Deus é Fiel

Deus é Fiel

domingo, 28 de maio de 2023

TABERNÁCULO PERFEITO

 

TABERNÁCULO PERFEITO

Em Hebreus 9.11-14 compreende-se a perfeição do tabernáculo celestial por dois grandes e amplos atos: o primeiro, o tabernáculo não foi feito por mãos desta criação (Hb 9.11), e segundo, o sangue mediador da entrada do sumo sacerdote não foi o sangue de animais, mas o sangue de Cristo para a efetuação da eterna redenção.

Maior e mais perfeito tabernáculo corresponde a sua origem, não foi feito por mãos desta criação, ou seja, não foi feito por mãos humanas. Por não ser de origem humana a entrada no tabernáculo perfeito requer perfeição, mas compreende-se que não ser o ser humano perfeito, por isso, o próprio Deus encarnou, a segunda pessoa da trindade, o Senhor Jesus se posicionou como o próprio sacrifício quando ao mundo se manifestou nascendo de uma mulher e vivendo entre os homens. Foi tentado em tudo, porém em nada pecou (Hb 4.15).

No tabernáculo que representava a aliança dos homens para com Deus anualmente sacrifícios eram feitos para que o povo alcance a benevolência do Senhor. O sangue era derramado, no entanto, o sacrifício era repetido constantemente, porém, com a aceitação do sacrifício de Jesus pelo o Pai, os demais sacrifícios perderam toda a importância, pois o sangue de Jesus é o ponto central da redenção conforme a mensagem do Novo Testamento.

O sangue de Jesus tem como objetividade remover os pecados dos homens, assim como restabelecer a reconciliação desses para com o Criador (Hb 5.8; Rm 5.19). Logo, pelo o sangue de Jesus se efetua:

O perdão dos pecados (Mt 26.28).

O resgate do poder de Satanás (At 20.28; Ef 1.7).

A justificação em Cristo (Rm 3.24,25).

A santificação em Cristo (Hb 13.12; 1 Jo 1.7-10).

E dentre tantas benevolências, a garantia de receber as promessas da Nova Aliança (Hb 10.29; Mt 26.28).

JESUS É SACERDOTE SEGUNDO A ORDEM DE MELQUISEDEQUE

 JESUS É SACERDOTE SEGUNDO A ORDEM DE MELQUISEDEQUE 

A ordem do sacerdócio de Melquisedeque é compreendida pelas seguintes descrições: Melquisedeque era sacerdote e rei; e, não há registro sobre a origem de Melquisedeque.

1- Melquisedeque era sacerdote e rei (Gn 14.18)

Conforme Hebreus 7.1 Melquisedeque era rei de Salém e sacerdote do Deus Altíssimo. A localidade em que Melquisedeque governava foi identificada, assim como a quem ele representava no sacerdócio. O patriarca Abraão reconheceu a legalidade do sacerdócio de Melquisedeque por entregar o dízimo (Hb 7.2). Sendo a legitimidade do governo de Melquisedeque assessorado por ser ele rei de justiça e rei de Salém, ou seja, rei de paz.

2- Na há registro sobre a origem de Melquisedeque

Melquisedeque é apresentado pelo o escritor da epístola por ser “sem pai, sem mãe, sem genealogia, não tendo princípio de dias nem fim de vida, mas sendo feito semelhante ao Filho de Deus, permanece sacerdote para sempre” (Hb 7.3).

Não é uma definição literal de que Melquisedeque não teve pai e mãe, mas torna-se um tipo de Cristo, pois o que há de descrição a respeito do presente personagem é a sua aparição no relato em que envolve o patriarca Abraão, e no decorrer da narrativa não aparece mais outros momentos relatados por Moisés no livro de Gênesis.

Além de receber o dízimo do patriarca o sacerdote Melquisedeque abençoou Abraão, fato a se observar que o escritor da carta ainda expressa o que tinha a promessa foi abençoado. Uma das funções do sacerdote está em abençoar, sendo assim, Melquisedeque abençoou a Abraão o amigo de Deus (Is 41.8).

Portanto, Jesus é sacerdote e rei de Jerusalém (Is 11,5) e não tem origem e nem fim, pois Ele é eterno (Jo 1.1). Em seu ministério terreno o Senhor Jesus demonstrou no ato prático o sacerdócio, pois foi Ele o próprio sacrifício oferecido ao Pai como oblação em quitação dos pecados de todos aqueles que se aproximarem do Santo dos santos. Também se compreende que Jesus desenvolveu o seu ministério real, pois como rei Ele o Messias demonstrou o seu poder em curar e perdoar pecados. Por fim, Jesus é eterno, não tem origem e não tem fim.

sábado, 27 de maio de 2023

CONTEMPLANDO AS OBRAS DE DEUS

 CONTEMPLANDO AS OBRAS DE DEUS

Não endureçais os vossos corações, como na provocação, no dia da tentação no deserto. Onde vossos pais me tentaram, me provaram, e viram por quarenta anos as minhas obras (Hb 3.8,9).

