PAULO, A VOCAÇÃO PARA SER APÓSTOLO
A presente lição apresenta a seguinte
descrição na verdade prática: Deus chama pessoas
para realizar grandes feitos no reino divino.
No contexto bíblico percebe-se a existência de
três tipos de chamados: para ser salvo, para servir e para ser glorificado. Compreende-se
que todos os seres humanos possui um chamado específico outorgado por Deus.
Porém, Deus tem como plano que todos sejam salvos em Cristo Jesus, fato que
corresponde com o primeiro tipo de chamado.
Sendo que a presente lição tem como objetivo
geral:
Revelar que Deus vocaciona
atualmente os crentes para a sua obra. E como objetivos
específicos: Salientar o ponto de partida para a vocação
de Paulo; Enfatizar que a vocação de Paulo foi efetivada pelo Cristo Ressurreto;
e, Relacionar a vocação de Paulo com o aprendizado no deserto.
I – O PONTO DE
PARTIDA PARA A VOCAÇÃO DE PAULO
Saulo, o mesmo que Saul, tem como significado
o desejado foi em sua prática de fé judaica assolador da igreja primitiva (At
8.3), invadia as casas, arrastava e lançava na prisão os cristãos, porém Deus o
chamou para ser propagador do evangelho aos gentios, aos reis e aos filhos de
Israel (At 9.15).
Portanto, a conversão de Paulo demonstrada
pelo o escrito de Lucas revela que o apóstolo foi impactado intelectualmente e
emocionalmente. Esta verdade ocorrida com Paulo demonstra que a igreja ao
pregar o evangelho precisa conduzir os descrentes ao conhecimento da verdade
para impactá-los em meio aos saberes interiorizado.
O apóstolo Paulo em suas 13 cartas se
apresenta de três maneiras: servo, apóstolo e prisioneiro. As cartas antigas
começam com o nome e credenciais do remetente e também uma saudação ao
destinatário. Com estas três credenciais torna-se notório que o apóstolo Paulo
exercia com primazia o ministério no qual tinha sido chamado.
Como servo (Rm 1.1,Fp 1.1, Tt 1.1), o
apóstolo Paulo foi submisso a Deus e não teve medo de assumir riscos em prol do
Evangelho. Por tal atitude Paulo foi um servo sofredor (2 Co 11.23-28).
Além de servo, Paulo em algumas das suas
cartas se apresenta como apóstolo (Rm 1.1,
1Co 1.1, Cl 1.1), como apóstolo Paulo queria demonstrar para as igrejas
a validade de seu chamado.
E por fim, como prisioneiro Paulo se
apresenta a Filemon tanto para demonstrar a sua situação no momento como
prisioneiro e para introduzir o assunto que tinha a expor com o destinatário
(Fm 1.1).
II – UMA VOCAÇÃO
EFETIVADA PELO O CRISTO RESSURRETO
A vocação de Paulo assim como de cada cristão
tem como fundamento a mensagem da ressurreição de Jesus, pois se Cristo não
tivesse ressuscitado seria vã a pregação do evangelho, assim como a eficácia
proporcionada pela pregação do evangelho não seria evidente.
O poder não está na pessoa que prega, mas
está no dono do Evangelho. A diferença da mensagem corresponde com a descrição
da veracidade do evangelho. E uma verdade que produz efeito ao pecador ao
escutar a pregação corresponde com a mensagem da ressurreição de Jesus.
Compreende que a ressurreição de Jesus
confirmou suas palavras, sua pessoa e obra, e assim como comprovou a validade
de sua morte.
Confirmação das palavras do Messias. No
testemunho da morte e ressurreição prevista o mestre expressou as seguintes
palavras: “derribai este templo, e em três dias o
levantarei” (Jo 2.13-25). Se o Messias não tivesse ressuscitado
estas palavras não teriam a confirmação.
Confirmação da pessoa e das obras do Messias. As obras messiânicas são divididas nas
seguintes partes: vida do Messias, morte do Messias e a ressurreição do
Messias. Porém, quando é citado que as obras de Jesus são confirmadas pela
ressurreição, as obras inseridas são: os milagres e os ensinos. Portanto, na
ressurreição do Senhor Jesus as suas obras foram confirmadas.
Confirmação da morte. Nenhum
efeito teria a morte de Jesus se não houvesse a ressurreição, pois na morte do
Messias a lei, o pecado, a enfermidade, satanás e a própria morte seriam
vencidos, mas caso Ele não ressuscitasse não haveria vitória. Portanto, com a
ressurreição de Jesus sua morte foi confirmada como sacrifício aceitável para
salvação de todos aqueles que nEle crerem.
III – VOCAÇÃO DE
PAULO E O APRENDIZADO NO DESERTO
Deserto é lugar de aprendizagem e assim pode
definir que no deserto Paulo aprendeu a:
A dominar as paixões, substituindo-as pelo o
gozo da salvação.
A ser dependente de Deus em qualquer
circunstância.
A ser íntimo de Deus por meio da oração e
consagração.
A ser um grande líder que dialogou com os
cristãos primitivos instruindo-os a serem fiéis a Deus.
Por fim, o deserto é lugar de manifestação e
de revelação. No deserto as pessoas serão manifestadas, não a quem elas
aparentam ser, mas quem de fato elas são. Logo, isto é uma revelação direta.
Nos dias atuais com o avanço tecnológico e com os efeitos da globalização a
sociedade não busca entender e aceitar o ser humano, mas querem conhecer o que
as pessoas possuem. Não o que tem, mas quem são as pessoas deverá ser a nossa
preocupação.
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