Deus é Fiel

Deus é Fiel

terça-feira, 9 de fevereiro de 2021

Subsídio para aula da Escola Bíblica Dominical – Lições Bíblicas Jovens – Daniel: Um estadista que orava

 Daniel: Um estadista que orava

Conforme a Síntese:

Daniel é um grande exemplo para todos os cristãos. Veremos o quanto a oração e a fidelidade a Deus permitiram que o profeta vencesse grandes desafios e chegasse a ser um grande estadista. No que se refere a Daniel e sua vida de oração pode-se afirmar que:

[...] No entanto, atenção de forma singular: sua vida de oração. Em cada momento de sua trajetória estava a prática da oração em que, em um diálogo com Deus, a vida era direcionada em uma dinâmica que glorificava a soberania divina e evidenciava um comprometimento com a santificação, adoração e esperança no Senhor (TEDESCO, 2020, p. 79).

A presente lição tem como objetivos:

Entender o propósito da educação de Daniel e seus amigos na corte babilônica.

Evidenciar a necessidade da oração em tempos difíceis.

Destacar a oração como o grande segredo das vitórias de Daniel e as revelações do Senhor a ele.

I – A EDUCAÇÃO DE DANIEL E DE SEUS AMIGOS NA CORTE BABILÔNICA (Dn 1)

Daniel foi conduzido à Babilônia com os primeiros judeus que foram levados cativos no ano 606 a.C. A explicação exata para compreender um pouco a respeito deste profeta encontra-se em Daniel 1.3,4 que é apresentado com as seguintes características:

Era Daniel da linhagem real e nobre.

Jovem em que não havia defeito físico e formoso de aparência.

Instruído em ciência e sabedoria.

E possuía habilidades específicas para viver em palácio.

Tanto Daniel como os seus amigos se apresentaram com integridade mediante os princípios recebidos do Senhor. Os judeus foram levados cativos por serem desobedientes a Deus. Porém, mesmo convivendo com um povo desobediente estes quatro jovens se mantiveram fiéis ao Senhor. Na Babilônia também foram testados, pois eles poderiam usufruir de todas as ilusões outorgadas por um povo pecaminoso, entretanto, eles se posicionaram em não se contaminar. E tendo como foco a alteração da identidade cultural dos povos vencidos, era prática por parte dos babilônicos a alteração dos nomes dos conquistados. Mesmo assim Daniel e seus amigos se mantiveram em comum acordo com Deus.

Logo, o indivíduo não poderá justificar a prática de erros cometidos tendo como aparato a corrupção desenvolvida por outros. Daniel vivia em meio a um povo corrupto, porém, mesmo assim não se corrompeu, ao contrário foi íntegro a Deus em toda sua maneira de viver. A integridade está diretamente associada com as faculdades da alma, que são: emoção, conhecimento e vontade.

II – A ORAÇÃO EM TEMPOS DIFÍCEIS

Uma das inúmeras lições que Daniel outorga aos crentes do presente século corresponde com a disciplina da oração. Daniel orava com e sem decreto que proibisse a prática da oração. Pois, a oração não era uma obrigação para o profeta, mas um privilégio de estar diante do Senhor em adoração.

A palavra integridade terá como significado na vida de Daniel, solidez, isto é, todo o ser de Daniel estava envolvido com a pessoa de Deus. Logo, os inimigos do profeta conseguiram a aprovação de uma lei para limitar o agir de Daniel ou até mesmo a condenação à morte. Caso Daniel temesse a lei aprovada ele não oraria por um período de trinta dias, se caso continuasse a orar, seria condenado à morte.

Com Daniel se aprende que é possível ser íntegro em meio à corrupção, e pessoas íntegras não se esconde, pois, suas vidas são transparentes.

III – A ORAÇÃO E AS REVELAÇÕES DO SENHOR (Dn 9)

Antes do cativeiro babilônico Deus usou o profeta Jeremias para escrever as seguintes palavras: certamente que, passados setenta anos na Babilônia, vos visitarei e cumprirei sobre vós a minha boa palavra, tornando-vos a trazer a este lugar. Estas palavras despertaram o profeta Daniel a interceder pelo povo de Israel. O pedido do profeta era a restauração do reino israelita. E o reino de Israel se restabeleceu.

A oração de Daniel se destaca ainda em dois pontos. No primeiro, pelo reconhecimento da culpa da nação israelita por ter pecado contra Deus e no segundo por reconhecer a justiça de Deus.

Portanto, no que se refere às orações que Deus ouve entende-se que há alguns motivos específicos que são:

a) Orações que são feitas segundo a vontade de Deus: E esta é a confiança que temos nele, que se pedirmos alguma coisa segundo a Sua vontade, Ele nos ouve (1 Jo 5.14).

b) Orações que são feitas em nome de Jesus: E tudo quanto pedirdes em meu nome, eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho. Se me pedirdes alguma coisa em meu nome, eu a farei (Jo 14.13,14).

c) Quando vivemos em plena comunhão com Deus e com sua palavra: Se vós permanecerdes em mim, e as minhas palavras permanecerem em vós, pedi o que quiserdes, e vos será feito (Jo 15.7).

Por fim, é visível que contrário a Salomão o profeta Daniel na sua velhice não se distanciou de Deus e nem sentiu se ameaçado ao ponto de parar suas atividades espirituais. Por isso, mesmo sendo um homem idoso, o profeta Daniel permaneceu no que tinha aprendido e ensinado no longo dos seus dias de juventude.

REFERÊNCIA

TEDESCO, Marcos. Ensina-nos a orar: exemplos de pessoas e orações que marcaram as escrituras. Rio de Janeiro: CPAD, 2020.

Nenhum comentário:

Postar um comentário