Por quarenta anos no deserto Deus cuidou do povo de Israel. O cuidado de Deus foi manifesto em proteger, prover e livrar. Assim também na Nova Aliança pelo o intermédio do Senhor Jesus o Pai protege, providencia e liberta o pecador do jugo do pecado.

1- Obras no decorrer da passagem do povo pelo o deserto 

Há algo bem interessante no que corresponde o período em que o povo passou pelo o deserto, Deus estava preparando e formando uma nação forte, Deus estava revelando ao povo a sua glória e Deus de fato estava fazendo de Israel o Seu sacerdócio peculiar (Êx 19.5).

No deserto Deus livrou o povo dos inimigos, do passarinheiro e da peste perniciosa, logo, compreende que Deus protege e livra. Deus também sustentou o povo durante todo o período em que os israelitas palmilharam nas terras áridas e impróprias para o desenvolvimento da vida, mas onde Deus está presente há palavras de vida eterna (Jo 6.68).

2- A grande obra desenvolvida pelo o Cordeiro de Deus

 João, o evangelista, retrata bem a obra do Messias em sua consumação quando escreveu que Deus amou o munda de tal maneira que deu o seu filho (Jo 3.16), isto é, a grande obra em que a humanidade gira corresponde com o calvário que se resume em ser a glória e a restauração da humanidade. A frase dita por Jesus na cruz: está consumado (Mt  27.50), indica que a dívida que condenava cada indivíduo foi paga, logo, o plano da salvação proferido por Deus (Gn 3.15) foi cumprido.

Deus outorga vida, assim como Deus cura e ressuscita, porém a mensagem que deve ser pregada com veemência é que Deus salva. Na Nova Aliança fica claro que a salvação é a obra ratificada pelo calvário, local em que o Messias revelou o seu ministério terreno com o agir de quem profere a Palavra e a cumpri como verdadeiro profeta, e como sacerdote foi diante do Pai apresentar a cada um que mediante a sua Palavra se aproximaram dEle (Jo 17.20).

JESUS POSSUI TRONO ETERNO

 

JESUS POSSUI TRONO ETERNO 

Mas, do Filho, diz: Ó Deus, o teu trono subsiste pelos séculos dos séculos; Cetro de equidade é o cetro do teu reino (Hb 1.8).

Se o trono de Jesus é eterno, isso indica que Jesus é eterno. Enquanto, os anjos não são eternos porque eles foram criados por Deus. Ser eterno é não ter início e nem fim. Jesus não tem início, pois Ele é o Criador de todas as coisas (Jo 1.3). O versículo em apreço mostra uma das mais profundas das doutrinas da Bíblia Sagrada: a deidade de Jesus.

Para Andrade deidade é “Elenco dos atributos absolutos e incomunicáveis que fazem de Deus o Ser Supremo por excelência. O mesmo que divindade” (1997, p. 89). Logo, o versículo ensina que Jesus é Deus e os atributos que definem a divindade de Jesus são:

Jesus é onipotente (Lc 4.35,36,41).

Jesus é onisciente (Jo 2.24; 4.16-19; Mc 2.8; Lc 22.10-12).

Jesus é onipresente (Mt 28.20; 18.20; 2 Co 13.4) Ef 1.23).

Jesus é imutável (Hb 13.8; Hb 1.12).

Jesus é eterno (Cl 1.17; Jo 1.1; Mq 5.2; Is 9.6).

Além dos atributos percebe-se que as obras desenvolvidas pelo o Senhor Jesus provam a sua deidade, principalmente o ato de criar (Jo 1.3) e ato de perdoar pecados (Mt 9.5; Lc 5.20).

Portanto, Jesus é Deus, pois o próprio Pai assim o chamou (Do Filho, diz: Ó Deus, o teu trono subsiste, Hb 1.8), o anjo identificou Jesus como Filho de Deus que na tangência da claridade textual interpretada hermeneuticamente corresponde em ser o próprio Deus (Lc 1.35), assim como a declaração de Tomé que não foi corrigida por Jesus, sendo que o apóstolo declarou ser Jesus Senhor e Deus (Jo 20.28).

