Deus é Fiel

Deus é Fiel

quarta-feira, 28 de agosto de 2019

Subsídio para a aula da E.B.D: A Mordomia do Trabalho


Subsídio para a aula da E.B.D: A Mordomia do Trabalho
A presente lição salienta a verdade prática no que se refere ao trabalho descrevendo que: O trabalho honesto, acompanhado da bênção de Deus, dignifica e enobrece o cristão. Sendo que o enunciado também ratifica o objetivo geral que é apresentado da seguinte maneira: esclarecer que o trabalho honesto dignifica e enobrece o cristão.
Lembrando que o trabalho foi ordenado por Deus como meio de cumprimento, serviço e louvor. Deve ser complementado com o descanso, seguindo o padrão de Deus na criação do mundo. Apesar dos efeitos do pecado, o trabalho pode ainda assim ser uma forma de honrar a Deus (GUIA CRISTÃO DE LEITURA DA BÍBLIA, p.295).
Portanto, o trabalho é uma forma de adoração a Deus.
I – O TRABALHO DE DEUS NA BÍBLIA
O presente tópico tem como objetivo específico mostrar o trabalho de Deus na Bíblia.
A criação demonstra categoricamente o trabalhar de Deus, sendo que o termo para criação em hebraico é bará, que significa uma ação divina que produz resultado novo e imprevisível. Logo, em seis dias tudo foi criado por Deus.
A criação pode ser analisada por duas óticas. A primeira conclusão a respeito da criação é a composição de reinos e reis. No primeiro dia da criação a luz foi criada reino governado pelo sol, lua e estrelas, astros que foram criados no quarto dia. No segundo dia foi criado o firmamento que é governado por pássaros e peixes, seres vivos que foram criados no quinto dia. Já no terceiro dia Deus criou a terra seca, reino governado por animais e principalmente pelos seres humanos, seres criados no sexto dia.
Entretanto, a segunda ótica corresponde à ordem da criação. A primeira fase trata – se do primeiro ao quarto dia em que Deus põe em ordem a criação. Já no quinto e sexto dia Deus dá vida à criação. E por fim, a última fase corresponde ao sétimo dia, dia em que Deus termina a criação e declara toda a obra da criação como boa.
Logo, compreende que o trabalho de Deus na criação outorga aos seres humanos a necessidade de desenvolver as atividades em harmonia e em ordem, não se esquecendo do descanso para restabelecer as forças e lembrar que Deus continua trabalhando.
II – A BÍBLIA E A MORDOMIA DO TRABALHO
O homem foi criado para o trabalho, verdade que permite compreender que Deus outorga habilidades para com as pessoas para que elas exerçam com eficiência suas atividades. Entretanto, correlacionar a Bíblia com a mordomia do trabalho é o objetivo específico do presente tópico.
Portanto, o trabalho anteriormente a queda era agradável e não oferecia nenhum risco à saúde e nem mesmo poderia ocasionar a morte, porém com a consumação do pecado a atividade profissional tornou se dolorosa e desagradável.
E a Adão disse: Porquanto deste ouvidos à voz de tua mulher, e comeste da árvore de que te ordenei, dizendo: Não comerás dela, maldita é a terra por causa de ti; com dor comerás dela todos os dias da tua vida. Espinhos, e cardos também, te produzirá; e comerás a erva do campo. No suor do teu rosto comerás o teu pão, até que te tornes à terra; porque dela foste tomado; porquanto és pó e em pó te tornarás (Gn 3.17-19).
Os versículos acima citados permite compreender que o pecado de Adão se notabilizou na concretização das consequências, que são:
A maldição da terra, o surgimento da vegetação com espinhos e cardos, no desenvolver do trabalho pesado e, por fim, o surgimento da morte.
A maldição da terra afetou o trabalho retirando do mesmo a ação extremamente prazerosa, dificultando a ação do homem sobre a natureza com a presença de erva daninha e passou a ser uma atividade desenvolvida com maior esforço e como consequência maior gasto de energia, fatos que não ocorreram antes da queda.
III – PRINCÍPIOS CRISTÃOS PARA O TRABALHO
Elencar os princípios cristãos para o trabalho é o objetivo do presente tópico. Então, os princípios do trabalho aplicados ao cristão são descritos da seguinte maneira:
O cristão não poderá ser notado pela característica de um preguiçoso, pois se não quiser trabalhar, não coma (2Ts 3.10).
O trabalho deverá ser exercido mediante a legalidade, logo nenhuma atividade considerada ilegal por parte do Estado deverá ser fonte para o sustento do cristão.
Assim também como em sua prática profissional o cristão não poderá agir com injustiça para com o próximo, tornando-se assim pesado para com os outros.
Por fim, o cristão não poderá como patrão se sentir proprietário daquele que lhe presta serviços e aplicar a este atividade que se associa à escravidão; e como empregado não poderá ser descompromissado das atividades, lembrando que o bom currículo contrata, enquanto o mau comportamento demite os ineficazes em relações desprovida da ética.
Referência:
GUIA CRISTÃO DE LEITURA DA BÍBLIA. Rio de Janeiro: CPAD, 2013.

