Deus é Fiel

Deus é Fiel

segunda-feira, 25 de julho de 2022

Subsídio para aulas da EBD: A SUTILEZA DO MATERIALISMO E DO ATEÍSMO

 A SUTILEZA DO MATERIALISMO E DO ATEÍSMO

Ao observar a Verdade Prática compreende-se que o materialismo e o ateísmo são expressões do coração endurecido pelo o pecado. Lembrando que o pecado é o desvio do alvo ou toda transgressão da Lei do Senhor.

Tanto o materialismo quanto o ateísmo são expressões máximas de um coração endurecido pelo o pecado e de olhos cegados por Satanás.

A palavra-chave para ter a devida aplicabilidade da lição é materialismo que segundo Andrade corresponde com:

Doutrina que ensina ser a matéria a realidade última. É uma negação sistemática das realidades espirituais.  (1997, P. 179)

I – COMPREENDENDO O MATERIALISMO E O ATEÍSMO

O objetivo do presente tópico é Conceituar o materialismo e o ateísmo.

O materialismo tem como função doutrinária negar a realidade do mundo espiritual, crença que para os defensores dessa doutrina a existência da região torna-se desnecessária. Válido entender também que para o materialismo os milagres não existem, pois são frutos da imaginação humana.

Já o ateísmo é a doutrina que não acredita na existência de Deus.

[...] O ateísmo de que trata o Antigo Testamento é pragmático; não se preocupa com a existência, nem com a não-existência do Todo poderoso; antes ensina que, na vida do ser humano, o Criador é perfeitamente prescindível (Sl 10.4; 14.1).

[...]

O ateísmo, hoje, é militante e dogmático. No caso dos comunistas, nega-se a Deus e di-viniza-se o Estado, como se este fora o ideal supremo da humanidade. (ANDRADE, 1997, p. 42)

II – RAÍZES DO MATERIALISMO E ATEÍSMO

Rastrear as raízes do materialismo e do ateísmo é o objetivo específico do presente tópico.

Percebe-se que a raiz do materialismo, assim como do ateísmo é o pecado. É válido compreender que o pecado é toda a transgressão da Lei do Senhor, como também é a indicação direta de uma sociedade corrompida que se resume por meio da depravação e da incapacidade total.

 O pecado pode ser original e atual. Original quando se trata do resultado da desobediência de Adão, e atual quando descreve a ação pecaminosa do indivíduo por meio de palavras, atos e pensamentos.

III – PRESSUPOSTOS DAS DOUTRINAS MATERIALISTAS E ATEÍSTAS

Pontuar os pressupostos do materialismo e do ateísmo é o objetivo do presente tópico. Logo, os pressupostos são a negação da existência de Deus e negação da singularidade do homem.

Sobre a doutrina de Deus é necessário levar em consideração no estudo sistemático a doutrina da trindade. Pois, a doutrina da trindade ensina que existe um único Deus existente em três pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo (Gn 1.26; Mt 28.18).

EU SOU O QUE SOU, nome que possibilita a compreensão dos decretos de Deus. EU SOU O QUE SOU indica que Ele criou todas as coisas, prover todas as coisas, restaura aqueles que se aproximam dEle e consumará todas as coisas. EU SOU O QUE SOU indica que tudo acontece segundo a vontade de Deus, para glória de Deus e Deus está no controle de todas as coisas.

Já referente a antropologia bíblica entende-se que o homem foi criado à imagem e a semelhança de Deus. O que caracteriza o homem ter sido criado em moral e caráter semelhante a Deus. Os termos citados em Gênesis, imagem e semelhança não diferem em significado, pois são palavras com definições similares, conforme o texto.

Há teorias que inventam por modismo científico relatos que diferem da Escritura Sagrada no que concerne à criação do Homem. A teoria da evolução é a mais defendida pelos críticos do cristianismo, porém, a Bíblia indica com clareza que o primeiro homem e a primeira mulher foram criados à imagem de Deus, no princípio da criação (Mc 10.6), e não formados no decurso de milhões de anos de processos macroevolucionários (HORTON, 2003, p. 244).

Já para Bancroft (2006, p. 205):

Não existe qualquer evidência digna de confiança de que o homem veio de baixo, como produto das forças ou potências da vida do universo material. Por outro lado, há poderosa evidência de que sua origem foi do alto, mediante o poder de Deus demonstrado na criação. A ocorrência da palavra hebraica “bara”, que significa criar, nessa conexão, mostra a separação absoluta entre a humanidade e o reino animal.

IV – RESPONDENDO AO MATERIALISMO E AO ATEÍSMO

Afirmar o posicionamento da Igreja de Cristo é o objetivo específico do tópico em apreço.

O versículo que sintetiza eficientemente o presente tópico foi escrito por Pedro que assim se expressou:

Antes, santificai ao Senhor Deus em vossos corações; e estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós (1 Pe 3.15).

