EBD: Os pecados de omissão e de opressão
As
palavras chave para compreensão da presente lição é pecado de comissão. O pecado de
comissão corresponde com todo ato realizado pelo indivíduo, sendo que a ação
desenvolvida é daquilo que foi condenado por Deus, ou seja, fazer o que Deus
proibiu é pecado de comissão.
A
opressão dos ricos sobre os pobres trata de um pecado. Se alguém sabe fazer o
bem e não faz, este comete pecado. Da mesma forma se alguém tem como fazer o
bem e não faz comete pecado.
O
objetivo de Deus em prosperar a igreja e a cada um individualmente está
associado com a manutenção própria de cada pessoa e, também com o compromisso
da igreja como organização; em segundo para que a obra evangelizadora seja exercida,
cada cristão deverá ser um verdadeiro evangelista, e esta atividade é
desenvolvida pela contribuição, pela oração e pela entrega ao serviço de
evangelização, e
por fim, Deus prospera os seus para que haja auxílio para com os
necessitados.
I – O PECADO DE OMISSÃO (Tg 4.17).
1- A realidade de pecado.
2- O pecado de comissão (Gn
3.17-19).
3- O pecado de omissão (Tg
4.17).
Comentário:
O
pecado de Adão foi à desobediência do mesmo para com a ordem divina. Deus
ordenou que da árvore do bem e do mal não comesse, porém, conduzido pelas
palavras de Eva o primeiro homem não resistiu e pecou. O pecado de Adão
outorgou as seguintes heranças para a humanidade: culpa, corrupção e morte. Os três
resultados do pecado adâmico indicam que o pecado é uma realidade.
Com
Adão e Abraão a humanidade aprende que a palavra “não” deverá ser dita na hora
certa, se não for dita consequência sobrevirá sobre uma pessoa, uma geração, ou
uma descendência.
Adão
não disse palavra negativa ao argumento de Eva, com isto a humanidade pecou e se
distanciou de Deus.
Abraão
não disse palavra negativa ao argumento de Sara, por isso, há até hoje
conflitos envolvendo israelitas e árabes (árabes descendentes de Ismael).
(Segue texto
utilizado no comentário da lição anterior neste blog) Pecado significa errar o alvo. Logo, tudo que retira do
íntimo do cristão o desejo de possuir mais da presença de Deus se torna pecado.
Na narrativa da Escritura Sagrada o indivíduo poderá cometer pecado por
palavras, pensamentos e ações. E o pecado poderá ser de dois tipos quando corresponde
com a origem; original e atua. O pecado original corresponde com o pecado
cometido por Adão, já o pecado atual indica o pecado cometido por cada
indivíduo. A doutrina do pecado também informa que o pecado poderá ser de
omissão ou de comissão. Omissão quando deixa de fazer o que Deus requer que
seja feito e o de comissão fazer o que desagrada à pessoa de Deus.
II – O PECADO DE ADQUIRIR BENS À CUSTA
DA EXPLORAÇÃO ALHEIA (Tg 4.17).
1- O julgamento divino sobre os comerciantes
ricos (v.1).
2- O mal que virá (v.2).
3- A corrosão das riquezas e
o juízo divino (v.3).
Comentário:
Os
ricos erram no que corresponde o enriquecimento ilícito e no amor para com as
riquezas. O enriquecimento ilícito corresponde com o enriquecimento de forma
corrupta. O que é desenvolvido muitas das vezes por comerciantes que não pagam
o salário adequando aos funcionários e sonegam os impostos. O amor para com as
riquezas faz com que ações não permitidas por Deus sejam consumadas.
Assim
como Tiago o profeta Amós faz menção das ações injustas desenvolvidas por
pessoas que não ajudam os que passam por necessidades. A mensagem de Amós assim
como dos demais profetas do Reino do Norte tratavam basicamente da crítica ao Estado,
à religião e ao povo, por estarem na situação de miséria e não
buscarem a Deus. Porém, o profeta Amós profetizou em período de prosperidade de
uma minoria em que não compartilhavam com o restante do povo. Daí o enfoque de
Amós a injustiça social. Palavras chaves que correspondem à decadência social
são: preconceito, indiferença, desprezo e suborno. O preconceito dos
que possuíam para como os que nada possuíam. Indiferença dos ricos para com os
pobres. Desprezo para com os próprios irmãos de sangue ao pondo de vendê-los ao
preço de um par de sandálias. Por fim, havia também o suborno em que uma
autoridade vendia a própria justiça (Am 2.6).
III – O ESCASSO SALÁRIO DOS
TRABALHADORES “CLAMA” A DEUS (Tg 5.4-6).
1- O clamor do salário dos trabalhadores (v.4).
2- A regalia dos ricos que
não temem a Deus cessará (v.5).
3- O pobre não resiste à
opressão do rico (v.6).
Comentário:
O
cristão quando por Deus exaltado nas atividades financeiras não poderá de
maneira alguma agir sem a ética. A ética cristã se desenrola na força e na ação
do amor. No Antigo Testamento Deus entregou a Moisés o decálogo, isto é, os dez
mandamentos.
Quatro
dos dez mandamentos estavam na primeira tábua da Lei, enquanto o restante se
encontrava na segunda tábua.
Na
primeira tábua os quatro mandamentos se resume nas seguintes palavras: amar a
Deus acima de qualquer coisa. Já na segunda as palavras se resumem no amar o
próximo como a si mesmo. Ou seja, o cristão não poderá agir sem ética.
A
regalia dos ricos acumuladas por meio de atividades ilícitas chegará ao fim, enquanto
o clamor dos pobres terá como resposta a ação de Deus.
Muitos
cristãos erram na interpretação em descreverem que Deus não salvará pessoas
ricas. Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu filho único para salvar a
todos os que nEle crerem, isto é, não há exposição à condição financeira para
alguém ser ou não ser salvo. O que existe no meio secular é a separação para
com Deus desenvolvida pelo indivíduo por causa dos bens materiais.
Por
fim, a ação de Deus em prosperar o cristão está relacionada com o dever do
cristão para com os mais necessitados.
Nenhum comentário:
Postar um comentário