A Construção do Templo Enfrentou Oposição
A verdade prática permite compreender que Se confiarmos verdadeiramente em Deus, venceremos todas as resistências
do Maligno. Sendo que o Texto Áureo corrobora para entender que Neemias voltou a trabalhar imediatamente, e o povo, cujo
coração se inclinava a trabalhar, acompanhou-o (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, 2013, p. 751). Lembrando
que a presente lição tem como objetivo geral: Mostrar
que a nossa confiança em Deus nos faz vencer as resistências do Maligno.
E como objetivos específicos:
Mostrar como se deu o
lançamento dos alicerces do Templo.
Saber que os samaritanos
se opuseram à construção do Templo.
Explicar a falta de
resistência dos judeus.
E, discorrer a respeito da
reação dos samaritanos quando os judeus cessaram a obra.
I – OS ALICERCES DO TEMPLO
SÃO LANÇADOS
No período pós-exílio as mensagens proféticas
estavam voltadas para a construção do templo. O sucesso da construção do templo
de Zorobabel teve como personagens importantes os profetas Ageu e Zacarias.
O profeta Ageu tanto no exercício do seu
ministério como na sua obra enfatizou a respeito da construção do templo. Sendo
que o livro de Ageu se divide em quatro partes:
Primeira (capítulo 1), exortação a
reconstruir o templo;
Segunda (Ag 2.1-9), profecias acerca do novo
templo;
Terceira (Ag 2.10-19), admoestação dirigida
aos sacerdotes a respeito da impureza do povo e das ofertas;
E, quarta (Ag 2. 20-23) profecia a respeito
da escolha de Zorobabel.
Portanto, no pós-exílio a mensagem principal
do período é a respeito da restauração no que corresponde com a reconstrução do
templo.
Vale ressaltar que a conclusão do templo de
Zorobabel durou vinte anos depois do regresso dos israelitas do cativeiro
babilônico.
O presente subtópico relata da Igreja como o
mistério de Deus, ou seja, a revelação do mistério foi outorgada por Deus ao
apóstolo Paulo. O que permite compreender que não se trata de uma concepção
mediante a ciência humana. Lembrando que Paulo de blasfemo,
ele se tornou um santo; de fariseu, um apóstolo; e de perseguidor de cristãos,
um perseguido por pregar sobre Cristo. Em seguida, coube ao poder e à
autoridade divina capacitar Paulo para que este trabalhasse como um ministro de
Deus (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, 2013, p. 507).
Portanto, o mistério revelado é a Igreja, o
Corpo de Cristo.
Corpo este que permite a unidade de distintos
povos, isto é, a unidade dos judeus com os gentios. Unidade esta corroborada
pela ausência de distinção étnica e até ausência de distinção econômica.
Verdade ratificada na história, pois no período da Igreja Apostólica,
exclusivamente na Era Sombria, percebia se que:
[...] o escravo era
tratado igualmente como o livre. Um escravo podia chegar a ser bispo, enquanto
seu amo e senhor não passava de simples membro (HURLBUT, 2001, p. 42).
II – OS SAMARITANOS OPÕEM-SE
À CONSTRUÇÃO DO TEMPLO
O presente tópico outorga dois saberes
importantes: primeiro, define quem são os samaritanos e segundo, descreve a ação
dos samaritanos no período do regresso dos judeus do cativeiro babilônico.
Portanto, os samaritanos eram descendentes
de uma mistura de gente que o rei da Assíria tinha deslocado para as cidades da
Samaria, depois de ele ter levado as dez tribos do Reino do Norte em cativeiro
para a Assíria (2 Rs 17.23) (Revista,
p. 27).
No que corresponde com a ação dos samaritanos
compreende que eles tentaram frustrar os judeus no que se tratava da
reconstrução do templo.
O povo da terra é outra
maneira de referir-se aos samaritanos, que se tornaram inimigos diligentes do
programa de reconstrução de Israel nos vários anos seguintes. Debilitaram o
povo judeu, talvez com ameaças e tentativas de corte de suprimentos, e alugaram
contra ele conselheiros ou advogados, provavelmente para representá-los contra
a comunidade judaica na corte persa, persistindo com esses ataques até ao
reinado de Dario, cerca de 14 anos depois (RADMACHER; ALLEN;
HOUSE, 2013, p. 733).
III – COMO SE EXPLICA A
FALTA DE RESISTÊNCIA DOS JUDEUS
A ausência da resistência dos judeus poderá
ser descrita por dois personagens: Zorobabel, por confiar em sua própria força
(Zc 4.6), e Josué, pois estava com as vestes manchadas (Zc 3.3).
Sobre as vestes manchadas de Josué pode afirmar
que:
Sendo o sumo sacerdote
representante do povo perante Deus (Êx 28.29), de modo algum poderia permanecer
imundo ou impuro (Êx 28.2; Lv 21.10-15). As vestes sujas de Josué significam,
literalmente, sujas de fezes (RADMACHER;
ALLEN; HOUSE, 2013, p. 1396).
Já no que se refere à pessoa de Zorobabel e a
confiança em sua própria força, entende-se que a reconstrução
do templo, que já havia de fato começado (Ed 5.1,2; Af 1.14), não seria
realizada por esforço ou recurso humano, mas, sem, pelo poder do Espírito de
Deus (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, 2013, p. 1397).
IV – A REAÇÃO DOS
SAMARITANOS, QUANDO OS JUDEUS CESSARAM A OBRA
Enquanto os judeus se entristeceram, os
samaritanos se alegraram quando a obra da reconstrução do templo cessou. Porém,
a alegria dos ímpios é de pouca duração.
No que tange ao desânimo dos judeus
entende-se que eles acharam que não era a vontade de Deus a reconstrução do
templo (Ag 1.2), assim como se preocuparam em trabalhar em suas próprias casas e
esqueceram-se de se dedicarem na reconstrução da casa do Senhor (Ag 1.9).
Por fim, deve-se compreender que Deus requer
dos seus servos confiança e dedicação. Confiança na Palavra do Senhor e
dedicação na boa obra a qual Deus tem vocacionado os seus santos.
Referência:
HURLBUT.
Jesse Lyman. História da Igreja Cristã.
São Paulo: Editora Vida, 2001.
LIÇÕES
BÍBLICAS EDIÇÃO ESPECIAL. Os Princípios
Divinos em Tempos de Crise: A reconstrução de Jerusalém e o Avivamento
Espiritual como exemplos para os nossos dias. Rio de Janeiro: CPAD, 2020.
RADMACHER,
Earl D. ALLEN, Ronaldo B. HOUSE, H. Wayne. O
Novo comentário Bíblico Novo Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central
Gospel, 2013.
_______________________. O
Novo comentário Bíblico Novo Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central
Gospel, 2013.
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