Como Vencer as Oposições à Obra de Deus
A verdade prática permite compreender que Quando depositamos nossa confiança em Deus, descobrimos que Ele é muito maior do que todos os obstáculos que encontramos.
Sendo que o Texto Áureo corrobora para entender que:
As provações e as
dificuldades listadas no versículo v. 35 não apenas não podem nos separar do
amor de Cristo, mas também nos tornam mais do que vencedores, pois elas nos
forçam a depender cada vez mais de Deus (RADMACHER; ALLEN;
HOUSE, 2013, p. 386).
Lembrando que a presente lição tem como
objetivo geral: Destacar as medidas adotadas por Neemias a
fim de vencer as oposições à realização da obra de Deus.
E como objetivos específicos:
Restaurar o que a Bíblia
afirma sobre a natureza dos ataques espirituais à obra de Deus.
Identificar os meios que o
Inimigo utiliza para neutralizar a fé do crente.
Destacar quais armas
espirituais Neemias utilizou para vencer as oposições à obra de Deus.
I – QUAL A PROCEDÊNCIA
DESTES ATAQUES?
O presente tópico
proporciona entender dois pontos básicos e práticos correspondentes à caminhada
cristã:
A luta do crente é contra
os principados, potestades e os príncipes das trevas.
Já o segundo ponto,
refere-se aos objetivos da armadura espiritual, que são: resistir no dia mau e
ficar firme.
No que tange a luta é necessário compreender
que conforme
Efésios 6.12 o cristão não tem que lutar contra carne e sangue, isto é, a
batalha não é humana, pois não é contra pessoas, mas contra os principados,
potestades e os príncipes das trevas, ou seja, a batalha é contra seres
espirituais demoníacos que habitam nos lugares celestiais, sendo então uma batalha
espiritual.
Portanto, no que corresponde
ao “dia mau” pode compreender que
para alguns, é uma referência ao final dos tempos,
quando o maligno iniciará uma campanha violenta contra Cristo e Seu exército. Uma
visão comum é que qualquer luta espiritual na vida de um cristão pode estar em
questão aqui (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, 2013, p. 514). Sendo que
o objetivo final da armadura espiritual é que o crente permaneça firme.
II –
O INIMIGO PROCURA ATINGIR A NOSSA FÉ
Analisando os dias de
Neemias percebe-se que os inimigos atacaram a comunidade judaica com a
utilização das seguintes armas: desprezo (que fazem estes fracos judeus? – Ne 4.2),
escárnio (vivificarão dos montões de pó as pedras que foram queimadas? – Ne 4.2),
mentira (Ne 6.8), astúcia (Ne 6.3) e ameaça (Ne 4.9).
Porém, tendo como foco a pessoa
do líder Neemias, conforme bem define Renovato conclui-se que:
1) Ele não perdeu o foco
de sua missão. Estou fazendo uma grande obra...
2) Não desceu ao nível dos
adversários... Neemias se encontrava em posição mais elevada não só
geograficamente, mas acima de tudo, espiritualmente. Fazer acordo com inimigos
da obra é descer ao nível deles...
3) Não quis perder
tempo... Os inimigos não se conformaram com a resposta de Neemias. Tentaram
vencer sua resistência à exaustão. “E da mesma maneira enviaram a mim quatro
vezes; e da mesma maneira lhes respondi.” (2020,
p. 68,69).
III –
QUAL O SEGREDO DA VITÓRIA DE NEEMIAS E DOS JUDEUS?
A ida de Neemias à Jerusalém
foi fruto da oração. As conquista desfrutadas por Israel no decorrer histórico
em análise também foi fruto da oração. Logo, é direito e dever do cristão orar
sem cessar (1 Ts 5.17).
Lembrando que o termo oração
é definido pela palavra diálogo, ou seja, oração significa conversa que se dá
entre o cristão e a pessoa de Deus. A oração na prática não é um sacrifício,
mas ao contrário é um privilégio outorgado aos que descobriram o seu valor.
A oração não pode ser
desenvolvida por palavras soltas, mas a oração deve ser o momento em que o
cristão fala com Deus e escuta a voz de Deus. Pois, oração não é um monólogo em
que apenas uma pessoa fala, se o crente tem algo a falar, tem muito mais o que
ouvir da parte de Deus. Portanto, na oração o cristão também escuta a voz de Deus.
Jesus constantemente em seu
ministério utilizou (Mc 6.46) e ensinou sobre a oração (Mt 6.9-13). De fato que
a oração sacerdotal de Jesus passa a ser modelo para a Igreja dos de hoje,
assim como também é riquíssima ao apresentar a vontade de Deus para com o seu
povo.
A oração realizada por Jesus
no capítulo 17 do evangelho de João é considerada a conclusão do ministério
particular do Mestre com os seus discípulos. Ou seja, após as instruções de
Jesus para com os discípulos, o Mestre encerrou com uma oração, sendo esta,
sacerdotal. Esta oração é considerada sacerdotal pelo seguinte motivo: é
intercessora.
REFERÊNCIA
RADMACHER, Earl D. ALLEN, Ronaldo
B. HOUSE, H. Wayne. O
Novo comentário Bíblico Velho Testamento. Rio de Janeiro:
Editora Central Gospel, 2013.
RENOVATO.
Elinaldo. Livro de Neemias: Integridade
e Coragem em Tempos de Crise. Rio de Janeiro: CPAD, 2020.
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