O Novo Homem
em Jesus Cristo
A verdade prática permite compreender que A salvação em Jesus Cristo leva-nos à perfeição espiritual,
moral e ética, porque Ele, embora Deus, foi o mais perfeito e completo dos
seres humanos.
A presente afirmação é corroborada em Efésios
4.13: Até que todos cheguemos à unidade da fé e ao
conhecimento do Filho de Deus, a varão perfeito, à medida da estatura completa
de Cristo.
Conforme o texto áureo e a verdade prática a lição
poderá ser introduzida com a seguinte descrição: Em Jesus
Cristo, porém, a nossa velha natureza renasce para a vida eterna. E, assim, o
ideal que Deus estabelecera para o primeiro Adão torna-se possível, em seu
Filho, o último Adão (ANDRADE,
2019, p.154).
Sendo que a presente lição tem como objetivo
geral:
Mostrar que a salvação em
Cristo implica a geração de um novo homem.
E como objetivos específicos que transmitem a
regeneração (novo nascimento), a justificação e a santificação que são elos da
doutrina da salvação, sendo estes:
Apresentar o nascimento do
Novo Homem.
Explanar a justificação do
Novo Homem.
Enfatizar a santificação
do Novo Homem.
I – O NASCIMENTO DO NOVO HOMEM
O novo nascimento é definido pela palavra
regeneração, que significa gerar novamente. Termo grego para regeneração é
παλιγγενεσία e significa novo nascimento, regeneração, reprodução, sendo que no
sentido moral corresponde com mudança pela graça, sendo a mudança da natureza carnal
para uma nova vida, ou mudança de uma vida pecaminosa para uma vida
santificada. Subentende ainda que regeneração pode ser definida pelas seguintes
palavras: retorno, renovação, restauração e restituição.
O novo nascimento não corresponde com a
reencarnação, nascer em um novo corpo e em uma nova vida, mas corresponde em
mudança de vida e de atitudes por passar a ser morada do Espírito Santo. É
nascer da água e do Espírito, verdade que corresponde com o arrepender de todos
os pecados, e ser submisso e guiado pelo Espírito Santo.
Algumas referências Bíblicas descrevem a
necessidade do novo nascimento por parte dos homens:
Portanto, da mesma forma como
o pecado entrou no mundo por um homem, e pelo pecado a morte, assim também a
morte veio a todos os homens, porque todos pecaram (Rm 5.12) – todos pecaram, logo é necessário que os que
ainda estão no pecado voltem para o Senhor Jesus, pois em Cristo Jesus somos
justificados.
Consequentemente, assim como
uma só transgressão resultou na condenação de todos os homens, assim também um
só ato de justiça resultou na justificação que traz vida a todos os homens (Rm
5.18) – a transgressão resultou na condenação de todos os homens, isto é, o
pecado presente na vida do indivíduo efetua na condenação, logo é necessário
que os que ainda estão no pecado voltem para o Senhor Jesus, pois a justiça de
Cristo resulta na justificação que outorga vida com abundância.
A lei foi introduzida para que
a transgressão fosse ressaltada. Mas onde aumentou o pecado, transbordou a
graça (Rm 5.20) – o pecado tem
aumentado e destruído o convívio entre as pessoas, logo é necessário que haja
novo nascimento para que na vida destes transborde a graça de Deus.
II – A JUSTIFICAÇÃO DO NOVO
HOMEM
A justificação é o elo da salvação que retira
a penalidade do pecado. A justificação pode ser entendida em ser: Salvação dos pecados praticados no passado. Libertação da
penalidade ou da culpa do pecado. Um ato da graça. Momentânea. E ocorre
enquanto o indivíduo estiver no mundo.
Entretanto, sem a ressurreição de Jesus não
haveria a justificação. Pois, a ressurreição foi à confirmação das palavras de
Jesus:
Quem come a minha carne e bebe
o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último Dia (Jo 6.54).
Assim como a ressurreição de Jesus também foi
à confirmação de suas obras:
Mas eu tenho maior testemunho
do que o de João, porque as obras que o Pai me deu para realizar, as mesmas
obras que eu faço testificam de mim, de que o Pai me enviou (Jo
5.36).
E por fim, a ressurreição de Jesus foi à
confirmação de sua vida:
Porque o Filho do Homem também
não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de
muitos (Mc 10.45).
III – A SANTIFICAÇÃO DO NOVO
HOMEM
Primeiramente há uma necessidade da santidade
por que, por meio do pecado original todos pecaram e distanciaram de Deus.
Quando Deus escolheu Israel, a nação deveria
vivenciar uma vida santa em toda a maneira de viver, porém este querer divino
não se concretizou. Logo, nos dias atuais o novo Israel de Deus, a Igreja,
deverá se santificar e vivenciar a maneira de vida que agrada ao Senhor.
Como segunda necessidade da santidade é
necessário santificar para servir ao Senhor. Deus é Santo, logo quem serve ao
Senhor tem que se santificar a cada dia.
Já por terceira necessidade percebe-se que
sem santificação ninguém verá a Deus.
Levando em conta a comparação entre Israel e
a Igreja percebe-se que há três bênçãos em comum que podem ser chamados de três
privilégios, que são: propriedade peculiar, reino sacerdotal e povo santo.
O compromisso de santidade dos
israelitas é o mesmo dos cristãos, pois Israel foi resgatado do Egito, da casa
da servidão, e nós fomos libertados do poder das trevas. É assim que
pertencemos a Cristo e devemos viver em santidade (SOARES, p.117).
Em suma, com Pedro (1.15-19) se aprende três
motivos pelos quais os cristãos devem se santificar diariamente:
Primeiro, Deus é Santo;
Segundo, Deus conhece e julga de maneira
justa;
E, terceiro, os cristãos são remidos pelo
sangue de Jesus.
REFERÊNCIA
ANDRADE,
Claudionor Corrêa. A Raça Humana:
Origem, queda e redenção Rio de Janeiro: CPAD, 2019.
SOARES,
Esequias. A Razão da nossa fé: assim
cremos, assim vivemos. 1. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2017.
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