Deus é Fiel

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segunda-feira, 18 de julho de 2022

Subsídio para aulas da EBD: A SUTILEZA DA NORMALIZAÇÃO DO DIVÓRCIO

A SUTILEZA DA NORMALIZAÇÃO DO DIVÓRCIO

Ao observar a Verdade Prática compreende-se que o casamento conforme a Bíblia Sagrada deverá ser heterossexual, monogâmico e indissolúvel. Heterossexual corresponde a pessoas de sexos diferentes, monogâmico indica que será composto por um homem e uma mulher, e indissolúvel trata-se que o casamento não poderá ser executado com a visibilidade de que haverá um fim.

O padrão bíblico para o casamento é que ele seja heterossexual, monogâmico e indissolúvel.

A palavra-chave para ter a devida aplicabilidade da lição é divórcio.

I – O DIVÓRCIO NO CONTEXTO BÍBLICO

O objetivo do presente tópico é Expor o divórcio no contexto bíblico. Isto é, como o Antigo e o Novo Testamento descrevem a respeito do divórcio. É válido entender que o divórcio no Antigo Testamento só poderia ser efetuado sobre o pedido do marido. Sendo que nos dias de Moisés o divórcio tinha se tornado um fenômeno social. Então coube a Moisés definir normas para que o povo no deserto vivesse bem a vida a dois sem decepções. Provavelmente um dos vilões no relacionamento dos israelitas no deserto era a infelicidade (Dt 24.5). Por isso, o soldado recém-casado tinha o privilégio de passar um ano inteiro em casa com a esposa para fazê-la feliz.

Nos ensinos de Jesus compreende-se que o que Deus ajuntou não separe o homem (Mt 19.6). Do versículo em apreço e do texto que abrange o capítulo dezenove que se trata do divórcio sintetiza-se que:

O casamento deve ser planejado e executado com a visibilidade prática da indissolubilidade.

Moisés ordenou dar a carta de divórcio por causa da dureza do coração dos israelitas.

O homem que deixar a sua esposa e casar com outra e não for por causa de relações sexuais ilícitas comete adultério.

Jesus afirmou que quem terminasse o casamento e se casasse com outra, exceto em caso de imoralidade sexual, cometeria adultério (GONÇALVES, 2022, p. 49).

Já com o apóstolo Paulo compreende-se que:

Quando se trata de casais crentes não poderá ocorrer a separação sem que haja algum motivo prescrito na Palavra do Senhor. E quando se trata de um dos cônjuges ser descrente, é válido ressaltar que o divórcio não poderá surgir da iniciativa do crente, a não ser por motivo inserido nas Escrituras Sagradas (1 Co 7.10-16).

II – A SUTILEZA DA NORMALIDADE DO DIVÓRCIO

O divórcio por ser legal no âmbito legislativo deverá ser pelo o cristão analisado se o mesmo é justificável no aspecto moral. Pontuar os aspectos legal e moral do divórcio é o objetivo específico do presente tópico.

Sobre a ótica do divórcio não ser justificado no aspecto moral compreende-se que os escritos de Malaquias são essências para o entendimento desse tão amplo fator social. Pois, o divórcio é uma resposta amarga que implica na dissolução de um relacionamento que possui como vínculo a união conjugal até que a morte os separe. De fato o divórcio é a demonstração direta do insucesso no relacionamento. Portanto, para que o lar tenha triunfo sobre as adversidades ao amor familiar é necessário:

Amor mútuo.

Amor incondicional.

Respeito.

Compreensão.

Fidelidade.

Para Deus, a família é um projeto divino que não pode ser descartado. Malaquias ensina-nos que Deus exige de nós fidelidade ao propósito do casamento. Deus é testemunha de toda cerimônia de casamento e será testemunha de qualquer violação contra essa instituição que foi estabelecida não pelo homem, mas pelo próprio Deus (TROTA, 2021, p. 151).

III – O DIVÓRCIO NA PRÁTICA PASTORAL

Refletir a respeito da prática pastoral com pessoas em situação de divórcio é o objetivo do tópico em apreço. E na própria revista dois pontos textuais são essenciais para serem trabalhados, são eles:

O primeiro:

[...] Sentimento de rejeição, medo e abandono muitas vezes continuam presentes na vida de quem passou por uma separação. Isso fica mais complexo quando há filhos gerados no relacionamento [...]

Pessoas que estejam vivenciando tais sentimentos devem com as poucas forças existentes pedir ajudar, principalmente por meio do aconselhamento pastoral.

O segundo:

[...] Os casos de divórcio se multiplicam e as razões que os motivam nem sempre são bíblicas. Cada situação deve ser analisada com cuidado, de forma que o divorciado não deixe de ser visto como alguém amado por Deus [...]

Ações jurídicas que envolvem o divórcio têm multiplicado com inúmeras explicações, e boa parte destes divórcios tem sofrido alterações somatórias ao relacionar a comunidade cristã, logo, não é de responsabilidade do crente agir com justiça em condenar a pessoa, mas é necessário agir com amor mediante o ensino Bíblico.

Referência:

GONÇALVES, José. Os ataques contra a Igreja de Cristo: As sutilezas de Satanás nestes dias que antecedem a volta de Jesus Cristo. Rio de Janeiro: CPAD, 2022.

TROTA, Israel Thiago. Vigilância, justiça e o culto a Deus: Um chamado para a Igreja nos Escritos dos Profetas Menores. Rio de Janeiro: CPAD, 2021.

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