Deus é Fiel

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terça-feira, 30 de setembro de 2014

Salmo 29 – Davi louva ao Senhor

Texto: 1- Dai ao Senhor, ó filhos dos poderosos, daí ao Senhor glória e força.

 2- Dai ao Senhor a glória devida ao seu nome; adorai o Senhor na beleza da sua santidade (Sl 29.1,2)
No salmo em apreço o salmista Davi conclama os anjos a adorarem ao Senhor e também a aceitarem a supremacia de Deus. No presente salmo há forte descrição da supremacia do Senhor sobre as tempestades, assim como há exaltação a Deus como Rei entronizado.
Deus é adorado pelos anjos
Os anjos são teologicamente conhecidos como filhos de Deus por criação (Sl 148.5). No texto bíblico os anjos se encontram divididos em categorias, são elas: arcanjo, querubins, vigias e serafins.
 Arcanjo. Erroneamente muitos cristãos utilizam a seguinte palavra, arcanjos, para se referirem a esta categoria angelical, porém, o erro na citação ocorre pelo fato de apenas um arcanjo ser citado em toda a Escritura Sagrada.
O arcanjo Migue é mencionado na Bíblia com a seguinte função, trabalhar em prol do remanescente de Israel. É tanto que na citação de Paulo a respeito da vinda do Senhor Jesus a voz de arcanjo é mencionada (1 Ts 4.17), isto é, indicação de que a missão de Miguel corresponde diretamente com a nação israelita.
Querubins. O termo querubim do hebraico, qeruvim, tem por significado bendizer, louvar, adorar. Os anjos que compõe esta categoria estão associados com a santidade de Deus e a adoração a Deus.
Serafins. Tem por significado arder. E semelhante aos querubins guardam o trono de Deus e são também conhecidos como anjos adoradores.  
Vigias. São citados nos escritos do profeta Daniel (4.13,17,23) e corresponde com os anjos que promovem zelosamente os planos de Deus.
Na Escritura Sagrada algumas verdades sobre os anjos merecem total atenção por parte dos cristãos, são elas:
Os anjos são reais, mas nem sempre visíveis (Hb 12.22).
Os anjos adoram, mas não devem ser adorados (Sl 148.2).
Os anjos servem, mas não devem ser servidos.
A voz do Senhor
Por sete vezes Davi faz menção da frase a voz do Senhor. Alguns estudiosos definem a utilização do termo voz do Senhor para confrontar os adeptos de Baal.
Porém, o que se pode definir do texto é que o número sete faz alusão da perfeição e superioridade divina.
Deus é perfeito. O ser humano por mais que desenvolva atitude que agrade a Deus em algum momento da vida desenvolverá algo que entristecerá o Espírito Santo.
Deus é superior águas. O ciclo hidrológico depende de Deus. Deus é o criador de todas as coisas e a sua voz outorga a criação de todas as coisas. A voz do Senhor faz com que o sobrenatural ocorra.
O Senhor reina
Por ser rei o Senhor tem o controle de todas as coisas e inclusive possui um reino com pessoas para serem lideradas. Como o reino pertence a Deus, assim também o poder e a glória (Mt 6.13).
O salmista descreve o reino do Senhor como reino perpétuo, isto é, não há fim. E ao mesmo tempo descreve que o reino de Deus outorga poder e paz para os membros deste reino.
A igreja recebeu poder para pregar o Evangelho com autoridade. E cada pessoa que se soma ao corpo de Cristo recebe a paz do Senhor (At 1.8).
Portanto, o salmo 29 corresponde a um salmo real e define a abrangência do reino de Deus que alcança a ordem física e espiritual de toda obra criada.

domingo, 28 de setembro de 2014

EBD: Daniel, nosso “Contemporâneo”


