Deus é Fiel

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domingo, 19 de julho de 2020

Subsídio para a aula da Escola Bíblica Dominical – Edição Especial: A Construção do Templo Enfrentou Oposição


A Construção do Templo Enfrentou Oposição
A verdade prática permite compreender que Se confiarmos verdadeiramente em Deus, venceremos todas as resistências do Maligno. Sendo que o Texto Áureo corrobora para entender que Neemias voltou a trabalhar imediatamente, e o povo, cujo coração se inclinava a trabalhar, acompanhou-o (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, 2013, p. 751). Lembrando que a presente lição tem como objetivo geral: Mostrar que a nossa confiança em Deus nos faz vencer as resistências do Maligno.
E como objetivos específicos:
Mostrar como se deu o lançamento dos alicerces do Templo.
Saber que os samaritanos se opuseram à construção do Templo.
Explicar a falta de resistência dos judeus.
E, discorrer a respeito da reação dos samaritanos quando os judeus cessaram a obra.
I – OS ALICERCES DO TEMPLO SÃO LANÇADOS
No período pós-exílio as mensagens proféticas estavam voltadas para a construção do templo. O sucesso da construção do templo de Zorobabel teve como personagens importantes os profetas Ageu e Zacarias.
O profeta Ageu tanto no exercício do seu ministério como na sua obra enfatizou a respeito da construção do templo. Sendo que o livro de Ageu se divide em quatro partes:
Primeira (capítulo 1), exortação a reconstruir o templo;
Segunda (Ag 2.1-9), profecias acerca do novo templo;
Terceira (Ag 2.10-19), admoestação dirigida aos sacerdotes a respeito da impureza do povo e das ofertas;
E, quarta (Ag 2. 20-23) profecia a respeito da escolha de Zorobabel.
Portanto, no pós-exílio a mensagem principal do período é a respeito da restauração no que corresponde com a reconstrução do templo.
Vale ressaltar que a conclusão do templo de Zorobabel durou vinte anos depois do regresso dos israelitas do cativeiro babilônico.
O presente subtópico relata da Igreja como o mistério de Deus, ou seja, a revelação do mistério foi outorgada por Deus ao apóstolo Paulo. O que permite compreender que não se trata de uma concepção mediante a ciência humana. Lembrando que Paulo de blasfemo, ele se tornou um santo; de fariseu, um apóstolo; e de perseguidor de cristãos, um perseguido por pregar sobre Cristo. Em seguida, coube ao poder e à autoridade divina capacitar Paulo para que este trabalhasse como um ministro de Deus (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, 2013, p. 507).
Portanto, o mistério revelado é a Igreja, o Corpo de Cristo.
Corpo este que permite a unidade de distintos povos, isto é, a unidade dos judeus com os gentios. Unidade esta corroborada pela ausência de distinção étnica e até ausência de distinção econômica. Verdade ratificada na história, pois no período da Igreja Apostólica, exclusivamente na Era Sombria, percebia se que:
[...] o escravo era tratado igualmente como o livre. Um escravo podia chegar a ser bispo, enquanto seu amo e senhor não passava de simples membro (HURLBUT, 2001, p. 42).
II – OS SAMARITANOS OPÕEM-SE À CONSTRUÇÃO DO TEMPLO
O presente tópico outorga dois saberes importantes: primeiro, define quem são os samaritanos e segundo, descreve a ação dos samaritanos no período do regresso dos judeus do cativeiro babilônico.
Portanto, os samaritanos eram descendentes de uma mistura de gente que o rei da Assíria tinha deslocado para as cidades da Samaria, depois de ele ter levado as dez tribos do Reino do Norte em cativeiro para a Assíria (2 Rs 17.23) (Revista, p. 27).
No que corresponde com a ação dos samaritanos compreende que eles tentaram frustrar os judeus no que se tratava da reconstrução do templo.
O povo da terra é outra maneira de referir-se aos samaritanos, que se tornaram inimigos diligentes do programa de reconstrução de Israel nos vários anos seguintes. Debilitaram o povo judeu, talvez com ameaças e tentativas de corte de suprimentos, e alugaram contra ele conselheiros ou advogados, provavelmente para representá-los contra a comunidade judaica na corte persa, persistindo com esses ataques até ao reinado de Dario, cerca de 14 anos depois (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, 2013, p. 733).
III – COMO SE EXPLICA A FALTA DE RESISTÊNCIA DOS JUDEUS
A ausência da resistência dos judeus poderá ser descrita por dois personagens: Zorobabel, por confiar em sua própria força (Zc 4.6), e Josué, pois estava com as vestes manchadas (Zc 3.3).
Sobre as vestes manchadas de Josué pode afirmar que:
Sendo o sumo sacerdote representante do povo perante Deus (Êx 28.29), de modo algum poderia permanecer imundo ou impuro (Êx 28.2; Lv 21.10-15). As vestes sujas de Josué significam, literalmente, sujas de fezes (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, 2013, p. 1396).
Já no que se refere à pessoa de Zorobabel e a confiança em sua própria força, entende-se que a reconstrução do templo, que já havia de fato começado (Ed 5.1,2; Af 1.14), não seria realizada por esforço ou recurso humano, mas, sem, pelo poder do Espírito de Deus (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, 2013, p. 1397).
IV – A REAÇÃO DOS SAMARITANOS, QUANDO OS JUDEUS CESSARAM A OBRA
Enquanto os judeus se entristeceram, os samaritanos se alegraram quando a obra da reconstrução do templo cessou. Porém, a alegria dos ímpios é de pouca duração.
No que tange ao desânimo dos judeus entende-se que eles acharam que não era a vontade de Deus a reconstrução do templo (Ag 1.2), assim como se preocuparam em trabalhar em suas próprias casas e esqueceram-se de se dedicarem na reconstrução da casa do Senhor (Ag 1.9).
Por fim, deve-se compreender que Deus requer dos seus servos confiança e dedicação. Confiança na Palavra do Senhor e dedicação na boa obra a qual Deus tem vocacionado os seus santos.
Referência:
HURLBUT. Jesse Lyman. História da Igreja Cristã. São Paulo: Editora Vida, 2001.
LIÇÕES BÍBLICAS EDIÇÃO ESPECIAL. Os Princípios Divinos em Tempos de Crise: A reconstrução de Jerusalém e o Avivamento Espiritual como exemplos para os nossos dias. Rio de Janeiro: CPAD, 2020.
RADMACHER, Earl D. ALLEN, Ronaldo B. HOUSE, H. Wayne. O Novo comentário Bíblico Novo Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.
_______________________. O Novo comentário Bíblico Novo Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.

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