Antes, santificai a Cristo, como Senhor, em
vosso coração; e estai sempre preparados para responder com
mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da
esperança que há em vós (1 Pe 3.15).
O
Novo Testamento é de suma importância para o cristão; e, é composto por vinte e
sete (27) livros dos sessenta e seis (66) que compõe os escritos Sagrados.
Há
uma frase que expõe com clareza o versículo escrito pelo apóstolo Pedro. A
frase é; “creio na Bíblia para ser salvo,
leio a Bíblia para ser sábio e pratico a Bíblia para ser santo”. Santificação,
sabedoria e salvação estão presentes nas palavras do apóstolo.
As
motivações a leitura do Novo Testamento são: a narrativa sobre a vida de Jesus,
a histórica da igreja, ensinamentos a respeito dos eventos futuros como o arrebatamento
da igreja e lições práticas para uma vida abençoada.
Para
entender o Novo Testamento é necessário conhecer os livros que o compõe,
conhecer os escritores dos livros e por fim entender a sua mensagem.
Livros e Mensagens do Novo Testamento
O
Novo Testamento possui vinte e sete (27) livros; duzentos e sessenta (260)
capítulos; e, sete mil, novecentos e cinquenta e nove versículos (7.959).
O Novo
Testamento é dividido em quatro classes: biográficos, histórico, epístolas e
profético.
1- Biográficos. São os quatro
evangelhos por narrarem fatos marcantes da vida de Jesus, como: o nascimento, o
batismo, a unção, os milagres operados, o ministério particular e os
acontecimentos finais.
Os
evangelhos de Mateus, Marcos e de Lucas são chamados de sinópticos por serem
semelhantes. Outro fator decisivo na compreensão dos evangelhos está no destino
em que cada obra possuía, isto é, Mateus escreveu para os judeus, Marcos aos
romanos, Lucas a um doutor grego e João para os gentios e também para os
judeus, isto é, para a igreja.
1.1- O Evangelho de Mateus. É conhecido como o
Evangelho do Rei. Tendo como destino os judeus. A mensagem central deste
evangelho é sintonizar os judeus com a chegada do Messias. O evangelho poderá
ser dividido em três partes: primeira, a vida e o ministério de Jesus (1-15);
segunda, ensinos profundos do Messias (16-23); e a terceira parte, os
acontecimentos finais do ministério do Messias.
1.2- O Evangelho de Marcos. É conhecido como o
Evangelho do Servo. A chave do livro encontra-se em Marcos 10.45: “Porque o Filho do Homem também não veio
para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos”. O
evangelho foi escrito para a igreja que se encontrava em Roma, que segundo
dados históricos, sofria naqueles dias terrível perseguição que havia se
originado do incêndio provocado por Nero. Porém, Nero culpou os cristãos pelo o
incêndio e produziu em seguida a perseguição aos cristãos. A obra foi escrita
provavelmente em 65 a 67 d.C.
1.3- O Evangelho de Lucas. É conhecido como o
Evangelho do Filho do Homem. Lucas não fazia parte do grupo dos apóstolos, mas
como historiador narrou com clareza a biografia de Jesus. O evangelho é
dividido em três partes: primeira, o início do ministério público de Jesus
(1-9); segunda, a jornada para Jerusalém (10-19); e, a terceira, últimos dias e
a ressurreição do Senhor Jesus (20-24).
1.4- O Evangelho de João. É conhecido como o
evangelho do Filho de Deus. É dividido em quatro partes: primeira, a introdução
(1.1-18); segunda, ministério público de Jesus (1.19-12.52); terceira parte,
ministério particular de Jesus (13-17); e quarta parte, acontecimentos finais
(18-21). O propósito que levou João escrever o evangelho encontra se nas
seguintes palavras; “estes, porém, foram
escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que,
crendo, tenhais vida em seu nome” (Jo 20.31).
2-
Histórico. Corresponde ao quinto livro do Novo Testamento, Atos dos
apóstolos, e foi escrito por Lucas que faz questão de narrar a história da
igreja cristã que é dividida em três eventos: pré - pentecostais, pentecostais
e missionários.
3- Epístolas. São cartas escritas a
igrejas com o seguinte objetivo, transmitir ensinamentos para edificação da
igreja.
3.1- Cartas escritas por Paulo. As treze epístolas escritas pelo apóstolo
Paulo foram escritas sobre o aspecto do quando, ou seja, existia um motivo
básico para que as epístolas fossem escritas.
Quando o fim é a
principal preocupação. Aqui corresponde diretamente com 1 e 2 Tessalonicenses.
Quando a igreja é a
principal preocupação. Aqui corresponde a 1
e 2 Coríntios.
Quando o evangelho é
a principal preocupação. Aqui corresponde às seguintes cartas:
Gálatas e Romanos.
Quando a prisão é uma
realidade.
As cartas são Filipenses, Colossenses, Filemon e Efésios.
Quando a morte se aproxima. Corresponde com as
cartas 1 e 2 Timóteo e Tito.
3.2- Carta aos Hebreus. Redigida aos judeus
convertidos a Jesus Cristo. Possui valor e aplicação para os cristãos de todas
as épocas. A carta é um combate direto ao abandono e a frieza de alguns dos
membros da igreja (10.25). A carta apresenta ainda a superioridade de Jesus à
Lei de Moisés, a superioridade do sacrifício de Jesus, pois o sacrifício do
antigo concerto era incompleto e apresenta a obra, missão e a supremacia de
Jesus a todas as coisas.
3.3- Cartas
Universais. Escritos
para a igreja perseguida, tendo como objetivo o consolo da parte de Deus para
os cristãos, e também apresentam instruções fundamentais para uma vida
abençoada.
4- Profético. Parte que é composta
por um único livro o de Apocalipse. O versículo chave do livro encontra se em
Apocalipse 1.19: “escreve as coisas que
tens visto, e as que são, e as que depois destas hão de acontecer”. Logo, o
livro está dividido em três partes: as coisas que tem visto (1), as coisas que
são (2,3) e as coisas que depois destas hão de acontecer (4-22).
Escritores dos livros do Novo Testamento
Os
homens que foram usados por Deus para escreverem o NT possuíam funções
diversas. De pescador a doutor, Deus usou a cada um com o objetivo único,
narrar o que foi por Ele decretado.
Pedro e
João eram pescadores, Lucas era médico e Paulo era doutor da Lei, porém ambos
foram usados por Deus para proclamarem as boas novas.
Portanto,
para ser usado por Deus é necessário que o cristão tenha atitude. A atitude é
saber fazer acontecer. Se Lucas e Paulo fossem analisados sob o aspecto
intelectual seriam selecionados como bons e excelentes homens, já o contrário
aconteceria com Pedro e João. Mas, todos tiveram algum em comum, escreveram
conforme a vontade e o poder do Espírito Santo, por isso, as narrativas do Novo
Testamento possuem inspiração divina.
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