Deus é Fiel

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quarta-feira, 9 de outubro de 2013

A LIBERDADE QUE CRISTO NOS LIBERTOU


A LIBERDADE QUE CRISTO NOS LIBERTOU
Texto: 1- Estai, pois, firmes na liberdade com que Cristo nos libertou, e não torneis a colocar-vos debaixo do jugo da servidão.
2- Eis que eu, Paulo, vos digo que, se vos deixardes circuncidar, Cristo de nada vos aproveitará.
3- E de novo protesto a todo o homem, que se deixa circuncidar, que está obrigado a guardar toda a lei.
4- Separados estais de Cristo, vós os que vos justificais pela lei; da graça tendes caído.
5- Porque nós pelo Espírito da fé aguardamos a esperança da justiça.
6- Porque em Jesus Cristo nem a circuncisão nem a incircuncisão tem valor algum; mas sim a fé que opera pelo amor. (Gálatas 5.1-6).
INTRODUÇÃO
A liberdade outorgada por Jesus Cristo proporciona ao cristão viver em plena harmonia com os membros da comunidade cristã e com os quais não fazem parte da igreja de Cristo. E por serem livres os cristãos são fortalecidos a viverem conforme a fé, o amor e a esperança. Virtudes que identificam com a real situação daqueles que querem viver conforme os padrões proposto por Deus nas Escrituras Sagradas.
I – LIBERTOS PARA A LIBERDADE.
1- Definição. A palavra liberdade corresponde com o direito de ir e vir sem nenhuma restrição. No contexto filosófico a palavra poderá ser compreendida de maneira positiva e negativa. Positiva quando a direito e negativa quando a ausência de submissão. Porém, ser liberto é ser livre de limites.
No Novo Testamento há uma citação feita por Cristo que indica o valor do conhecimento “e conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” (Jo 8.32). Portanto, a liberdade é conquistada pelo intermédio do conhecimento. Sendo assim o apóstolo Pedro termina sua segunda epístola aconselhando aos irmãos; “crescei na graça e no conhecimento” (2 Pe 3.18). Da mesma forma o médico amado escreveu sobre infância de Jesus revelando que “crescia Jesus em sabedoria, e em estatura, e em graça para com Deus e os homens” (Lc 2.52).
2- Libertos do julgo. A liberdade alcançada pela igreja está somada aos méritos de Jesus na cruz. A dispensação da graça outorga liberdade para todos os que se aproximam de Jesus.
A lei tornou se um julgo para todos que queriam se aproximar de Deus. Pois, a lei condenava o melhor dos homens, por isso, Jesus por amor a humanidade se entregou para que a liberdade fosse conquistada pelos homens. Na cruz o pecado, a morte, a lei, e a própria cruz foram vencidos pela obra do Messias. Entretanto, a obra de Jesus corresponde com sua vida, morte e ressurreição.
II – PERMANECEI FIRMES.
As palavras “permanecei firmes” conduz ao entendimento de duas outras: esforço e cuidado. Palavras que são bases para a compreensão de duas doutrinas básicas da fé cristã: perseverança e santificação.
1- Esforço. Palavra que indica atitude de continuar, de não desistir e de permanecer. A perseverança é compreendida nos escritos de Daniel “tu, porém, vai até o fim: porque repousarás e estarás na tua sorte no fim dos dias” (Dn 12.13). Paulo como bom conselheiro exorta aos gálatas a permanecerem firmes “e não torneis a meter-vos”, ou seja, continuar no que aprendeste e no que recebeste que é a nova maneira de viver.
2- Cuidado. A nova vida requer zelo e compromisso. Logo se conclui que a santificação deverá ser cotidiana. E a santificação é a ação em que se abandona o pecado e passa a desenvolver uma vida pura em toda maneira de viver. Portanto, a santificação poderá ser: pretérita, que estar relacionada ao momento da conversão; presente, que ocorre mediante a palavra de Deus, a oração e a dedicação na casa do Senhor e, futura, quando o que é corruptível se tornar em incorruptível.
III – ESPERANÇA DA JUSTIÇA.
1- Originária da fé. A esperança é uma das três colunas da vida cristã. É juntamente com a fé e o amor que a esperança corrobora com a vida próspera do cristão. Estas três virtudes estão associadas onde uma interfere na demonstração da outra.
São consideradas fontes da esperança: a experiência (Rm 5.4), as Escrituras (Rm 15.4), a consciência de ter sido chamado por Deus (Ef 1.18) e o evangelho (Cl 1.23). Porém, no presente estudo a esperança da justiça é originária da fé (Gl 5.5).
Em suma, a esperança possui os seguintes alicerces: Jesus Cristo (1 Ts 1.3), Deus (1 Tm 4.10) e o olhar para Deus.
2- Outorgada pelo Espírito Santo. Na conversão o cristão passa a desfrutar de inúmeros bens e entre eles a esperança. A esperança é outorgada pelo Espírito Santo. Porém, além de outorgar a esperança o Espírito Santo passa a habitar no novo ser (1 Co 3.16).
IV – A ATUAÇÃO DA FÉ.
1- A fé. Que é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que não se veem (Hb11.1).
Em suma, quando se trata da fé, poderá ser citado conforme a bíblia três tipos: fé natural, fé salvífica e a fé sobrenatural.
2- A atuação da fé. A fé é realizada mediante o amor. Só se tem conhecimento da dimensão da fé quando o cristão ama o seu próximo. Sem o amor a fé em si é morta, pois a mesma passa a ser revestida de orgulho e de pura aparência.
Portanto, a liberdade que Cristo nos libertou, nos outorga paz e pleno conhecimento para que venhamos, como autênticos cristãos, a vivermos de maneira que agrade a Deus. A liberdade foi de fato a doação realizada por Deus em proporcionar nova maneira de viver aos que se entregarem a Cristo e como resultado viver mediante a graça de Deus.

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