Deus é Fiel

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segunda-feira, 6 de julho de 2020

Subsídio para a aula da Escola Bíblica Dominical – Edição Especial: Despertamento Espiritual – Um Milagre

Despertamento Espiritual – Um Milagre

A verdade prática permite compreender que O despertamento espiritual é uma consequência da submissão à vontade de Deus. Logo, submissão à vontade de Deus indica que o cristão desenvolve na prática o andar de maneira humilde, passiva e dependente de Deus.

Lembrando que a presente lição tem como objetivo geral: Reconhecer a origem de um despertamento espiritual e suas finalidades.
E como objetivos específicos:
Explicar aos alunos os objetivos dos despertamentos espirituais.
Enumerar as finalidades do despertamento.
Ilustrar que Deus cumpre com suas palavras.
I – O DESPERTAMENTO ESPIRITUAL EMANA DO PRÓPRIO DEUS
Deus despertou a Daniel para orar em prol do povo eleito e também despertou a Ciro para agir em prol da liberação dos judeus. Portanto, não foi à ação humana que proporcionou o despertamento, mas sim o próprio Deus que proporcionou o despertamento humano para manifestar a sua glória sobre o seu povo.
O versículo em análise no presente tópico assim está escrito:
No primeiro ano de Ciro, rei da Pérsia (para que se cumprisse a palavra do SENHOR, pela boca de Jeremias), despertou o SENHOR o espírito de Ciro, rei da Pérsia, o qual fez passar pregão por todo o seu reino, como também por escrito, [...] (Ed 1.1).
Para que se cumprisse a palavra do Senhor, por boca de Jeremias. Jeremias tinha profetizado que o cativeiro babilônico duraria, pelo menos, 70 anos (Jr 25.12-14). Isto de fato ocorreu (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, 2013, p.728).
A grande ênfase que o comentário outorga é que Ciro foi despertado pelo Senhor, ou seja, Deus conduziu o rei a fazer o que estava determinado: proporcionar o regresso dos judeus a Jerusalém.
II – AS FINALIDADES DO DESPERTAMENTO
Conforme Jeremias o cativeiro duraria 70 anos e segundo a mensagem de Isaías 44.28, 45.1 Deus levantaria Ciro, o qual é chamado de pastor e de ungido. Nenhuma palavra do Senhor volta vazia, sem cumprimento (Is 55.11), pois Jeremias profetizou um pouco mais de 70 anos antes do cativeiro, e o profeta Isaias profetizou cerca de 200 anos antes o nascimento de Ciro. E conforme os fatos posteriores, Ciro outorgou autorização aos judeus para voltarem para Jerusalém e reedificarem a cidade e também o templo (Ed 1.1,2).
Sendo assim, a primeira finalidade do despertamento era a restauração nacional de Israel, porém, a restauração nacional sem a restauração espiritual proporcionaria por fatos cotidianos o regresso dos israelitas a uma vida medíocre. Era necessário então um despertamento espiritual.
O despertamento espiritual conduz o cristão a buscar as coisas de Deus, a andar e viver no Espírito, porém não ser despertado a uma vida espiritual proporciona ao indivíduo o andar no pecado.
Andar no pecado corresponde a viver na sentença da condenação produzida pelo pecado. É ser penalizado pelo pecado. É ser dominado pelo poder do pecado. E é também ser convivente com a presença do pecado. Entretanto, despertado espiritualmente corresponde a ser livre da pena, poder e presença do pecado.
III – DEUS CUMPRE AS PROMESSAS
Há promessas que são individuais, isto é, para o indivíduo; porém, há promessas que são coletivas, ou seja, corresponde com um grupo, podendo ser para com uma nação específica ou até mesmo para com todas as nações.
Para Abraão Deus prometeu um filho, promessa individual, 25 anos após a promessas se cumpriu.
Por intermédio de Jeremias o Senhor prometeu libertar o povo do cativeiro babilônico, promessa coletiva, 70 anos após a promessa se cumpriu.
Logo, o presente tópico tem com finalidade outorgar a compreensão que fiel é quem prometeu (Hb 10.23).
A confissão da nossa esperança é o testemunho da expectativa confiante do crente em relação ao seu futuro. Prometeu, aqui, pode referir-se à promessa de Deus de entrarmos em Seu repouso (Hb 4.1) (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, 2013, p.657).
IV – O DESPERTAMENTO TORNA OS HOMENS OBEDIENTES À PALAVRA
Com o regresso os judeus abandonaram as práticas que os conduziram ao cativeiro, assim como foram despertados a cultuarem a Deus. Fato também importante para a compreensão é saber que as orgias babilônicas não influenciaram os filhos da promessa. Pois, os cultos seguiram conforme a ordenança divina.
Por fim, com o profeta Habacuque aprende-se que o avivamento é causa e consequência da Palavra, pois assim ele escreveu: ouvi Senhor a tua palavra e temi. Em suma, na ausência da Palavra não haverá avivamento, mas a Palavra de Deus produz o verdadeiro avivamento.
Referência:
RADMACHER, Earl D. ALLEN, Ronaldo B. HOUSE, H. Wayne. O Novo comentário Bíblico Novo Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.
RADMACHER, Earl D. ALLEN, Ronaldo B. HOUSE, H. Wayne. O Novo comentário Bíblico Velho Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.

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