Em suma, “Aquele que nega a deidade de Jesus rejeita o próprio testemunho de Jesus, e mostra assim que é inspirado pelo espírito do Anticristo (cf. 1 Jo 2.22,23). Se Jesus fosse, como os teólogos modernista afirmam, um produto da união entre Maria e José ou com qualquer outro homem, o mundo não teria nenhum Salvador, e Jesus seria um homem mentiroso, porque afirmou ser o Filho de Deus. Mas glória a Jesus! Ele é Deus bendito eternamente (Rm 9.5)”. (BERGSTÉN, 2019, p. 51) 

REFERÊNCIA

ANDRADE, Claudionor Corrêa de. Dicionário Teológico: com definições etimológicas e locuções latinas. Rio de Janeiro: CPAD, 1997.

BEGSTÉN, Eurico. Teologia Sistemática. 20ª impressão. Rio de Janeiro: CPAD, 2019.

 

DEUS AINDA FALA NOS DIAS ATUAIS

Havendo Deus, antigamente, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos, nestes últimos dias, pelo Filho (Hb 1.1).

O escritor inicia a epístola relatando a respeito do falar de Deus. Deus falou no passado por intermédio dos profetas e nos dias em que se iniciava a igreja, Deus falou por intermédio do Filho, o Verbo que se fez carne (Jo 1.14). Para a igreja nos dias atuais é nítido que Deus continua a falar com o seu povo. Válido compreender que Deus utiliza de inúmeros meios para transmitir a mensagem, porém é necessário entender que Deus fala por meio da palavra pregada, logo, o presente tópico tem como objetivo compreender a importância da pregação nos dias atuais que se resume nas seguintes descrições: por meio da Palavra pregada Deus fala com os ímpios, assim como Deus fala com a igreja por intermédio do ensino eficiente e eficaz da Bíblia Sagrada.

1- Deus fala com o ímpio por meio da pregação

A pregação é o momento em que Deus transmite a sua mensagem aos corações sedentos e por intermédio de seus servos a transmissão da mensagem alcança os corações dos que estão fracos, cansados e sobrecarregados (Mt 11.28), assim sendo o crente tem como dever dedica-se na preparação e consagração tendo como foco transmitir o que Deus tem como objetividade transmitir ao coração dos que estão perdidos em seus pecados.

A igreja em sua missão não poderá esquecer que o maior milagre é a salvação das almas daqueles que estão perdidos em seus delitos e pecados. Portanto, é necessário pregar a Palavra em todo o tempo.

2- Deus fala com a igreja por meio do ensino e da pregação da Bíblia

 A igreja nos dias atuais necessita da Palavra para vivenciar o autêntico avivamento, pois sem a Palavra não há ocorrência do avivamento. Por intermédio da Bíblia o crente terá uma vida santificada e dará frutos que permanecerão (Jo 15.16).

Para o crente a Palavra é o alimento que sacia e o nutriente que o sustenta, outorgando alegria e aumentando a esperança no Senhor, assim como a Bíblia é lâmpada (Sl 119.105) que direciona o cristão a palmilhar no caminho que o Senhor está presente. Os púlpitos não poderão de maneira nenhuma deixar de pregar e ensinar a Palavra do Senhor, pois é por meio da obediência ao Senhor e o andar conforme o ensino da Lei que os frutos se manifestarão.

quinta-feira, 25 de maio de 2023

Subsídio para aulas da EBD: UMA FAMÍLIA NADA PERFEITA

UMA FAMÍLIA NADA PERFEITA 

A verdade prática apresenta o seguinte enunciado: Tudo o que os membros da família plantarem colherão. Essa é uma lei universal de Deus que pode ser constada na própria natureza. Há uma frase que no decorrer da minha vida ministerial tenho usado e constantemente citado: Resultados são provenientes de escolhas. A família de Davi teve como resultados os efeitos das escolhas do monarca.

Lembrando que a presente lição tem como objetivos:

Apontar o papel de Davi como ungido e homem de Deus, bem como a extensão de sua família.

Descrever pessoas-chave que apontam a disfuncionalidade na família de Davi;

E, Refletir a respeito do problema moral na família.

Vale ressaltar que conforme o título da lição não há família perfeita, porém há família feliz.

O REI DAVI E SUA GRANDE FAMÍLIA

A nomenclatura Davi tem como significado amado, termo de origem hebraica. O personagem aparece nas citações Bíblicas em 1.105 referências, tornando assim o nome mais citado nas Escrituras Sagradas. Sendo que um dos versículos que mais chama atenção é o de Atos 13.22, pois Davi é apresentado como o varão conforme o coração de Deus.

