Deus é Fiel

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domingo, 7 de setembro de 2014

EBD: O Julgamento e a Soberania Pertencem a Deus

 
A palavra chave para a devida compreensão da presente lição é julgar. O termo julgar tem como significado pronunciar sentença, ou seja, condenar.
A presente lição se desenvolve com base em duas situações: a relação entre os irmãos, sendo esta uma relação social e a segunda situação corresponde com o planejamento de vida.
I – O PERIGO DE COLOCARSE COMO JUIZ (Tg 4.11,12).
1- A ofensa gratuita.
2- Falar mal dos outros e ser juiz da lei (Tg 4.11).
3- O autêntico Legislador e Juiz pode salvar e destruir (Tg 4.12).
Comentário:
A boa comunicação edifica, outorga sabedoria, proporciona informação e habilita as pessoas a terem oportunidades de conquistas. Porém, em contra partida, a comunicação quando não utilizada da maneira correta destrói o que de fato foi erguido com muito esforço e trabalho.
Há indivíduos que utilizam da comunicação para ofenderem a outros, sendo que a ofensa não garante galardão a ninguém, mas pode e muito destruir a vida de tantos.
Na lista dos dons ministeriais Deus não outorgou aos cristãos o ministério de juiz (se assim pode ser chamado), mas ao contrário deu uns para apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e doutores (Ef 4.11). Da mesma maneira ao presentear a igreja com os dons naturais não foi outorgado o dons de juiz. Portanto, o único que pode julgar, condenar ou absorver outra pessoa este é Jesus.
Uma Palavra sobre os tipos de Juízos
Dentre tantos tipos de juízos tratados na Bíblia, cinco são de suma importância para análise nesta temática:
Primeiro: o julgamento dos pecados dos homens na cruz de Cristo (Jo 13.31).
Segundo: o julgamento das obras dos crentes diante do Tribunal de Cristo (Rm 14.10).
Terceiro: o julgamento das nações vivas, na parousia de Cristo (Mt 25.32).
Quarto: o julgamento de Israel, na volta de Cristo (Ez 20.33, Mt 19.28).
Quinto: o julgamento do Grande Trono Branco (Ap 20.11-15). O Juízo Final não é uma hipótese é um acontecimento que está determinado por Deus para julgar e condenar os ímpios sem nenhuma apelação.
 II – A BREVIDADE DA VIDA E A NECESSIDADE DO RECONHECIMENTO DA SOBERANIA DIVINA (Tg 4.13-16).
1- Planos meramente humanos (Tg 4.13)
2- A incerteza e a brevidade da vida (Tg 4.14).
3- O modo bíblico de abordar o futuro (Tg 4.15).
Comentário:
Os versículos em análise definem que Deus está no controle de todas as coisas. Logo, as decisões de cada indivíduo têm quer ser definidas pelo Senhor. Por isso, Salomão escreve: “do homem são as preparações do coração, mas do Senhor, a resposta da boca” (Pv 16.1). Então o crente em Cristo faz plano e toma decisões, porém, assim agem mediante a graça transformadora de Deus.
Deus governa a humanidade e a cada ser que nele habita, logo todas as coisas ocorrem mediante os decretos de Deus.
A vida do ser humano está nas mãos de Deus. O que poderá ocorre dentre alguns minutos só Ele sabe, porém a certeza que todo cristãos deverá ter é a de que Deus não é limitado pelo tempo, pois Ele é eterno, e sendo eterno Ele outorga a todos os que, aceitarem a Ele como Salvador, o direito da vida eterna, isto é, a possibilidade de viver eternamente ao lado dEle.
III – OS PECADOS DA ARROGANCIA E DA AUTOSSUFICIÊNCIA DO SER HUMANO (Tg 4.16,17).
1- Gloriar-se nas presenções (Tg 4.16a)
2- A malignidade do orgulho das presunções (Tg 4.16b).
3- Faça o bem (Tg 4.17).
Comentário:
No último tópico três pontos deverão ser analisados com cautela, são eles: o que é pecado, o orgulho e dever de fazer o bem.
Pecado significa errar o alvo. Logo, tudo que retira do íntimo do cristão o desejo de possuir mais da presença de Deus se torna pecado. Na narrativa da Escritura Sagrada o indivíduo poderá cometer pecado por palavras, pensamentos e ações. E o pecado poderá ser de dois tipos quando a origem; original e atua. O pecado origina corresponde com o pecado cometido por Adão, já o pecado atual indica o pecado cometido por cada indivíduo. A doutrina do pecado também informa que o pecado poderá ser de omissão ou de comissão. Omissão quando deixa de fazer o que Deus requer que seja feito e o de comissão fazer o que desagrada a pessoa de Deus.
 (segue texto utilizado no comentário da lição anterior neste blog) O orgulho foi decisivo para a queda da humanidade, pois o pecado surge com o orgulho de satanás em querer ser superior a Deus. Em análise bíblica percebe-se que pessoas tornaram notórias por serem orgulhosas e duas na narrativa bíblica merecem atenção, são elas: Nabucodonosor e Herodes. Aquele que não dá glória a Deus vira bicho (Dn 4.33) ou é comido por bicho (At 12.23).
Durante a história do cristianismo três inimigos tornaram terríveis para uma progressiva santificação, são eles: o orgulho, o dinheiro e uma terceira pessoa no relacionamento do casal.
Para não ser vencido pelo orgulho o cristão deverá buscar a cada dia a humildade. E por meio da humildade o cristão será por Deus exaltado e não viverá em discórdia com os demais membros da igreja.
E sobre fazer o bem, cabe a cada cristão praticar boas obras com o intuito de ajudar aqueles que necessitam.

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