EBD: Daniel, nosso “Contemporâneo”
A primeira lição do quarto trimestre apresenta como palavra-chave: providência. Providência é ação pela qual Deus conduz os acontecimentos e as criaturas para o fim que lhes foi destinado. Providência é a ação de Deus em governar a obra criada, logo, providência corresponde com um decreto de Deus.
 Daniel foi um jovem levado cativo para a Babilônia, e no desenrolar histórico o jovem no império no qual foi conduzido se transformou em um grande líder e tornou-se reconhecido como um grande profeta de Deus. O profeta Daniel foi usado por Deus para revelar fatos que o alça ao título de profeta contemporâneo, pois sua mensagem corresponde com fatos que aconteceram, estão acontecendo e hão de acontecer.
O livro de Daniel poderá ser dividia em duas partes: a narrativa e a apocalíptica.
Na narrativa (Daniel 1-6) os relados da obra correspondem com a vida de Daniel e com relatos de pessoas próximas do profeta.
Já na segunda parte, a apocalíptica, temas como as setentas semanas, o anticristo e o prenúncio do tempo do fim, tornam-se centrais.
I – A HISTÓRIA POR TRÁS DO LIVRO DE DANIEL.
1- A formação histórica de Israel.
2- O governo teocrático.
3- O governo monárquico.
Comentário:
De Abrão ao povo israelita. O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã (Sl 30.5). Para o personagem Abrão a noite não durou apenas uma média de doze horas, mas uma abrangência de 25 anos. Ao sair das terras de sua origem Abrão tinha 75 anos (Gn 12.4), e ao ver o cumprimento da promessa possuía 100 anos de idade (Gn 21.5) isto indica que quem tem promessa de Deus não morrerá sem que elas se cumpram. Assim de Abraão veio Isaque e deste os doze patriarcas que entram no Egito em um número de 75 pessoas (At 7.14).
A escolha de Israel como nação em relação ao chamado de Abrão corresponde a abençoar a todas as famílias da terra.
O período monárquico vai de 1095 a.C até 975 a.C com a duração de 120 anos, abrangendo os reinados de Saul, Davi e Salomão. Os escritos Bíblicos deste momento histórico encontram se nos livros de 1º Samuel ao livro de 1º Reis.
Com os reinados de Davi e Salomão este período passa a ser considerado como o período da Idade de Ouro da história de Israel. A conquista de Jerusalém e a construção do Templo faz deste período o auge da história do povo israelita.
Situação pós-divisão do reino de Israel. Reino do sul. Também conhecido como o reino de Judá, formado pelas tribos; Judá e Benjamim. No total o reino do sul teve 20 reis em uma única dinastia. Com duração aproximada de 350 anos. E teve como capital política e religiosa a cidade de Jerusalém.
Dentre os 20 reis do reino do sul poucos fizeram o que era reto aos olhos do Senhor, dentre eles Ezequias e Josias (2 Re 18,3;22.2).   Ao contrário da retidão destes líderes os demais seguiram os maus caminhos do reino do norte e em destaque o rei Manassés. Pelos pecados cometidos pelos reis e pelo povo do sul, Deus proferiu através de Isaias o cativeiro de Judá (Is 6.11,12;39.6) e por meio de Jeremias a duração do cativeiro (Jr 25.11,12).
Reino do norte. Também conhecido como reino de Israel formado por dez tribos e teve como primeiro rei Jeroboão. Em todo período histórico do reino do norte 19 foram o número dos monarcas, porém não de uma mesma dinastia, mas de 9 dinastias diferentes.
Jeroboão por medo de perder a sua liderança fundou um falso sistema religioso, fazendo dois bezerros de ouro e pondo os em Betel e em Dã (1 Re 12. 26-30). Portanto, com Onri foi fundada a cidade de Samaria que mais tarde seria a capital política do reino do norte.
