Cultuando a Deus com liberdade e reverência
A Verdade Prática da presente lição tem como
descrição:
A adoração em espírito diz
respeito à posição espiritual do adorador, isso quer dizer que o que vale
diante de Deus é como o adorar, não onde adorar. Descrição
que ratifica o Texto Áureo e permite compreender que:
Deus não está
limitado ao tempo e espaço. E quando alguém nasce no Espírito, Ele pode se
comunicar com Deus onde quer que esteja [...] Jesus disse que a adoração é algo
do coração. Em verdade é o que está em harmonia com a natureza e a vontade de
Deus. É o contrário de tudo que é falso. A verdade aqui é especificamente a
adoração a Deus por meio de Jesus Cristo. A questão não é onde alguém adora, e
sim como e quem alguém adora (RADMACHER; ALLEN; HOUSE,
p. 236).
Sendo que o objetivo geral do estudo é Conscientizar que no culto pentecostal há liberdade e
reverência. E como objetivos
específicos: conceituar o culto pentecostal; apresentar o
centro do culto pentecostal; e, explicar como se expressa a liturgia de nossa
igreja.
I – O CULTO PENTECOSTAL:
LIBERDADE E REVERÊNCIA
A liberdade do culto pentecostal permite
compreender que há flexibilidade no que corresponde a forma da liturgia,
principalmente em referência à diversidade de culturas.
Pois, não tem como inserir a forma da igreja
brasileira em direcionar o culto à cultura nativa indígena, sendo que os
elementos culturais são diferentes. Logo, a forma de como a educação foi
construída localmente deve ser considerada.
Porém, no que tange a essência da adoração
compreende-se que ela deverá ser realizada decentemente e com ordem (1 Co
14.40), não importa a região geográfica e nem os elementos culturais.
[...] A
reverência na casa de Deus não é sinônimo de formalismo, e os nossos cultos
combinam os aspectos espontâneos e reverentes (SOARES, 2020, p. 97, 98).
A adoração é espontânea, ou seja, é livre;
porém, a adoração apresenta reverência ao Deus criador de todas as coisas.
Tendo em vista que para o cristão a adoração é o instante mais sublime de sua
vida e este manifesta gratidão por todos os benefícios recebidos e descreve em
atos o reconhecimento da grandeza do Criador.
A reverência pode ser compreendida nas
palavras de Salomão: Guarda o teu pé,
quando entrares na Casa de Deus; chegar-se para ouvir é melhor do que oferecer
sacrifícios de tolos, pois não sabem que fazem mal (Ec 5.1).
O culto é um
espaço reservado para a adoração. Não pode se transformar na “casa de mãe
Joana”. É ali onde cultuamos a Deus e prestamos-lhe reverência [...]
[...] Deus não
está interessado na observância do sacrifício em si, mas na obediência aos
princípios que regulamentam a sua prática. Foi exatamente isso que o profeta
Samuel disse a Saul (1 Sm 15.22) (GONÇALVES, 2013, p. 118).
II – O CENTRO DO CULTO
PENTECOSTAL
Deus é o centro do culto cristão. O Pai, o
Filho e o Espírito Santo são dignos de toda honra e glória. Logo, quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina,
tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação (1 Co 14.26).
Entretanto, podem ser sintetizados, os
elementos presentes no culto no momento da adoração em cânticos (salmo), ensino
e pregação (doutrina), e manifestação dos dons espirituais (aqui citados: revelação,
línguas e interpretação; o que não se limita apenas a estes dons).
As reuniões dos primeiros cristãos eram
compostas pelos seguintes elementos: oração, cânticos, leitura e exposição das
Escrituras Sagradas. Lembrando que:
[...] A contribuição
financeira, dízimos e ofertas, são elementos do culto e partes da adoração a
Deus, esta prática vem desde o Antigo Testamento (Dt 26.10) e se continua no
cristianismo (1 Co 16. 1,2; 2 Co 9.7). A administração desses elementos no
culto acontece com a manifestação do Espírito Santo (1Co 14.26; Ef 5.18-20) e
não de forma mecânica ou formalística (SOARES, 2020, p.
103).
III – COMO SE EXPRESSA A
LITURGIA DE NOSSAS IGREJAS?
A liturgia da Igreja no presente século para
melhor agregar valores cristãos, edificação dos santos e salvação dos ímpios,
tem se organizado com trabalhos que se diversificam, por exemplo:
Culto de ensino: momento em que o líder da
Igreja assume a função de mestre do rebanho do Senhor Jesus.
Culto de libertação: culto em que trabalhos
por inúmeras denominações são realizados com propósitos diretos a cura e
libertação de pessoas possessas.
Culto da família: para melhor atender as necessidades
familiares.
Culto de missões: trabalhos voltados para a
conscientização missionária.
Escola Bíblica Dominical: trabalho de ensino.
Em suma, é necessário compreender que:
O fervor
espiritual do crente vai além das reuniões de adoração, na casa de Deus, é um
estilo de vida contínuo como parte essencial da vida doméstica diária (SOARES, 2020, p. 102).
REFERÊNCIA:
GONÇALVES,
José. Sábios Conselhos para um viver
vitorioso: sabedoria bíblica para quem quer vencer na vida. Rio de Janeiro:
CPAD, 2013.
RADMACHER, Earl D. ALLEN, Ronaldo B. HOUSE, H. Wayne. O Novo comentário Bíblico Novo
Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel,
2013.
SOARES,
Ezequias. O Verdadeiro Pentecostalismo:
A atualidade da Doutrina Bíblica sobre a atuação do Espírito Santo. Rio de
Janeiro: CPAD, 2020.
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