Ser discípulo: uma jornada de aprendizagem
Conforme o resumo da lição:
A jornada com Jesus de Nazaré
é um convite ao melhoramento contínuo. Lembrando
que, O cristão é chamado a uma jornada de aprendizagem. Não
existe crente sobre a face da terra que tenha atingido a perfeição. Esse,
inclusive, é o significado do conceito de operosidade da salvação cristã. Nosso
percurso enquanto seguidores de Cristo constitui-se como um movimento de
enriquecimento de dons, talentos, ministérios e vocações. (BRAZIL; OLIVEIRA; BUENO, 2022,
p. 17).
A presente lição tem como objetivos:
Explicar o chamado de
Jesus Cristo para os seus filhos(as);
Saber que a vida cristã é
feita de escolhas;
E, Mostrar aspectos da
nossa jornada ao lado de Jesus Cristo.
I – MAIS QUE UM
CHAMADO: UM RETORNO
Por mais de três anos Jesus ensinou doze
homens para que os mesmos proclamassem o evangelho. Porém, antes de ensiná-los,
Jesus chamou cada um deles pelo próprio nome, e isso, para que os doze se
transformassem em pescadores de homens (Mc 1.17). Nota-se que onze dos doze que
foram chamados mudaram o curso da história da humanidade. A prova concreta do
valor do ministério dos onze apóstolos é a existência da Igreja, pois pelo
intermédio destes Jesus outorgou nova direção ao mundo.
O presente tópico permite compreender o
chamado para ser salvo, pois o amor nos escolheu, ou seja, Deus primeiramente
chama o indivíduo para a salvação; assim como outorga o saber a respeito do
chamado para o serviço, isso porque, todos os crentes são chamados para viver a
serviço do Reino.
É válido lembrar que nem todos são chamados
para trabalhar no ensino da palavra, nem para serem presbíteros e nem para
serem bispos. Sendo que na prática o chamado é desenvolvido de forma
particular, sendo assim é cabível a cada cristão reconhecer o propósito de Deus
em sua vida e desenvolver da melhor maneira possível.
II – A VIDA CRISTÃ
É FEITA DE ESCOLHAS
A renúncia é de fato o maior preço a ser pago
pelos os que são chamados ao serviço do Reino. Há momentos que a renúncia
trata-se de escolher o que proporcionará maior intimidade com Deus. Nota-se que
João poderia fazer outras atividades no dia a dia, mas o mesmo preferiu ter
intimidade com seu mestre, o Senhor Jesus.
Por escolha o apóstolo Judas era tesoureiro do ministério de Jesus, mas
não tinha intimidade com o mestre do ministério. Possuir cargos ou ter
credenciais não corresponde a ser íntimo de Deus. A intimidade com Deus se constrói
com escolhas e renúncias.
João Batista era filho único e de pais
idosos, imagine como era a vida de João Batista, os gostos do profeta era pela
ótica humana correspondidos da maneira mais fácil possível. Porém, João
abandona o conforto da casa paterna para habitar no deserto (Mt 3.1).
Portanto, quando o crente renuncia desejos
próprios para a concretização da vontade de Deus receberá o suporte Divino para
a sua vida. Pois, todo aquele que tiver deixado casa, ou irmãos,
ou irmãs, ou pai, ou mãe, ou mulher, ou filhos, ou terras, por amor do meu
nome, receberá cem vezes tanto e herdará a vida eterna (Mt 19.29).
Quando Deus chama, Deus capacita, Deus envia
e Deus supre a caminhada ministerial.
Ao chamar o indivíduo Deus o leva a entender
que Ele o escolheu e o nomeou para ir e dar frutos (Jo 15.16). Enquanto que
quando Deus capacita, o Senhor muda a natureza e as atitudes para que o cristão
seja fiel na sua trajetória. Cristão enviado torna-se embaixador do Senhor (2
Cor 5.20). E por fim, Deus supre em abrir e em fechar portas.
O próprio Jesus renunciou trono, glória e
poder para exercer o seu chamado, entretanto foi obediente até à morte de cruz.
Pelo que Deus o exaltou soberanamente e lhe deu um nome que é
sobre todo o nome (Fp 2.6-11).
III – A NOSSA
JORNADA AO LADO DO MESTRE
O treinamento desenvolvido por Jesus mudou o
destino e os valores dos discípulos e teve como objetivos:
a)
Preparo intelectual. E estai preparados
para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da
esperança que há em vós (1 Pe
3.15).
b)
Preparo espiritual. O discípulo não poderá esquecer-se de sua
aliança com Deus. Antes de exercer o ministério o mesmo deverá compreender que
é servo de Deus e tem um céu de glória que o espera. O cuidado espiritual é
visível na vida daqueles que tem comunhão com Deus. Pois, sem comunhão com Deus
o ministério dos discípulos não seria marcado pela operação divina. O preparo
espiritual está associado à oração, a leitura da Sagrada Escritura, ao jejum,
em suma, a uma vida de santidade diante de Deus (1 Ts 5.23).
Referência
BRAZIL,
Thiago; OLIVEIRA, Marcelo; BUENO, Telma. Imitadores
de Cristo: ensinos extraídos das Palavras de Jesus e dos apóstolos. Rio de
Janeiro: CPAD, 2022.
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