Portanto, no ano de 722 a.C o reino do norte tornou se cativo da Assíria (1 Re 17. 6,7).
II – OS FATOS QUE PROPICIARAM O EXÍLIO NA BABILÔNIA.
1- O contexto político do reino de Judá.
2- Israel no exílio babilônico.
Comentário:
O motivo do cativeiro. Nos dias do rei Josias o povo de Israel vivenciou um profundo avivamento. Avivamento significa trazer a vida, ou seja, alguém que perdeu os sentidos e por ação espiritual passa a ter de volta os sentidos recobrados. Entretanto, em vinte e dois anos o Reino do Sul foi destruído, isto, porque após a morte do rei Josias o povo degenerou-se espiritualmente e moralmente. No governo de Josias o avivamento foi motivado pela descoberta do livro da lei (2 Re 22.8) e também pelo apoio dos profetas Jeremias (Jr 1-12), Sofonias (Sf 1.1) e Habacuque (Hb 1.2-4) com o objetivo levar o povo a presença de Deus. Todavia a perca do temor ao Senhor e o abandono da palavra de Deus levou o povo a destruição.
Etapas do cativeiro. Em 606 a.C, Nabucodonosor invadiu o território dos judeus. Iniciando nesta data o cativeiro de Judá. Para melhor compreensão histórica notemos que o cativeiro dos judeus foi ocorrido em três etapas.
a) a primeira etapa; no ano de 606 a.C, onde que os tesouros do templo foram levados (2 Cr 36.7) e também a elite de Judá: o rei Joaquim, os oficiais da corte e entre eles Daniel e seus três amigos (Dn 1.1-7).
b) segunda etapa; no ano de 597 a.C, Jerusalém foi pela segunda vez invadida pelos babilônicos e desta vez foram conduzidos 10.000 homens para Babilônia entre eles Ezequiel (2 Re 24.14).
c) terceira etapa; no ano 586 a.C, pela terceira vez Jerusalém é invadida e desta vez o templo e a cidade são destruídos ficando na cidade apenas os pobres (2 Re 25.12).
Duração do cativeiro. O cativeiro babilônico durou 70 anos, sendo profetizado por Jeremias (Jr 25.12). Em setenta anos os judeus andaram errantes em meio a um povo idólatra.
4. Profetas do período do cativeiro. Os profetas posteriores são classificados mediante o acontecimento do exílio. Ficando assim definidos: profetas pré-exílicos, profetas exílicos e profetas pós-exílicos. Os profetas do período do exílio são: Jeremias, Obadias, Ezequiel, Ageu e Zacarias. Portanto, os capítulos 40 a 66 do livro de Isaías possuem características para o período em análise.
Jeremias ficou em Jerusalém enquanto o povo foi levado cativo, deste acontecimento originou a obra Lamentações de Jeremias, em que o profeta enfatiza as misericórdias do Senhor como causa da existência dos judeus (Lm 3.22). Enquanto no meio dos príncipes Deus usava Daniel no meio da multidão Deus usava o profeta Ezequiel.
III – DANIEL, O AUTOR E O LIVRO.
1- O homem Daniel.
2- A importância do livro.
3- A autoria e as características do livro.
Comentário:
Daniel é apresentado na sua própria obra com três características básicas: como homem público, como homem de oração e como profeta.
Como homem público Daniel se destacou pela sabedoria e pelo compromisso às atividades assumidas.
Como homem de oração em meio a uma afronta de inimigos para silencia-lo o profeta continuou seu costume de orar a Deus diariamente e por três vezes ao dia.
Como profeta Daniel entra no cenário como profeta que notificou a Israel a respeito da libertação da nação dos seus inimigos.
Como consideração final, cito a verdade prática: Daniel é um exemplo de perseverança na fidelidade a Deus e de integridade moral, estimulando-nos a confiar no projeto divino.

