As causas da desunião devem ser eliminadas
A verdade prática permite compreender que A união é uma força indispensável para a Igreja. É um
testemunho diante do mundo e um estímulo para o crescimento da obra de Deus.
Sendo que o Texto Áureo corrobora para entender que:
Oh! Quão bom e quão suave
pode ser reformulado para que grande deleite ou que agradável prazer. Há uma
impressão de admiração serena nestas palavras, que descrevem a unidade do povo
de Deus.
É como o óleo precioso. Os
sacerdotes eram ungidos com azeite fragrante, como símbolo da bênção de Deus
sobre seu cargo sagrada (Êx 30. 22-33). O salmista imagina azeite em tal
quantidade que fluísse da cabeça à barba e à veste de Arão, que representava os
sacerdotes de Deus. Quando o povo de Deus vive em união e harmonia, é abençoado
por Deus. (RADMACHER; ALLEN;
HOUSE, 2013, p. 934).
Lembrando que a presente lição tem como
objetivo geral: Destacar que a união é indispensável para o
crescimento e sustentabilidade da obra de Deus
E como objetivos específicos:
Explicar que a união
caracterizada no período pós-exílio serve de referência para a Igreja.
Expor a injustiça social
que ameaçava a união dos judeus nos tempos de Neemias.
Mostrar as medidas
adotadas por Neemias para manter o povo unido em só propósito.
I – A UNIÃO CARATERIZAVA OS
JUDEUS LIBERTOS DO CATIVEIRO
A base da união dos judeus
se firmava na seguinte frase: Os judeus formavam um mesmo povo e confessavam uma
mesma fé. Fato que corrobora para com a prática da união na Igreja nos dias
hodiernos, pois:
Os crentes sentem apoio
espiritual para com a sua vida na Igreja local.
Na Igreja local, há um
auxílio em levar as cargas uns dos outros. Que conforme João Calvino o termo
cargas no presente texto (Gl 6.2) corresponde com fraqueza ou pecado. Aos
cristãos espirituais cabe instruir aos demais a viverem uma vida justa em toda
a maneira. Ou seja, ação desenvolvida por meio da união no seio eclesiástico.
A unidade cristã outorga
força espiritual.
E por fim, a unidade na Igreja
local corrobora para com a evangelização. As pessoas descrentes perceberam o
amor de Deus na vida dos crentes por meio da ação, ou seja, é por meio do amor
ao próximo que os crentes provam o grande amor de Deus para com os homens.
II –
A UNIÃO ENTRE OS JUDEUS ESTAVA AMEAÇADA
O capítulo 5 apresenta três tipos
de queixosos:
O primeiro grupo de queixosos
correspondia com as famílias grandes e que não dispunha de comida o suficiente.
No que corresponde ao segundo
grupo, tratava-se dos que possuíam altas hipotecas para serem pagas, assim
sendo como resultado não poderia comprar o alimento necessário para a
manutenção.
Já o terceiro grupo
tratava-se daqueles que deveriam pagar altos impostos, por isso foram forçados
a hipotecar suas propriedades e até mesmo a venderem os próprios filhos.
Os três tipos de queixosos
descreviam na vivência que existiam uma injustiça social e esta ameaçava a
unidade dos judeus.
No versículo 1, o povo
refere-se ao pobre; os irmãos, aos nobres (v.7). resumindo, havia uma luta de
classes. O menos favorecido financeiramente havia hipotecado suas terras,
vinhas e casas, tomado dinheiro emprestado e, até mesmo, vendido seus filhos e
suas filhas como escravos (RADMACHER;
ALLEN; HOUSE, 2013, p. 753).
III –
NEEMIAS SOLUCIONOU O PROBLEMA
Neemias solucionou o
problema, ação perceptível por três ângulos:
Primeiramente: convocou uma
reunião para tratar dos atos injustos acometidos no meio do povo judeu.
Em segundo: Neemias como
liderança fez uma proposta, que tinha como objetivo reconciliar os judeus. Ter
uma proposta é mais do que louvável, porém o que faz a diferença é o propósito
da proposta.
E por fim, a terceira ação
de Neemias foi alcançar a aceitação dos judeus para com a proposta.
IV –
A PAZ VOLTOU A REINAR ENTRE OS JUDEUS
Tendo como foco a palavra
paz, percebe-se que a paz é um favor divino para com os cristãos, logo é dever
de cada crente viver em paz e unidade para com os outros. A paz em Deus é uma
realidade mediante a obra de Cristo na cruz. Portanto, para a obtenção da paz:
sacrifícios são necessários; renunciar é preciso; e, dedicação para com a vida
das demais pessoas é indispensável.
A existência da paz no
interior do indivíduo é possível. A paz é Boas Novas e a missão da Igreja é
propagar as Boas Novas em Cristo Jesus.
Por fim, a paz é o
relacionamento certo em todas as esferas da vida (BARCLAY, 2010, p. 85,86).
Certo dentro do lar (1Co
7.12-16).
Certo entre judeus e
gentios (Ef 2.14-17).
Certo que deve existir
dentro da Igreja (Ef 4.3).
Certo entre os homens (Hb
12.14).
Certo entre o homem e Deus
(Rm 5.1).
Por fim, tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com
Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo (Rm
5.1).
REFERÊNCIA
BARCLAY,
William. As Obras da Carne e o Fruto do
Espírito. São Paulo: Vida Nova, 2010.
CALVINO,
João. Gálatas. São José dos Campos –
SP: Editora Fiel, 2007.
RADMACHER, Earl D. ALLEN, Ronaldo
B. HOUSE, H. Wayne. O
Novo comentário Bíblico Velho Testamento. Rio de Janeiro:
Editora Central Gospel, 2013.
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