Dois elementos são fundamentais para compreender a descrição Bíblica: achei a Davi varão conforme o meu coração. Os elementos são:

a) Davi possuía um grande desejo em fazer a vontade divina.

b) Davi reconhecia as suas fragilidades, fato que o conduzia a se arrepender dos pecados quando esses eram acometidos.

Saul não conseguia obedecer ao Senhor, o ódio tinha tomado conta de seu coração, fatos que o impossibilitava de fazer a vontade de Deus. Quando o ser humano é tomado pelo ódio, o mesmo não consegue realizar as coisas de forma formidável, principalmente quando se trata de fazer a vontade de Deus aí é que se percebe a imperfeição. Deus tinha escolhido a Davi, porém o ciúme de Saul foi o empecilho para a não realização de uma transição bem-sucedida.

Por fim, em suas limitações Davi reconhecia os seus erros e pedia ao Senhor:

Cria em mim um coração puro, ó Deus, e renova dentro de mim um espírito estável. Não me expulses da tua presença, nem tires de mim o teu Santo Espírito. Devolve-me a alegria da tua salvação e sustenta-me com um espírito pronto a obedecer (Sl 51.10-12).

FILHOS E PARENTES NA CASA DE DAVI

Quatro personagens são retratados no tópico em análise: três filhos de Davi e um sobrinho.

Sobre Tamar, filha de Davi, compreende-se que era uma jovem formosa a vista, filha de Maaca, e irmã de Absalão.

Absalão o terceiro filho de Davi e irmão de Tamar.

Amnom o filho mais velho de Davi, cuja mãe era Ainoã.

Jonadabe, sobrinho de Davi, e filho de Simeia.

O enredo da história trágica que envolve os personagens acima citados corresponde com: Tamar (a vítima), Amnom (o vilão), Absalão (o justiceiro) e Jonadabe (o conselheiro para com a prática da maldade).

Sobre Jonadabe escreve o pastor Cabral:

[...] é o tipo do amigo que não devemos ter por perto quando tivermos algum tipo de problema pessoal ou familiar, porque ele era um conselheiro do mal (2023, p. 109).

O PROBLEMA MORAL NA FAMÍLIA DE DAVI

A colheita nefasta do rei Davi está diretamente relacionada com as escolhas do monarca em desobedecer a Deus, pois ao pecar com Bate-Seba o rei deslizou em um abismo conduzido pelo o pecado. Davi desobedeceu do sexto ao décimo mandamento, logo o rei tornou-se réu da quebra dos preceitos da Lei, pois ao coabitar com Bate-Seba e mandar Urias para o pior local da guerra, o salmista estava desprezando a Deus e a Palavra de Deus. Compare os erros do rei com base em Êxodo 20.13-17.

Sexto mandamento: não matarás.

Davi é o responsável direto pela morte de Urias.

Sétimo mandamento: não adulterarás.

Davi adulterou com Bate-Seba.

Oitavo mandamento: não furtarás.

Davi furtou, ou tomou a esposa de Urias.

Nono mandamento: não dirás falso testemunho contra o teu próximo.

Davi conduziu o próprio Urias com uma mensagem em mãos que seria o próprio fim.

Décimo mandamento: não cobiçarás.

Davi cobiçou a esposa de um soldado fiel.

Portanto, na educação judaica, a função do pai é o de prover e proteger a família cabendo à mãe os cuidados básicos da criação dos filhos. Entretanto, a educação cristã coloca pai e mãe com a responsabilidade de construir uma ponte de confiança com os filhos. A liderança do lar é compartilhada entre o pai e a mãe. (CABRAL, 2023, p. 110)

Referências

CABRAL, Elienai. Relacionamentos em família: superando desafios e problemas com exemplos da Palavra de Deus. Rio de Janeiro: CPAD, 2023.

terça-feira, 23 de maio de 2023

O Messias: poder e nomes

O Messias: poder e nomes 

O profeta Isaías a partir do capítulo sete (sete) até o doze (doze) descreve a respeito do Messias, fato que alguns visualizam os presentes textos como sendo o livro do Emanuel, ou seja, Deus conosco. Em resume compreende que os nomes do Messias apresentados nos escritos do profeta exime o poder de Deus que outorga salvação e alegria.

Poder

As palavras proferidas pelo o profeta da parte de Deus expressam que o poder pertence ao Senhor. Nota-se nas seguintes palavras: “não temas, nem se desanime o teu coração” (Is 7.4) que Deus outorga paz, segurança e alegria mediante a Palavra que liberta.