domingo, 21 de setembro de 2014

EBD: A Atualidade dos Últimos Conselhos de Tiago



A palavra chave para compreensão da presente lição é conselho. O termo conselho tem como significado ensino ou aviso que cabe fazer.
Dica: Como se trata da última lição torna-se necessário que o professor outorgue aos alunos um espaço devido para que os mesmos deem conselhos naquilo seja útil para os demais.
Porém, necessário que o professor também deixe seu conselho para seus alunos.
Segue abaixo quatro conselhos para que o servo de Deus seja sábio em seus atos.
Primeiro, administre o tempo.
Segundo, fale palavras certas nas horas certas.
Terceiro, trabalhe bastante.
E em quarto, não seja extremista, seja moderado e temperado.
I – O VALOR DA PACIÊNCIA E A PROIBIÇÃO DO JURAMENTO (Tg 5.7-12).
1- O valor da paciência e da perseverança.
2- O valor da tolerância de uns para com os outros.
3- Aflição, sofrimento e juramento.
Comentário:
Três palavras no presente tópico merecem definições claras, são elas: paciência, perseverança e tolerância.
A paciência é definida como virtude que proporciona ao indivíduo suportar as maldades, as injurias e até mesmo, as importunações.
Perseverança é definida como virtude que permite ao indivíduo a permanência naquilo que acredita ou que espera.
Já tolerância indica disposição de admitir o outro sem levantar contenda.
Tiago faz alusão da paciência presente na atividade diária do agricultor. O trabalhador do campo espera a estação certa para desenvolver as suas atividades. Assim também deve ser o cristão em não desenvolver atitudes na hora errada. Com paciência o cristão passa a definir escolhas corretas e ações corretas. Conforme o comentário da revista com paciência às dificuldades, privações, inquietações, e o sofrimento serão vencidos.
O membro do corpo que primeiramente corresponde com ação que retira do indivíduo a virtude da tolerância é a língua. Por isso, opiniões e comentários a respeito de pessoas principalmente quando estes comentários são sem fundação torna se necessário recorre aos conselhos de Tiago.
Por fim, Tiago exemplifica o passar aflição, sofrimento e juramento com o patriarca Jó, grande exemplo de homem paciente.
A provação do patriarca se resume na palavra perca e elas foram:
A primeira perca foi a dos bens matérias: em questão de segundos o patriarca perdeu toda riqueza.
Quinhentas juntas de bois e as quinhentas jumentas foram tomadas pelos sabeus (notáveis por suas riquezas e por suas mercadorias).
Sete mil ovelhas foram queimadas por fogo que desceu do céu.
Três mil camelos foram tomados pelos caldeus.
Segunda perca foi à morte de seus filhos: antes que o terceiro mensageiro terminasse a mensagem, o quarto já aproximava e transmitia a mais dolorosa de todas as más notícias daquele dia: “a morte dos filhos”.
A terceira foi a perca da saúde: Jó foi ferido com uma chaga maligna da cabeça aos pés.
A quarta perca foi a do incentivo da esposa: as palavras da esposa de Jó foram: amaldiçoa a Deus e morre (Jó 2.9).
Com tantas percas o patriarca foi paciente e recebeu de Deus a vitória, portanto Tiago foi bem sucedido em dá como exemplo de paciência o patriarca Jó, pois em meio à aflição soube esperar em Deus.
II – A UNÇÃO DE ENFERMOS E COMO DEUS OUVIU A ELIAS (Tg 5.13-18).
1- Oração e cânticos.
2- A oração da fé.
3- Oração e confissão.
Comentário:
Oração é adoração, porém, existem momentos em que a luta proporciona enfraquecimento do cristão para o louvor, mas ao mesmo tempo fortalece para a dedicação à oração. Logo, Tiago enfatiza que se alguém está triste ore, mas se estar alegre cante.
Oração indica diálogo, isto é, conversa entre o cristão e Deus.
A oração proporciona: encorajamento, confiança e renovo.
Encorajamento. Há pessoas limitadas em ações por não ter uma vida de plena consagração a Deus em oração. A oração em si proporciona encorajamento, pois o ser humano percebe que há hostes espirituais nos lugares celestiais que fazem de tudo o que é possível para desencorajar os servos do Senhor (Dn 10.12-14).
Portanto, o cristão é encorajado a tomar decisões após a oração (At 10.23). É notório que os resultados são provenientes de escolhas e não há melhor maneira para tomar decisões do que após consultar a vontade do Senhor. As decisões poderão ser bênção ou maldição para as futuras gerações.
Confiança. Ao ter uma vida de constante oração o cristão revela que possui intimidade com Deus e também confia na ação miraculosa do Senhor. Nota-se a confiança a Deus presente nas palavras de Davi: pai de órfãos e juiz de viúvas é Deus no seu lugar santo. Deus faz que o solitário viva em família; liberta aqueles que estão presos em grilhões; mas os rebeldes habitam em terra seca (Sl 68.5,6), Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam (Sl 23.4). Portanto, quem ora confia em Deus.
Renovo. A oração proporciona renovo físico e espiritual. O rei Ezequias estava enfermo com uma doença mortal e a palavra do Senhor através do profeta Isaías para o monarca foi: põe a tua casa em ordem, porque morrerás e não viverás (Is 38.1). Porém após a oração feita por Ezequias a palavra do Senhor veio como renovo físico: ouvi a tua oração e vi as tuas lágrimas; eis que acrescentarei aos teus dias quinze anos (Is 38.5).
São inúmeras pessoas que ao curvarem os joelhos estão desanimados e desacreditados. Não possuem forças para orar, entretanto nesta hora ocorre um dos fatos marcantes do ministério do Espírito Santo que é a intercessão pelo cristão (Rm 8.26).
III – A IMPORTANCIA DA CONVERSÃO DE UM IRMÃO (Tg 5.13-18).
1- O cuidado de uns para com os outros.
2- A proximidade do ensino de Tiago com o de Jesus.
Comentário:
O último tópico poderá ser resumido na seguinte frase: quem ama vai atrás daquele que se afastou do Senhor.
Professor muito obrigado por acompanhar os comentários desenvolvidos neste blog e finalizo esta série de estudos citando a verdade prática: Se vivermos os princípios da Epístola de Tiago teremos uma vida cristã que agrade ao nosso Deus.
Que Deus vos abençoe!