terça-feira, 27 de agosto de 2019

Provérbios: A Verdadeira Sabedoria


Provérbios: A Verdadeira Sabedoria
Eu, a sabedoria, habito com a prudência, e acho o conhecimento dos conselhos. O temor do Senhor é odiar o mal; a soberba e a arrogância, o mau caminho e a boca perversa, eu odeio. Meu é o conselho e a verdadeira sabedoria; eu sou o entendimento; minha é a fortaleza. Por mim reinam os reis e os príncipes decretam justiça. Por mim governam príncipes e nobres; sim, todos os juízes da terra. Eu amo aos que me amam, e os que cedo me buscarem, me acharão (Pv 8.12-17).
Os capítulos 1 a 9 de Provérbios correspondem com a temática: A Verdadeira Sabedoria. Sendo que na própria introdução do livro compreende-se que um dos objetivos da escrita de Salomão na obra é outorgar aos leitores mais sabedoria, ratificando que o temor do Senhor é o princípio da sabedoria (Pv. 1.7).
Entretanto, três tópicos são notórios no decorrer da leitura dos capítulos, que são: os que desprezam a sabedoria, a origem da sabedoria e os benefícios outorgados aos que alcançam a sabedoria.
Quem despreza a sabedoria
Nos nove capítulos referentes à sabedoria, apenas os loucos são citados por desprezarem a sabedoria. Isto ocorre por estes não terem encontrado a exata direção para uma vida bem-sucedida e como atitude aborrecem o conhecimento (Pv 1.22), rejeitam o conselho e a repreensão (Pv 1.25) e como consequências não terão as orações respondidas (Pv 1.28), trarão sobre si a destruição (Pv 1.32), sendo assim, aumentam sobre si confusões (Pv 3.35).
A sabedoria tem sua origem em Deus (Pv 2.6)
Deus é o Criador da sabedoria, e usando a sabedoria o Senhor criou o universo. Portanto, a sabedoria é outorgada aos retos, assim como também aos que a buscam.
1- É outorgada aos retos (Pv 2.7). A sabedoria é reservada aos retos, pois os que andam em retidão possuem conformidade com Deus, logo alcançarão a benevolência do Senhor com a garantia da sabedoria.
2- Aos que a buscam (Pv 8.17). Há uma necessidade por parte dos homens em buscar a sabedoria para viverem plenamente em santidade diante do Senhor, harmoniosamente diante dos homens e tranquilamente para consigo mesmo (Pv 3.24).
Benefícios da sabedoria
Ao alcançar a sabedoria benefícios tornam-se notórios para aqueles que a conquistarem, exemplo: libertação do caminho mau, do homem que diz coisas perversas, da mulher estranha e estrangeira, do alcance da longevidade, riqueza e honra.
1- Libertação do mau caminho (Pv 2.12). O caminho mal pode ser definido pelas seguintes palavras: perversidade, mentiras, distorções, deformações, engano, trevas e desvio. Portanto, pessoas sábias conseguem desviar do mau caminho e palmilham por justas veredas.
2- Libertação do homem que diz coisas perversas (Pv 2.12). Há pessoas que vivem a falarem de perversidades e estes tem a facilidade em confundirem os néscios por não possuírem ainda o conhecimento necessário, que como resultado são confundidos.
3- Libertação da mulher estranha e da estrangeira (Pv 2.16). Esta mulher é definida em ser adúltera, sedutora e imoral. O termo estranha correlacionado a uma mulher no Antigo Testamento correspondia a esta ser entregue a uma vida de prostituição.
4- Alcança longevidade, riqueza e honra (Pv 3.16).  Vida longa é resultado direto da sabedoria, pois pessoas sábias alcançam do Senhor o conhecimento que é absorvido de conselhos que conferem acréscimo dos dias.  Assim como permite o alcance das riquezas, pois por meio do saber e das habilidades as pessoas conseguem conduzir para suas mesas o pão de cada dia. E por fim, honra, admiração e respeito são elementos interligados e alcançados por alguém que é sábio.
Em suma, o temor do Senhor é o princípio da sabedoria (Pv 1.7), e o temor do Senhor é aborrecer o mal (Pv 8.13). [...] A oferta de sabedoria só está aberta aos que temem a Deus. Aproximar-se da sabedoria requer aproximar-se do Altíssimo, o que significa afastar-se de tudo o que Ele abomina – o mal, o orgulho, a arrogância, o mau comportamento e a fala perversa. Jesus disse que a verdade está nele (Jo 8.32) (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, p. 956).
Referência:
RADMACHER, Earl D. ALLEN, Ronaldo B. HOUSE, H. Wayne. O Novo comentário Bíblico Antigo Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.