Defender a fé cristã não corresponde apenas a uma crença, mas trata-se de uma convicção que a própria ciência em algum momento terá que corroborar, pois a Bíblia apresenta descrições com veracidades arqueológicas, históricas, étnicas e geográficas.

Referência:

BANCROFT, Emery H. Teologia Elementar, doutrina e conservadora. São Paulo: Editora Batista Regular, 2006.

HORTON, Stanley M. Teologia Sistemática, uma perspectiva Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2003.

GONÇALVES, José. Os ataques contra a Igreja de Cristo: As sutilezas de Satanás nestes dias que antecedem a volta de Jesus Cristo. Rio de Janeiro: CPAD, 2022.

sábado, 23 de julho de 2022

Lições Bíblicas Jovens – Subsídio para aula da Escola Bíblica Dominical –QUEM SEGUE A CRISTO CULTIVA A PRÁTICA DA ORAÇÃO E DO JEJUM

QUEM SEGUE A CRISTO CULTIVA A PRÁTICA DA ORAÇÃO E DO JEJUM

Conforme o resumo da lição:

Ore e jejum até que seu coração teimoso convença-se de que tudo de bom vem dos céus, diretamente das mãos de Jesus Cristo.

Lembrando que para seguir a Jesus, [...] a oração é nosso diálogo com Deus e que o jejum é a abstinência de alimento por um período de tempo para uma maior consagração a Deus (BRAZIL; OLIVEIRA; BUENO, 2022, p. 39)

A presente lição tem como objetivos:

Afirmar que a oração é o termômetro da espiritualidade;

Saber que Jesus ensinou seus discípulos a orarem;

E, Compreender a importância do jejum aliado a oração.

I – A ORAÇÃO COMO TERMÔMETRO DA ESPIRITUALIDADE

O presente tópico tem como descrição proporcionar ao cristão a ótica prática que a oração é uma ação que exprime sinceridade, assim como proporciona o despertamento que conduz o cristão a seguir a Cristo e é necessário que o crente ore mais, pois como a própria lição explica “Orar é retirar todo disfarce diante de Deus e se reconhecer estruturalmente carente do amor que vem dEle”.

No que tange a prática da oração com a sinceridade compreende-se que o cristão deve proclamar e viver os valores do Evangelho. Assim como é necessário entender que [...] não é a posição de nosso corpo no momento da oração que vai determinar se ela será respondida pelo o Pai Celeste. Lembre-se: o importante é orar. (BRAZIL; OLIVEIRA; BUENO, 2022, p. 41)

A oração conduz o cristão para mais próximo do Senhor, pois quando o crente ora o mesmo deixa-se ser conduzido por Cristo. Enquanto ora o crente esvazia-se do eu e deixa-se que o Espírito do Senhor o encha com a presença do Senhor.

II – APRENDENDO A ORAR COM JESUS

Na oração do Pai Nosso compreende-se que o cristão não poderá excluir o louvor a Deus, o desejo do Reino, o pedido de provisão, o perdão e a dependência para com Deus.

Lembremos: o nosso Mestre amado nos revela que a vitória sobre as dificuldades só é possível orando e vigiando (Mt 26.41). Logo, façamos dessas práticas uma rotina diária de devoção e permitamo-nos ser conduzidos pelo Santo Espírito (TEDESCO, 2020, p. 123).

Na oração do Pai nosso o louvor ocorre tanto no início como no fim. O louvor no início indica o reconhecimento de quem é (pelo nome e pelo atributo) e onde está Deus. Já no final, o louvor é o reconhecimento das propriedades de Deus; Reino, poder e glória.

Em segundo, a oração do Pai nosso apresenta o desejo do cristão para com o Reino de Deus “venha a nós o teu Reino; seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu”.

Em terceiro, a oração do Pai nosso apresenta o reconhecimento por parte do cristão no que corresponde a origem de toda provisão: “dá-nos hoje o nosso pão de cada dia”.

Já como quarto, na oração não poderá ficar de fora o pedido de perdão.

Em quinto, a oração do Pai nosso descreve o saber que a proteção e segurança são provenientes da parte de Deus.

E por último, o louvor de reconhecimento que as propriedades são pertencentes a Deus.

III – A IMPORTÂNCIA DO JEJUM

O jejum significa abster-se de alimento por determinado tempo. A abstinência poderá ser total ou parcial. O jejum tem como objetivo aprimorar o exercício da oração e da meditação e como alvo primordial aproximar o cristão de Deus.

Tipos de Jejum. O jejum poderá ser parcial quando compreende apenas a abstinência de determinados alimentos. Também poderá ser total quando o indivíduo abstém de todo tipo de alimento com exceção de água. E por fim, um terceiro tipo de jejum é o absoluto quando a abstinência compreende a todo tipo de alimento e também com a ausência do consumo de água.

Jejum no Antigo Testamento. A prática do jejum no Antigo Testamento é descrita com as seguintes razões: como expressão de arrependimento (1 Sm 7.6), como desejo de vida (2 Sm 12.16), como precedente a uma ação (Et 4.16), como meio a benevolência e proteção Divina (Ed 8. 21-23) e como fortalecimento do espírito em meio aos desejos egoístas da alma (Sl 69.10).