Já quando o profeta expressa “o mesmo Senhor dará um sinal: eis que uma virgem conceberá e dará à luz um filho, e será o seu nome Emanuel” (Is 7.14), compreende que por meio do nome Emanuel, ou seja, Deus conosco haveria restauração para com Israel.

Portanto, o poder de Deus expresso em sua Palavra proferida por intermédio do profeta Isaias transcreve transformação divina e proporciona ao servo que aproxima do Senhor paz, segurança e alegria.

Nomes

Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz (Is 9.6).

1- Emanuel. Anteriormente o profeta Isaías chamou o Messias de Emanuel que para Pommerening “Jesus Cristo é o Emanuel, o sinal de Deus para o mundo, pois veio para trazer a salvação e a libertação, paz para os aflitos e descanso aos abatidos. Ele veio trazer uma nova ordem ao mundo, um paradigma baseado no amor. Veio também anunciar a chegada do Reino de Deus a todos os seres humanos” (2016, p. 91).

2- Nomes conforme Isaías 9.6. Porém, no capítulo nove (9) por cinco nomes o Messias é nomeado: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade e Príncipe da Paz.

2.1- Maravilhoso. Reconhecer o Messias por ser Maravilhoso indica a ação operante do Messias em curar, ressuscitar e fazer novas todas as coisas. Logo, o nome Maravilhoso indica a ação de Jesus Cristo em operar milagres no meio do seu povo.

2.2- Conselheiro. Conselheiro indica a ação do Messias em agir com sabedoria, sendo o doutor dos doutores, sabendo que por intermédio de Jesus Cristo os homens terão o conhecimento do saber a respeito da pessoa de Deus.

2.3- Deus Forte. Deus Forte é o nome que corresponde em ser o Messias poderoso e sábio, pois o poder que não é acompanhado por conselhos sábios ou conselhos sem poder para agir são ambos infrutíferos (POMMERENING, 2016, p. 96).

2.4- Pai da Eternidade. Pai da Eternidade descreve que o Messias é eterno e todas as coisas foram realizadas por Ele “Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez” (Jo 1.3).

2.5- Príncipe da Paz. Por fim, Jesus é chamado no presente texto de Príncipe da Paz. Jesus é de fato a garantia da paz, isto porque Ele próprio é a própria Paz. Não há paz sem Jesus, pois a verdadeira paz apenas nEle e na presença dEle as pessoas poderão encontrar.

Referência

POMMERENING, Claiton Ivan. Isaías: eis-me aqui, envia-me a mim. Rio de Janeiro: CPAD, 2016.

quinta-feira, 18 de maio de 2023

Em todas as coisas dai graças

Em todas as coisas dai graças

Texto: Em todas as coisas dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco (1 Ts 5.18).

Paulo escreve a presente carta para uma igreja que estava preocupada a respeito dos que morreram no que tange o futuro, sendo que na peroração o apóstolo enfatiza que em todas as coisas dai graças, e amplifica a justificativa com a descrição “porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco”. Logo, compreende que o cristão deverá dar graças em todas as coisas, assim como entender que Deus tem uma vontade para com cada indivíduo.

Graças em todas as coisas

Dar graças quando tudo está bem é fácil e agradável, porém outorgar graças no instante que as coisas não estão bem é difícil e desagradável.

Por meio de louvores e orações Paulo e Silas cantaram e oraram na prisão, após o instante em que foram alvos de uma agressão física. O momento não era fácil, assim como era desagradável, mas Paulo e Silas louvaram ao Senhor. Aprende com esses dois homens, servos do Senhor, é necessário que em tempos difíceis o crente também adore o Senhor.

Miriam ao atravessar o mar vermelho adorou o Senhor. O momento era de triunfo, logo o momento era fácil e agradável para outorgar graças.

A vontade de Deus

Quando o crente se apresenta a Deus percebe-se que a vontade de Deus é boa, perfeita e agradável. A única maneira de fazer a vontade de Deus é reconhecê-la. E nós só podemos reconhecer a vontade de Deus se aprendermos a ver as questões da vida a partir da perspectiva de Deus (RICHARDS, 2008, p. 317).

Motivos que a igreja tem para dar graças a Deus

Com base no capítulo do texto inicial percebe-se que a igreja tem os seguintes motivos para dar graças a Deus:

A posse da alegria da salvação (v.16). Fator que sintetiza com regozijar sempre.

O privilégio da oração (v.17). Oração é diálogo entre o cristão e Deus.

O está no e com o Espírito Santo (v.19). O Espírito Santo transcreve vida espiritual na pessoa do cristão.

O possuir promessas divinas (v.20). Inúmeras são as promessas de Deus na vida dos cristãos.

