Deus é Fiel

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domingo, 22 de julho de 2018

Subsídio da EBD: Santidade ao Senhor


Santidade ao Senhor
A presente lição tem como objetivo geral estabelecer a perspectiva doutrinária da sacralidade da vida. E como objetivos específicos:
Mostrar que a santidade é a marca do povo de Deus.
Refletir a respeito da santidade no ministério levítico.
Compreender que o povo de Deus deve ser santo.
Portanto, a teontologia e a soteriologia serão fundamentais como doutrinas Bíblicas para a compreensão da presente lição. A teontologia é a doutrina de Deus, sendo que a lição em apreço permite que haja a compreensão no que confere a santidade divina em ênfase o atributo moral. Já referente à soteriologia, pois a santidade é um elo da salvação.
Referente a 1 Pedro 1.15, pode-se concluir:
A santidade aqui é a pureza moral. Assim como a atitude de fixar nossa esperança na graça que será nossa, nos fortalece para vivermos na sociedade como estrangeiros, fixar a nossa esperança nele nos separa do poder daquelas concupiscências que antes havia em (nossa) ignorância (1.14). (RICHARDS, p.521)
Pode também afirmar que:
Pedro usa conjunção para nos mostrar o modo como devemos ser diferentes (isto é, santos) do que éramos antes (1 Pe 1.14).
Santo se refere a alguém separado, destacado. Nós temos de viver totalmente separados dos pecados deste mundo, para nos dedicarmos inteiramente a Deus (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, 2013, p.691).
I – SANTIDADE, A MARCA DO POVO DE DEUS
1- O estado de santidade.
2- O processo de santidade.
3- A santidade como marca.
Comentário:
Santidade é o posicionamento daqueles que se encontram diante do Senhor, enquanto a santificação é processo pelo qual o cristão se purifica para está cada vez mais próximo de Deus. O termo santificação permite compreender que o impuro é separado para o uso de Deus, ou seja, o que não prestava torna-se por meio da santificação reabilitado para o uso divino. Exemplo claro é o personagem Abraão que morava no meio de um povo impuro e idólatra (Js 24.2,3), logo foi separado para ser o pai da multidão de nações (Gn 17.5).
O processo de santificação dos israelitas se iniciava com o amor. O amar a Deus acima de todas as coisas. Verdade que corrobora com a ética no sentido vertical, isto é, o relacionamento do indivíduo com Deus é desenvolvido na ótica do amor divino, portanto nós o amamos porque Ele nos amou primeiro (1 Jo 4.19).
A dedicação dos sacerdotes ao serviço no qual foram vocacionados define a santificação progressiva. A santificação progressiva é o processo da santificação no qual o indivíduo reconhece os seus pecados e a cada dia si consagra ao Senhor. Processo que se dava na meditação diária da Lei do Senhor, na prática da oração e na comunhão.
II – A SANTIDADE NO MINISTÉRIO LEVÍTICO
1- Santidade exterior.
2- Santidade interior.
3- Santidade e glória.
Comentário:
A santidade é uma prática que se demonstra na exterioridade, de fato assim era com os sacerdotes, pois:
Os sacerdotes casavam com mulheres virgens (Lv 21.7,14).
Os sacerdotes não podiam ter deficiência física (Lv 21.17-21).
Deus contempla o interior do ser humano, porém a exterioridade é o reflexo direto de como está o interior do ser humano. Logo, se o exterior apresenta a sensualidade, assim se define o interior apegado ao sensualismo.
Como está a nossa santidade interior? Por vezes, exteriormente, parecemo-nos o mais santo e correto dos homens. Mas, em nosso coração, quanto pecado. Em nossa alma, quanta iniquidade. E, em nossa mente, quanta sujeira, cobiça, adultério e até homicídios. Se não fizermos uma pausa, a fim de buscar a Deus, corremos o risco de perder a alma. Já imaginou ser lançado no lago de fogo em consequência de uma vida interior pecaminosa e reprovada diante do santíssimo Deus? (ANDRADE, 2018, p.60).
III – A SANTIDADE DO POVO DE DEUS
1- A santificação dos filhos.
2- A santificação conjugal.
3- A santificação e a vontade de Deus.
Comentário:
Três palavras ratificam a veracidade do presente tópico: instrução, fidelidade e diligência.
É de total responsabilidade dos pais instruírem os seus filhos no caminho do Senhor. A Palavra de Deus santifica, logo o ensinamento da Bíblia não poderá faltar nas casas dos cristãos.
A infidelidade demonstra que o cristão não consagra a si mesmo para o seu cônjuge. Portanto, conforme a narrativa Bíblica há quatros tipos de pecados que correspondem com atos sexuais que estão diretamente ligados com a desobediência do sétimo mandamento “não adulterarás” (Êx 20.14).
1- Adultério. Em algumas versões o termo utilizado é prostituição (pornéia), isto é, imoralidade sexual. Para muitos eruditos a prática do adultério corresponde com a traição entre casais e, de fato adultério tem como significado dormir em cama estranha.
2- Fornicação. A relação sexual entre jovens sem haver a venda do corpo e sem corresponder com a traição de um terceiro se resume em fornicação.
3- Impureza. Correspondem com pecados sexuais, atos pecaminosos e vícios. Porém, este tipo de pecado é alimentado por pensamentos e desejos da alma (Ef 5.3, Cl 3.5).
4- Lascívia. Corresponde com o pecado da sensualidade. Tal prática conduz as pessoas ao ponto de perderem a vergonha. Por isso, tornou-se natural no presente contexto civilizatório à falta de decência e a perca do pudor.
Por fim, diligência é dedicação exclusiva a Deus.
Referência:
ANDRADE, Claudionor de. Adoração Santidade e Serviço: os princípios de Deus para a sua Igreja em Levítico. Rio de Janeiro: CPAD, 2018.
RADMACHER, Earl D. ALLEN, Ronaldo B. HOUSE, H. Wayne. O Novo comentário Bíblico Velho Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.
RICHARDS. Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2008.

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