Jesus, o Homem
Perfeito
A verdade prática permite compreender que o
Senhor Jesus é Verdadeiro Homem e Verdadeiro Deus, o Senhor
Jesus Cristo é igual ao Pai e semelhante a nós: sua divindade e humanidade não
são aparentes; são reais, perfeitas e plenas.
Sendo que a presente lição tem como objetivo
geral:
Clarificar que o Senhor
Jesus Cristo é igual ao Pai.
E como objetivos específicos:
Expor a divindade de Jesus.
Explicar a humanidade de
Jesus.
Assinalar a perfeição de
Jesus.
I – JESUS, VERDADEIRO DEUS
Conforme João 1.1, três frases descrevem a
identidade de Jesus: Ele é eterno (definição que permite afirmar
que Jesus possui atributos que são pertencentes apenas a Deus, logo, Jesus é
Deus); Ele é
distinto do Pai (caracteriza que
Jesus possui forma e função diferente do Pai); e, Ele é Deus.
Jesus é Deus porque Ele tem os nomes de Deus,
os atributos de Deus e faz as obras de Deus.
Jesus
é identificado pelos nomes de Deus:
Deus. Mas, acerca do
Filho: O teu trono, ó Deus, é para todo o sempre, e: cetro de equidade é o
cetro do teu reino (Hb 1.8).
Filho de Deus (Mt 16.16,17), Santo (At 3.14),
Senhor (At 9.17).
Jesus
possui os atributos divinos:
Eterno. No princípio era o Verbo (Jo
1.1).
Onipotência (Mt 28.18), onipresença (Mt
18.20), onisciência (Jo 1.47,48).
Jesus
é identificado como agente das obras desenvolvidas por Deus:
Criador. Todas as coisas
foram feitas por intermédio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez (Jo 1.3).
Preservador de tudo (Hb 1.3), perdoador de
pecados (Mc 2.5,10,11), doador da vida (Fp 3.21). Ofícios e
funções que pertencem distintamente a Deus, são atribuídos a Jesus Cristo (BANCROF, 2006, p. 123).
II – JESUS, VERDADEIRO HOMEM
Conforme João 1.14, o Verbo se fez carne,
verdade que se trata da encarnação do Verbo, ou seja, Jesus se fez carne. Sendo
que a necessidade da encarnação do Verbo tendo como foco a morte de Jesus na
cruz pode ser definida em:
1- A Santidade de Deus
tornou-a necessária (Hc 1.13).
2- O amor de Deus tornou-a
necessária (1 Jo 4.10).
3- O pecado do homem tornou-a
necessária ( 1 Pe 2.25).
4- O cumprimento das
Escrituras tornou-a necessária (Lc 24.25-27).
5- O propósito de Deus
tornou-a necessária (At 2.23). (BANCROF,
2006, p. 143-145).
Ao relatar a respeito de Jesus como homem é
necessário entender que Jesus em sua natureza humana teve mãe e não teve pai.
Jesus em sua natureza divina tem Pai e não tem mãe.
A expressão: a virgem
conceberá e dará à luz um filho, outorga a ratificação das duas
naturezas do Messias. A virgem, sem atuação do homem, indica que esta concebeu
por intermédio do Espírito Santo (Mt 1.20), logo, a presente afirmativa
ratifica a natureza divina de Jesus. A virgem, referência à mulher, indica a
natureza humana de Jesus.
Assim como todo ser humano, Jesus também
passou pelo desenvolvimento físico, teve a sua infância, cresceu no meio de
pessoas que faziam parte do seu dia a dia, foi educado conforme os princípios
dos judeus. Portanto, como homem Jesus teve um físico limitado, tanto pelo
tempo como pelo espaço. Pelo tempo, pois conforme a condição do físico humano,
Jesus como qualquer homem teria um período de vida limitado. Pelo espaço, pois
conforme a condição do físico humano, Jesus como qualquer homem teria um limite
no desenvolvimento corporal.
Jesus cuidou do seu corpo, pois quando estava
cansado, Ele descansou, e por descansar se pode afirmar que Jesus apresentou em
sua encarnação a humanidade do Filho Unigênito de Deus.
III – JESUS, O HOMEM
PERFEITO
O texto bíblico que sintetiza a perfeição
espiritual e moral de Jesus e o apresenta como homem perfeito é Hebreus 7.26:
Porque nos convinha tal sumo
sacerdote, santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores, e feito mais
sublime do que os céus.
O termo, sumo sacerdote, corresponde a um
ministério executado por um homem, neste caso o Homem Jesus. Já as descrições:
santo, inocente, imaculado e separado dos pecadores, sintetizam a perfeição
espiritual e moral de Jesus.
Tanto no falar quanto no agir,
Jesus era perfeito. Nenhum dolo ou engano achava-se em seus lábios (1 Pe
2.21-24). Ele era perfeitíssimo em todas as coisas. Ele é o nosso excelso
modelo (Ef 4.13).
O estudo de Cristo, conhecido
em Teologia Sistemática, como Cristologia, é um consolo às nossas almas;
leva-nos a glorificar a Deus por tão grande e inexplicável salvação. Todavia,
precisamos viver a autêntica Cristologia bíblica (ANDRADE, 2019, p.147).
Referência:
ANDRADE,
Claudionor Corrêa. A Raça Humana:
Origem, queda e redenção Rio de Janeiro: CPAD, 2019.
BRANCROFT.
Emery H. Teologia Elementar, doutrina e
conservadora. São Paulo: Editora Batista Regular, 2006.
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