Jejum no Novo Testamento. A prática do jejum no Novo Testamento é descrita com as seguintes razões: como forma de submissão e adoração ao Senhor (At 12.2), como forma de escolher e enviar missionários (At 12.3) e como consagração ao Senhor tanto no orar por pessoas (Mt 17.21), assim como no implantar igrejas (At 14.23).

O ensino de Jesus sobre o jejum. Jesus reprovou a atitude dos fariseus que tinham como objetivo a aprovação e admiração dos homens. Nos ensinos de Cristo o jejum é fruto da alegria (Mt 6.16), o jejum requer dedicação, pois é feito para glória de Deus (Mt 6.17) e não é ato de penitência (Mt 6.18).

Referências

BRAZIL, Thiago; OLIVEIRA, Marcelo; BUENO, Telma. Imitadores de Cristo: ensinos extraídos das Palavras de Jesus e dos apóstolos. Rio de Janeiro: CPAD, 2022.

TEDESCO, Marcos. Ensina-nos a orar: exemplos de pessoas e orações que marcaram as escrituras. Rio de Janeiro: CPAD, 2020.

segunda-feira, 18 de julho de 2022

Subsídio para aulas da EBD: A SUTILEZA DA NORMALIZAÇÃO DO DIVÓRCIO

A SUTILEZA DA NORMALIZAÇÃO DO DIVÓRCIO

Ao observar a Verdade Prática compreende-se que o casamento conforme a Bíblia Sagrada deverá ser heterossexual, monogâmico e indissolúvel. Heterossexual corresponde a pessoas de sexos diferentes, monogâmico indica que será composto por um homem e uma mulher, e indissolúvel trata-se que o casamento não poderá ser executado com a visibilidade de que haverá um fim.

O padrão bíblico para o casamento é que ele seja heterossexual, monogâmico e indissolúvel.

A palavra-chave para ter a devida aplicabilidade da lição é divórcio.

I – O DIVÓRCIO NO CONTEXTO BÍBLICO

O objetivo do presente tópico é Expor o divórcio no contexto bíblico. Isto é, como o Antigo e o Novo Testamento descrevem a respeito do divórcio. É válido entender que o divórcio no Antigo Testamento só poderia ser efetuado sobre o pedido do marido. Sendo que nos dias de Moisés o divórcio tinha se tornado um fenômeno social. Então coube a Moisés definir normas para que o povo no deserto vivesse bem a vida a dois sem decepções. Provavelmente um dos vilões no relacionamento dos israelitas no deserto era a infelicidade (Dt 24.5). Por isso, o soldado recém-casado tinha o privilégio de passar um ano inteiro em casa com a esposa para fazê-la feliz.

Nos ensinos de Jesus compreende-se que o que Deus ajuntou não separe o homem (Mt 19.6). Do versículo em apreço e do texto que abrange o capítulo dezenove que se trata do divórcio sintetiza-se que:

O casamento deve ser planejado e executado com a visibilidade prática da indissolubilidade.

Moisés ordenou dar a carta de divórcio por causa da dureza do coração dos israelitas.

O homem que deixar a sua esposa e casar com outra e não for por causa de relações sexuais ilícitas comete adultério.

Jesus afirmou que quem terminasse o casamento e se casasse com outra, exceto em caso de imoralidade sexual, cometeria adultério (GONÇALVES, 2022, p. 49).

Já com o apóstolo Paulo compreende-se que:

Quando se trata de casais crentes não poderá ocorrer a separação sem que haja algum motivo prescrito na Palavra do Senhor. E quando se trata de um dos cônjuges ser descrente, é válido ressaltar que o divórcio não poderá surgir da iniciativa do crente, a não ser por motivo inserido nas Escrituras Sagradas (1 Co 7.10-16).

II – A SUTILEZA DA NORMALIDADE DO DIVÓRCIO

O divórcio por ser legal no âmbito legislativo deverá ser pelo o cristão analisado se o mesmo é justificável no aspecto moral. Pontuar os aspectos legal e moral do divórcio é o objetivo específico do presente tópico.

Sobre a ótica do divórcio não ser justificado no aspecto moral compreende-se que os escritos de Malaquias são essências para o entendimento desse tão amplo fator social. Pois, o divórcio é uma resposta amarga que implica na dissolução de um relacionamento que possui como vínculo a união conjugal até que a morte os separe. De fato o divórcio é a demonstração direta do insucesso no relacionamento. Portanto, para que o lar tenha triunfo sobre as adversidades ao amor familiar é necessário:

Amor mútuo.

Amor incondicional.

Respeito.

Compreensão.

Fidelidade.

Para Deus, a família é um projeto divino que não pode ser descartado. Malaquias ensina-nos que Deus exige de nós fidelidade ao propósito do casamento. Deus é testemunha de toda cerimônia de casamento e será testemunha de qualquer violação contra essa instituição que foi estabelecida não pelo homem, mas pelo próprio Deus (TROTA, 2021, p. 151).