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Salmo 24 – Avivamento - 3


Avivamento
Texto: 6- Esta é a geração daqueles que buscam, daqueles que buscam a tua face, ó Deus de Jacó. (Selá).
O avivamento é o terceiro tema a ser estudado com base no Salmo 24, que está representado no versículo 6.
Avivamento significa trazer de volta à vida. Porém, o avivamento só é possível aos vivos, pois um pecador não pode ser avivado. Quando alguém é avivado isto indica que ele está vivo, está despertado, é um ser animado e é um indivíduo estimulado.
Portanto, avivamento corresponde com o ato da conversão e com o ato da santificação. A conversão é o momento em que o homem é tirado do mundo, enquanto que a santificação é a retirada do mundo do coração do homem.
1- A definição do termo Avivamento feita ao longo da história. Avivamento é o retorno à vida, portanto, para cada momento homens de Deus definiram ou compararam o avivamento de maneira diferente, porém com o mesmo sentido original o retorno à vida. Tais diferenças estão relacionadas à circunstância e ao local.
 Para Charles Crabtree o avivamento não começa com o inconsciente ou com o espiritualmente morto. Começa com os vigias espirituais. Charles ainda definiu o avivamento a plena restauração e desenvolvimento da vida espiritual e enfatizou que definir avivamento pentecostal é mais importante, pois avivamento pentecostal é o acrescentar a dimensão do sobrenatural à vida espiritual.
Já para David Womack avivamento é um estado espiritual no qual os crentes se chegam mais perto de Deus, arrependem-se e purificam-se de acordo com os padrões bíblicos de santidade, são cheios com o Espírito Santo, esperam e experimentam manifestações sobrenaturais e cooperam juntos para glorificar a Deus, edificam-se uns aos outros e evangelizam os perdidos para Jesus Cristo.
Já o pastor Shedd descreve o momento em que o avivamento é necessário. Para o pastor Shedd o avivamento é necessário: “quando escutamos a palavra e não sentimos nada, quando a oração não passa de reza, quando ganhar dinheiro empolga mais que ganhar almas, quando o entretenimento empolga mais que a palavra, quando pecado consumado não cria nenhuma preocupação na consciência e quando há divisão”.
Segundo Billy Graham avivamento não é descer a rua com um grande tambor; é subir ao Calvário em grande choro.
2- Sinais do avivamento. Dentre tantos sinais do avivamento dois em especial deverão ser estudados, as lágrimas e o interesse pelas almas.
2.1- Lágrimas. Quando há avivamento as pessoas se comovem na presença de Deus. Certo pastor experiente foi interrogado por um pastor novato qual seria para ele o principal sinal do avivamento na igreja? O pastor experiente que estava jubilando respondeu: o principal sinal do avivamento em uma igreja está nos bolsos. O novato o indagou, por que no bolso? E teve como resposta, quando no bolso do cristão está presente o lenço isto indica que ele ainda chora na presença de Deus. Portanto, uma igreja que não chora na presença de Deus, indica que está morta ou morna.
2.2- Interesse pelas almas. O avivamento é uma questão individual com abrangência coletiva. O avivamento inicia-se com uma pessoa e abrange uma geração. Deus procurou por apenas um homem que tapasse o buraco no muro e não encontrou (Ez 22.30). Deus requer apenas um para iniciar uma grande obra.
3- A existência do Avivamento. O avivamento é evidenciado pela pregação da palavra, pela alegria da salvação e pela unção provinda de Deus. Na ausência de um destes elementos é mais do que necessário que haja clamor por um autêntico avivamento.
Na palavra de Joel o trigo está destruído, significa que não houve a pregação eficaz da palavra de Deus. O mosto se secou, corresponde com a ausência da alegria da salvação. E por fim, o óleo falta, isto é, não há unção.
O campo está assolado, e a terra, triste; porque o trigo está destruído, o mosto se secou, o óleo falta (Jl 1.10).
3.1- Efeitos causados pela ausência da Palavra. As consequências no meio cristão quando não há exposição da Palavra de Deus são catastróficas. Segundo os escritos do profeta Oseias na ausência do conhecimento da Palavra de Deus a destruição será completa, o meu povo foi destruído (Os 4.6), e também, ministros são rejeitados por rejeitarem o conhecimento do Senhor.
Porém, as consequências não param por aí, há mais efeitos como, por exemplo, a ausência de crescimento. O apóstolo Pedro escreveu na sua segunda epístola; antes, crescei na graça e conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo (2 Pe 3.18). Portanto, não havendo explanação da Palavra de Deus não há crescimento, ou seja, o povo não é edificado.
3.2- A oração proporciona um coração avivado. O avivamento através da oração possibilita a união do cristão para com Deus e a união do cristão para com o próximo. A oração também proporciona encorajamento, confiança e renovo espiritual.
 A oração é a dinamização do avivamento. Nos dias hodiernos muitos são os focos de avivamento espalhado pelo mundo, porém poucos são os focos que se espalham para o mundo. A dinamização assim como a propagação do avivamento é possibilitada pela oração.
A palavra avivamento significa acordar e viver. Em outras situações no Novo Testamento a palavra significa ressuscitar (Rm 14.9). Porém, na narrativa da parábola do filho pródigo o termo reviveu (Lc 15.32) corresponde à mudança de vida, que iniciou se com um desejo, foi alimentado pela humildade e por fim, foi concretizado por uma ação (Lc 15.18,20).
O avivamento tem como ponto inicial o indivíduo e se propaga às instituições (família, empresa, estado, escola e igreja) e se concretiza com o evangelho pregado em testemunho a todas as gentes (Mt 24.14).

