Deus é Fiel

Deus é Fiel

sábado, 26 de outubro de 2013

Subsídio da lição – O CUIDADO COM AQUILO QUE FALAMOS.


Subsídio da lição – O CUIDADO COM AQUILO QUE FALAMOS.

A palavra-chave para a 5ª lição deste 4º trimestre é “LÍNGUA”. Língua é o órgão muscular, responsável pelo paladar e auxilia na mastigação e na deglutição, e na produção de sons e da fala.
A fala é de fato um dos dons naturais indispensável para o relacionamento humano. É claro que o relacionamento entre pessoas se dá sem a comunicação verbal, porém, a comunicação verbal facilita e outorga sabor ao processo da socialização entre os indivíduos.
Mas, a presente lição tem como objetivo descrever os benefícios e prejuízos provindos do uso da língua.

I – O PODER DAS PALAVRAS.
1- Palavras que matam.
2- Palavras que vivificam.
Comentário:
Salomão assim faz comparação “a boca do justo é manancial de vida, mas a violência cobre a boca dos ímpios” (Pv 10.11), já Paulo escreve para a igreja em Éfeso da seguinte maneira “Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para promover a edificação, conforme a necessidade, para que beneficie aos que a ouvem “ (Ef 4.29). Nestes dois versículos percebe-se que as palavras possuem efeitos, e estes são para a morte ou para a vida.
Quando as palavras são direcionadas por pessoas que temem a Deus, mesmo que sejam palavras duras, serão para edificação, logo serão palavras para a vida. Porém, quando os que transmitem as palavras são pessoas sem laços com o Senhor as palavras serão direcionadas para a perdição. Por isso, é fundamental entender que o poder das palavras estar relacionado com o contexto e com quem fala.
II – CUIDADOS COM A LÍNGUA.
1- Evitando a tagarelice.
2- Evitando a maledicência.
Comentário:
Observe a estória a seguir: “Um homem, procurou um sábio e disse-lhe: - Preciso contar-lhe algo sobre alguém! Você não imagina o que me contaram a respeito de... Nem chegou a terminar a frase, quando Sócrates ergueu os olhos do livro que lia e perguntou: - Espere um pouco. O que vai me contar já passou pelo crivo das três peneiras? - Peneiras? Que peneiras? - Sim. A primeira é a da verdade. Você tem certeza de que o que vai me contar é absolutamente verdadeiro? - Não. Como posso saber? O que sei foi o que me contaram! - Então suas palavras já vazaram a primeira peneira. Vamos então para a segunda peneira: a bondade. O que vai me contar, gostaria que os outros também dissessem a seu respeito? - Não! Absolutamente, não! - Então suas palavras vazaram, também, a segunda peneira. Vamos agora para a terceira peneira: a necessidade. Você acha mesmo necessário contar-me esse fato, ou mesmo passá-lo adiante? Resolve alguma coisa? Ajuda alguém? Melhora alguma coisa? - Não... Passando pelo crivo das três peneiras, compreendi que nada me resta do que iria contar. E o sábio sorrindo concluiu: - Se passar pelas três peneiras, conte! Tanto eu, quanto você e os outros iremos nos beneficiar. Caso contrário, esqueça e enterre tudo. Será uma fofoca a menos para envenenar o ambiente e fomentar a discórdia entre irmãos. Devemos ser sempre a estação terminal de qualquer comentário infeliz! Da próxima vez que ouvir algo, antes de ceder ao impulso de passá-lo adiante, submeta-o ao crivo das três peneiras porque: Pessoas sábias falam sobre ideias; Pessoas comuns falam sobre coisas; Pessoas medíocres falam sobre pessoas.
III – O BOM USO DA LÍNGUA.
1- Quando a língua edifica o próximo.
2- Nossa língua adorando a Deus.
Comentário:
Porque Esdras tinha disposto o coração para buscar a lei do Senhor, e para cumprir, e para ensinar em Israel os seus estatutos e os seus juízos” (Ed 7.10), nestas letras se percebe o tríplice propósito de Esdras: buscar, isto é aprender; cumprir, isto é, praticar o que aprendeu e, ensinar, isto é, passar adiante o que aprendeu e o que se praticou.
Logo, o bom uso da língua será notável nos bons conselhos, nas exortações e nos ensinos bíblicos.
IV – SALOMÃO E TIAGO.
1- Uma palavra ao aluno.
2- Uma palavra aos mestres.
Comentário:
Tiago escreve que “todos tropeçam em muitas coisas” (Tg 3.2), porém, o que se admira no escrito de Tiago é que o mesmo cita com maior ênfase o tropeço com o uso da língua e para este o apóstolo faz provenientes comentários:

Comparações com o uso da Língua
Freios
O freio controla o animal e o domínio próprio domina a língua do cristão.
Leme
O leme controla o navio, assim também a língua controla a direção do cristão.
Mundo
A língua é comparada ao mundo injusto.
Veneno
Trata se da língua que destrói.
Árvore
A língua deverá ser comparada a árvore que dá bons frutos.

Para concluir “Com o coração vibrando de boas palavras recito os meus versos em honra do rei; seja a minha língua como a pena de um hábil escritor” (Sl 45.1).

Nenhum comentário:

Postar um comentário