III – O DIVÓRCIO NA PRÁTICA PASTORAL

Refletir a respeito da prática pastoral com pessoas em situação de divórcio é o objetivo do tópico em apreço. E na própria revista dois pontos textuais são essenciais para serem trabalhados, são eles:

O primeiro:

[...] Sentimento de rejeição, medo e abandono muitas vezes continuam presentes na vida de quem passou por uma separação. Isso fica mais complexo quando há filhos gerados no relacionamento [...]

Pessoas que estejam vivenciando tais sentimentos devem com as poucas forças existentes pedir ajudar, principalmente por meio do aconselhamento pastoral.

O segundo:

[...] Os casos de divórcio se multiplicam e as razões que os motivam nem sempre são bíblicas. Cada situação deve ser analisada com cuidado, de forma que o divorciado não deixe de ser visto como alguém amado por Deus [...]

Ações jurídicas que envolvem o divórcio têm multiplicado com inúmeras explicações, e boa parte destes divórcios tem sofrido alterações somatórias ao relacionar a comunidade cristã, logo, não é de responsabilidade do crente agir com justiça em condenar a pessoa, mas é necessário agir com amor mediante o ensino Bíblico.

Referência:

GONÇALVES, José. Os ataques contra a Igreja de Cristo: As sutilezas de Satanás nestes dias que antecedem a volta de Jesus Cristo. Rio de Janeiro: CPAD, 2022.

TROTA, Israel Thiago. Vigilância, justiça e o culto a Deus: Um chamado para a Igreja nos Escritos dos Profetas Menores. Rio de Janeiro: CPAD, 2021.

sexta-feira, 15 de julho de 2022

Lições Bíblicas Jovens – Subsídio para aula da Escola Bíblica Dominical –QUEM SEGUE A CRISTO ESTUDA A PALAVRA

QUEM SEGUE A CRISTO ESTUDA A PALAVRA

Conforme o resumo da lição:

O verdadeiro Cristianismo constitui-se em um duplo e contínuo esforço de aprendizagem e ensino das Escrituras.

Lembrando que para seguir a Jesus, [...] é preciso conhecê-lo. E a melhor maneira de fazê-lo é por meio da Bíblia, além de confirma-la por meio de experiências vividas com Ele na caminhada cristã. Ao longo da Bíblia, desde o Antigo ao Novo Testamento, o conhecimento dos textos sagrados é requisito para uma boa prática de fé. Não por acaso, o evangelista Lucas ressalta a seguinte característica da rebenta igreja em Jerusalém: “E perseveravam na doutrina dos apóstolos [...]” (At 2.42). (BRAZIL; OLIVEIRA; BUENO, 2022, p. 28)

A presente lição tem como objetivos:

Explicar que o chamado missionário do cristão é inato;

Constatar que o cristão é um discípulo por natureza;

E, Compreender que o cristão é um servo de Jesus Cristo.

I – O CRISTÃO COMO MISSIONÁRIO

A presente lição tem como descrições resumidas apresentar o cristão como propagador do Evangelho, exímio mestre da Palavra e por fim, descrever o cristão como autêntico servo de Cristo. Logo, o tópico em apreço tem em foco descrever o cristão como missionário, ou seja, aquele que prega a Palavra. Para a evangelização das nações Deus vocacionou a Israel e posteriormente Deus chamou a Igreja.

É válido lembrar que a missão de Israel era centrípeta, já a missão da Igreja é centrífuga. Ou seja, a missão da nação de Israel era fazer com que as nações fossem até Israel para serem abençoados por Deus. Já a missão da Igreja é diferente, pois a Igreja tem que ir até os confins da terra.

O ir até as nações por meio da pregação da Palavra permite compreender que a evangelização deverá ser abrangente, isto é, a evangelização deverá incluir o indivíduo à comunidade. A igreja na atualidade deverá se preocupar com a evangelização de um, assim como a evangelização de um grupo. Ação que deverá ser executada por meio do evangelismo pessoal ou coletivo.

O evangelismo pessoal corresponde com a pregação direta a uma pessoa. Se há alguém necessitado de ouvir o Evangelho é de responsabilidade dos crentes pregarem as boas novas. Já o evangelismo coletivo corresponde com a pregação que alcança a massa. Um bom exemplo são as cruzadas evangelísticas.

Porém, a Igreja tem que desenvolver meios para que o Evangelho chegue aos lugares mais longínquos. Desde os lugares mais longe do próprio país, caso do Brasil um país continental, assim como dos países mais distantes. Portanto, é dever da Igreja pregar o evangelho do Reino de Deus.

II – O CRISTÃO COMO DISCIPULADOR POR NATUREZA

O amor para com as almas é necessário, pois sem sentir o amor para com as vidas perdidas nenhuma ação será desenvolvida pelo crente para conduzir os perdidos à presença de Deus. Portanto, logo que uma alma é conduzida aos pés do Senhor Jesus, ela deverá ser discipulada, ou seja, ensinada a prosseguir fielmente diante do Senhor, assim sendo, o cristão deverá ser eficientemente um discipulador por natureza e para tal ação é necessário que o mesmo seja fiel estudante da Bíblia Sagrada.