domingo, 14 de setembro de 2014

EBD: Os pecados de omissão e de opressão


EBD: Os pecados de omissão e de opressão
As palavras chave para compreensão da presente lição é pecado de comissão. O pecado de comissão corresponde com todo ato realizado pelo indivíduo, sendo que a ação desenvolvida é daquilo que foi condenado por Deus, ou seja, fazer o que Deus proibiu é pecado de comissão.
A opressão dos ricos sobre os pobres trata de um pecado. Se alguém sabe fazer o bem e não faz, este comete pecado. Da mesma forma se alguém tem como fazer o bem e não faz comete pecado.
O objetivo de Deus em prosperar a igreja e a cada um individualmente está associado com a manutenção própria de cada pessoa e, também com o compromisso da igreja como organização; em segundo para que a obra evangelizadora seja exercida, cada cristão deverá ser um verdadeiro evangelista, e esta atividade é desenvolvida pela contribuição, pela oração e pela entrega ao serviço de evangelização, e por fim, Deus prospera os seus para que haja auxílio para com os necessitados. 
I – O PECADO DE OMISSÃO (Tg 4.17).
1- A realidade de pecado.
2- O pecado de comissão (Gn 3.17-19).
3- O pecado de omissão (Tg 4.17).
Comentário:
O pecado de Adão foi à desobediência do mesmo para com a ordem divina. Deus ordenou que da árvore do bem e do mal não comesse, porém, conduzido pelas palavras de Eva o primeiro homem não resistiu e pecou. O pecado de Adão outorgou as seguintes heranças para a humanidade: culpa, corrupção e morte. Os três resultados do pecado adâmico indicam que o pecado é uma realidade.
Com Adão e Abraão a humanidade aprende que a palavra “não” deverá ser dita na hora certa, se não for dita consequência sobrevirá sobre uma pessoa, uma geração, ou uma descendência.
Adão não disse palavra negativa ao argumento de Eva, com isto a humanidade pecou e se distanciou de Deus.
Abraão não disse palavra negativa ao argumento de Sara, por isso, há até hoje conflitos envolvendo israelitas e árabes (árabes descendentes de Ismael).
(Segue texto utilizado no comentário da lição anterior neste blog) Pecado significa errar o alvo. Logo, tudo que retira do íntimo do cristão o desejo de possuir mais da presença de Deus se torna pecado. Na narrativa da Escritura Sagrada o indivíduo poderá cometer pecado por palavras, pensamentos e ações. E o pecado poderá ser de dois tipos quando corresponde com a origem; original e atua. O pecado original corresponde com o pecado cometido por Adão, já o pecado atual indica o pecado cometido por cada indivíduo. A doutrina do pecado também informa que o pecado poderá ser de omissão ou de comissão. Omissão quando deixa de fazer o que Deus requer que seja feito e o de comissão fazer o que desagrada à pessoa de Deus.
II – O PECADO DE ADQUIRIR BENS À CUSTA DA EXPLORAÇÃO ALHEIA (Tg 4.17).
1- O julgamento divino sobre os comerciantes ricos (v.1).
2- O mal que virá (v.2).
3- A corrosão das riquezas e o juízo divino (v.3).
Comentário:
Os ricos erram no que corresponde o enriquecimento ilícito e no amor para com as riquezas. O enriquecimento ilícito corresponde com o enriquecimento de forma corrupta. O que é desenvolvido muitas das vezes por comerciantes que não pagam o salário adequando aos funcionários e sonegam os impostos. O amor para com as riquezas faz com que ações não permitidas por Deus sejam consumadas.
Assim como Tiago o profeta Amós faz menção das ações injustas desenvolvidas por pessoas que não ajudam os que passam por necessidades. A mensagem de Amós assim como dos demais profetas do Reino do Norte tratavam basicamente da crítica ao Estado, à religião e ao povo, por estarem na situação de miséria e não buscarem a Deus. Porém, o profeta Amós profetizou em período de prosperidade de uma minoria em que não compartilhavam com o restante do povo. Daí o enfoque de Amós a injustiça social. Palavras chaves que correspondem à decadência social são: preconceito, indiferença, desprezo e suborno. O preconceito dos que possuíam para como os que nada possuíam. Indiferença dos ricos para com os pobres. Desprezo para com os próprios irmãos de sangue ao pondo de vendê-los ao preço de um par de sandálias. Por fim, havia também o suborno em que uma autoridade vendia a própria justiça (Am 2.6).
III – O ESCASSO SALÁRIO DOS TRABALHADORES “CLAMA” A DEUS (Tg 5.4-6).
1- O clamor do salário dos trabalhadores (v.4).
2- A regalia dos ricos que não temem a Deus cessará (v.5).
3- O pobre não resiste à opressão do rico (v.6).
Comentário:
O cristão quando por Deus exaltado nas atividades financeiras não poderá de maneira alguma agir sem a ética. A ética cristã se desenrola na força e na ação do amor. No Antigo Testamento Deus entregou a Moisés o decálogo, isto é, os dez mandamentos.
Quatro dos dez mandamentos estavam na primeira tábua da Lei, enquanto o restante se encontrava na segunda tábua.
Na primeira tábua os quatro mandamentos se resume nas seguintes palavras: amar a Deus acima de qualquer coisa. Já na segunda as palavras se resumem no amar o próximo como a si mesmo. Ou seja, o cristão não poderá agir sem ética.
A regalia dos ricos acumuladas por meio de atividades ilícitas chegará ao fim, enquanto o clamor dos pobres terá como resposta a ação de Deus.
Muitos cristãos erram na interpretação em descreverem que Deus não salvará pessoas ricas. Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu filho único para salvar a todos os que nEle crerem, isto é, não há exposição à condição financeira para alguém ser ou não ser salvo. O que existe no meio secular é a separação para com Deus desenvolvida pelo indivíduo por causa dos bens materiais.
Por fim, a ação de Deus em prosperar o cristão está relacionada com o dever do cristão para com os mais necessitados.

