Deus é Fiel

Deus é Fiel

domingo, 16 de agosto de 2020

Subsídio para a aula da Escola Bíblica Dominical – Edição Especial: As causas da desunião devem ser eliminadas

 

As causas da desunião devem ser eliminadas

A verdade prática permite compreender que A união é uma força indispensável para a Igreja. É um testemunho diante do mundo e um estímulo para o crescimento da obra de Deus.

Sendo que o Texto Áureo corrobora para entender que:

Oh! Quão bom e quão suave pode ser reformulado para que grande deleite ou que agradável prazer. Há uma impressão de admiração serena nestas palavras, que descrevem a unidade do povo de Deus.

É como o óleo precioso. Os sacerdotes eram ungidos com azeite fragrante, como símbolo da bênção de Deus sobre seu cargo sagrada (Êx 30. 22-33). O salmista imagina azeite em tal quantidade que fluísse da cabeça à barba e à veste de Arão, que representava os sacerdotes de Deus. Quando o povo de Deus vive em união e harmonia, é abençoado por Deus. (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, 2013, p. 934).

Lembrando que a presente lição tem como objetivo geral: Destacar que a união é indispensável para o crescimento e sustentabilidade da obra de Deus

E como objetivos específicos:

Explicar que a união caracterizada no período pós-exílio serve de referência para a Igreja.

Expor a injustiça social que ameaçava a união dos judeus nos tempos de Neemias.

Mostrar as medidas adotadas por Neemias para manter o povo unido em só propósito.

I – A UNIÃO CARATERIZAVA OS JUDEUS LIBERTOS DO CATIVEIRO

A base da união dos judeus se firmava na seguinte frase: Os judeus formavam um mesmo povo e confessavam uma mesma fé. Fato que corrobora para com a prática da união na Igreja nos dias hodiernos, pois:

Os crentes sentem apoio espiritual para com a sua vida na Igreja local.

Na Igreja local, há um auxílio em levar as cargas uns dos outros. Que conforme João Calvino o termo cargas no presente texto (Gl 6.2) corresponde com fraqueza ou pecado. Aos cristãos espirituais cabe instruir aos demais a viverem uma vida justa em toda a maneira. Ou seja, ação desenvolvida por meio da união no seio eclesiástico.

A unidade cristã outorga força espiritual.

E por fim, a unidade na Igreja local corrobora para com a evangelização. As pessoas descrentes perceberam o amor de Deus na vida dos crentes por meio da ação, ou seja, é por meio do amor ao próximo que os crentes provam o grande amor de Deus para com os homens.

II – A UNIÃO ENTRE OS JUDEUS ESTAVA AMEAÇADA

O capítulo 5 apresenta três tipos de queixosos:

O primeiro grupo de queixosos correspondia com as famílias grandes e que não dispunha de comida o suficiente.

No que corresponde ao segundo grupo, tratava-se dos que possuíam altas hipotecas para serem pagas, assim sendo como resultado não poderia comprar o alimento necessário para a manutenção.

Já o terceiro grupo tratava-se daqueles que deveriam pagar altos impostos, por isso foram forçados a hipotecar suas propriedades e até mesmo a venderem os próprios filhos.

Os três tipos de queixosos descreviam na vivência que existiam uma injustiça social e esta ameaçava a unidade dos judeus.

No versículo 1, o povo refere-se ao pobre; os irmãos, aos nobres (v.7). resumindo, havia uma luta de classes. O menos favorecido financeiramente havia hipotecado suas terras, vinhas e casas, tomado dinheiro emprestado e, até mesmo, vendido seus filhos e suas filhas como escravos (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, 2013, p. 753).

III – NEEMIAS SOLUCIONOU O PROBLEMA

Neemias solucionou o problema, ação perceptível por três ângulos:

Primeiramente: convocou uma reunião para tratar dos atos injustos acometidos no meio do povo judeu.

Em segundo: Neemias como liderança fez uma proposta, que tinha como objetivo reconciliar os judeus. Ter uma proposta é mais do que louvável, porém o que faz a diferença é o propósito da proposta.

E por fim, a terceira ação de Neemias foi alcançar a aceitação dos judeus para com a proposta.

IV – A PAZ VOLTOU A REINAR ENTRE OS JUDEUS

Tendo como foco a palavra paz, percebe-se que a paz é um favor divino para com os cristãos, logo é dever de cada crente viver em paz e unidade para com os outros. A paz em Deus é uma realidade mediante a obra de Cristo na cruz. Portanto, para a obtenção da paz: sacrifícios são necessários; renunciar é preciso; e, dedicação para com a vida das demais pessoas é indispensável.

A existência da paz no interior do indivíduo é possível. A paz é Boas Novas e a missão da Igreja é propagar as Boas Novas em Cristo Jesus.

Por fim, a paz é o relacionamento certo em todas as esferas da vida (BARCLAY, 2010, p. 85,86).

Certo dentro do lar (1Co 7.12-16).

Certo entre judeus e gentios (Ef 2.14-17).

Certo que deve existir dentro da Igreja (Ef 4.3).

Certo entre os homens (Hb 12.14).

Certo entre o homem e Deus (Rm 5.1).

Por fim, tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo (Rm 5.1).

REFERÊNCIA

BARCLAY, William. As Obras da Carne e o Fruto do Espírito. São Paulo: Vida Nova, 2010.

CALVINO, João. Gálatas. São José dos Campos – SP: Editora Fiel, 2007.

RADMACHER, Earl D. ALLEN, Ronaldo B. HOUSE, H. Wayne. O Novo comentário Bíblico Velho Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.

Nenhum comentário:

Postar um comentário