QUEM SEGUE A CRISTO CULTIVA A PRÁTICA DA ORAÇÃO E DO JEJUM
Conforme o resumo da lição:
Ore e jejum até que seu
coração teimoso convença-se de que tudo de bom vem dos céus, diretamente das
mãos de Jesus Cristo.
Lembrando que para seguir a Jesus, [...] a oração é nosso diálogo com Deus e que o jejum é a
abstinência de alimento por um período de tempo para uma maior consagração a
Deus (BRAZIL; OLIVEIRA; BUENO, 2022, p. 39)
A presente lição tem como objetivos:
Afirmar que a oração é o
termômetro da espiritualidade;
Saber que Jesus ensinou
seus discípulos a orarem;
E, Compreender a
importância do jejum aliado a oração.
I – A ORAÇÃO COMO
TERMÔMETRO DA ESPIRITUALIDADE
O presente tópico tem como descrição
proporcionar ao cristão a ótica prática que a oração é uma ação que exprime
sinceridade, assim como proporciona o despertamento que conduz o cristão a
seguir a Cristo e é necessário que o crente ore mais, pois como a própria lição
explica “Orar é retirar todo disfarce diante de Deus e
se reconhecer estruturalmente carente do amor que vem dEle”.
No que tange a prática da oração com a
sinceridade compreende-se que o cristão deve proclamar e viver os valores do
Evangelho. Assim como é necessário entender que [...]
não é a posição de nosso corpo no momento da oração que vai determinar se ela
será respondida pelo o Pai Celeste. Lembre-se: o importante é orar. (BRAZIL; OLIVEIRA; BUENO, 2022, p. 41)
A oração conduz o cristão para mais próximo
do Senhor, pois quando o crente ora o mesmo deixa-se ser conduzido por Cristo.
Enquanto ora o crente esvazia-se do eu e deixa-se que o Espírito do Senhor o
encha com a presença do Senhor.
II – APRENDENDO A
ORAR COM JESUS
Na oração do Pai Nosso compreende-se que o
cristão não poderá excluir o louvor a Deus, o desejo do Reino, o pedido de
provisão, o perdão e a dependência para com Deus.
Lembremos: o nosso Mestre
amado nos revela que a vitória sobre as dificuldades só é possível orando e vigiando
(Mt 26.41). Logo, façamos dessas práticas uma rotina diária de devoção e
permitamo-nos ser conduzidos pelo Santo Espírito (TEDESCO, 2020, p. 123).
Na oração do Pai nosso o louvor ocorre tanto
no início como no fim. O louvor no início indica o reconhecimento de quem é
(pelo nome e pelo atributo) e onde está Deus. Já no final, o louvor é o
reconhecimento das propriedades de Deus; Reino, poder e glória.
Em segundo, a oração do Pai nosso apresenta o
desejo do cristão para com o Reino de Deus “venha a nós o teu
Reino; seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu”.
Em terceiro, a oração do Pai nosso apresenta
o reconhecimento por parte do cristão no que corresponde a origem de toda
provisão: “dá-nos hoje o nosso pão de cada dia”.
Já como quarto, na oração não poderá ficar de
fora o pedido de perdão.
Em quinto, a oração do Pai nosso descreve o
saber que a proteção e segurança são provenientes da parte de Deus.
E por último, o louvor de reconhecimento que as
propriedades são pertencentes a Deus.
III – A IMPORTÂNCIA
DO JEJUM
O jejum significa abster-se de alimento por
determinado tempo. A abstinência poderá ser total ou parcial. O jejum tem como
objetivo aprimorar o exercício da oração e da meditação e como alvo primordial
aproximar o cristão de Deus.
Tipos de Jejum. O
jejum poderá ser parcial quando compreende apenas a abstinência de determinados
alimentos. Também poderá ser total quando o indivíduo abstém de todo tipo de
alimento com exceção de água. E por fim, um terceiro tipo de jejum é o absoluto
quando a abstinência compreende a todo tipo de alimento e também com a ausência
do consumo de água.
Jejum no Antigo Testamento. A prática do jejum
no Antigo Testamento é descrita com as seguintes razões: como expressão de
arrependimento (1 Sm 7.6), como desejo de vida (2 Sm 12.16), como precedente a
uma ação (Et 4.16), como meio a benevolência e proteção Divina (Ed 8. 21-23) e
como fortalecimento do espírito em meio aos desejos egoístas da alma (Sl
69.10).
Jejum no Novo Testamento. A
prática do jejum no Novo Testamento é descrita com as seguintes razões: como
forma de submissão e adoração ao Senhor (At 12.2), como forma de escolher e
enviar missionários (At 12.3) e como consagração ao Senhor tanto no orar por
pessoas (Mt 17.21), assim como no implantar igrejas (At 14.23).
O ensino de Jesus sobre o jejum. Jesus reprovou a atitude dos fariseus que
tinham como objetivo a aprovação e admiração dos homens. Nos ensinos de Cristo
o jejum é fruto da alegria (Mt 6.16), o jejum requer dedicação, pois é feito
para glória de Deus (Mt 6.17) e não é ato de penitência (Mt 6.18).
Referências
BRAZIL,
Thiago; OLIVEIRA, Marcelo; BUENO, Telma. Imitadores
de Cristo: ensinos extraídos das Palavras de Jesus e dos apóstolos. Rio de
Janeiro: CPAD, 2022.
TEDESCO,
Marcos. Ensina-nos a orar: exemplos
de pessoas e orações que marcaram as escrituras. Rio de Janeiro: CPAD, 2020.
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