A SUTILEZA DA NORMALIZAÇÃO DO DIVÓRCIO
Ao observar a Verdade Prática compreende-se
que o casamento conforme a Bíblia Sagrada deverá ser heterossexual, monogâmico
e indissolúvel. Heterossexual corresponde a pessoas de sexos diferentes, monogâmico
indica que será composto por um homem e uma mulher, e indissolúvel trata-se que
o casamento não poderá ser executado com a visibilidade de que haverá um fim.
O padrão bíblico para o
casamento é que ele seja heterossexual, monogâmico e indissolúvel.
A palavra-chave para ter a devida
aplicabilidade da lição é divórcio.
I – O DIVÓRCIO
NO CONTEXTO BÍBLICO
O objetivo do presente tópico é Expor o divórcio no contexto bíblico. Isto
é, como o Antigo e o Novo Testamento descrevem a respeito do divórcio. É
válido entender que o divórcio no Antigo Testamento só poderia ser efetuado
sobre o pedido do marido. Sendo que nos dias de Moisés o divórcio tinha se tornado
um fenômeno social. Então coube a Moisés definir normas para que o povo no
deserto vivesse bem a vida a dois sem decepções. Provavelmente um dos vilões no
relacionamento dos israelitas no deserto era a infelicidade (Dt 24.5). Por
isso, o soldado recém-casado tinha o privilégio de passar um ano inteiro em
casa com a esposa para fazê-la feliz.
Nos ensinos de Jesus compreende-se que o que
Deus ajuntou não separe o homem (Mt 19.6). Do versículo em apreço e do texto
que abrange o capítulo dezenove que se trata do divórcio sintetiza-se que:
O casamento deve ser planejado
e executado com a visibilidade prática da indissolubilidade.
Moisés ordenou dar a carta de
divórcio por causa da dureza do coração dos israelitas.
O homem que deixar a sua
esposa e casar com outra e não for por causa de relações sexuais ilícitas
comete adultério.
Jesus afirmou que quem
terminasse o casamento e se casasse com outra, exceto em caso de imoralidade
sexual, cometeria adultério (GONÇALVES,
2022, p. 49).
Já com o apóstolo Paulo compreende-se que:
Quando se trata de casais crentes não poderá
ocorrer a separação sem que haja algum motivo prescrito na Palavra do Senhor.
E
quando se trata de um dos cônjuges ser descrente, é válido ressaltar que o
divórcio não poderá surgir da iniciativa do crente, a não ser por motivo
inserido nas Escrituras Sagradas (1 Co 7.10-16).
II – A SUTILEZA
DA NORMALIDADE DO DIVÓRCIO
O divórcio por ser legal no âmbito legislativo
deverá ser pelo o cristão analisado se o mesmo é justificável no aspecto moral.
Pontuar os aspectos legal e moral do divórcio
é o objetivo específico do presente tópico.
Sobre a ótica do divórcio não ser justificado
no aspecto moral compreende-se que os escritos de Malaquias são essências para
o entendimento desse tão amplo fator social. Pois, o divórcio é uma resposta
amarga que implica na dissolução de um relacionamento que possui como vínculo a
união conjugal até que a morte os separe. De fato o divórcio é a demonstração
direta do insucesso no relacionamento. Portanto, para que o lar tenha triunfo
sobre as adversidades ao amor familiar é necessário:
Amor mútuo.
Amor incondicional.
Respeito.
Compreensão.
Fidelidade.
Para Deus, a família é um
projeto divino que não pode ser descartado. Malaquias ensina-nos que Deus exige
de nós fidelidade ao propósito do casamento. Deus é testemunha de toda
cerimônia de casamento e será testemunha de qualquer violação contra essa
instituição que foi estabelecida não pelo homem, mas pelo próprio Deus
(TROTA, 2021, p. 151).
III – O DIVÓRCIO
NA PRÁTICA PASTORAL
Refletir a respeito da
prática pastoral com pessoas em situação de divórcio é o objetivo do tópico em apreço. E na
própria revista dois pontos textuais são essenciais para serem trabalhados, são
eles:
O primeiro:
[...] Sentimento de
rejeição, medo e abandono muitas vezes continuam presentes na vida de quem
passou por uma separação. Isso fica mais complexo quando há filhos gerados no
relacionamento [...]
Pessoas que estejam vivenciando tais
sentimentos devem com as poucas forças existentes pedir ajudar, principalmente
por meio do aconselhamento pastoral.
O segundo:
[...] Os casos de divórcio
se multiplicam e as razões que os motivam nem sempre são bíblicas. Cada situação
deve ser analisada com cuidado, de forma que o divorciado não deixe de ser
visto como alguém amado por Deus [...]
Ações jurídicas que envolvem o divórcio têm
multiplicado com inúmeras explicações, e boa parte destes divórcios tem sofrido
alterações somatórias ao relacionar a comunidade cristã, logo, não é de responsabilidade
do crente agir com justiça em condenar a pessoa, mas é necessário agir com amor
mediante o ensino Bíblico.
Referência:
GONÇALVES,
José. Os ataques contra a Igreja de Cristo: As sutilezas de Satanás
nestes dias que antecedem a volta de Jesus Cristo. Rio de Janeiro: CPAD, 2022.
TROTA,
Israel Thiago. Vigilância, justiça e o
culto a Deus: Um chamado para a Igreja nos Escritos dos Profetas Menores.
Rio de Janeiro: CPAD, 2021.
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