SAULO DE TARSO, O PERSEGUIDOR
A presente lição apresenta a seguinte
descrição na verdade prática:
A Igreja é uma instituição
divina que perdurará na Terra até o arrebatamento, pois do contrário, já teria
acabado ao longo da história.
Sendo que a presente lição tem como objetivo
geral:
Conscientizar a respeito
do problema da perseguição aos cristãos no mundo.
E como objetivos específicos: Elencar as características persecutórias de Saulo; Expor
a respeito da perseguição contra a igreja em Atos; e, Esclarecer a respeito de
um sistema contra a Igreja.
I – SAULO DE
TARSO, O PERSEGUIDOR IMPLACÁVEL
Paulo anteriormente a conversão já
demonstrava o zelo pela obra do Senhor, porém desconhecia o plano da salvação
da parte de Deus para com a humanidade. Sendo assim, dedicado a fé judaica e
além de tudo um fariseu dedicado, Saulo se posicionou em agir contra o
cristianismo.
O mesmo ao escrever para Timóteo se
apresentou como: blasfemo, perseguidor e opressor.
A mim, que dantes fui blasfemo, e perseguidor,
e injurioso; mas alcancei misericórdia, porque o fiz ignorantemente, na
incredulidade (1 Tm 1.13).
Antes de ter fé em Cristo
como Salvador, Paulo era um blasfemo, que falava contra Deus, um perseguidor,
que se mantinha no encalço dos cristãos como um caçador perseguindo uma presa
(At 8.3; 9.1-5); e um opressor, um homem violento que agia com opressão para
com os outros, motivado por egoísmo e orgulho pessoal.
Mas alcancei misericórdia.
Se o apóstolo Paulo pôde encontrar misericórdia depois das coisas terríveis que
fez contra Cristo, então Deus certamente oferece salvação de braços abertos a
todas as pessoas (1 Tm 2.4). (RADMACHER; ALLEN; HOUSE,
2010, p. 588).
Compreende então que Paulo perseguia os
cristãos por zelo a fé judaica, pois para o apóstolo a mensagem proferida pelos
discípulos era um verdadeiro escândalo.
II – A PERSEGUIÇÃO
CONTRA A IGREJA DE CRISTO
O apóstolo Paulo respirava ameaças e morte
(At 9.1) contra os que professavam que Jesus era o Messias, porém da viagem que
tinha como objetivo perseguir os seguidores de Cristo, o perseguidor teve o
encontro que mudou a sua vida.
Entretanto, antes do encontro de Saulo com
Jesus há um relato que merece total atenção, o martírio de Estevão.
Estevão foi o primeiro mártir da história da
igreja. Foi separado ao diaconato por ser cheio do Espírito Santo, cheio de
sabedoria e por ter boa reputação.
[...] Em Atos 6.10, o
texto diz que “não podiam resistir à sabedoria e ao espírito com que Estêvão
falava”. Os inimigos de Cristo ficaram tão irritados contra Estêvão que
incitavam o povo a dizer: “ouvimos-lhe proferi palavras blasfemas contra Moisés
e contra Deus” (At 6.11). Enfurecidos com as palavras de Estêvão, que os chamou
de “incircuncisos e de dura cerviz” (At 6.5), levaram-no a um local de
apedrejamento e, sem compaixão alguma, apedrejaram-no até a morte com o
consentimento de Saulo de Tarso (At 7.59,60). (CABRAL, 2021, p. 35).
III – QUANDO UM
SISTEMA SE VOLTA CONTRA A IGREJA
No período do apóstolo Paulo a perseguição
era contínua e violenta. Não existiam limites e nem tolerância para com os
seguidores de Jesus. Os métodos eram diversificados em que havia tortura física
e psicológica, porém, mesmo assim inúmeros permaneceram firmes diante do
Senhor.
Estes que permaneceram firmes se deslocaram
para outras regiões e nas localidades que eles chegavam pronunciavam a mensagem
da salvação em Jesus Cristo. Em resumo, a perseguição proporcionou o
crescimento do Reino de Deus entre os homens.
Assim como nos dias do apóstolo Paulo em que
a perseguição era real, nos dias atuais percebe-se também a atuação de inúmeras
pessoas por meio do sistema corrupto pelo o pecado que almejam a destruição da
igreja utilizando de leis e decretos pecaminosos, entretanto estes deverão
entender que:
A igreja existente é fruto
dessa obra expiatória de Cristo, por isso, se ela fosse uma mera organização
humana, já teria acabado há muito tempo. Mas a Igreja é uma instituição divina;
por isso, ela subsiste ao longo dos séculos e subsistirá até a vinda gloriosa
de Cristo para arrebata-la (CABRAL, 2021, p. 37).
Referências
CABRAL,
Elienai. O apóstolo Paulo: lições da
vida e ministério do apóstolo dos gentios para a Igreja de Cristo. Rio de
Janeiro: CPAD, 2021.
RADMACHER, Earl D.; ALLEN, Ronald B.; HOUSE, H. Wayne.
O Novo comentário Bíblico do
Novo Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2010.
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