domingo, 18 de agosto de 2019

Os Salmos escritos por Salomão


Os Salmos escritos por Salomão
Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela (Sl 127.1).
Dois salmos foram escritos por Salomão, que em suas narrativas descrevem a excelência, a justiça e a glória do reino de Salomão como prefiguração do reino do Messias (Sl 72), assim como descreve que a segurança, a prosperidade e a fecundidade são provenientes de Deus (Sl 127).
Salmo 72
O presente salmo se divide em seis partes: o clamor por um reino de justiça (v.1-4), antevisão de um reino universal (v.5-7), visão do reino universal (v.8-11), visão do reino de justiça compassivo (v.12-14), reino de grandes bênçãos (v.15-17), e agradecimento em louvor pelo estabelecimento do reino glorioso (v.18-20).
1- Clamor por um reino justo (v.1-4). O rei justo governará o povo com justiça e juízo. Juízo não se refere apenas ao ideal da condenação, mas também descreve benefícios a serem outorgados, como exemplo: salvando os necessitados (v.4).
2- Antevisão do reino universal (v.5-7). Dois pontos são observáveis, temer-se-ão e descerá, o primeiro corresponde com a adoração que será desenvolvida ao Messias, já a descrição descerá corresponde com as bênçãos que serão direcionadas aos homens mediante o ministério messiânico.
3- Visão do reino universal (v.8-11). Será um reino que abrangerá as regiões mais distantes com características de um reino pacífico, pois receberá dos demais reinos presentes e dons. Comparação que Salomão relaciona o reino do Messias com o seu reino.
4- Reino compassivo (v.12-14). O reino compassivo será notável na preciosidade do sangue, pois o Salvador derramou o Seu sangue para que por intermédio dEle houvesse salvação a todos os que crê.
5- Reino de grandes bênçãos (v.15-17). Descrição que corresponde com um reino próspero, pois o trigo em quantidade terá sobre os cumes dos montes.
6- Louvor pelo estabelecimento do reino (v.18-20). Deus fez promessa a Davi que abrange um reino, um rei e um trono. Aqui Salomão conclui agradecendo a concretização da promessa.
Salmo 127
Conhecido como o salmo de sabedoria e está dividido em duas partes: a inutilidade da ação humana sem o auxílio (ou presença) do Senhor e o resultado da dedicação em está diante do Senhor.
1- A inutilidade da ação humana sem a presença de Deus (v.1,2). A descrição se o Senhor não edificar a casa, corresponde com aqueles que estão longe do Senhor. Mesmo significado que se encontra e torna-se categórico na seguinte frase, “comer o pão de dores”, ou seja, a pessoa distante de Deus não terá prazer nem mesmo nos momentos de suas refeições.
2- O resultado da dedicação em está na presença do Senhor (v.3-5). Deus edifica a casa outorgando segurança, prosperidade e fecundidade.  Compreendendo que na Antiga Aliança possuir muitos filhos era sinônimo de força o que também possibilitaria prosperidade, pois a grande quantidade de filhos proporcionaria o bom desenvolvimento das atividades agrícolas.
Por fim, Salomão proporciona aos leitores dos salmos 72 e 127, o compreender a respeito da dominação divina sobre todas as coisas com a concretização da manifestação da glória no governo messiânico.

