Deus é Fiel

Deus é Fiel

segunda-feira, 3 de outubro de 2022

Subsídio para aulas da EBD: VEM O FIM

VEM O FIM 

A presente lição tem como verdade prática: O atalaia de Deus soa o alarme do iminente perigo, anuncia que o inevitável juízo divino se aproxima. Há um perigo iminente que categoricamente é a proximidade do juízo divino. A palavra-chave do anunciado estudo corresponde com a descrição Fim.

O juízo divino descrito nesse discurso profético é endereçado à “terra de Israel”, ou seja, particularmente aos seus habitantes, mas tem implicações universais. Os contemporâneos de Ezequiel na Babilônia e até mesmo em Jerusalém recusaram as mensagens dos profetas, principalmente as de Ezequiel e Jeremias, por não acreditarem que Javé permitisse aos ímpios conquistar a cidade e destruir o templo. (SOARES; SOARES, 2022, p. 27)

Entretanto, o capítulo base da lição (Ez 7) corresponde com o juízo divino para com Israel, porém a profecia possui caráter que abrange as demais nações.

A lição tem como objetivos específicos: Apresentar de modo geral a profecia do capítulo 7 de Ezequiel; Enfatizar o sentido, as expressões repetidas sobre o fim e repetições da sentença; e, Identificar o inimigo que servirá como instrumento do juízo divino.

I – SOBRE A PROFECIA

O profeta inicia falando a respeito da origem da palavra, ou seja, da profecia: veio a palavra do Senhor a mim (Ez 7.1). Logo, o passo inicial é compreender a origem da profecia. É válido descrever que há profecia humana, e se caracteriza por raízes carnais; há profecia demoníaca, isto é, a base originária da profecia é por parte dos demônios; e, por fim, há a profecia divina, surge de Deus, sendo essa a única que cumprirá conforme os desígnios do Senhor.

Toda profecia tem uma origem; assim como tem um instrumento, o mensageiro; como tem um receptor, nesse caso específico, a nação de Israel.

[...] Ezequiel mostra que Jerusalém está no mesmo caminho. Em outras palavras, o discurso do Profeta aponta que a destruição é um fato; ela é real e está próxima. A profecia deixa claro que o juízo não é apenas para Israel nem somente para uma única época, mas tem alcance universal: sobre os quatro cantos da terra. Essa expressão aparece na Bíblia para se referir a toda a terra (Is 11.12; Ap 7.1). (SOARES; SOARES, 2022, p. 29)

O quando da concretização da profecia se resume na palavra agora, o que descreve a iminência da profecia. O já de Deus em trazer o julgamento para com a nação.

II – SOBRE O FIM

A ênfase do presente tópico tem como descrição falar a respeito do fim, ou seja, o fim no sentido ruína, morte, condenação ou destruição.

O profeta passa a utilizar repetidas vezes expressões que descrevem a proximidade do fim, provavelmente o propósito do profeta Ezequiel era proporcionar preocupação nos destinatários que se transformasse em arrependimento.

Arrependimento da mente e coração que leva à mudança de atitude; desviar-se sinceramente do pecado para voltar-se para Deus. O arrependimento confessado a Deus e a fé em Jesus Cristo formam a base em que as pessoas podem conhecer a Deus por si mesmas. (GUIA CRISTÃO DE LEITURA DA BÍBLIA, 2013, p. 792).

O verdadeiro arrependimento deveria causar a erradicação da idolatria no meio do povo de Israel, lembrando que a idolatria corresponde com:

Adoração de qualquer coisa ou pessoa que não seja Deus; especialmente a adoração de imagens de deuses feitos de madeira, metal ou pedra. (GUIA CRISTÃO DE LEITURA DA BÍBLIA, 2013, p. 804). Portanto, [...] A idolatria com as abominações subsequentes é um atentado contra a santidade de Deus e não pode ficar impune. (SOARES; SOARES, 2022, p. 31)

III – SOBRE O INIMIGO

O inimigo descrito no presente tópico governava a Babilônia e o seu nome era Nabucodonossor. Babilônia tem como significado, portão de deus, enquanto que o termo Nabucodonossor significa, Nabu protegeu minha herança. Nabu (também chamado de Nebo) era uma divindade da Babilônia que conduzia os saberes da ciência e da literatura, e era eficientemente cultuado por ser o padroeiro dos reis.

Nabucodonossor notavelmente se caracteriza pelo o orgulho. Tanto que o orgulho desse monarca o transforma em bicho. Para vencer a soberba é necessário que o cristão compreenda que Deus é o centro de tudo e é Deus para com todos. Deus para justificar, assim como Deus para castigar.

Sobre o castigo, percebe-se que Deus levantou a nação da Babilônia para castigar a Israel (Judá), porém o castigo também sobreviria sobre os babilônicos e não tardaria.

Referencias:

SOARES, Esequias; SOARES, Daniele. A justiça divina: a preparação do povo de Deus para os últimos dias no livro de Ezequiel Rio de Janeiro: CPAD, 2022.

GUIA CRISTÃO DE LEITURA DA BÍBLIA. Rio de Janeiro: CPAD, 2013.

Nenhum comentário:

Postar um comentário