Deus é Fiel

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terça-feira, 15 de outubro de 2013

ATITUDES DOS QUE SÃO GUIADOS PELO ESPÍRITO SANTO


ATITUDES DOS QUE SÃO GUIADOS PELO ESPÍRITO SANTO

Texto: 13- Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade. Não useis então da liberdade para dar ocasião à carne, mas servi-vos uns aos outros pelo amor.
14- Porque toda a lei se cumpre numa só palavra, nesta: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo.
15- Se vós, porém, vos mordeis e devorais uns aos outros, vede não vos consumais também uns aos outros.
16- Digo, porém: Andai em Espírito, e não cumprireis a concupiscência da carne.
 16- Porque a carne cobiça contra o Espírito, e o Espírito contra a carne; e estes opõem-se um ao outro, para que não façais o que quereis.
17 Mas, se sois guiados pelo Espírito, não estais debaixo da lei. (Gálatas 5.13-18).
INTRODUÇÃO
Na bíblia três são os tipos de chamados que prevalecem. Chamados à salvação, chamados para servir e chamados para a glorificação. No presente texto Paulo continua suas considerações sobre a liberdade definindo que os membros da igreja na Galácia foram chamados para a liberdade.
Porém, após o reconhecimento dos gálatas de que foram chamados, o apóstolo enfatiza que os crentes da igreja em apreço eram guiados pelo Espírito Santo, logo eles eram movidos a três práticas que os diferenciavam dos demais. A servidão ao próximo, o amor ao próximo e a não satisfação à concupiscência da carne.
I – SÃO SERVOS UNS DOS OUTROS.
1- Definição. Servo, (grego doulos), tem como significado subordinação, obrigação e responsabilidade para com o próximo. Porém, outras palavras são utilizadas para descrever o real significado do termo servo, são elas: oiketes, equivalente a ao termo doulos; diáconos, servo analisado conforme o seu trabalho e therapon que tem como significado aquele que presta serviço voluntário estimulado pelo dever ou pelo o amor.
Portanto, em Gl 5.13, a palavra utilizada por Paulo é a derivação de doulos, ou seja, servir o próximo é uma questão de honra e de subordinação a Jesus Cristo.
2- Características do servo. Nos escritos paulinos os servos de Jesus são apresentados por três caraterísticas básicas. Primeira característica, os servos são posses de Cristo, isto é, pertencem a Jesus.
Segunda característica, os servos não possuem vontade própria, pois os mesmos são submissos à vontade de Deus.
Por fim, a terceira característica se resume na honra em ser servo de Jesus.
 Paulo trata da servidão em amor. Isto corresponde com a não obrigação, mas com a voluntariedade em servir ao próximo.
II – AMAR O PRÓXIMO.
1- Definição. A prática do amor cristão tem que ser fundamentado, edificado e ter como base o amor a Deus e ao próximo. O amor possui duas dimensões: vertical, amor a Deus, e horizontal, amor ao próximo.
Os tipos de amor conforme a língua grega, são apresentados pelas seguintes palavras: ágape, amor divino; philis, amor entre amigos; eros, amor entre os cônjuges, porém há muitos que o define como amor carnal, ou seja, paixão e storge, amor conjugal em que o respeito e a harmonia são evidenciados.
2- O caminho mais excelente. Aos coríntios o apóstolo Paulo enfatiza três elementos fundamentais para o crescimento da igreja: poder, amor e ordem. Ao concluir sobre a importância do poder o apóstolo promete mostrar um caminho mais excelente (1 Co 12.31) que é o amor.
Logo se percebe que o amor é mais excelente que o poder, porque o amor não se limita a esfera terrestre, não se acaba, pois é movido com efeitos eternos. Já para a missão eclesiástica o poder se limita a esfera terrestre.
O Milagre é uma suspensão temporária das leis da natureza, pois a cura torna – se temporário, o que se percebe é que em um determinado dia os personagens que foram curados também faleceram, ou seja, adoeceram e morreram. Isto corresponde à ação temporária do milagre, por isso, o maior milagre na Bíblia é a salvação do ser humano. Milagre este concretizado pelo caminho mais excelente o amor.
III – NÃO SATISFAZ À CONCUPISCÊNCIA DA CARNE.
1- Tipos de concupiscência. A concupiscência é um apetite carnal exagerado e insaciável que tem como cerne o orgulho. O apóstolo João (1 Jo 2.16,17), cita dois tipos de concupiscência: a dos olhos e a da carne. Na dissociação realizada por João nota a origem da concupiscência, o olhar, e por fim, na concretização do ato.
Porém, a concupiscência tem um tempo limitado, isto é, ela é passageira. Outra conclusão presente no texto está no versículo 17, onde se aprende que a concupiscência é vencível.
2- Soberba da vida, o que excede a concupiscência. Pós o pecado o indivíduo se prende ao mundo do “não tem nada”, termo em que as pessoas usam para se auto justificarem. Ou até mesmo se esconderem.
O pecado cometido no Jardim do Éden foi originário na concupiscência dos olhos, o olhar para a fruta, se propagou na carne, o consumir do fruto, e lançou o primeiro casal ao fracasso da soberba da vida, ser igual a Deus.

Portanto, todos os que são guiados pelo Espírito Santo possuem como atitudes servir uns aos outros, amar ao próximo e não satisfazer ao desejo exagerado da carne.
Por isso, que Paulo escreve sobre a importância de servir, isto é, a de não ser superior a ninguém. Também trata da harmonia e da aceitação, amar o próximo como a si mesmo. E ao concluir o apóstolo trata da dependência divina, o não satisfazer ao desejo da carne.

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