Subsídio para a aula da E.B.D: A Mordomia do Tempo


A Mordomia do Tempo
A presente lição tem como verdade prática: Não se pode recuperar o tempo perdido; por isso, é indispensável aproveitar diligentemente o tempo que Deus nos concede. Sendo que o enunciado também ratifica o objetivo geral: conscientizar de que o tempo não pode ser desperdiçado, mas aproveitado diligentemente.
Diligentemente corresponde a rapidez, eficácia e reponsabilidade. Logo, ao usar o tempo com diligência corresponde a usá-lo com rapidez, eficácia e de maneira responsável.
A leitura bíblica em classe proporciona conhecer que há quatorze pares antitéticos conforme Eclesiastes 3.2-8, que são:
Primeiro par, nascer e morrer (v.2). Corresponde a acontecimentos naturais da vida humana.
Segundo tempo, de plantar e de arrancar o que plantou (v.2). Também corresponde aos acontecimentos naturais.
Terceiro par de tempos, o de matar e o tempo de curar (v.3). Morte no tempo de Deus, sendo que alguns teólogos utilizam o presente versículo para ratificar a pena de morte a bandidos.
Quarto, de derribar e de edificar (v.3). Há momento específico para demolir ao ponto de demolir até mesmo nações (Jr 5.5).
Quinto par de tempos, o de chorar e o de rir (v.4). Corresponde com demonstração específica dos indivíduos em está triste ou alegre.
Sexto par de tempos, prantear e saltar (v.4). Corresponde com demonstração específica dos indivíduos, pranto ou dança.
Sétimo, de espalhar pedras e de ajuntar pedras (v.5). As pedras eram ajuntadas no período das guerras para impedir os inimigos, porém no período de paz as pedras eram retidas para o desenvolvimento agrícola.
Oitavo, de abraçar e de afastar de abraçar (v.5). No presente texto corresponde ao envolvimento sexual.
Nono par de tempos, o de buscar e o de perder (v.6).
Décimo, o tempo de guardar e o tempo de deitar fora (v.6).
Décimo primeiro, tempo de rasgar e tempo de coser (v.7).
Décimo segundo, de calar e de falar (v.7).
Décimo terceiro, o tempo de amar e o tempo de aborrecer (v.8).
Décimo quarto, o tempo de guerra e o tempo de paz (v.8).
A respeito do versículo 8, assim conclui-se:
Neste versículo, a primeira parte identifica o termo positivo amar antes, e o negativo aborrecer depois. A segunda parte emprega a ordem invertida, o negativo depois o positivo, para terminar em paz (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, p.996).
I – CONCEITOS IMPORTANTES
O presente tópico tem como objetivo específico conceituar o tempo diferenciando o tempo de Deus do tempo do homem.
O tempo do homem é definido pela palavra chronos que corresponde ao tempo cronometrado, definindo assim o tempo limitado do homem em vida e no que corresponde à origem do ser humano por parte de Deus. Logo, o homem não é eterno, mas tem a promessa de viver a eternidade.
Já o tempo de Deus é definido pelo o vocábulo, kairós, que expressa à eternidade do Senhor e o controle do tempo pelo o Senhor.
Portanto, o tempo é uma série ininterrupta e eterna de instantes [...] Época determinada (definição dissertada na revista).
II – A MORDOMIA DO TEMPO
Salientar a mordomia do tempo é o objetivo do presente tópico. Tópico que tem como versículo chave Efésios 5.16, na utilização do termo: remindo o tempo.
Remindo o tempo significa aproveitar bem o tempo e as oportunidades que Deus nos dá para servir-lhe. Cada um de nós tem um tempo limitado neste mundo, e Paulo exorta-nos a usar o máximo possível desse tempo, da melhor forma possível, para promover os objetos de Cristo (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, p.512).
Para assim reforçar o objetivo, outro texto utilizado no tópico é o do Salmo 90.12: Ensina-nos a contar os nossos dias, de tal maneira que alcancemos corações sábios.
Ensina-nos. Moisés buscava uma nova compreensão do sentido de sua vida.
Contar os nossos dias. Não se trata apenas de ter o senso de mortalidade; significa valorizar o tempo que temos, empregando-o em propósitos eternos (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, p.902).
III – COMO APROVEITAR BEM O TEMPO
Mostrar como aproveitar o tempo é o objetivo específico do presente tópico. Primeiramente, usar o tempo para Deus; em segundo, usar o tempo para nós; e, em terceiro, usar o tempo para com a família.
Para com Deus corresponde a três pontos básicos: oração, leitura da Bíblia e presença na igreja.
O tempo utilizado para com os cuidados pessoais que são necessários, exemplo: saúde física e emocional.
Por fim, o tempo deverá ser utilizado para o bem da família, pois assim perceberá o cuidado exercido aos familiares, sendo que se alguém não cuidar dos seus, negou a fé e é pior do que o infiel (1Tm 5.8).
Referência:
RADMACHER, Earl D. ALLEN, Ronaldo B. HOUSE, H. Wayne. O Novo comentário Bíblico Novo Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.
RADMACHER, Earl D. ALLEN, Ronaldo B. HOUSE, H. Wayne. O Novo comentário Bíblico Velho Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.