Estudo recente, por entidade de pesquisa ministerial, dá conta de que 57% dos pastores nunca leram a Bíblia toda. É algo preocupante. Se não ler, como pode estimular os crentes a lerem a Palavra de Deus? É por causa dessa negligência na leitura bíblica que o ensino que parte de muitos púlpitos é fraco, superficial e inconsciente (LIMA, 2015, p. 66).

A igreja necessita de líderes que conheçam a Palavra, assim também as almas precisam ouvir a Palavra da parte daqueles que conhecem a Deus.

Entretanto, a Escritura é proveitosa para ensinar, ou seja, proporciona o conhecimento que outorga libertação e conhecereis a verdade e a verdade vos libertará (Jo 8.32). Há também proveito na Bíblia para redarguir. Aqui tem como missão central condenar atos que desagradam a Deus. Ao ser redarguido o indivíduo poderá ser corrigido, isto é ser restaurado ao estado correto. Por isso, que Jesus na oração sacerdotal pediu ao pai para santificar os discípulos na verdade, pois a tua Palavra é a verdade (Jo 17.17).

III – O CRISTÃO COMO SERVO

O apóstolo Paulo citou em seu sermão na sinagoga:

Porque, na verdade, tendo Davi, no seu tempo, servido conforme a vontade de Deus, dormiu, e foi posto junto de seus pais, e viu a corrupção (At 13.36).

O segredo do sucesso de Davi encontra se no seu ato de ter sido servo. O mesmo procedimento é perceptível no ministério particular de Jesus, o ministério particular corresponde ao momento em que Ele supre as necessidades dos discípulos, pois nota-se que Jesus sendo Mestre e Senhor lavou os pés dos Seus discípulos (Jo 13).

Portanto, o segredo para ser abençoado é servir conforme a vontade de Deus.

Como servo o cristão:

[...] não pode duvidar do poder transformador da mensagem do seu mestre; como servo, ele não pode pensar o Reino de Deus como número; como servo, ele tem de desgastar-se na obra da evangelização. O cristão é um servo. (BRAZIL; OLIVEIRA; BUENO, 2022, p. 35)

Referência

BRAZIL, Thiago; OLIVEIRA, Marcelo; BUENO, Telma. Imitadores de Cristo: ensinos extraídos das Palavras de Jesus e dos apóstolos. Rio de Janeiro: CPAD, 2022.

LIMA. Elinaldo Renovato de. As ordenanças de Cristo nas cartas pastorais. Rio de Janeiro: CPAD, 2015.

quinta-feira, 14 de julho de 2022

Subsídio para aulas da EBD: A SUTILEZA DA IMORALIDADE SEXUAL

A SUTILEZA DA IMORALIDADE SEXUAL

Ao observar a Verdade Prática compreende-se que toda forma do ato sexual fora do casamento é pecado, porém compreende-se que o sexo no casamento é uma bênção do Senhor para com os consortes, tanto para o físico, assim como para com a perpetuação por meio da multiplicação.

As Escrituras condenam toda forma de prática sexual fora da esfera do casamento constituído por Deus.

A palavra-chave para ter a devida aplicabilidade da lição é imoralidade.

I – REVOLUÇÃO SEXUAL

O objetivo do presente tópico é explicar a revolução sexual na sociedade atual. Devem-se levar em conta a partir dos anos de 1960 período que proporcionou a ampliação da contracultura, isto é, a sociedade mundial começou a trilhar por ideologias contrárias aos princípios preestabelecidos pela comunidade ocidental, destaque para: a nudez e a legalização do aborto.

[...] Ao mesmo tempo em que se firma como um novo paradigma para a sexualidade humana, esse modelo cultural descontrói os valores morais cristãos. Seus efeitos não são vistos apenas na cultura secular, que já se rendeu por completo a seus apelos, mas também tem causado grande impacto e influenciado de forma drástica a igreja evangélica. (GONÇALVES, 2022, p. 31)

É válido também compreender o período posterior aos anos de 1980, década que se destacou pela ampliação da ótica pornográfica, assim como a normalidade social da prática do sexo antes e fora do casamento.

[...] Cada vez mais, práticas que fugiam da forma tradicional de expressar a sexualidade ganharam aprovação popular. O sexo livre, praticado fora da esfera do casamento, e a infidelidade conjugal tornaram-se práticas cada vez mais normais dentro desse novo paradigma cultural. (GONÇALVES, 2022, p. 30)

É válido salutar que a prática do aborto vai contra ao princípio da vida estabelecido por Deus que está presente no sexto mandamento. Princípio que categoricamente estabelece o direito do indivíduo viver.