O direito de escolher (v.21). Examinai tudo e retende o bem.

E por fim, a oportunidade de santificar na presença do Senhor (v.23).

Referência:

RICHARDS. Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2008.

Subsídio para aulas da EBD: A IMPORTÂNCIA DA PATERNIDADE NA VIDA DOS FILHOS

A IMPORTÂNCIA DA PATERNIDADE NA VIDA DOS FILHOS

A verdade prática apresenta o seguinte enunciado: Quando o padrão divino para a criação de filhos é negligenciado, as consequências são terríveis para a família cristã. Da qual compreende que não há possibilidade de ações ou omissões que apresente negligência na e para a criação dos filhos. Lembrando que a presente lição tem como objetivos:

Apresentar o conceitode paternidade segundo a Bíblia;

Apontar os tipos de paternidade que são prejudiciais para a família;

E, Destacar a importância e o valor da paternidade responsável na formação espiritual e moral dos filhos.

A PATERNIDADE DENTRO DA FAMÍLIA

Paternidade desde o primeiro elo familiar na terra (família de Adão e Eva) passou a ter como significado a pessoa que lidera e que tem como responsabilidade prover o lar com alimento e segurança.

Um fator observável é que muitas das vezes a ausência do pai no seio familiar faz com que a liderança do mesmo não seja compreendida e nem obedecida. Um comparativo importante é a atividade ministerial dos líderes cristãos que preocupam e cuidam de filhos e famílias dos membros do meio eclesiástico, porém se esquecem de zelar dos seus próprios filhos.

No caso dos sacerdotes, Eli e Samuel, o exercício sacerdotal era, para eles, mais importante do que se preocupar em exercer seu sacerdócio dentro de casa com a esposa e os filhos. Os dois sacerdotes, Eli e Samuel, a despeito da vida ilibada perante Deus e o povo, foram displicentes com a própria família, principalmente, com os filhos. (CABRAL, 2023, p. 95)

A presente ausência poderá ser sintetizada posteriormente como falta de autoridade, portanto, a autoridade não é de fato o barulho ou o grito, mas o reconhecimento direto de quem é a referência.

A presença do pai contribui para com a formação de adultos saudáveis. Pois, a paternidade é importante para com a formação emocional, material e espiritual do indivíduo. Contribuindo com o desenvolvimento de um cidadão exemplar, assim como os pais no contexto espiritual proporcionam a educação espiritual de seus filhos.

Para Cabral (2023) os sacerdotes Eli e Samuel não outorgaram tempo para com os seus filhos, por isso, esses se tornaram rebeldes e profanos.

TIPOS DE PATERNIDADE EXTREMISTAS

O maior problema da sociedade nas nuanças sociais é que o extremo torna-se o caminho a ser percorrido. No caso da presente lição os extremos correspondem com a conduta de pais autoritários e pais permissivos. Há ter um equilíbrio nas decisões do líder da família, por isso, é necessário conhecer o propósito divino, assim como identificar a proporcionalidades de cada indivíduo.

Os pais autoritários erram por tratarem os filhos como se fossem elementos neutros, sem sentimentos, sem memória e sem vontade (CABRAL, 2023, p. 97).

Enquanto que os pais permissivos não importam com princípios e deixam à mercê dos filhos a liberdade para decidirem sobre o que quiserem. É um tipo de tolerância sem freio algum que induz a criança a imaginar que seu pai não a ama, nem se importa com suas necessidades emocionais e físicas. (CABRAL, 2023, p. 97).

O FRACASSO DE DOIS PAIS RELAPSOS COM OS FILHOS

Os pais relapsos são aqueles que negligenciam a humanidade dos filhos, pois ao reconhecer a humanidade o indivíduo compreende que há uma dependência para com Deus. O pai precisa de Deus, logo, todos os filhos também precisam de Deus.

O segundo contexto familiar que descreve a respeito dos pais relapsos é o ato da omissão. O deixar de fazer o certo em prol do desenvolvimento dos filhos, sendo o desenvolvimento na área espiritual, física e financeira.

Em terceiro o deixar para o outro a responsabilidade de cuidado. Lembrando que a paternidade não é substituída. Ninguém consegue suprir o lugar do pai. De fato no desenvolver literal o pai constantemente é substituído, porém as consequências para substituição inúmeras vezes são irreparáveis.

Por fim, compreende-se que Eli e Samuel foram dois pais que exerceram o sacerdócio em afinco, porém não souberam conduzir os filhos mediante o ensino eficiente e eficaz da palavra de Deus.