segunda-feira, 12 de agosto de 2019

Subsídio para a aula da E.B.D: A Mordomia dos Dízimos e Ofertas


A Mordomia dos Dízimos e Ofertas
A presente lição tem como verdade prática: a entrega do dízimo e das ofertas é uma bênção e um privilégio para quem é grato e fiel a Deus. Que transmite como informações básicas: a mordomia financeira por meio dos dízimos e ofertas é uma benção e um privilégio, porém para aqueles que são gratos e fieis a Deus. Sendo que o enunciado também ratifica o objetivo geral: explicar que a entrega do dízimo e das ofertas é privilégio para quem é grato e fiel a Deus.
O texto áureo proporciona conhecer que os dízimos eram dádivas ao Senhor, da décima parte de todos os produtos obtidos da terra, que a lei requeria. Havia três: duas ocasiões anuais e uma a cada três anos de dar os dízimos. Eram destinados ao sustento dos sacerdotes e levitas, assim como para ajuda às viúvas, aos órfãos e aos estrangeiros e pobres (Dt 14.28,29) - (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, p.1417).
I – AS FONTES DE RECURSOS DA IGREJA LOCAL
O presente tópico tem como objetivo específico destacar as fontes de recursos da igreja local que são os dízimos e as ofertas, tendo como exceção caso a igreja local tenha em desenvolvimento ações sociais que requeiram participação do poder público.
A fidelidade financeira corresponde a ser fiel a Deus nos dízimos e ofertas. Portanto, a respeito do dízimo compreende as seguintes verdades:
Ø  O dízimo foi instituído por Deus para que haja mantimento.
Ø  O dízimo foi observado como prática, ou como meio de adoração a Deus anteriormente ao período da Lei.
Ø  O dízimo não foi instituído no período da Lei e nem está limitado ao período da Lei, pois o próprio Jesus ratificou a observância do dízimo no Novo Testamento (Mt 23.23).
Por fim, o texto áureo a respeito do dízimo transmite um mandamento, trazei todos os dízimos, enfatiza um desafio, fazei prova de mim e também faz uma promessa se não abrir as janelas do céu (Ml 3.10).
Entretanto, além dos dízimos os ensinos bíblicos sobre mordomia cristã definem e explicam com clareza sobre as ofertas. E a respeito das ofertas existem alguns princípios importantes, como:
Ø  O princípio da motivação, o que de fato leva as pessoas a contribuírem (2 Co 9.7);
Ø  O princípio da distribuição, ou seja, o que possui é distribuído;
Ø  O princípio da proporção, isto é, colhe o que se planta (2 Co 9.6)
Ø  E em quarto o princípio da provisão, Deus é fiel e proverá o necessário para a felicidade dos seus servos.
