A
palavra chave para compreensão da presente lição é conselho. O termo conselho tem como
significado ensino ou aviso que cabe fazer.
Dica:
Como se trata da última lição torna-se necessário que o professor outorgue aos alunos
um espaço devido para que os mesmos deem conselhos naquilo seja útil para os
demais.
Porém,
necessário que o professor também deixe seu conselho para seus alunos.
Segue
abaixo quatro conselhos para que o servo de Deus seja sábio em seus atos.
Primeiro,
administre o tempo.
Segundo,
fale palavras certas nas horas certas.
Terceiro,
trabalhe bastante.
E
em quarto, não seja extremista, seja
moderado e temperado.
I – O VALOR DA PACIÊNCIA E A PROIBIÇÃO
DO JURAMENTO (Tg 5.7-12).
1- O valor da paciência e da
perseverança.
2- O valor da tolerância de
uns para com os outros.
3- Aflição, sofrimento e
juramento.
Comentário:
Três
palavras no presente tópico merecem definições claras, são elas: paciência,
perseverança e tolerância.
A
paciência é definida como virtude que proporciona ao indivíduo suportar as maldades,
as injurias e até mesmo, as importunações.
Perseverança
é definida como virtude que permite ao indivíduo a permanência naquilo que acredita
ou que espera.
Já
tolerância indica disposição de admitir o outro sem levantar contenda.
Tiago
faz alusão da paciência presente na atividade diária do agricultor. O trabalhador
do campo espera a estação certa para desenvolver as suas atividades. Assim
também deve ser o cristão em não desenvolver atitudes na hora errada. Com paciência
o cristão passa a definir escolhas corretas e ações corretas. Conforme o
comentário da revista com paciência às dificuldades, privações, inquietações, e
o sofrimento serão vencidos.
O
membro do corpo que primeiramente corresponde com ação que retira do indivíduo
a virtude da tolerância é a língua. Por isso, opiniões e comentários a respeito
de pessoas principalmente quando estes comentários são sem fundação torna se
necessário recorre aos conselhos de Tiago.
Por
fim, Tiago exemplifica o passar aflição, sofrimento e juramento com o patriarca
Jó, grande exemplo de homem paciente.
A
provação do patriarca se resume na palavra perca e elas foram:
A primeira perca foi a dos bens matérias:
em
questão de segundos o patriarca perdeu toda riqueza.
Quinhentas
juntas de bois e as quinhentas jumentas foram tomadas pelos sabeus (notáveis
por suas riquezas e por suas mercadorias).
Sete
mil ovelhas foram queimadas por fogo que desceu do céu.
Três
mil camelos foram tomados pelos caldeus.
Segunda perca foi à morte de seus filhos:
antes que o terceiro mensageiro terminasse a mensagem, o quarto já aproximava e
transmitia a mais dolorosa de todas as más notícias daquele dia: “a morte dos
filhos”.
A terceira foi a
perca da saúde: Jó foi ferido com uma chaga maligna da
cabeça aos pés.
A quarta perca foi
a do incentivo da esposa: as
palavras da esposa de Jó foram: amaldiçoa a Deus e morre (Jó 2.9).
Com
tantas percas o patriarca foi paciente e recebeu de Deus a vitória, portanto
Tiago foi bem sucedido em dá como exemplo de paciência o patriarca Jó, pois em
meio à aflição soube esperar em Deus.
II – A UNÇÃO DE ENFERMOS E COMO DEUS
OUVIU A ELIAS (Tg 5.13-18).
1- Oração e cânticos.
2- A oração da fé.
3- Oração e confissão.
Comentário:
Oração
é adoração, porém, existem momentos em que a luta proporciona enfraquecimento
do cristão para o louvor, mas ao mesmo tempo fortalece para a dedicação à
oração. Logo, Tiago enfatiza que se alguém está triste ore, mas se estar alegre
cante.
Oração
indica diálogo, isto é, conversa entre o cristão e Deus.
A
oração proporciona: encorajamento, confiança e renovo.
Encorajamento. Há
pessoas limitadas em ações por não ter uma vida de plena consagração a Deus em
oração. A oração em si proporciona encorajamento, pois o ser humano percebe que
há hostes espirituais nos lugares celestiais que fazem de tudo o que é possível
para desencorajar os servos do Senhor (Dn 10.12-14).
Portanto,
o cristão é encorajado a tomar decisões após a oração (At 10.23). É notório que
os resultados são provenientes de escolhas e não há melhor maneira para tomar
decisões do que após consultar a vontade do Senhor. As decisões poderão ser
bênção ou maldição para as futuras gerações.
Confiança. Ao ter uma vida de constante oração o cristão revela que
possui intimidade com Deus e também confia na ação miraculosa do Senhor. Nota-se
a confiança a Deus presente nas palavras de Davi: pai
de órfãos e juiz de viúvas é Deus no seu lugar santo. Deus faz que o solitário
viva em família; liberta aqueles que estão presos em grilhões; mas os rebeldes
habitam em terra seca (Sl
68.5,6), Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da
morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado
me consolam (Sl 23.4).
Portanto, quem ora confia em Deus.
Renovo. A oração proporciona renovo físico e espiritual. O rei
Ezequias estava enfermo com uma doença mortal e a palavra do Senhor através do
profeta Isaías para o monarca foi: põe a tua casa
em ordem, porque morrerás e não viverás
(Is 38.1). Porém após a oração feita por Ezequias a palavra do Senhor
veio como renovo físico: ouvi a tua
oração e vi as tuas lágrimas; eis que acrescentarei aos teus dias quinze anos (Is
38.5).
São
inúmeras pessoas que ao curvarem os joelhos estão desanimados e desacreditados.
Não possuem forças para orar, entretanto nesta hora ocorre um dos fatos
marcantes do ministério do Espírito Santo que é a intercessão pelo cristão (Rm
8.26).
III – A IMPORTANCIA DA CONVERSÃO DE UM
IRMÃO (Tg 5.13-18).
1- O cuidado de uns para com
os outros.
2- A proximidade do ensino
de Tiago com o de Jesus.
Comentário:
O
último tópico poderá ser resumido na seguinte frase: quem ama
vai atrás daquele que se afastou do Senhor.
Professor muito obrigado por acompanhar os
comentários desenvolvidos neste blog e finalizo esta série de estudos citando a
verdade prática: Se vivermos os princípios
da Epístola de Tiago teremos uma vida cristã que agrade ao nosso Deus.
Que
Deus vos abençoe!
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