Texto: Orai sem cessar. I Ts 5.17.
O avivamento através da oração possibilita a união
do cristão para com Deus e a união do cristão para com o próximo. A oração
também proporciona encorajamento, confiança e renovo espiritual.
A
oração é a dinamização do avivamento. Nos dias hodiernos muitos são os focos de
avivamento espalhado pelo mundo, porém poucos são os focos que se espalham para
o mundo. A dinamização assim como a propagação do avivamento é possibilitada
pela oração.
Entretanto, a oração proporciona avivamento,
porém é fundamental entender que há orações que Deus não aceita, tais como: a
oração daqueles que não dão ouvidos ao Senhor (Pv 1.24-31), a oração dos ímpios
(Pv 15.29) e a oração realizada por pecadores (Jo 9.31).
I – O que é proporcionado pela
oração.
1. Encorajamento. Há pessoas limitas em ações por
não ter uma vida de plena consagração a Deus em oração. A oração em si
proporciona encorajamento, pois o ser humano percebe que há hostes espirituais nos
lugares celestiais que fazem de tudo o que é possível para desencorajar os
servos do Senhor (Dn 10.12-14).
Portanto, o cristão é encorajado a tomar decisões
após a oração (At 10.23). É notório que os resultados são provenientes de
escolhas e não há melhor maneira para tomar decisões do que após consultar a
vontade do Senhor. As decisões poderão ser bênção ou maldição para futuras
gerações.
2. Confiança. Ao ter uma vida de constante oração o cristão
revela que possui intimidade com Deus e também confia na ação miraculosa do
Senhor. Notemos a confiança ao Senhor presente nas palavras de Davi: pai de órfãos e juiz de viúvas é Deus no seu
lugar santo. Deus faz que o solitário viva em família; liberta aqueles que
estão presos em grilhões; mas os rebeldes habitam em terra seca (Sl 68.5,6),
Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum,
porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam (Sl 23.4). Portanto,
quem ora confia em Deus.
3. Renovo. A oração proporciona renovo físico e espiritual. O
rei Ezequias estava enfermo com uma doença mortal e a palavra do Senhor através
do profeta Isaías para o monarca era: põe a tua casa em ordem, porque morrerás
e não viverás (Is 38.1). Porém após a oração feita por Ezequias a palavra do
Senhor veio como renovo físico: ouvi a tua oração e vi as tuas lágrimas; eis
que acrescentarei aos teus dias quinze anos (Is 38.5).
São inúmeras pessoas que ao curvarem os joelhos
estão desanimados e desacreditados. Não possuem forças para orar, entretanto
nesta hora ocorre um dos fatos marcantes do ministério do Espírito Santo que é
a intercessão pelo cristão (Rm 8.26).
II – A oração e a unidade.
Jesus em seu ministério utilizou da oração (Mc
6.46) e ensinou sobre a oração (Mt 6.9-13). E a oração sacerdotal de Jesus
passa a ser exemplo para a igreja de hoje, assim como é riquíssima ao
apresentar a vontade de Deus para o seu povo.
1. A oração sacerdotal de Jesus Cristo. A oração realizada pelo Senhor Jesus no capítulo 17 do evangelho de João
foi à conclusão do ministério particular do mestre com os seus discípulos. Ou
seja, após as instruções de Jesus para os discípulos o mestre encerrou com uma
oração, sendo esta, sacerdotal. A oração é sacerdotal pelo seguinte motivo: é
intercessora.
2. O propósito da oração sacerdotal de Jesus. Apresenta os pedidos do Senhor Jesus Cristo para: si (glorifica ao teu
Filho – Jo 17.1), pedidos de Jesus para que os discípulos sejam guardados do
mundo (Jo 17.11) e pedidos de Jesus para que os discípulos vivam em unidade (Jo
17.21).
3. A abrangência da oração sacerdotal de Jesus. Na oração sacerdotal Jesus abrange a todos aqueles que serão salvos (Jo
17.20) para que sejam guardados do mundo e que vivam em união.
De fato o objetivo de guardá-los do mundo
corresponde aos desejos produzidos pela modernidade. Desejos que impedem ao
cristão de manter uma vida santificada. Por isso, Jesus roga ao Pai que santifique – os na verdade; a tua palavra é
a verdade (Jo 17.17). A santificação produzida pela Palavra, pela oração e
pela reunião na casa do Senhor proporciona a saída do mundo de dentro do
coração do homem.
III – A oração e a evangelização.
Paulo pede a igreja em Colossos oração para que
Deus abrisse a porta da palavra (Cl 4.3). O pedido de Paulo era com objetivo de
propagar o evangelho, e com isto, a igreja estaria participando ativamente da
obra missionária e o mesmo pela resposta de Deus ao clamor da igreja em Colossos
possibilitaria a oportunidade da pregação aos cativos.
1. É uma oração ativa. Aquele que leva a
preciosa semente andando e chorando, voltará, sem dúvidas, com alegria,
trazendo consigo os seus molhos (Sl 126.6). Semear com lágrimas são ações
produzidas por pessoas quebrantadas, portanto ao clamarmos pela obra
missionária é necessário que clamemos com justiça e com um coração quebrantado.
Portanto, a oração ativa é aquela em que a pessoa
se entrega à causa em que estar a clamar.
Devemos orar sem cessa, isto é, orarmos sempre. Não
podemos desistir de clamar, porque aquele que clamamos é fiel para cumprir o
que prometeu (Hb 10.23).
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