II – AS PRINCIPAIS DISTORÇÕES DA SEXUALIDADE SADIA

Pontuar a pecaminosidade do relacionamento pré-conjugal, extraconjugal e homossexual é o objetivo específico do presente tópico.

O presente tópico permite a compreensão dos seguintes atos pecaminosos: a fornicação, o adultério e a homossexualidade.

Fornicação: a relação sexual entre jovens sem haver a venda do corpo e sem corresponder com a traição de um terceiro se resume em fornicação.

Adultério: para muitos eruditos a prática do adultério corresponde com a traição entre casais e, de fato adultério tem como significado dormir em cama estranha.

Outro termo associado ao presente tópico corresponde com o homossexualismo que está interligado com a famosa ideologia de gênero. Vale afirmar que o termo ideologia pode ser definido como o estudo da ideia, porém no seu abranger corresponde com o conjunto de ideias que se propõe a orientar o comportamento, a maneira de pensar e de agir das pessoas, seja individualmente, seja em sociedade (BAPTISTA, 2018, p.17).

Portanto, a ideologia de gênero corresponde com a propagação das ideias centrais da ausência de sexo, composta por ativistas que justificam seus preceitos dizendo que o indivíduo nasce neutro, pois o ser masculino e feminino são construções culturais impostas pela sociedade no decorrer da história.

A bandeira dos ativistas da ideologia de gênero é justificada pela presença dos problemas sociais, ou seja, instruindo a sociedade sobre as questões de gênero, para eles, a sociedade estará resolvendo problemas históricos, porém os seres humanos poderão e deverão viver sem preconceito, mas não podemos impor a uma criança uma fantasia de sexo “plural” como forma de felicidade, pois estaremos mudando a natureza das coisas, o curso da história, e veremos em um futuro bem próximo o retorno como problemas sociais gerados pelas relações conflitantes que se desenvolveram. O ser humano não é tecnologia, portanto não pode ser tratado com ela, e sim com amor e direitos (LOBO, 2016, p.18).

Por fim, percebe-se que a ideologia marxista por meio do seu idealizador e seguidores tem como objetivo por meio da ideologia de gênero destruir o modelo de família monogâmico, patriarcal e heterossexual.

III – O PADRÃO BÍBLICO PARA UMA SEXUALIDADE SADIA

O sexo como intimidade corresponde ao conhecimento que os cônjuges possuem sobre ambos. Identifica-se com avanços sem se envolverem em pecados da carne. Trata-se da alegria provinda do ato, pois existem pessoas que veem no ato sexual uma obrigação e não em uma fonte de prazer e alegria. Uma psicóloga afirmou:

É muito comum ver no meu consultório mulheres que se submetem ao desejo do outro sem ter vontade só por medo de perdê-lo. Isso faz com que ela passe a temer o sexo.

Se a cama não for uma bênção será uma maldição.

Portanto, na concepção biológica o sexo é um ato reprodutivo, já na psicologia o sexo descreve um ato de união.

[...] Desse modo, a completa satisfação sexual envolve emoções, sentimentos, carícias e prazer para ambos os cônjuges. De acordo com as Escrituras, o romance e o dom da sexualidade devem ser usados para o prazer mútuo dentro do contexto do casamento monogâmico e heterossexual (BAPTISTA, 2018, p. 95).

Referência:

BAPTISTA, Douglas. Valores Cristãos, enfrentando as questões morais de nosso tempo. Rio de Janeiro: CPAD, 2018.

GONÇALVES, José. Os ataques contra a Igreja de Cristo: As sutilezas de Satanás nestes dias que antecedem a volta de Jesus Cristo. Rio de Janeiro: CPAD, 2022.

LOBO, Marisa. Família em perigo, o que todos devem saber sobre a ideologia de gênero. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2016.

sexta-feira, 8 de julho de 2022

Lições Bíblicas Jovens – Subsídio para aula da Escola Bíblica Dominical –Ser discípulo: uma jornada de aprendizagem

Ser discípulo: uma jornada de aprendizagem

Conforme o resumo da lição:

A jornada com Jesus de Nazaré é um convite ao melhoramento contínuo. Lembrando que, O cristão é chamado a uma jornada de aprendizagem. Não existe crente sobre a face da terra que tenha atingido a perfeição. Esse, inclusive, é o significado do conceito de operosidade da salvação cristã. Nosso percurso enquanto seguidores de Cristo constitui-se como um movimento de enriquecimento de dons, talentos, ministérios e vocações.  (BRAZIL; OLIVEIRA; BUENO, 2022, p. 17).

A presente lição tem como objetivos:

Explicar o chamado de Jesus Cristo para os seus filhos(as);

Saber que a vida cristã é feita de escolhas;

E, Mostrar aspectos da nossa jornada ao lado de Jesus Cristo.

