Subsídio da lição – O
CUIDADO COM AQUILO QUE FALAMOS.
A
palavra-chave para a 5ª lição deste 4º trimestre é “LÍNGUA”. Língua é o órgão muscular, responsável pelo paladar e
auxilia na mastigação e na deglutição, e na produção de sons e da fala.
A fala é de fato um dos dons naturais indispensável para
o relacionamento humano. É claro que o relacionamento entre pessoas se dá sem a
comunicação verbal, porém, a comunicação verbal facilita e outorga sabor ao
processo da socialização entre os indivíduos.
Mas, a presente lição tem como objetivo descrever os
benefícios e prejuízos provindos do uso da língua.
I – O PODER DAS
PALAVRAS.
1- Palavras que matam.
2- Palavras que vivificam.
Comentário:
Salomão assim faz comparação “a boca do justo é manancial de vida, mas a violência cobre a boca dos
ímpios” (Pv 10.11), já Paulo escreve para a igreja em Éfeso da seguinte
maneira “Não saia da vossa boca nenhuma
palavra torpe, mas só a que for boa para promover a edificação, conforme a
necessidade, para que beneficie aos que a ouvem “ (Ef 4.29). Nestes dois
versículos percebe-se que as palavras possuem efeitos, e estes são para a morte
ou para a vida.
Quando as palavras são direcionadas por pessoas que temem
a Deus, mesmo que sejam palavras duras, serão para edificação, logo serão
palavras para a vida. Porém, quando os que transmitem as palavras são pessoas
sem laços com o Senhor as palavras serão direcionadas para a perdição. Por
isso, é fundamental entender que o poder das palavras estar relacionado com o
contexto e com quem fala.
II – CUIDADOS COM A
LÍNGUA.
1- Evitando a tagarelice.
2- Evitando a maledicência.
Comentário:
Observe a estória a seguir: “Um homem, procurou um sábio
e disse-lhe: - Preciso contar-lhe algo sobre alguém! Você não imagina o que me
contaram a respeito de... Nem chegou a terminar a frase, quando Sócrates ergueu
os olhos do livro que lia e perguntou: - Espere um pouco. O que vai me contar
já passou pelo crivo das três peneiras? - Peneiras? Que peneiras? - Sim. A
primeira é a da verdade. Você tem certeza de que o que vai me contar é absolutamente
verdadeiro? - Não. Como posso saber? O que sei foi o que me contaram! - Então
suas palavras já vazaram a primeira peneira. Vamos então para a segunda
peneira: a bondade. O que vai me contar, gostaria que os outros também
dissessem a seu respeito? - Não! Absolutamente, não! - Então suas palavras
vazaram, também, a segunda peneira. Vamos agora para a terceira peneira: a
necessidade. Você acha mesmo necessário contar-me esse fato, ou mesmo passá-lo
adiante? Resolve alguma coisa? Ajuda alguém? Melhora alguma coisa? - Não...
Passando pelo crivo das três peneiras, compreendi que nada me resta do que iria
contar. E o sábio sorrindo concluiu: - Se passar pelas três peneiras, conte!
Tanto eu, quanto você e os outros iremos nos beneficiar. Caso contrário, esqueça
e enterre tudo. Será uma fofoca a menos para envenenar o ambiente e fomentar a
discórdia entre irmãos. Devemos ser sempre a estação terminal de
qualquer comentário infeliz! Da próxima vez que ouvir algo, antes
de ceder ao impulso de passá-lo adiante, submeta-o ao crivo das três peneiras
porque: Pessoas sábias falam sobre ideias;
Pessoas comuns falam sobre coisas; Pessoas medíocres falam sobre pessoas.
III – O BOM USO DA
LÍNGUA.
1- Quando a língua edifica o próximo.
2- Nossa língua adorando a Deus.
Comentário:
“Porque Esdras
tinha disposto o coração para buscar
a lei do Senhor, e para cumprir,
e para ensinar em Israel os
seus estatutos e os seus juízos” (Ed 7.10), nestas letras se percebe o
tríplice propósito de Esdras: buscar, isto é aprender; cumprir, isto é,
praticar o que aprendeu e, ensinar, isto é, passar adiante o que aprendeu e o
que se praticou.
Logo, o bom uso da língua será notável nos bons
conselhos, nas exortações e nos ensinos bíblicos.
IV – SALOMÃO E TIAGO.
1- Uma palavra ao aluno.
2- Uma palavra aos mestres.
Comentário:
Tiago escreve que “todos
tropeçam em muitas coisas” (Tg 3.2), porém, o que se admira no escrito de
Tiago é que o mesmo cita com maior ênfase o tropeço com o uso da língua e para
este o apóstolo faz provenientes comentários:
Comparações com o uso
da Língua
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Freios
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O freio controla o animal e o domínio próprio domina a língua do cristão.
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Leme
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O leme controla o navio, assim também a língua controla a direção do
cristão.
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Mundo
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A língua é comparada ao mundo injusto.
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Veneno
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Trata se da língua que destrói.
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Árvore
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A língua deverá ser comparada a árvore que dá bons frutos.
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Para concluir “Com o coração vibrando de boas palavras
recito os meus versos em honra do rei; seja a minha língua como a pena de um
hábil escritor” (Sl 45.1).
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