JESUS POSSUI TRONO ETERNO
Mas, do Filho, diz: Ó Deus, o teu trono
subsiste pelos séculos dos séculos; Cetro de equidade é o cetro do teu reino (Hb 1.8).
Se o trono de Jesus é
eterno, isso indica que Jesus é eterno. Enquanto, os anjos não são eternos
porque eles foram criados por Deus. Ser eterno é não ter início e nem fim. Jesus
não tem início, pois Ele é o Criador de todas as coisas (Jo 1.3). O versículo
em apreço mostra uma das mais profundas das doutrinas da Bíblia Sagrada: a
deidade de Jesus.
Para Andrade deidade é “Elenco
dos atributos absolutos e incomunicáveis que fazem de Deus o Ser Supremo por
excelência. O mesmo que divindade” (1997, p. 89). Logo, o versículo ensina que
Jesus é Deus e os atributos que definem a divindade de Jesus são:
Jesus é onipotente (Lc
4.35,36,41).
Jesus é onisciente (Jo 2.24;
4.16-19; Mc 2.8; Lc 22.10-12).
Jesus é onipresente (Mt
28.20; 18.20; 2 Co 13.4) Ef 1.23).
Jesus é imutável (Hb 13.8;
Hb 1.12).
Jesus é eterno (Cl 1.17; Jo
1.1; Mq 5.2; Is 9.6).
Além dos atributos percebe-se
que as obras desenvolvidas pelo o Senhor Jesus provam a sua deidade,
principalmente o ato de criar (Jo 1.3) e ato de perdoar pecados (Mt 9.5; Lc
5.20).
Portanto, Jesus é Deus, pois
o próprio Pai assim o chamou (Do Filho, diz: Ó Deus, o teu trono subsiste, Hb 1.8),
o anjo identificou Jesus como Filho de Deus que na tangência da claridade
textual interpretada hermeneuticamente corresponde em ser o próprio Deus (Lc
1.35), assim como a declaração de Tomé que não foi corrigida por Jesus, sendo
que o apóstolo declarou ser Jesus Senhor e Deus (Jo 20.28).
Em suma, “Aquele que nega a deidade de Jesus rejeita o próprio testemunho de Jesus, e mostra assim que é inspirado pelo espírito do Anticristo (cf. 1 Jo 2.22,23). Se Jesus fosse, como os teólogos modernista afirmam, um produto da união entre Maria e José ou com qualquer outro homem, o mundo não teria nenhum Salvador, e Jesus seria um homem mentiroso, porque afirmou ser o Filho de Deus. Mas glória a Jesus! Ele é Deus bendito eternamente (Rm 9.5)”. (BERGSTÉN, 2019, p. 51)
REFERÊNCIA
ANDRADE, Claudionor Corrêa de. Dicionário Teológico: com definições etimológicas e locuções latinas. Rio de Janeiro: CPAD, 1997.
BEGSTÉN,
Eurico. Teologia Sistemática. 20ª
impressão. Rio de Janeiro: CPAD, 2019.
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