Deus é Fiel

Deus é Fiel

sábado, 17 de novembro de 2012

Subsídio da lição – EBD: Naum – O limite da tolerância divina.


A palavra-chave para a 8ª lição deste 4º trimestre é “Tolerância”. A palavra-chave tolerância é o ato de tolerar, ou seja, é uma condescendência.
A mensagem de Naum foi enviada contra Nínive. Já havia passado um século e meio que Deus utilizou de compaixão e misericórdia para os ninivitas.
A tolerância de Deus tinha findado e agora o juízo divino era irreversível.
I – O LIVRO DE NAUM.
1- Contexto histórico.
2- Estrutura.
3- Mensagem.
Comentário: O profeta Naum se apresenta como elcosita, cidade assíria, situada a 38 quilômetros de Nínive. Porém, Cafarnaum é apresentada como cidade de nascimento do profeta.
Na obra de Naum Deus é apresentado em sua teofania que vem em uma ventania muito forte e o seu grito faz com que toda a natureza trema de medo (Na 1.2-8).
O juízo sobre Nínive era certo. Nínive foi fundada por Ninrode, homem que tornou se conhecido e respeitado em sua época. Há relatos históricos que Ninrode foi o primeiro homem a domar os cavalos. Pós Ninrode iniciou-se na terra o pecado de idolatria, pois com a morte do mesmo a geração daquele período passou a venerar a Ninrode e com isto a região entre rios passou a ser uma região pagã.
Porém, os assírios tornam-se conhecidos pela extrema crueldade em que tratava os povos vencidos. Mas, agora era o fim.
Livro de Naum
Natureza de Deus e do seu Juízo
Capítulo 1
Salmo de Louvor a Deus (vv.2-8)
Castigo dos inimigos do Senhor (VV. 9-15)
Vaticínio a respeito da queda de Nínive
Capítulo 2
 
Razões da queda de Nínive
Capítulo 3
 

Em suma, o livro tem como tema central a queda de Nínive. O termo usado no versículo 1º do capítulo 1 indica peso como carga, sentença, ou seja, o livro tem como tema a queda de Nínive. O livro de Naum reforça a mensagem do Novo Testamento; Deus não permitirá que o pecador permaneça impune (Na 1.3).
II – TOLERÂNCIA E VINDICAÇÃO.
1- Vingança.
2- Longanimidade.
3- O poder de Deus.
Comentário: O Senhor é um Deus zeloso e que toma vingança (v.2a). Vingança refere à colheita, ou seja, tomar vingança por ter feito algo errado que não agradara a Deus. Os ninivitas tinham plantado e agora iam colher conforme o plantio. Deus vingará daqueles que se opuserem à sua palavra e ao seu reino.
Deus usa de longanimidade para com os seres humanos, porém, Deus espera o arrependimento do pecador, caso isto não aconteça virá à justiça de Deus.
Com base na vida de Davi é fundamental aprendermos que Deus perdoa os pecados consumados quando o homem de fato busca perdão, entretanto as consequências do pecado serão reais.
Pecado de Davi
Pecado
Consequência
Adultério de Davi com Bate-Seba (II Sm 11.1-5).
Morte de Urias (II Sm 11.6-27).
Amnom violenta sua meio-irmã (II Sm 13).
Absalão mata Amnom (II Sm 13).
Revolta de Absalão (II Sm Cap. 15 ao  Cap. 20)

 Deus não destruiu os ninivitas por falta de poder ou por não ter poder, mas porque Deus foi bondoso e tardio para ira-se, porém o juízo estava próximo.
III – O CASTIGO DOS INIMIGOS.
1- Quem são os inimigos.
2- O estilo de Naum.
3- Reminiscência histórica?
4- A consolação de Judá.
Comentário: Os inimigos de Deus são os assírios. Aos inimigos de Deus está reservada a ira (Na 1.2).
Deus escolheu a Israel, logo todos os que levantarem contra esta nação estará levantando contra Deus (Na 1.9). Os assírios trataram de destruir a Judá, porém, a destruição cairia sobre si mesma.
Conselheiro de Belial provavelmente trata-se de Senaqueribe. Sobre Senaqueribe: em 701 a.C. invadiu o Reino de Judá, tendo tomado 46 cidades. O rei de Judá, Ezequias, enviou-lhe mensagem de submissão, acompanhada de valiosos presentes, mas o monarca assírio não se satisfez, exigindo a rendição de Jerusalém, o que foi recusado. Senaqueribe, porém, desistiu do cerco da cidade, retirando-se para sua capital, Nínive, porque Deus ouviu a oração de Ezequias e enviou um anjo que feriu cento e oitenta e cinco mil soldados (II Re 18.35).
O resto de seu reinado ele o passou em campanhas militares contra rebeldes no seu império, sendo assassinado em 681 a.C. por dois de seus filhos.
A consolação de Judá corresponde ao favor divino, pois Deus castigaria aos ninivitas com juízo final, porém aos judeus o castigo era corretivo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário