Subsídio para a aula da E.B.D: A Mordomia do Trabalho
A presente lição
salienta a verdade prática no que se refere ao trabalho descrevendo que: O trabalho honesto, acompanhado da bênção de Deus,
dignifica e enobrece o cristão. Sendo que o enunciado também
ratifica o objetivo geral que é apresentado da seguinte maneira: esclarecer que o trabalho honesto dignifica e enobrece o
cristão.
Lembrando que o trabalho
foi ordenado por Deus como meio de cumprimento, serviço e louvor. Deve ser
complementado com o descanso, seguindo o padrão de Deus na criação do mundo.
Apesar dos efeitos do pecado, o trabalho pode ainda assim ser uma forma de
honrar a Deus (GUIA CRISTÃO DE
LEITURA DA BÍBLIA, p.295).
Portanto, o trabalho é uma forma de adoração a Deus.
I – O
TRABALHO DE DEUS NA BÍBLIA
O presente tópico tem
como objetivo específico mostrar o
trabalho de Deus na Bíblia.
A criação demonstra
categoricamente o trabalhar de Deus, sendo que o termo para criação em hebraico
é bará, que significa uma ação divina que produz resultado novo e imprevisível.
Logo, em seis dias tudo foi criado por Deus.
A criação pode ser
analisada por duas óticas. A primeira conclusão a respeito da criação é a
composição de reinos e reis. No primeiro dia da criação a luz foi criada reino
governado pelo sol, lua e estrelas, astros que foram criados no quarto dia. No
segundo dia foi criado o firmamento que é governado por pássaros e peixes,
seres vivos que foram criados no quinto dia. Já no terceiro dia Deus criou a
terra seca, reino governado por animais e principalmente pelos seres humanos,
seres criados no sexto dia.
Entretanto, a segunda
ótica corresponde à ordem da criação. A primeira fase trata – se do primeiro ao
quarto dia em que Deus põe em ordem a criação. Já no quinto e sexto dia Deus dá
vida à criação. E por fim, a última fase corresponde ao sétimo dia, dia em que
Deus termina a criação e declara toda a obra da criação como boa.
Logo, compreende que
o trabalho de Deus na criação outorga aos seres humanos a necessidade de
desenvolver as atividades em harmonia e em ordem, não se esquecendo do descanso
para restabelecer as forças e lembrar que Deus continua trabalhando.
II –
A BÍBLIA E A MORDOMIA DO TRABALHO
O homem foi criado
para o trabalho, verdade que permite compreender que Deus outorga habilidades
para com as pessoas para que elas exerçam com eficiência suas atividades. Entretanto,
correlacionar a Bíblia com a mordomia do trabalho
é o objetivo específico do presente tópico.
Portanto, o trabalho
anteriormente a queda era agradável e não oferecia nenhum risco à saúde e nem
mesmo poderia ocasionar a morte, porém com a consumação do pecado a atividade
profissional tornou se dolorosa e desagradável.
E a
Adão disse: Porquanto deste ouvidos à voz de tua mulher, e comeste da árvore de
que te ordenei, dizendo: Não comerás dela, maldita é a terra por causa de ti;
com dor comerás dela todos os dias da tua vida. Espinhos, e cardos também, te
produzirá; e comerás a erva do campo. No suor do teu rosto comerás o teu pão,
até que te tornes à terra; porque dela foste tomado; porquanto és pó e em pó te
tornarás (Gn 3.17-19).
Os versículos acima
citados permite compreender que o pecado de Adão se notabilizou na concretização
das consequências, que são:
A maldição da terra, o
surgimento da vegetação com espinhos e cardos, no desenvolver do trabalho
pesado e, por fim, o surgimento da morte.
A maldição da terra afetou
o trabalho retirando do mesmo a ação extremamente prazerosa, dificultando a
ação do homem sobre a natureza com a presença de erva daninha e passou a ser
uma atividade desenvolvida com maior esforço e como consequência maior gasto de
energia, fatos que não ocorreram antes da queda.
III –
PRINCÍPIOS CRISTÃOS PARA O TRABALHO
Elencar
os princípios cristãos para o trabalho é o objetivo do
presente tópico. Então, os princípios do trabalho aplicados ao cristão são
descritos da seguinte maneira:
O cristão não poderá ser
notado pela característica de um preguiçoso, pois se não quiser trabalhar, não
coma (2Ts 3.10).
O trabalho deverá ser
exercido mediante a legalidade, logo nenhuma atividade considerada ilegal por
parte do Estado deverá ser fonte para o sustento do cristão.
Assim também como em sua
prática profissional o cristão não poderá agir com injustiça para com o
próximo, tornando-se assim pesado para com os outros.
Por fim, o cristão
não poderá como patrão se sentir proprietário daquele que lhe presta serviços e
aplicar a este atividade que se associa à escravidão; e como empregado não
poderá ser descompromissado das atividades, lembrando que o bom currículo
contrata, enquanto o mau comportamento demite os ineficazes em relações desprovida
da ética.
Referência:
GUIA CRISTÃO DE LEITURA DA BÍBLIA. Rio de Janeiro:
CPAD, 2013.