Referências

CABRAL, Elienai. Relacionamentos em família: superando desafios e problemas com exemplos da Palavra de Deus. Rio de Janeiro: CPAD, 2023.

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sexta-feira, 12 de maio de 2023

Subsídio para aulas da EBD: O RELACIONAMENTO ENTRE NORA E SOGRA

O RELACIONAMENTO ENTRE NORA E SOGRA

A verdade prática apresenta o seguinte enunciado: A fé exalta o amor familiar e, mais especificamente, o respeito e a honra entre nora e sogra, bem como genro e sogro. Da qual compreende que a fé proporciona a atuação no amor no recinto familiar.

A presente lição tem como objetivos:

Apresentar o contexto de crise socioeconômica na Judeia, somando ao drama familiar causado pelo luto de Noemi e Rute;

Identificar que a união de fé entre nora e sogra foram cruciais para a superação das adversidades inerentes à vida;

Refletir sobre como, ao honrar sua sogra, Rute gerou bons frutos para toda a família, repercutindo até mesmo na linhagem do Messias;

E, Enfatizar as bênçãos de Deus a partir do relacionamento entre nora e sogra.

Cabral salienta que:

A história de Rute é uma história que refenda o trabalho, a fé e a persistência como elementos de realização pessoal e vitória espiritual.

A história de Noemi e Rute exalta o amor familiar e o respeito que se deve ter para com nossos pais e sogros. (2023, p. 79)

A CRISE ECONÔMICA NA TERRA DA JUDEIA

Noemi é o centro do primeiro tópico, pois por habitar em Belém, cidade de pão, juntamente com sua família ela migrou para os campos de Moabe (Rt 1.1). Em Moabe o patriarca da família, Elimeleque, faleceu, porém os dois filhos de Noemi casaram com moabitas, mas no decorrer dos anos ambos os filhos também faleceram.

Da crise ocasionada pela escassez Noemi sofreu também a crise familiar consumada pela perca de seus membros. Portanto, as duas crises vivenciadas por Noemi no presente tópico correspondem com a crise circunstancial, isto é:

A crise circunstancial ocorre numa situação de impacto na vida do ser humano. São pouco previsíveis e afetam-nos fortemente, deixando-nos muitas vezes inseguros e sem saber o que fazer.

Por exemplo:

a) Uma perda significativa – morte de um parente próximo ou amigo, a perda do emprego, etc.

b) Uma desilusão – rompimento de namoro, separação, divórcio, infidelidade conjugal, doença, etc.

c) Um fracasso – queda espiritual, frustração, insucesso, etc. (LOPES, 2017, p. 146)

Por faltar alimento na terra do pão, Elimeque juntamente com a família migraram para as terras de Moabe. Em palavras nítidas, Elimeque sofreu um impacto na vida no que se refere a um fracasso. Porém, para Noemi a angústia foi mais ampla, pois além de passar por um fracasso, também teve perdas significativas que foram as mortes do esposo e dos filhos. No entanto, as crises citadas correspondem a crise circunstancial.

SUPERANDO AS CRISES EXISTENCIAIS

O presente tópico apresenta Noemi e Rute como centro da unidade em meio a uma crise. Unidade firmada no ato de Rute corresponder com amor e fé, no simples mais decisivo mover, está ao lado da sogra, o que permite a Rute o pleno conhecimento de Deus.

Porém, o tópico apresenta Noemi em mais uma crise, a conhecida crise existencial.

 A crise existencial está diretamente relacionada com a existência do indivíduo. Possivelmente, é a pior crise que o ser humano pode enfrentar. O agente casual das crises de desenvolvimento e circunstancial está na soma das modificações internas e ambientais do indivíduo, que se combinam, conduzindo-o a uma crise.

Porém, a crise existencial – angústia existencial – é algo puramente espiritual, que está relacionada basicamente com a consciência de “estar-no-mundo”, de “existir no tempo”, de “ser-para-a-morte”, algo exclusivo do ser humano. (LOPES, 2017, p. 148)

O auge da angústia, ou seja, a demonstração de crise existencial é demonstrada por Noemi quando ela expressa as seguintes palavras: a mão do Senhor se descarregou contra mim (Rt 1.13).

FÉ E TRABALHO NUMA NOVA PERSPECTIVA

O retorno de Noemi para Belém, terra do pão, mesmo que ao sair foram quatro pessoas. O retorno corresponde apenas com a presença de duas pessoas. Noemi a única das quatro pessoas que saíram, porém agora a presença de Rute uma novata na vida de Noemi e também uma ilustre na genealogia do Messias.

