterizam como mães que outorgam o que as crianças querem, mas não no outorgar o que as crianças necessitam. A submissão a Deus é demonstração de caráter que proporciona uma educação que norteará os passos da futura geração.
III – O SEU PAPEL NO PLANO DA SALVAÇÃO
Há para os rabinos uma verdade não compreendida por todos os leitores da Bíblia na passagem de Gênesis 3.15, a semente da mulher, para estes a semente da mulher corresponde com a não participação de um homem na fecundação de uma virgem. Logo, antes do nascimento de Jesus os rabinos já ensinavam que uma virgem daria a luz um filho, isto é, corroborando a mensagem de Isaias.
Porém, não corrobora o ensino da igreja Católica que defende ser Maria redentora e mediadora. Logo, daí o surgimento da mariolatria, literalmente culto a Maria (ANDRADE, p.178). Dogmaticamente os católicos estudam a seguinte disciplina, mariologia, onde que sistematicamente Maria é estudada como genitora de Jesus e por isso, tem como objetivo a divinização de Maria.
Por fim, Maria não é mediadora, pois há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens: o homem Cristo Jesus (1 Tm 2.5).
Referência:
ALLEN, Ronaldo B. RADMACHER, Earl D. HOUSE, H. Wayne. O Novo comentário Bíblico Novo Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.
ANDRADE, Claudionor Corrêa de. Dicionário Teológico. Rio de Janeiro: CPAD, 1997.

RICHARDS. Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2008.

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