I – MAIS QUE UM CHAMADO: UM RETORNO

Por mais de três anos Jesus ensinou doze homens para que os mesmos proclamassem o evangelho. Porém, antes de ensiná-los, Jesus chamou cada um deles pelo próprio nome, e isso, para que os doze se transformassem em pescadores de homens (Mc 1.17). Nota-se que onze dos doze que foram chamados mudaram o curso da história da humanidade. A prova concreta do valor do ministério dos onze apóstolos é a existência da Igreja, pois pelo intermédio destes Jesus outorgou nova direção ao mundo.

O presente tópico permite compreender o chamado para ser salvo, pois o amor nos escolheu, ou seja, Deus primeiramente chama o indivíduo para a salvação; assim como outorga o saber a respeito do chamado para o serviço, isso porque, todos os crentes são chamados para viver a serviço do Reino.

É válido lembrar que nem todos são chamados para trabalhar no ensino da palavra, nem para serem presbíteros e nem para serem bispos. Sendo que na prática o chamado é desenvolvido de forma particular, sendo assim é cabível a cada cristão reconhecer o propósito de Deus em sua vida e desenvolver da melhor maneira possível.

II – A VIDA CRISTÃ É FEITA DE ESCOLHAS

A renúncia é de fato o maior preço a ser pago pelos os que são chamados ao serviço do Reino. Há momentos que a renúncia trata-se de escolher o que proporcionará maior intimidade com Deus. Nota-se que João poderia fazer outras atividades no dia a dia, mas o mesmo preferiu ter intimidade com seu mestre, o Senhor Jesus.  Por escolha o apóstolo Judas era tesoureiro do ministério de Jesus, mas não tinha intimidade com o mestre do ministério. Possuir cargos ou ter credenciais não corresponde a ser íntimo de Deus. A intimidade com Deus se constrói com escolhas e renúncias.

João Batista era filho único e de pais idosos, imagine como era a vida de João Batista, os gostos do profeta era pela ótica humana correspondidos da maneira mais fácil possível. Porém, João abandona o conforto da casa paterna para habitar no deserto (Mt 3.1).

Portanto, quando o crente renuncia desejos próprios para a concretização da vontade de Deus receberá o suporte Divino para a sua vida. Pois, todo aquele que tiver deixado casa, ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe, ou mulher, ou filhos, ou terras, por amor do meu nome, receberá cem vezes tanto e herdará a vida eterna (Mt 19.29).

Quando Deus chama, Deus capacita, Deus envia e Deus supre a caminhada ministerial.

Ao chamar o indivíduo Deus o leva a entender que Ele o escolheu e o nomeou para ir e dar frutos (Jo 15.16). Enquanto que quando Deus capacita, o Senhor muda a natureza e as atitudes para que o cristão seja fiel na sua trajetória. Cristão enviado torna-se embaixador do Senhor (2 Cor 5.20). E por fim, Deus supre em abrir e em fechar portas.

O próprio Jesus renunciou trono, glória e poder para exercer o seu chamado, entretanto foi obediente até à morte de cruz. Pelo que Deus o exaltou soberanamente e lhe deu um nome que é sobre todo o nome (Fp 2.6-11).

III – A NOSSA JORNADA AO LADO DO MESTRE

O treinamento desenvolvido por Jesus mudou o destino e os valores dos discípulos e teve como objetivos:

a) Preparo intelectual. E estai preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós (1 Pe 3.15).

b) Preparo espiritual. O discípulo não poderá esquecer-se de sua aliança com Deus. Antes de exercer o ministério o mesmo deverá compreender que é servo de Deus e tem um céu de glória que o espera. O cuidado espiritual é visível na vida daqueles que tem comunhão com Deus. Pois, sem comunhão com Deus o ministério dos discípulos não seria marcado pela operação divina. O preparo espiritual está associado à oração, a leitura da Sagrada Escritura, ao jejum, em suma, a uma vida de santidade diante de Deus (1 Ts 5.23).

Referência

BRAZIL, Thiago; OLIVEIRA, Marcelo; BUENO, Telma. Imitadores de Cristo: ensinos extraídos das Palavras de Jesus e dos apóstolos. Rio de Janeiro: CPAD, 2022.


quarta-feira, 6 de julho de 2022

Subsídio para aulas da EBD: A SUTILEZA DA BANALIZAÇÃO DA GRAÇA

 A SUTILEZA DA BANALIZAÇÃO DA GRAÇA

Ao observar a Verdade Prática compreende-se que a graça não é barata e que a graça quando se torna eficiente na vida do cristão demonstrará atitude de arrependimento, proporcionará novo comportamento, o que basicamente se define em desenvolver no crente uma nova vida.

A graça de Deus não é barata. Ela requer arrependimento, novo comportamento, ou seja, nova vida em Cristo.

A palavra-chave para ter a devida aplicabilidade da lição é banalização.

I – COMPREENDENDO A GRAÇA

O objetivo do presente tópico é explicar a natureza da graça. É válido lembrar que a graça é:

Favor imerecido concedido por Deus à raça humana. Através da graça, o homem é capacitado a compreender, a aceitar e a usufruir, imediatamente, dos benefícios do Plano de Salvação.