O regresso para Belém representa o fim da humilhação e da tristeza com o início de uma nova etapa da história com alegria.

O primeiro fator que define a presença da alegria corresponde com a esperança possível em Belém, período da colheita das cevadas (Rt 1.22). A cevada era típica alimentação dos pobres, enquanto os ricos tinha por preferência o pão do trigo. Mas, o importante é que havia pão na cidade do pão. A esperança estava de volta para o estabelecimento da alegria.

Rute deu uma demonstração de carinho e amor por Noemi que a fez entender que ainda havia esperança. Elas haviam chegado a Belém “no princípio da sega das cevadas” (Rt 1.22), ou seja, quando a colheita de cevada estava começando. (CABRAL, 2023, p. 79)

O segundo fator para a definição da presença da alegria se manifesta com a atitude de Rute em trabalhar em prol do sustento da sogra. O trabalho realizado por Rute se caracteriza por se firmar no amor e na fé.

RUTE ENCONTRA O REMIDOR DA FAMÍLIA

O remidor permitia dois ganhos para com os que necessitavam de remissão. Primeiro ganho: a herança não saia do domínio da família; e, segundo ganho: a viúva não ficaria desamparada.

Logo, compreende-se que com Cristo todos os que são salvos não perderão a herança de viver a eternidade e em nenhuma circunstancia ficarão desemparados, pois em Jesus o passado de pecado foi perdoado, o presente é santificado e o futuro será de glória em glória.

Referências

CABRAL, Elienai. Relacionamentos em família: superando desafios e problemas com exemplos da Palavra de Deus. Rio de Janeiro: CPAD, 2023.

LOPES, Jamiel de Oliveira. Psicologia pastoral: a ciência do conhecimento humano como aliada ministerial. Rio de Janeiro: CPAD, 2017.

terça-feira, 9 de maio de 2023

Chamado: Confirmação, consagração e o contemplar da glória de Deus

Chamado: Confirmação, consagração e o contemplar da glória de Deus 

O profeta Isaías desenvolveu na prática um dos mais brilhantes exercícios da vocação ministerial. Profeta respeitado e admirado que por suas convicções, proporciona a ação e a desenvoltura de ministros na contemporaneidade. Dentre tantos capítulos do livro o sexto é um dos mais lidos e admirados, sendo que a admiração se dá pela visão do profeta, purificação (consagração) e a disponibilidade do ministro em desenvolver conforme a vontade divina.

O chamado

Para alguns estudiosos do livro profético há como análise descritiva que o capítulo seis corresponde a uma confirmação ou renovação do chamado, enquanto que outros acreditam que aqui inicia a vocação ministerial do profeta. Em particular compreende-se que em Isaías 1.1 o profeta teve visões nos dias do rei Uzias, enquanto que o capítulo 6.1 descreve que no ano em que morreu Uzias, assim compreende que o profeta se posicionou após a morte do rei.

O que separa os dois grupos são:

Primeiro grupo, Isaías teve um ministério profético antes o capítulo 6, o que se trata no capítulo é uma confirmação do chamado ou renovação do chamado.

Segundo grupo, o chamado do profeta Isaías tem início no capítulo seis.

Eu vi o Senhor: que visão maravilhosa

Houve uma perca para a nação que foi a morte do rei Uzias, porém para o profeta houve um grande ganho que foi contemplar o Senhor: eu vi o Senhor assentado sobre um alto e sublime trono; e o seu séquito enchia o templo (Is 6.1).

Séquito corresponde a uma comitiva, ou seja, um cortejo. Com a morte de Uzias um cortejo fúnebre ocorreria para acompanhar o corpo que seria sepultado, no entanto, o cortejo do Senhor indica que era o acompanhamento àquele que é o dono da vida, sim de fato o séquito enchia o templo.

Dos presentes na comitiva são citados os serafins e por se tratar da visão o próprio profeta se relacionou com o ato em que estava ocorrendo. A visão de Isaías permite compreender que:

O governo de Deus é sublime.

Os serafins o adoram por sua santidade.

A glória do Senhor encheu o templo.

Deus por misericórdia ao pecador o purifica, tornando-o purificado para desfrutar da glória do Senhor.

Consagração

O profeta Isaías foi consagrado. A purificação do profeta ensina que o pecador que passa a conhecer a Deus e a vivenciar diante da santidade do Senhor não tem como viver em seus delitos e pecados. A presença do Senhor outorga transformação ao indivíduo, fazendo com que este venha a ter uma vida santificada diante do Senhor.

Que a brasa viva tirada do altar retire a iniquidade e purifique os pecados de todos aqueles que se aproximarem do Senhor.