terça-feira, 9 de setembro de 2014

Salmo 24 – Davi reconhece o domínio universal de Deus - 2


Salvação dos que se santificam diante do Senhor
Texto: 3- Quem subirá ao monte do Senhor ou quem estará no seu lugar santo?
4- Aquele que é limpo de mãos e puro de coração, que não entrega a sua alma à vaidade, nem jura enganosamente.
5- Este receberá a bênção do Senhor e a justiça do Deus da sua salvação (Sl 24.3-5).
O segundo tema a ser estudado do Salmo 24 que está representado nos versículos 3 ao 5, é a “salvação dos que se santificam diante do Senhor”.
A grande preocupação do salmista Davi não correspondia com quem chegaria a subir ao céu, mas com quem e como entraria na casa do Senhor. Assim também o Mestre Jesus teve a preocupação com o propósito que conduzia as pessoas a irem ao templo.
1- Salvação em Cristo. A salvação só é possível na pessoa de Jesus, a saber; se com a tua boca, confessares ao Senhor Jesus e, em teu coração creres que Deus o ressuscitou dos mortos, serás salvo, porque a Escritura diz: Todo aquele que nele crer não será confundido (Rm 10.9,11).
2- Santificação. Santificar significa separar. A santificação é a doutrina bíblica que explica a ação do indivíduo em ser separado do mundo para uso exclusivo de Deus.
2.1- Santificação versus justificação. A santificação difere da justificação no que corresponde ao estado e a posição. A santificação indica o estado em que se encontra o cristão diante de Deus, enquanto a justificação corresponde com a posição do cristão diante de Deus.
Porém, existem outras diferenças importantes que ajuda a compreensão dos termos justificação e santificação.
Na justificação o indivíduo é declaro justo, já na santificação o indivíduo se torna justo.
A justificação é a ação de Deus para o bem daqueles que entregam a sua vida Cristo, enquanto a santificação é ação de Deus no indivíduo.
Por fim, a justificação outorga segurança ao cristão, enquanto a santificação torna os cristãos sãos.
2.2- Santificação pretérita. A santificação tem início no começo da salvação do cristão. E esta santificação só é possível graça a ação divina em doar o seu único filho para salvar a humanidade (Jo 3.16).
2.3- Santificação presente. Também conhecida como santificação progressiva, isto é, aquela que se dá constantemente.
Conforme os Escritos Sagrados à santificação se dá mediante a fé na obra redentora de Jesus; “para lhes abrir os olhos e convertê-los das trevas para a luz e da potestade de satanás para Deus, a fim de que recebam eles remissão de pecados e herança entre os que são santificados pela fé em mim” (At 26.18).
Também se dá mediante a palavra de Deus. “Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade” (Jo 17.17).
A santificação progressiva também se dá mediante uma vida de oração, “se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (1 Jo 1.9).
 Assim também como no frequentar a igreja, pois na congregação os santos se reúnem para louvarem a Deus, buscarem a face de Deus e aprenderem de Deus mediante o ensino da Escritura Sagrada.
2.4- Santificação futura. A santificação se inicia na aceitação do cristão a Cristo, porém tem o seu clímax e perfeição no retorno de Jesus para buscar a igreja, isto é, no arrebatamento.
3- Como se chegar à igreja. Os judeus possuíam tão grande preocupação que ao irem às Sinagogas não se ouvia barulhos. O silêncio era tamanho que se uma folha de papel caísse no chão teria possibilidade de que o barulho provocado pela queda da folha seria escutado por todos os presentes.
Portanto, os judeus possuíam tamanha preocupação que Davi faz menção “aquele que é limpo de mãos e puro de coração, que não entrega a sua alma à vaidade, nem jura enganosamente. Este receberá a bênção do Senhor e a justiça do Deus da sua salvação”.
Ser limpo de mãos significa possuir ações externas que agradem a Deus, enquanto ser puro de coração tem como significado ações internas que não desagradam a Deus.
Há inúmeras pessoas que tentam esconder suas ações pecaminosas no simples ato de irem à igreja. Ou seja, o que Deus requer é o verdadeiro arrependimento para que o indivíduo seja de fato justificado.
Já existem outros que ao irem à igreja maquinam ações que não agradam a Deus, por isso, cabe aos servos do Senhor moldar suas vidas no que corresponde às palavras a serem ditas e com comportamento a ser desenvolvido. Pois, palavras ditas poderão se tornar em desvio de conduta.
Portanto, a segunda temática trabalhada pelo salmista Davi é a salvação dos que se santificam ao Senhor, sendo que a ação do indivíduo ao ir à igreja proporciona santificação, isto é, consagração e separação para o uso de Deus.