O objetivo da graça é duplo: 1) Salvar o homem do pecado; e 2) Restringe a ação deste, levando o homem a viver nas regiões celestiais em Cristo Jesus.

A graça, segundo ensina o apóstolo Paulo, é operada mediante fé. (ANDRADE, 1997, p. 141)

Portanto, a graça é divina por origem, a graça vem de Deus, assim como a graça é imerecida, pois o homem em sua vida conduzida pelo pecado não é merecedor do agir divino, porém Deus por sua infinita bondade outorga ao ser humano a oportunidade de chegar-se a Sua presença, ou seja, a graça é um favor imerecido.

Assim, observamos que o cerne da doutrina da graça está no fato de que mesmo a humanidade merecendo ser condenada, Deus por sua infinita graça a quer salvar. Em outras palavras, Deus poderia e pode ser contra o homem, mas, por causa de sua graça, Ele fica a seu favor. Isso é claramente mostrado de forma objetiva na encarnação de Jesus Cristo, o Filho de Deus. (GONÇALVES, 2022, p. 19)

II – A GRAÇA NO CONTEXTO BÍBLICO

Após a queda o homem distanciou do Senhor, revelando a necessidade da humanidade em aproxima-se de Deus, logo, compreende-se a necessidade da graça por parte do ser humano, assim como se percebe que a graça se estende. Assim sendo, apresentar a graça no contexto bíblico é o objetivo específico do presente tópico.

A graça divina justifica já o homem em sua prática pecaminosa se autocondena. 

[...] De fato, Deus é justo e sua justiça exigia a punição do pecado. Contudo, o mesmo Deus que é justiça também é amor. Se a sua justiça exigia a punição do pecador, por outro lado o seu amor exigia a sua redenção [...]. (GONÇALVES, 2022, p. 19)

O amor de Deus é a manifestação direta da graça reconciliadora para com os homens. Portanto, os homens não possuem capacidade para retribuir a Deus tão grande salvação, mas em contra partida deve ser grato a Deus por maravilhosa obra desenvolvida para o bem espiritual da humanidade.

O crente precisa conhecer três verdades básicas: quão grande é o nosso pecado, quão grande é a graça de Deus que nos redimiu e quão grande deve ser nossa gratidão a Deus por sua graça (STAM apud POMMERENING, 2017, p. 83).

III – A GRAÇA NO CONTEXTO DA REFORMA

Classificá-la no contexto histórico da Reforma Protestante é o objetivo específico do tópico em apreço. No período histórico em que ocorreu a Reforma percebe-se que o olhar teológico ou a prática da religiosidade da época voltava-se para a importância das obras, menosprezando o valor da graça. Até que Martinho Lutero foi despertado pela Palavra do Senhor: o justo viverá pela fé.

Historicamente compreende-se que a Reforma Protestante está firmada em cinco princípios, que são:

A verdadeira religião estar baseada nas Escrituras Sagradas – Religião Bíblica.

A religião deve ser racional e inteligente – Religião Racional.

A religião é pessoas cada um pode se aproximar do Senhor – Religião Pessoal.

A religião não pode e nem dever ser formalista, mas deverá ser espiritual – Religião Espiritual.

A religião nacional corresponde à ênfase outorgada pela igreja aos elementos culturais – Religião Nacional.

Portanto, é válido sintetizar a reforma protestante em: soli Deo Gloria (glória somente a Deus), sola fide (somente a fé), sola Gratia (somente a graça), sola Chistus (somente Cristo), e sola scriptura (somente as Escrituras).

IV – A GRAÇA NO CONTEXTO CONTEMPORÂNEO

O menosprezo da ação graça é visível no cenário atual, porém cabe aos defensores do Reino de Deus propagarem, assim como defenderem o valor da graça, pois compreende-se que a salvação é de graça, mas o seu preço custou caro. Pontuar a graça no contexto contemporâneo é o objetivo específico do presente tópico.

Por fim, duas palavras monergismo e sinergismo merecem bastante atenção por parte dos estudantes da Bíblia. Não são palavras presentes nos escritos Sagrados, porém o seu conteúdo sim. O termo monergismo corresponde com a “doutrina que atribui a conversão do ser humano única e exclusivamente ao Espírito Santo” (ANDRADE,1997, p.183). O monergismo tem sido defendido pelos calvinistas. Já o termo sinergismo corresponde com a doutrina em que atribui a conversão do ser humano mediante a ação do Espírito Santo e a fé do indivíduo, isto é, uma cooperação divino-humana.

Referências

ANDRADE, Claudionor Corrêa de. Dicionário Teológico: Com definições etimológicas e locuções latinas. Rio de Janeiro: CPAD, 1997.

GONÇALVES, José. Os ataques contra a Igreja de Cristo: As sutilezas de Satanás nestes dias que antecedem a volta de Jesus Cristo. Rio de Janeiro: CPAD, 2022.

POMMERENING, Claiton Ivan. A obra da Salvação, Jesus Cristo é o caminho a verdade e a vida. Rio de Janeiro: CPAD, 2017.