A palavra-chave
para a 6ª lição deste 4º trimestre é “Misericórdia”. A palavra-chave misericórdia é o sentimento de
solidariedade com relação a alguém que sofre uma tragédia; é ter compaixão e
piedade.
O livro
do profeta Jonas apresenta dois grandes milagres:
1º Milagre: O profeta é salvo por um grande
peixe.
2º Milagre: A conversão de uma cidade pagã.
Para muitos
cristãos hodiernos se o culto não tiver a manifestação do Espírito Santo em
línguas estranhas ditas por crentes e se não houver profecia ou até mesmo curas
o trabalho foi vago e sem brilho. Mesmo que haja conversão no culto para muitos
o trabalho foi incompleto.
Todavia,
o maior milagre é a salvação da pessoa. Milagre este que proporciona alegria no
céu (Lc 15.7), libertação do indivíduo e pregação do evangelho (Lc 8.35,39).
I – O LIVRO DE JONAS.
1 – Contexto histórico.
2 – Vida pessoal
3 – Estrutura e mensagem.
Comentário: O nome Jonas, no hebraico,
significa pomba ou pacífico, porém, o profeta Jonas está longe de ser um homem
pacífico, pois o profeta encontrava se em um confronto com Deus. Enquanto a
vontade de Deus era vida e salvação
para os ninivitas o profeta queria a morte
e a destruição dos ninivitas.
O livro
do profeta Jonas ensina que a salvação é uma dádiva oferecida a todos os povos
e não se restringe a Israel (é importante lembrar que a chamada de Israel tinha
uma missão centrípeta, ou seja, todas as nações chegariam a Israel
pelo testemunho da nação eleita) e também apresenta a salvação como dádiva de
Deus que é recebida pela fé e não pelas obras.
Portanto,
o tema principal do livro é a infinita misericórdia de Deus. Deus este que intervém
na história e ninguém pode impedir o seu agir.
A
chamada de Jonas
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1ª Chamada
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2ª Chamada
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Atitude do profeta
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(Capítulos 1 e 2) A
desobediência de Jonas.
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(Capítulos 3 e 4) A
missão obediente de Jonas.
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Resultados
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Consequência da desobediência.
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Arrependimento dos
ninivitas.
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Lição
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Quem desobedece
nunca cresce sempre desce.
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Quem obedece nunca
desce sempre cresce.
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II – O GRANDE PEIXE.
1 – Baleia ou grande peixe?
2 – Interpretação.
Comentário: Segundo a exegese
bíblica no termo hebraico não há descrição técnica para baleia, portanto o
termo corresponde a um grande peixe. Porém, a ênfase maior do contexto não
poderá ser eliminada, que é o milagre de Jonas ser salvo por um peixe.
III – MISERICÓRDIA DIVINA.
1 – A conversão dos ninivitas.
2 – O “arrependimento” de Deus.
3 – Explicação exegética.
Comentário: No capítulo três notaremos
a conversão dos ninivitas após o sermão de Jonas com apenas sete palavras (no
hebraico tal sermão não ultrapassou a cinco palavras – Jn 3.4). O resultado foi
à conversão dos ninivitas pela graça do Senhor.
Os
ninivitas demonstraram os seguintes sinais de autêntica conversão:
arrependimento sincero (Jn 3.5), confiança profunda em Deus (Jn 3.5), abandono
das práticas pecaminosas (Jn 3.8) e posição de humildade diante de Deus (Jn
3.9).
Já sobre
o arrependimento de Deus trata se da antropopatia, ou seja, a atribuição de
sentimento humano a Deus, pois Deus não se arrepende (Nm 23.19). Também o termo
Deus se arrependeu poderá ser bem explicado pelo termo hebraico, naham,
ter pena, lamentar e consolo.
IV – JUSTIÇA HUMANA.
1 – Descontentamento de Jonas.
2 – Jonas esperava vingança?
3 – Compreendendo a misericórdia divina.
Comentário: Para todo ministro
do evangelho não há maior demonstração de um ministério bem-sucedido do que a
salvação de almas. O profeta Jonas deveria está alegre, porém estava triste. O profeta
Jonas queria a destruição dos ninivitas e o mesmo sabia que Deus é Deus de
misericórdia (Jn 4.2).
Deveremos
usar de misericórdia para aquelas pessoas que afastaram de Deus e muitas das
vezes criticaram a igreja e zombaram dos membros que outrora eram os fiéis
amigos. Jonas queria a destruição dos ninivitas pela razão que os assírios eram
conhecidos e temidos pela crueldade. O amor possui duas dimensões; vertical, eu e Deus e horizontal,
eu e o próximo.
Por
fim, Deus teve compaixão de Nínive e do profeta Jonas.
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