Despertamento Espiritual – Um Milagre
A verdade prática permite compreender que O despertamento espiritual é uma consequência da submissão à
vontade de Deus. Logo, submissão à vontade de Deus indica que o
cristão desenvolve na prática o andar de maneira humilde, passiva e dependente
de Deus.
Lembrando que a presente lição tem como
objetivo geral: Reconhecer a origem de um despertamento
espiritual e suas finalidades.
E como objetivos específicos:
Explicar aos alunos os
objetivos dos despertamentos espirituais.
Enumerar as finalidades do
despertamento.
Ilustrar que Deus cumpre
com suas palavras.
I – O DESPERTAMENTO
ESPIRITUAL EMANA DO PRÓPRIO DEUS
Deus despertou a Daniel para orar em prol do
povo eleito e também despertou a Ciro para agir em prol da liberação dos judeus.
Portanto, não foi à ação humana que proporcionou o despertamento, mas sim o
próprio Deus que proporcionou o despertamento humano para manifestar a sua
glória sobre o seu povo.
O versículo em análise no presente tópico
assim está escrito:
No primeiro ano de Ciro, rei
da Pérsia (para que se cumprisse a palavra do SENHOR, pela boca de Jeremias),
despertou o SENHOR o espírito de Ciro, rei da Pérsia, o qual fez passar pregão
por todo o seu reino, como também por escrito, [...] (Ed 1.1).
Para que se cumprisse a
palavra do Senhor, por boca de Jeremias. Jeremias tinha profetizado que o
cativeiro babilônico duraria, pelo menos, 70 anos (Jr 25.12-14). Isto de fato
ocorreu (RADMACHER;
ALLEN; HOUSE, 2013, p.728).
A grande ênfase que o comentário outorga é
que Ciro foi despertado pelo Senhor, ou seja, Deus conduziu o rei a fazer o que
estava determinado: proporcionar o regresso dos judeus a Jerusalém.
II – AS FINALIDADES DO DESPERTAMENTO
Conforme Jeremias o cativeiro duraria 70 anos
e segundo a mensagem de Isaías 44.28, 45.1 Deus levantaria Ciro, o qual é
chamado de pastor e de ungido. Nenhuma palavra do Senhor volta vazia, sem
cumprimento (Is 55.11), pois Jeremias profetizou um pouco mais de 70 anos antes
do cativeiro, e o profeta Isaias profetizou cerca de 200 anos antes o
nascimento de Ciro. E conforme os fatos posteriores, Ciro outorgou autorização
aos judeus para voltarem para Jerusalém e reedificarem a cidade e também o
templo (Ed 1.1,2).
Sendo assim, a primeira finalidade do
despertamento era a restauração nacional de Israel, porém, a restauração
nacional sem a restauração espiritual proporcionaria por fatos cotidianos o
regresso dos israelitas a uma vida medíocre. Era necessário então um
despertamento espiritual.
O despertamento espiritual conduz o cristão a
buscar as coisas de Deus, a andar e viver no Espírito, porém não ser despertado
a uma vida espiritual proporciona ao indivíduo o andar no pecado.
Andar no pecado corresponde a viver na sentença
da condenação produzida pelo pecado. É ser penalizado pelo pecado. É ser
dominado pelo poder do pecado. E é também ser convivente com a presença do
pecado. Entretanto, despertado espiritualmente corresponde a ser livre da pena,
poder e presença do pecado.
III – DEUS CUMPRE AS
PROMESSAS
Há promessas que são individuais, isto é,
para o indivíduo; porém, há promessas que são coletivas, ou seja, corresponde
com um grupo, podendo ser para com uma nação específica ou até mesmo para com todas
as nações.
Para Abraão Deus prometeu um filho, promessa
individual, 25 anos após a promessas se cumpriu.
Por intermédio de Jeremias o Senhor prometeu
libertar o povo do cativeiro babilônico, promessa coletiva, 70 anos após a
promessa se cumpriu.
Logo, o presente tópico tem com finalidade
outorgar a compreensão que fiel é quem prometeu (Hb 10.23).
A confissão da nossa
esperança é o testemunho da expectativa confiante do crente em relação ao seu
futuro. Prometeu, aqui, pode referir-se à promessa de Deus de entrarmos em Seu
repouso (Hb 4.1) (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, 2013, p.657).
IV – O DESPERTAMENTO TORNA
OS HOMENS OBEDIENTES À PALAVRA
Com o regresso os judeus abandonaram as
práticas que os conduziram ao cativeiro, assim como foram despertados a
cultuarem a Deus. Fato também importante para a compreensão é saber que as
orgias babilônicas não influenciaram os filhos da promessa. Pois, os cultos
seguiram conforme a ordenança divina.
Por fim, com o profeta Habacuque aprende-se
que o avivamento é causa e consequência da Palavra, pois assim ele escreveu: ouvi Senhor a tua palavra e temi. Em suma, na
ausência da Palavra não haverá avivamento, mas a Palavra de Deus produz o
verdadeiro avivamento.
Referência:
RADMACHER, Earl D. ALLEN, Ronaldo
B. HOUSE, H. Wayne. O
Novo comentário Bíblico Novo Testamento. Rio de Janeiro: Editora
Central Gospel, 2013.
RADMACHER,
Earl D. ALLEN, Ronaldo B. HOUSE, H. Wayne. O
Novo comentário Bíblico Velho Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central
Gospel, 2013.
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