Vivendo o Fervor Espiritual
A Verdade Prática da presente lição tem como
descrição:
Ser cheio do Espírito pode se
referir tanto ao batismo no Espírito Santo como também à vida plena no
Espírito.
Soares salienta que o viver o fervor
espiritual corresponde a:
[...] ser
cheio do Espírito Santo. A expressão “cheio do Espírito Santo”, ou fraseologia
similar, pode se referir tanto ao batismo no Espírito Santo como também à vida
plena no Espírito (2020, p. 115).
Sendo que o objetivo geral do estudo é Mostrar a necessidade de se viver o fervor espiritual. E como objetivos específicos: destacar
a importância da devoção na vida do crente pela Palavra e oração; enfatizar a
importância de manter-se “cheio do Espírito”; e, prevenir a respeito da frieza
espiritual.
I – A IMPORTÂNCIA DA DEVOÇÃO
PELA PALAVRA E ORAÇÃO
Devoção, isto é, o zelo espiritual do cristão
se manifesta por meio do fervor na prática à oração e a leitura da Palavra de
Deus. Logo, os dois pontos centrais para a compreensão do presente tópico corresponde
com a oração e a leitura da Palavra de Deus.
No que tange a respeito da oração,
compreende-se que:
A oração é,
primeiramente, uma forma de relacionamento. Quem ora quer se relacionar,
conversar, ser respondido, abrir o coração e levar suas percepções e anseios a
Deus. Oração é diálogo e troca; é uma ação que implica liberdade e aconchego
com aquele a quem nos dirigimos (TEDESCO, 2020, p. 9).
E dentre as finalidades da oração pode ser
citado:
A oração proporciona melhor relacionamento
com Deus. A prática da oração outorga segurança em meio aos desafios. Uma vida
de oração possibilita melhor visão diante das questões espirituais e até
matérias. E por fim, a oração vivifica a esperança em meio a qualquer situação
da vida.
Tedesco acrescenta:
Por intermédio
da oração, preparamo-nos, de forma progressiva e vigorosa, para as grandes
experiências espirituais em nossa trajetória de vida
(2020, p. 9).
Já no que corresponde a leitura da Palavra
compreende-se que a Palavra de Deus outorga força para o fraco, ânimo para os
que perderam a esperança, e dentre outros fatores, vida para quem está morto
espiritualmente. Lembrando que:
[...] uma das
grandezas das Escrituras é a sua aplicabilidade na vida diária, na família na
igreja, no trabalho e na sociedade. Deus é o nosso Criador e somente ele nos
conhece e sabe o que é bom para suas criaturas. E essas orientações estão na
Bíblia, o “manual do fabricante” (Rm 12.1,2) (SOARES, 2020, p. 117).
II – A IMPORTÂNCIA EM
MANTER-SE “CHEIO DO ESPÍRITO”
E não vos embriagueis com
vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do Espírito (Ef
5.18).
Ser cheio do Espírito corresponde a ir além
de receber o selo, indica que a cada instante o cristão necessita se encher. A
descrição: mas enchei-vos, corrobora para uma ordem outorgada, ou seja, indica
uma ação constante que deve ser desenvolvida.
O ser cheio do Espírito Santo corresponde a
não ter uma vida estática. Um ministério parado e limitado às ações humanas,
pois ser cheio do Espírito corrobora para que o crente possua uma vida dinâmica
sobre a direção do Consolador. Verdade ratificada pela palavra de Jesus a
Nicodemos quando disse a ele que o que é nascido do Espírito é igual ao vento
(Jo 3.8), isto é, o nascido de novo é dinâmico e não se limita a um espaço
específico. E conforme as descrições utilizadas na atualidade seria uma pessoa
fora de série.
[...] A ação
do Espírito na vida cristã não é estática nele somos renovados no nosso dia a
dia. Essa experiência acontece reiteradamente em nossos dias e isso vem desde o
Pentecostes (SOARES, 2020, p.
117).
III – VIGILANTES COM A
FRIEZA ESPIRITUAL
A vigilância está diretamente relacionada com
os cuidados próprios para com a vida espiritual, assim como para com a vinda do
Senhor Jesus. No que corresponde com a vida espiritual é necessário que o
cristão se dedique a cada dia ao Senhor, já no que corresponde à vinda de Jesus
é necessário que os cristãos estejam atentos para com os sinais.
Os versículos 19, 20 e 21 do capítulo 5 da
Carta aos Efésios transmitem três ações que são desenvolvidas por parte de quem
anda em vigilância.
Falando entre vós em salmos, e
hinos, e cânticos espirituais; cantando e salmodiando ao Senhor no vosso
coração; Dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nosso
Senhor Jesus Cristo; Sujeitando-vos uns aos outros no temor de Deus (Ef
5.19-21).
Logo, as três ações são:
Atitude de adorador (Falando
entre vós em salmos, e hinos, e cânticos espirituais; cantando e salmodiando ao
Senhor no vosso coração);
Coração grato (Dando
sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo);
E, submissão aos desígnios de Deus (Sujeitando-vos uns aos outros no temor de Deus).
A característica plena de um adorador está
diretamente associada ao princípio de adorar ao Senhor em qualquer situação. Enquanto
o possuir um coração grato corresponde a ser compreensivo para com a vontade de
Deus. E por fim, a submissão indica obediência, dependência e humilde para com
desígnios de Deus.
REFERÊNCIA:
SOARES,
Ezequias. O Verdadeiro Pentecostalismo:
A atualidade da Doutrina Bíblica sobre a atuação do Espírito Santo. Rio de
Janeiro: CPAD, 2020.
TEDESCO,
Marcos. Ensina-nos a orar: exemplos
de pessoas e orações que marcaram as escrituras. Rio de Janeiro: CPAD, 2020.
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