VEM O FIM
A presente lição tem como verdade prática: O atalaia de Deus soa o alarme do iminente perigo, anuncia
que o inevitável juízo divino se aproxima. Há um perigo iminente que categoricamente é a
proximidade do juízo divino. A palavra-chave do anunciado estudo corresponde
com a descrição Fim.
O juízo divino descrito
nesse discurso profético é endereçado à “terra de Israel”, ou seja,
particularmente aos seus habitantes, mas tem implicações universais. Os
contemporâneos de Ezequiel na Babilônia e até mesmo em Jerusalém recusaram as
mensagens dos profetas, principalmente as de Ezequiel e Jeremias, por não
acreditarem que Javé permitisse aos ímpios conquistar a cidade e destruir o
templo. (SOARES; SOARES,
2022, p. 27)
Entretanto, o capítulo base da lição (Ez 7)
corresponde com o juízo divino para com Israel, porém a profecia possui caráter
que abrange as demais nações.
A lição tem como objetivos específicos: Apresentar de modo geral a profecia do capítulo 7 de
Ezequiel; Enfatizar o sentido, as expressões repetidas sobre o fim e repetições
da sentença; e, Identificar o inimigo que servirá como instrumento do juízo
divino.
I – SOBRE A
PROFECIA
O profeta inicia falando a respeito da origem
da palavra, ou seja, da profecia: veio a palavra do Senhor a mim (Ez 7.1).
Logo, o passo inicial é compreender a origem da profecia. É válido descrever
que há profecia humana, e se caracteriza por raízes carnais; há profecia
demoníaca, isto é, a base originária da profecia é por parte dos demônios; e,
por fim, há a profecia divina, surge de Deus, sendo essa a única que cumprirá
conforme os desígnios do Senhor.
Toda profecia tem uma origem; assim como tem
um instrumento, o mensageiro; como tem um receptor, nesse caso específico, a
nação de Israel.
[...] Ezequiel mostra que
Jerusalém está no mesmo caminho. Em outras palavras, o discurso do Profeta
aponta que a destruição é um fato; ela é real e está próxima. A profecia deixa
claro que o juízo não é apenas para Israel nem somente para uma única época, mas
tem alcance universal: sobre os quatro cantos da terra. Essa expressão aparece
na Bíblia para se referir a toda a terra (Is 11.12; Ap 7.1). (SOARES; SOARES, 2022, p. 29)
O quando da concretização da profecia se
resume na palavra agora, o que descreve a iminência da profecia. O já de Deus
em trazer o julgamento para com a nação.
II – SOBRE O
FIM
A ênfase do presente tópico tem como
descrição falar a respeito do fim, ou seja, o fim no sentido ruína, morte,
condenação ou destruição.
O profeta passa a utilizar repetidas vezes
expressões que descrevem a proximidade do fim, provavelmente o propósito do
profeta Ezequiel era proporcionar preocupação nos destinatários que se
transformasse em arrependimento.
Arrependimento da mente e
coração que leva à mudança de atitude; desviar-se sinceramente do pecado para
voltar-se para Deus. O arrependimento confessado a Deus e a fé em Jesus Cristo
formam a base em que as pessoas podem conhecer a Deus por si mesmas. (GUIA CRISTÃO DE LEITURA DA BÍBLIA, 2013, p.
792).
O verdadeiro arrependimento deveria causar a
erradicação da idolatria no meio do povo de Israel, lembrando que a idolatria
corresponde com:
Adoração de qualquer coisa
ou pessoa que não seja Deus; especialmente a adoração de imagens de deuses
feitos de madeira, metal ou pedra. (GUIA
CRISTÃO DE LEITURA DA BÍBLIA, 2013, p. 804). Portanto, [...]
A idolatria com as abominações subsequentes é um atentado contra a santidade de
Deus e não pode ficar impune. (SOARES; SOARES, 2022, p. 31)
III – SOBRE O
INIMIGO
O inimigo descrito no presente tópico governava
a Babilônia e o seu nome era Nabucodonossor. Babilônia tem como significado,
portão de deus, enquanto que o termo Nabucodonossor significa, Nabu protegeu
minha herança. Nabu (também chamado de Nebo) era uma divindade da Babilônia que
conduzia os saberes da ciência e da literatura, e era eficientemente cultuado
por ser o padroeiro dos reis.
Nabucodonossor notavelmente se caracteriza
pelo o orgulho. Tanto que o orgulho desse monarca o transforma em bicho. Para vencer
a soberba é necessário que o cristão compreenda que Deus é o centro de tudo e é
Deus para com todos. Deus para justificar, assim como Deus para castigar.
Sobre o castigo, percebe-se que Deus levantou
a nação da Babilônia para castigar a Israel (Judá), porém o castigo também
sobreviria sobre os babilônicos e não tardaria.
Referencias:
SOARES,
Esequias; SOARES, Daniele. A justiça
divina: a preparação do povo de Deus para os últimos dias no livro de Ezequiel
Rio de Janeiro: CPAD, 2022.
GUIA
CRISTÃO DE LEITURA DA BÍBLIA. Rio de Janeiro: CPAD, 2013.
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