A Beleza e a Glória do Culto Levítico
O valor do culto se
estabelece mediante a manifestação da glória de Deus, sem a glória divina o
culto torna-se inválido. A presente lição tem como objetivo geral conscientizar de que o verdadeiro culto divino não se
impõe pelo ritualismo, mas pelo quebrantamento de coração e pela integridade de
espírito.
E como objetivos
específicos:
Mostrar
como era o culto no Antigo Testamento.
Elencar
os elementos do culto levítico.
Explicar
as finalidades do culto levítico.
O termo culto (grego:
προσκυνέω) é definido por ser a ação daqueles que prestam reverência, e
homenagem, que rendem honras divinas, ou seja, corresponde à adoração com a ideia
de prostração.
I – O
CULTO NO ANTIGO TESTAMENTO
1- Definição.
2- Na era patriarcal.
3- No período de Moisés.
4- No tempo de Davi e Salomão.
5- Após o cativeiro babilônico.
Comentário:
Adoração deverá ser
unicamente desenvolvida e oferecida à pessoa de Deus, e esta é a verdade que se
aprende com alguns dos grandes vultos históricos que se apresentaram nas
narrativas do Antigo Testamento.
Com Abel se aprende a
oferecer o melhor para Deus (Gn 4.4).
Com Abraão, Isaque e
Jacó se aprende a construir altares para adorar a Deus (Gn 12.7, 26.25;35.1-7).
Com Moisés
principalmente no final de seu ministério se aprende que a adoração expressa
gratidão a Deus por toda benevolência outorgada ao povo de Israel.
Já com Davi, escritor
de setenta e três dos cento e cinquenta salmos da Bíblia, se aprende que Deus é
o único que deve ser adorado.
Portanto, dois
personagens do período pós-cativeiro babilônico podem e devem ser citados e são
eles: Neemias e Esdras.
Após 100 anos em
Jerusalém, após o cativeiro, o povo não teve condição de erguer os muros da
cidade. O único avanço do povo foi à reconstrução do templo e isto por causa
dos povos inimigos que estava em redor dos judeus. Sendo assim Neemias copeiro
do rei persa (Ne 2.1) sacrificou a sua vida para servir o povo judeu em
reconstruir as muralhas e fortificar a cidade de Jerusalém. A perseguição era
tão acirrada que os judeus trabalhavam de prontidão para a guerra (Ne 4.17),
mas para Neemias uma coisa era certa que o Deus dos céus o faria prosperar (Ne
2.20).
Já a missão de Esdras
frente aos judeus foi de conduzi-los a presença do Senhor. As duas funções de
Esdras era a de sacerdote e escriba. Tais funções possibilitou a Esdras o conhecimento
sadio e benéfico da Palavra do Senhor (Es 7.10). E pelo ensino da Palavra do
Senhor (Ne 8.1-12) o povo chorou e consagrou aquele dia ao Senhor, e isto só
foi possível pelo ensino da Palavra de Deus.
II –
ELEMENTO DO CULTO LEVÍTICO
1- Sacrifício.
2- Cânticos.
3- Exposição da Palavra.
4- Oração.
5- Leitura da Palavra.
6- Bênção.
Comentário:
O desenvolvimento dos
cultos na atualidade de fato segue a este padrão: oração, cânticos, Palavra e
bênção apostólica.
Porém, no Antigo
Testamento a bênção era chamada de sacerdotal. E a respeito da bênção
sacerdotal é necessário saber que:
Deus é protetor (Nm
6.24).
Deus é presente (Nm
6.25). A ideia da expressão faça resplandecer o
seu rosto sobre ti indica o prazer da presença de Deus, de uma íntima
experiência que é semelhante àquela experimentada por Moisés quando ele falou
com o Senhor no monte Sinai (ALLEN; RADMACHER; HOUSE, p. 273).
Deus outorga paz (Nm
6.26).
III –
FINALIDADES DO CULTO LEVÍTICO
1- Adorar ao único e Verdadeiro.
2- Reafirmar as alianças antigas.
3- Professar o credo divino.
4- Aguardar o Messias.
Comentário:
Conforme o que está
escrito em Êxodo: “Eu sou o Senhor, teu Deus, que te tirei da
terra do Egito, da casa da escravidão”, aprendem-se duas
cláusulas.
Sendo que a primeira
cláusula descreve a pessoa de Deus, Eu sou o Senhor, teu
Deus. Cláusula que ratifica a existência de um único Deus, sendo
este Senhor, isto é, misericordioso, e sendo este Deus, isto é, o Todo
Poderoso.
Já a segunda cláusula
fala da ação divina em libertar o povo de Israel da escravidão, que te tirei da terra do Egito, da casa da escravidão.
Portanto, Deus é o
único Deus e somente Ele deve ser adorador, logo o líder cristão, assim como
todos os oficiais de Deus, deverá tomar cuidar para não deixar de ser adorador
e torna-se um profissional religioso. Isto é, realizar mais pela obrigação do
que pelo fato de ser adorador.
Pois, o cristão:
Adora a Deus quando
prega.
Adora a Deus quando
canta.
Adora a Deus quando
evangeliza.
Adora a Deus quando
visita.
Adora a Deus quando
oferta.
Adora a Deus quando
ministra ensino.
Portanto, a ação do
cristão não poderá torna-se uma obrigação, mas deverá continuar sendo adoração
ao Senhor, sendo esta em espírito e em verdade.
Referência:
RADMACHER, Earl D. ALLEN, Ronaldo B. HOUSE, H. Wayne. O Novo
comentário Bíblico Velho Testamento. Rio
de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.
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