Em suma, sendo o cristão obediente nos dízimos e nas ofertas colherá de Deus o melhor para a sua vida em todas as áreas, sejam elas: física, emocional, profissional, ministerial e principalmente espiritual.
II – A BASE BÍBLICA PARA OS DÍZIMOS E AS OFERTAS
Explicitar a base bíblica para os dízimos e as ofertas é o objetivo do presente tópico. Sendo que a legitimidade do dízimo se agrega ao sentimento de gratidão do servo do Senhor.
O patriarca Abraão ao entregar o dízimo demonstrou generosidade ao Senhor por todos os benefícios, assim como demonstrou o reconhecimento de que tudo pertence a Deus.
O dízimo não deixou de ser uma obrigação no Novo Testamento, pois o próprio Senhor Jesus ratificou a importância da voluntariedade na sua devolução.
[...] Jesus não estava dizendo que o dízimo não é importante; Ele só estava mostrando que os escribas e fariseus davam importância a uma área em detrimento da outra. Do mesmo modo, também podemos preocupar-nos demais com as regras e normas da igreja e esquecer os princípios que há por trás delas (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, p.68).
Comentário que tem como ênfase o texto bíblico de Mateus 23.23.
III – A MORDOMIA DOS DÍZIMOS E DAS OFERTAS NA IGREJA LOCAL
Elencar a mordomia dos dízimos e das ofertas na igreja local é o objetivo do presente tópico. Tendo como base a passagem de Provérbios 3.9,10: Honra ao Senhor com os teus bens, e com a primeira parte de todos os teus ganhos; E se encherão os teus celeiros, e transbordarão de vinho os teus lagares.
Logo, compreende-se que a primícias pertencem ao Senhor. O dízimo se refere à devolução da décima parte de toda a renda para Deus. [...] Nas instruções do Antigo Testamento sobre o dízimo, ele tem de ser tanto a primeira como a melhor décima parte. Neemias 13.10-14 sugere que a falha tinha se tornado aguda e estava afetando toda a vida espiritual da comunidade. O princípio esboçado em 3.10-12 (Malaquias) é um eco de Ageu 1.5,6. O fracasso em entregar o dízimo a Deus significa falta de prosperidade para a pessoa; a disposição de entregar representa a bênção financeira do Senhor. É uma equação simples da aliança (GUIA CRISTÃO DE LEITURA DA BÍBLIA, p.295).
Referência:
GUIA CRISTÃO DE LEITURA DA BÍBLIA. Rio de Janeiro: CPAD, 2013.
RADMACHER, Earl D. ALLEN, Ronaldo B. HOUSE, H. Wayne. O Novo comentário Bíblico Novo Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.
RADMACHER, Earl D. ALLEN, Ronaldo B. HOUSE, H. Wayne. O Novo comentário Bíblico Velho Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.

