A
palavra chave para a devida compreensão da presente lição é julgar. O
termo julgar tem como significado pronunciar sentença, ou seja, condenar.
A
presente lição se desenvolve com base em duas situações: a relação entre os
irmãos, sendo esta uma relação social e a segunda situação corresponde com o
planejamento de vida.
I – O PERIGO DE COLOCARSE COMO JUIZ (Tg
4.11,12).
1- A ofensa gratuita.
2- Falar mal dos outros e
ser juiz da lei (Tg 4.11).
3- O autêntico Legislador e
Juiz pode salvar e destruir (Tg 4.12).
Comentário:
A
boa comunicação edifica, outorga sabedoria, proporciona informação e habilita as
pessoas a terem oportunidades de conquistas. Porém, em contra partida, a
comunicação quando não utilizada da maneira correta destrói o que de fato foi
erguido com muito esforço e trabalho.
Há
indivíduos que utilizam da comunicação para ofenderem a outros, sendo que a
ofensa não garante galardão a ninguém, mas pode e muito destruir a vida de
tantos.
Na
lista dos dons ministeriais Deus não outorgou aos cristãos o ministério de juiz
(se assim pode ser chamado), mas ao contrário deu uns
para apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e doutores (Ef
4.11). Da mesma maneira ao presentear a igreja com os dons naturais não foi
outorgado o dons de juiz. Portanto, o único que pode julgar, condenar ou
absorver outra pessoa este é Jesus.
Uma
Palavra sobre os tipos de Juízos
Dentre
tantos tipos de juízos tratados na Bíblia, cinco são de suma importância para
análise nesta temática:
Primeiro:
o julgamento dos pecados dos homens na cruz de Cristo (Jo 13.31).
Segundo:
o julgamento das obras dos crentes diante do Tribunal de Cristo (Rm 14.10).
Terceiro:
o julgamento das nações vivas, na parousia de Cristo (Mt 25.32).
Quarto:
o julgamento de Israel, na volta de Cristo (Ez 20.33, Mt 19.28).
Quinto:
o julgamento do Grande Trono Branco (Ap 20.11-15). O Juízo Final não é uma
hipótese é um acontecimento que está determinado por Deus para julgar e
condenar os ímpios sem nenhuma apelação.
II – A
BREVIDADE DA VIDA E A NECESSIDADE DO RECONHECIMENTO DA SOBERANIA DIVINA (Tg
4.13-16).
1- Planos meramente humanos (Tg 4.13)
2- A incerteza e a brevidade
da vida (Tg 4.14).
3- O modo bíblico de abordar
o futuro (Tg 4.15).
Comentário:
Os
versículos em análise definem que Deus está no controle de todas as coisas.
Logo, as decisões de cada indivíduo têm quer ser definidas pelo Senhor. Por
isso, Salomão escreve: “do homem são as
preparações do coração, mas do Senhor, a resposta da boca” (Pv 16.1). Então o crente em Cristo faz plano e toma
decisões, porém, assim agem mediante a graça transformadora de Deus.
Deus
governa a humanidade e a cada ser que nele habita, logo todas as coisas ocorrem
mediante os decretos de Deus.
A
vida do ser humano está nas mãos de Deus. O que poderá ocorre dentre alguns
minutos só Ele sabe, porém a certeza que todo cristãos deverá ter é a de que
Deus não é limitado pelo tempo, pois Ele é eterno, e sendo eterno Ele outorga a
todos os que, aceitarem a Ele como Salvador, o direito da vida eterna, isto é,
a possibilidade de viver eternamente ao lado dEle.
III – OS PECADOS DA ARROGANCIA E DA
AUTOSSUFICIÊNCIA DO SER HUMANO (Tg 4.16,17).
1- Gloriar-se nas presenções (Tg 4.16a)
2- A malignidade do orgulho
das presunções (Tg 4.16b).
3- Faça o bem (Tg 4.17).
Comentário:
No
último tópico três pontos deverão ser analisados com cautela, são eles: o que é
pecado, o orgulho e dever de fazer o bem.
Pecado
significa errar o alvo. Logo, tudo que retira do íntimo do cristão o desejo de
possuir mais da presença de Deus se torna pecado. Na narrativa da Escritura
Sagrada o indivíduo poderá cometer pecado por palavras, pensamentos e ações. E
o pecado poderá ser de dois tipos quando a origem; original e atua. O pecado
origina corresponde com o pecado cometido por Adão, já o pecado atual indica o
pecado cometido por cada indivíduo. A doutrina do pecado também informa que o
pecado poderá ser de omissão ou de comissão. Omissão quando deixa de fazer o
que Deus requer que seja feito e o de comissão fazer o que desagrada a pessoa
de Deus.
(segue texto utilizado no comentário da lição
anterior neste blog) O orgulho foi
decisivo para a queda da humanidade, pois o pecado surge com o orgulho de
satanás em querer ser superior a Deus. Em análise bíblica percebe-se que pessoas
tornaram notórias por serem orgulhosas e duas na narrativa bíblica merecem
atenção, são elas: Nabucodonosor e Herodes. Aquele que não dá glória a Deus
vira bicho (Dn 4.33) ou é comido por bicho (At 12.23).
Durante
a história do cristianismo três inimigos tornaram terríveis para uma
progressiva santificação, são eles: o orgulho, o dinheiro e uma terceira pessoa
no relacionamento do casal.
Para
não ser vencido pelo orgulho o cristão deverá buscar a cada dia a humildade. E
por meio da humildade o cristão será por Deus exaltado e não viverá em
discórdia com os demais membros da igreja.
E
sobre fazer o bem, cabe a cada cristão praticar boas obras com o intuito de
ajudar aqueles que necessitam.
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