Deus é Fiel

Deus é Fiel

sábado, 23 de julho de 2022

Lições Bíblicas Jovens – Subsídio para aula da Escola Bíblica Dominical –QUEM SEGUE A CRISTO CULTIVA A PRÁTICA DA ORAÇÃO E DO JEJUM

QUEM SEGUE A CRISTO CULTIVA A PRÁTICA DA ORAÇÃO E DO JEJUM

Conforme o resumo da lição:

Ore e jejum até que seu coração teimoso convença-se de que tudo de bom vem dos céus, diretamente das mãos de Jesus Cristo.

Lembrando que para seguir a Jesus, [...] a oração é nosso diálogo com Deus e que o jejum é a abstinência de alimento por um período de tempo para uma maior consagração a Deus (BRAZIL; OLIVEIRA; BUENO, 2022, p. 39)

A presente lição tem como objetivos:

Afirmar que a oração é o termômetro da espiritualidade;

Saber que Jesus ensinou seus discípulos a orarem;

E, Compreender a importância do jejum aliado a oração.

I – A ORAÇÃO COMO TERMÔMETRO DA ESPIRITUALIDADE

O presente tópico tem como descrição proporcionar ao cristão a ótica prática que a oração é uma ação que exprime sinceridade, assim como proporciona o despertamento que conduz o cristão a seguir a Cristo e é necessário que o crente ore mais, pois como a própria lição explica “Orar é retirar todo disfarce diante de Deus e se reconhecer estruturalmente carente do amor que vem dEle”.

No que tange a prática da oração com a sinceridade compreende-se que o cristão deve proclamar e viver os valores do Evangelho. Assim como é necessário entender que [...] não é a posição de nosso corpo no momento da oração que vai determinar se ela será respondida pelo o Pai Celeste. Lembre-se: o importante é orar. (BRAZIL; OLIVEIRA; BUENO, 2022, p. 41)

A oração conduz o cristão para mais próximo do Senhor, pois quando o crente ora o mesmo deixa-se ser conduzido por Cristo. Enquanto ora o crente esvazia-se do eu e deixa-se que o Espírito do Senhor o encha com a presença do Senhor.

II – APRENDENDO A ORAR COM JESUS

Na oração do Pai Nosso compreende-se que o cristão não poderá excluir o louvor a Deus, o desejo do Reino, o pedido de provisão, o perdão e a dependência para com Deus.

Lembremos: o nosso Mestre amado nos revela que a vitória sobre as dificuldades só é possível orando e vigiando (Mt 26.41). Logo, façamos dessas práticas uma rotina diária de devoção e permitamo-nos ser conduzidos pelo Santo Espírito (TEDESCO, 2020, p. 123).

Na oração do Pai nosso o louvor ocorre tanto no início como no fim. O louvor no início indica o reconhecimento de quem é (pelo nome e pelo atributo) e onde está Deus. Já no final, o louvor é o reconhecimento das propriedades de Deus; Reino, poder e glória.

Em segundo, a oração do Pai nosso apresenta o desejo do cristão para com o Reino de Deus “venha a nós o teu Reino; seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu”.

Em terceiro, a oração do Pai nosso apresenta o reconhecimento por parte do cristão no que corresponde a origem de toda provisão: “dá-nos hoje o nosso pão de cada dia”.

Já como quarto, na oração não poderá ficar de fora o pedido de perdão.

Em quinto, a oração do Pai nosso descreve o saber que a proteção e segurança são provenientes da parte de Deus.

E por último, o louvor de reconhecimento que as propriedades são pertencentes a Deus.

III – A IMPORTÂNCIA DO JEJUM

O jejum significa abster-se de alimento por determinado tempo. A abstinência poderá ser total ou parcial. O jejum tem como objetivo aprimorar o exercício da oração e da meditação e como alvo primordial aproximar o cristão de Deus.

Tipos de Jejum. O jejum poderá ser parcial quando compreende apenas a abstinência de determinados alimentos. Também poderá ser total quando o indivíduo abstém de todo tipo de alimento com exceção de água. E por fim, um terceiro tipo de jejum é o absoluto quando a abstinência compreende a todo tipo de alimento e também com a ausência do consumo de água.

Jejum no Antigo Testamento. A prática do jejum no Antigo Testamento é descrita com as seguintes razões: como expressão de arrependimento (1 Sm 7.6), como desejo de vida (2 Sm 12.16), como precedente a uma ação (Et 4.16), como meio a benevolência e proteção Divina (Ed 8. 21-23) e como fortalecimento do espírito em meio aos desejos egoístas da alma (Sl 69.10).

Jejum no Novo Testamento. A prática do jejum no Novo Testamento é descrita com as seguintes razões: como forma de submissão e adoração ao Senhor (At 12.2), como forma de escolher e enviar missionários (At 12.3) e como consagração ao Senhor tanto no orar por pessoas (Mt 17.21), assim como no implantar igrejas (At 14.23).

O ensino de Jesus sobre o jejum. Jesus reprovou a atitude dos fariseus que tinham como objetivo a aprovação e admiração dos homens. Nos ensinos de Cristo o jejum é fruto da alegria (Mt 6.16), o jejum requer dedicação, pois é feito para glória de Deus (Mt 6.17) e não é ato de penitência (Mt 6.18).

Referências

BRAZIL, Thiago; OLIVEIRA, Marcelo; BUENO, Telma. Imitadores de Cristo: ensinos extraídos das Palavras de Jesus e dos apóstolos. Rio de Janeiro: CPAD, 2022.

TEDESCO, Marcos. Ensina-nos a orar: exemplos de pessoas e orações que marcaram as escrituras. Rio de Janeiro: CPAD, 2020.

Nenhum comentário:

Postar um comentário