domingo, 7 de setembro de 2014

EBD: O Julgamento e a Soberania Pertencem a Deus

 
A palavra chave para a devida compreensão da presente lição é julgar. O termo julgar tem como significado pronunciar sentença, ou seja, condenar.
A presente lição se desenvolve com base em duas situações: a relação entre os irmãos, sendo esta uma relação social e a segunda situação corresponde com o planejamento de vida.
I – O PERIGO DE COLOCARSE COMO JUIZ (Tg 4.11,12).
1- A ofensa gratuita.
2- Falar mal dos outros e ser juiz da lei (Tg 4.11).
3- O autêntico Legislador e Juiz pode salvar e destruir (Tg 4.12).
Comentário:
A boa comunicação edifica, outorga sabedoria, proporciona informação e habilita as pessoas a terem oportunidades de conquistas. Porém, em contra partida, a comunicação quando não utilizada da maneira correta destrói o que de fato foi erguido com muito esforço e trabalho.
Há indivíduos que utilizam da comunicação para ofenderem a outros, sendo que a ofensa não garante galardão a ninguém, mas pode e muito destruir a vida de tantos.
Na lista dos dons ministeriais Deus não outorgou aos cristãos o ministério de juiz (se assim pode ser chamado), mas ao contrário deu uns para apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e doutores (Ef 4.11). Da mesma maneira ao presentear a igreja com os dons naturais não foi outorgado o dons de juiz. Portanto, o único que pode julgar, condenar ou absorver outra pessoa este é Jesus.
Uma Palavra sobre os tipos de Juízos
Dentre tantos tipos de juízos tratados na Bíblia, cinco são de suma importância para análise nesta temática:
Primeiro: o julgamento dos pecados dos homens na cruz de Cristo (Jo 13.31).
Segundo: o julgamento das obras dos crentes diante do Tribunal de Cristo (Rm 14.10).
Terceiro: o julgamento das nações vivas, na parousia de Cristo (Mt 25.32).
Quarto: o julgamento de Israel, na volta de Cristo (Ez 20.33, Mt 19.28).
Quinto: o julgamento do Grande Trono Branco (Ap 20.11-15). O Juízo Final não é uma hipótese é um acontecimento que está determinado por Deus para julgar e condenar os ímpios sem nenhuma apelação.
 II – A BREVIDADE DA VIDA E A NECESSIDADE DO RECONHECIMENTO DA SOBERANIA DIVINA (Tg 4.13-16).
1- Planos meramente humanos (Tg 4.13)
2- A incerteza e a brevidade da vida (Tg 4.14).
3- O modo bíblico de abordar o futuro (Tg 4.15).
Comentário:
Os versículos em análise definem que Deus está no controle de todas as coisas. Logo, as decisões de cada indivíduo têm quer ser definidas pelo Senhor. Por isso, Salomão escreve: “do homem são as preparações do coração, mas do Senhor, a resposta da boca” (Pv 16.1). Então o crente em Cristo faz plano e toma decisões, porém, assim agem mediante a graça transformadora de Deus.
Deus governa a humanidade e a cada ser que nele habita, logo todas as coisas ocorrem mediante os decretos de Deus.
A vida do ser humano está nas mãos de Deus. O que poderá ocorre dentre alguns minutos só Ele sabe, porém a certeza que todo cristãos deverá ter é a de que Deus não é limitado pelo tempo, pois Ele é eterno, e sendo eterno Ele outorga a todos os que, aceitarem a Ele como Salvador, o direito da vida eterna, isto é, a possibilidade de viver eternamente ao lado dEle.
III – OS PECADOS DA ARROGANCIA E DA AUTOSSUFICIÊNCIA DO SER HUMANO (Tg 4.16,17).
1- Gloriar-se nas presenções (Tg 4.16a)
2- A malignidade do orgulho das presunções (Tg 4.16b).
3- Faça o bem (Tg 4.17).
Comentário:
No último tópico três pontos deverão ser analisados com cautela, são eles: o que é pecado, o orgulho e dever de fazer o bem.
Pecado significa errar o alvo. Logo, tudo que retira do íntimo do cristão o desejo de possuir mais da presença de Deus se torna pecado. Na narrativa da Escritura Sagrada o indivíduo poderá cometer pecado por palavras, pensamentos e ações. E o pecado poderá ser de dois tipos quando a origem; original e atua. O pecado origina corresponde com o pecado cometido por Adão, já o pecado atual indica o pecado cometido por cada indivíduo. A doutrina do pecado também informa que o pecado poderá ser de omissão ou de comissão. Omissão quando deixa de fazer o que Deus requer que seja feito e o de comissão fazer o que desagrada a pessoa de Deus.
 (segue texto utilizado no comentário da lição anterior neste blog) O orgulho foi decisivo para a queda da humanidade, pois o pecado surge com o orgulho de satanás em querer ser superior a Deus. Em análise bíblica percebe-se que pessoas tornaram notórias por serem orgulhosas e duas na narrativa bíblica merecem atenção, são elas: Nabucodonosor e Herodes. Aquele que não dá glória a Deus vira bicho (Dn 4.33) ou é comido por bicho (At 12.23).
Durante a história do cristianismo três inimigos tornaram terríveis para uma progressiva santificação, são eles: o orgulho, o dinheiro e uma terceira pessoa no relacionamento do casal.
Para não ser vencido pelo orgulho o cristão deverá buscar a cada dia a humildade. E por meio da humildade o cristão será por Deus exaltado e não viverá em discórdia com os demais membros da igreja.
E sobre fazer o bem, cabe a cada cristão praticar boas obras com o intuito de ajudar aqueles que necessitam.