domingo, 4 de agosto de 2019

Subsídio para a aula da E.B.D: A Mordomia da Adoração


A Mordomia da Adoração
A presente lição tem como verdade prática, a seguinte descrição: Deus procura os verdadeiros adoradores, e não as celebridades. Enunciado que é ratificado pelo objetivo geral: mostrar que Deus procura os verdadeiros adoradores.
E como objetivos específicos:
Conceituar a palavra adoração.
Explicar como adorar a Deus.
Pontuar gestos e atitudes na adoração a Deus.
O texto áureo proporciona conhecer que Deus não está limitado ao tempo e espaço. E quando alguém nasce no Espírito, Ele pode se comunicar com Deus onde quer que esteja [...] Jesus disse que a adoração é algo do coração. Em verdade é o que está em harmonia com a natureza e a vontade de Deus. É o contrário de tudo que é falso. A verdade aqui é especificamente a adoração a Deus por meio de Jesus Cristo. A questão não é onde alguém adora, e sim como e quem alguém adora (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, p. 236).
I – O QUE É ADORAÇÃO
Compreende que adoração é o louvor, a adoração e a reverência a Deus, tanto em público quanto em particular. É a celebração da excelência de Deus, e, por meio da adoração, damos honra ao nome do Senhor (GUIA CRISTÃO DE LEITURA DA BÍBLIA, p.790).
Da palavra hebraica shaha compreende que adoração é o ato de curvar diante de Deus, enquanto a palavra hebraica abad transmite como definição o serviço a Deus. Portanto, adoração no Antigo Testamento corresponde ao ato de servir e de se inclinar diante de Deus.
Já no Novo Testamento a palavra grega proskuneo identifica a adoração com a prestação de homenagem ao ponto de beijar a mão. E as palavras grega latreía que significa serviço no ato contínuo do culto e leitougia que corresponde com a organização no culto.
II – COMO ADORAR A DEUS
Conforme o texto áureo a adoração deverá ser em Espírito e em verdade, isto elimina a existência de um local fixo para a ocorrência do culto e enaltece a atitude do adorador que deverá ser em verdade.
Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional (Rm 12.1).
O culto racional segundo o texto Sagrado deverá ser a apresentação do corpo em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus.
A descrição sacrifício vivo corresponde ao ato desenvolvido na Antiga Aliança em que o animal era imolado consumando a adoração na morte do animal, porém na Nova Aliança não é necessário a morte, mas em contrapartida a adoração deverá ser desenvolvida em um corpo vivo. Além de ser um corpo vivo também é necessário à apresentação ao Senhor em santidade, tornando assim o sacrifício um ato agradável a Deus.
[...] Racional indica que ofertar é a única reação possível de ser pensada diante de todas as boas dádivas que Deus nos deu (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, p. 393).
III – GESTOS E ATITUDES NA ADORAÇÃO A DEUS
O tópico apresenta as seguintes ações no ato da adoração: ajoelhar-se, prostrar-se, louvar, cantar e glorificar a Deus. Portanto, é necessário que o cristão compreenda que Deus é grandioso, motivo inicial da adoração do crente; a adoração eleva o espírito, e quando desenvolvida pela congregação proporciona estímulo aos crentes fracos; e, por fim, a adoração realizada em Espírito e em verdade desperta o poder de Deus na vida de cada servo obediente.
Por fim, adorar é apenas concentrar toda a nossa mente, coração e vida em algo em que encontramos satisfação. Por isso, as pessoas de alguns lugares constroem estátuas para agradar os espíritos que, segundo acreditam, irão ajudar ou atrapalhar a vida delas.
Pessoas de outros lugares se devotam ao trabalho, aos ideais políticos, aos passatempos e assim por diante. Mas para o cristão, só Jesus, o Pai e o Espírito Santo são dignos de adoração. Só eles mantêm tudo junto e dão sentido e propósito para a vida (GUIA CRISTÃO DE LEITURA DA BÍBLIA, p.732).
Referência:
GUIA CRISTÃO DE LEITURA DA BÍBLIA. Rio de Janeiro: CPAD, 2013.
RADMACHER, Earl D. ALLEN, Ronaldo B. HOUSE, H. Wayne. O Novo comentário Bíblico Novo Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.