Deus é Fiel

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domingo, 22 de março de 2020

Ministério Público: Autoridade de Jesus sobre as Enfermidades e sobre a Natureza


Ministério Público: Autoridade de Jesus sobre as Enfermidades e sobre a Natureza
Texto: Jesus foi por toda a Galiléia, ensinando nas sinagogas deles, pregando as boas novas do Reino e curando todas as enfermidades e doenças entre o povo (Mt 4.23).
Ao ler o Novo Testamento o cristão perceberá que autoridade de Jesus se manifesta em cinco circunstâncias específicas, que são: a) No perdoar pecados – autoridade de Deus. b) No curar as pessoas – autoridade sobre as enfermidades. c) No expulsar demônios – autoridade sobre o mundo espiritual. d) No acalmar o vento – autoridade sobre a natureza. e) Em possuir a chave do inferno e da morte – autoridade sobre a morte e o inferno.

Também se torna notório que os milagres operados por Jesus possuem quatro categorias: 1ª categoria é o de Curas - objetivo “creiais que Jesus é o Cristo, o filho de Deus”. 2ª categoria é o de Autoridade sobre a natureza. 3ª categoria é o de Libertação - Jesus não só expulsava demônios, mas também perdoava os pecadores. 4ª categoria é a da ressurreição. Logo, as duas primeiras categorias merecem inicialmente a atenção por descreverem a autoridade de Jesus sobre as enfermidades e sobre a natureza.
Autoridade de Jesus sobre as Doenças
Os quatro Evangelhos deixam de maneira categórica a compreensão de que as curas ministradas pelo Senhor Jesus representavam um ponto essencial do ministério público do Mestre. A respeito das curas ministradas por Jesus dois pontos merecem atenção: Jesus curou na diversidade das doenças e na diversidade da nacionalidade das pessoas; e, Jesus utilizou da multiforme maneira para curar.
1- Jesus curou. O Senhor curou na diversidade, primeiramente, na diversidade de doenças: O Senhor não era especialista de um tipo específico de enfermidade, mas de fato Ele curava todos os que se aproximavam dEle, ou seja, Jesus curou paralítico (Mt 9.2-8), cego (Mt 20.29-34), e dentre outros um hidrópico (Lc 14.1-4). Em segundo, Jesus curou na diversidade da nacionalidade e da condição socioeconômica das pessoas: o servo do centurião romano (Mt 8.5-13), o filho do oficial do rei (Jo 4.46-54), a filha da mulher cananeia (Mt 15.21-28) e dentre outros a sogra de Pedro (Mt 8.14,15).
2- As multiformes maneiras que Jesus utilizava para curar. Jesus curou por meio de palavras: levanta-te, e toma o teu leito, e vai para tua casa (Mc 2.11). Assim como Jesus curou por meio de contato físico e até mesmo com a própria saliva (Jo 9.6).
Autoridade de Jesus sobre a natureza
Considerando os milagres operados por Jesus em que há demonstração de autoridade dEle sobre a natureza pode-se afirmar que nove são os acontecimentos: Acalmando a tempestade (Mt 8.23-27); a alimentação dos 5.000 homens (M 14.13-21); o caminhar sobre a água (Mt 14.22-33); a alimentação dos 4.000 homens (Mt 15.32-39); a moeda na boca do peixe (Mt 17.24-27); a figueira seca (Mt 21.18-22); a pescaria (Lc 5.1-11); a água transformada em vinho (Jo 2.1-11); e, a pesca de peixe após a ressurreição – de Jesus – (Jo 21.1-14). Portanto, tomando como base a ação de Jesus em acalmar a tempestade, pode-se compreender: o valor de duas perguntas, dois graves problemas e o sono de Jesus.
1- O valor de duas perguntas. E disse-lhes: onde está a vossa fé? E eles, temendo, maravilharam-se, dizendo uns aos outros: quem é este, que até aos ventos e à água manda, e lhe obedecem? (Lc 8.25). No presente versículo as duas perguntas merecem total atenção. A primeira pergunta foi feita pelo Senhor Jesus: onde está a vossa fé? Havia um dilema real que era a existência de uma tempestade que poderia chegar até 6 metros, porém, o Mestre estava com os discípulos e os mesmos deveriam confiar no Senhor que é Poderoso e tem total poder sobre a natureza. Já a segunda pergunta foi realizada da parte dos discípulos: quem é este, que até aos ventos e à água manda, e lhe obedece? Esta pergunta permite aos servos conhecer ao Senhor, pois Ele está no controle de todas as coisas.
2- Dois graves problemas. Em quatro versículos o evangelista Lucas narra o episódio em que Jesus apazigua a tempestade. Porém, ao examinar o texto com cautela dois problemas serão notórios: a tempestade e a água na embarcação.
Tempestade corresponde com desajuste ou com anormalidades. Há possibilidade de que as ondas tenham chegado a seis metros o que provocou insegurança e impossibilidade de reação por parte dos discípulos. A insegurança era tamanha que Pedro, João, André e Tiago pescadores estavam aflitos com a situação, pois eles sendo profissionais poderiam manter a calma e tranquilizar os demais companheiros. As ondas ocasionaram o segundo problema que foi a presença da água na embarcação. Quando o problema é externo haverá possibilidade de conquista, mas quando o problema torna-se interno poderá haver ausência de atitude. Myer Pearlman assim aplica o texto “a vitória não depende de circunstâncias externas, mas de nossa atitude íntima”. Na narrativa, a circunstância externa era a tempestade e a interna a presença da água.
3- O sono de Jesus. Ao relatar que Jesus dormia o evangelista Lucas deixa claro a humanidade de Jesus e também a confiança que o Mestre tinha no Pai. Pois, a humanidade do Messias é notória, assim como todo ser humano, Ele nasceu, cresceu, teve sede, dormiu, chorou e se relacionou (Mt 1.25; Lc 2.52; Jo 19.28; Mc 4.38; Jo 11.35).
Por fim, em seu ministério Jesus demonstrou dependência e obediência ao Pai. Sendo Ele ungido pelo Espírito Santo, foi obediente ao Pai em toda obra. Sendo assim nos dias hodiernos cabe à igreja clamar com fé, pois a promessa é que as orações serão respondidas se forem feitas no nome de Jesus, pois a Igreja possui a unção e a missão real, a de realizar no nome de Jesus milagres para glória de Deus (Jo 14.14).

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