Deus é Fiel

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quinta-feira, 13 de outubro de 2022

Subsídio para aulas da EBD: AS ABOMINAÇÕES DO TEMPLO

AS ABOMINAÇÕES DO TEMPLO

A presente lição tem como verdade prática:

O lugar sagrado da Terra Santa se tornou o centro das abominações e isso serve como prenúncio da apostasia generalizada do fim dos tempos.

Percebe-se que pela narrativa bíblica o pecado no contexto humano teve origem no paraíso, assim também compreende pela verdade prática que o lugar santo tornou-se o centro das abominações.

É válido ressaltar que a idolatria provoca destruição moral e espiritual. Moralmente, pois quando o crente comete pecado, dificilmente se erguerá diante dos olhares dos seus compatriotas, espiritualmente corresponde como o mesmo se encontrará diante do Senhor.

A lição tem como objetivos específicos: Expor a visão do capítulo 8 do livro; Destacar as imagens de ciúmes, o culto aos animais e répteis e os 70 anciões; e, Tratar a respeito do ritual de Tamuz e dos adoradores do sol.

I – SOBRE A VISÃO

A visão do capítulo 8 descrita por Ezequiel foi anterior à destruição do templo e de Jerusalém, logo se trata de uma visão preterista, isto é, corresponde com uma visão que já se concretizou conforme o proferido pelo o profeta. A visão também não corresponde com a glória do Senhor, mas trata-se das abominações desenvolvidas pelos judeus em seus lugares secretos.

A visão descreve a abominação da idolatria desenvolvida em Jerusalém.

[...] A idolatria era proibida, e a presença de qualquer ídolo representava uma violação da lealdade ao Deus de Israel e à sua glória manifestada ali. (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, 2013, p. 1222)

A idolatria identifica como ato de violação da lealdade para com Deus, ou seja, descreve a não credibilidade dos judeus para com Deus, assim como identifica a falta de conhecimento do povo escolhido para com o Senhor. Pois, quem conhece ao Senhor de maneira nenhuma trocaria a adoração ao verdadeiro Deus por cultos a deuses fictícios.

II – SOBRE AS ABOMINAÇÕES (PARTE 1)

A idolatria provoca ciúme em Deus. A divindade Aserá tinha sido inserida no culto judaico por Manassés e provavelmente teria sido inserida novamente a imagem de Aserá no templo.  

Além da adoração a Aserá em secreto os judeus estavam adorando animais, prática conhecida como zoolatria.

Percebe-se que a idolatria não era desenvolvida apenas pelos liderados, mas principalmente era praticada pelos líderes religiosos, ou seja, os que deveriam praticar por meio do exemplo a adoração ao verdadeiro Deus estavam adorando a outras divindades, o que torna uma prática politeísta.

Os setenta anciãos representavam os líderes religiosos da nação (Nm 11.16-25). O incensário que cada homem carregava e o incenso queimado não eram ritualmente impuros, mas estavam sendo utilizados para adorar ídolos.

Jazanias era da linhagem de Safã (Jr 26.24) cuja descendência era fiel a Yahweh; contudo, Jazanias apostatou e deu lugar à idolatria. (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, 2013, p. 1223)

III – SOBRE AS ABOMINAÇÕES (PARTE 2)

A segunda descrição da lição sobre as abominações relata a respeito da adoração a Tamuz e da adoração ao sol.

Tamuz divindade criada pela imaginação humana. Associada a fertilidade em que acreditavam os adoradores que Tamuz morria e que após um determinado período ressuscitava, permanecendo vivo apenas no período das chuvas, após este período Tamuz morria, fato que levava as carpideiras a chorarem por seu ressurgimento.

A desobediência desagrada profundamente a Deus, e isso atrapalha que as bênçãos do Senhor estejam no meio do seu povo. Que possamos aprender com essa visão: devemos afastar daquilo que ofende a santidade divina. (SOARES; SOARES, 2022, p. 48)

Sobre a adoração do sol refere-se ao ato de adorar a criatura e não o Criador. Cuidado que deve ter os crentes na atualidade, pois a momento em que a criatura é cultuada e não o Criador é adorado.

Referencias:        

RADMACHER, Earl D.; ALLEN, Ronald B.; HOUSE, H. Wayne. O novo comentário Bíblico Antigo Testamento. Rio de Janeiro: Central Gospel, 2013.

SOARES, Esequias; SOARES, Daniele. A justiça divina: a preparação do povo de Deus para os últimos dias no livro de Ezequiel. Rio de Janeiro: CPAD, 2022.

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