Deus é Fiel

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quarta-feira, 20 de outubro de 2021

EBD - Subsídio da Lição: PAULO, A VOCAÇÃO PARA SER APÓSTOLO

PAULO, A VOCAÇÃO PARA SER APÓSTOLO

A presente lição apresenta a seguinte descrição na verdade prática: Deus chama pessoas para realizar grandes feitos no reino divino.

No contexto bíblico percebe-se a existência de três tipos de chamados: para ser salvo, para servir e para ser glorificado. Compreende-se que todos os seres humanos possui um chamado específico outorgado por Deus. Porém, Deus tem como plano que todos sejam salvos em Cristo Jesus, fato que corresponde com o primeiro tipo de chamado.

Sendo que a presente lição tem como objetivo geral:

Revelar que Deus vocaciona atualmente os crentes para a sua obra. E como objetivos específicos: Salientar o ponto de partida para a vocação de Paulo; Enfatizar que a vocação de Paulo foi efetivada pelo Cristo Ressurreto; e, Relacionar a vocação de Paulo com o aprendizado no deserto.

I – O PONTO DE PARTIDA PARA A VOCAÇÃO DE PAULO

Saulo, o mesmo que Saul, tem como significado o desejado foi em sua prática de fé judaica assolador da igreja primitiva (At 8.3), invadia as casas, arrastava e lançava na prisão os cristãos, porém Deus o chamou para ser propagador do evangelho aos gentios, aos reis e aos filhos de Israel (At 9.15).

Portanto, a conversão de Paulo demonstrada pelo o escrito de Lucas revela que o apóstolo foi impactado intelectualmente e emocionalmente. Esta verdade ocorrida com Paulo demonstra que a igreja ao pregar o evangelho precisa conduzir os descrentes ao conhecimento da verdade para impactá-los em meio aos saberes interiorizado.

O apóstolo Paulo em suas 13 cartas se apresenta de três maneiras: servo, apóstolo e prisioneiro. As cartas antigas começam com o nome e credenciais do remetente e também uma saudação ao destinatário. Com estas três credenciais torna-se notório que o apóstolo Paulo exercia com primazia o ministério no qual tinha sido chamado.

Como servo (Rm 1.1,Fp 1.1, Tt 1.1), o apóstolo Paulo foi submisso a Deus e não teve medo de assumir riscos em prol do Evangelho. Por tal atitude Paulo foi um servo sofredor (2 Co 11.23-28).

Além de servo, Paulo em algumas das suas cartas se apresenta como apóstolo (Rm 1.1,  1Co 1.1, Cl 1.1), como apóstolo Paulo queria demonstrar para as igrejas a validade de seu chamado.

E por fim, como prisioneiro Paulo se apresenta a Filemon tanto para demonstrar a sua situação no momento como prisioneiro e para introduzir o assunto que tinha a expor com o destinatário (Fm 1.1).

II – UMA VOCAÇÃO EFETIVADA PELO O CRISTO RESSURRETO

A vocação de Paulo assim como de cada cristão tem como fundamento a mensagem da ressurreição de Jesus, pois se Cristo não tivesse ressuscitado seria vã a pregação do evangelho, assim como a eficácia proporcionada pela pregação do evangelho não seria evidente.

O poder não está na pessoa que prega, mas está no dono do Evangelho. A diferença da mensagem corresponde com a descrição da veracidade do evangelho. E uma verdade que produz efeito ao pecador ao escutar a pregação corresponde com a mensagem da ressurreição de Jesus.

Compreende que a ressurreição de Jesus confirmou suas palavras, sua pessoa e obra, e assim como comprovou a validade de sua morte.

Confirmação das palavras do Messias. No testemunho da morte e ressurreição prevista o mestre expressou as seguintes palavras: “derribai este templo, e em três dias o levantarei” (Jo 2.13-25). Se o Messias não tivesse ressuscitado estas palavras não teriam a confirmação.

Confirmação da pessoa e das obras do Messias. As obras messiânicas são divididas nas seguintes partes: vida do Messias, morte do Messias e a ressurreição do Messias. Porém, quando é citado que as obras de Jesus são confirmadas pela ressurreição, as obras inseridas são: os milagres e os ensinos. Portanto, na ressurreição do Senhor Jesus as suas obras foram confirmadas.

Confirmação da morte. Nenhum efeito teria a morte de Jesus se não houvesse a ressurreição, pois na morte do Messias a lei, o pecado, a enfermidade, satanás e a própria morte seriam vencidos, mas caso Ele não ressuscitasse não haveria vitória. Portanto, com a ressurreição de Jesus sua morte foi confirmada como sacrifício aceitável para salvação de todos aqueles que nEle crerem.

III – VOCAÇÃO DE PAULO E O APRENDIZADO NO DESERTO

Deserto é lugar de aprendizagem e assim pode definir que no deserto Paulo aprendeu a:

A dominar as paixões, substituindo-as pelo o gozo da salvação.

A ser dependente de Deus em qualquer circunstância.

A ser íntimo de Deus por meio da oração e consagração.

A ser um grande líder que dialogou com os cristãos primitivos instruindo-os a serem fiéis a Deus.

Por fim, o deserto é lugar de manifestação e de revelação. No deserto as pessoas serão manifestadas, não a quem elas aparentam ser, mas quem de fato elas são. Logo, isto é uma revelação direta. Nos dias atuais com o avanço tecnológico e com os efeitos da globalização a sociedade não busca entender e aceitar o ser humano, mas querem conhecer o que as pessoas possuem. Não o que tem, mas quem são as pessoas deverá ser a nossa preocupação.

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