Deus é Fiel

Deus é Fiel

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Eu sou o que a Bíblia diz que eu sou: Luz do mundo


Eu sou o que a Bíblia diz que eu sou: Luz do mundo
Texto: Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte;
Nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas, no velador, e dá luz a todos que estão na casa.
Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem o vosso Pai, que está nos céus (Mt 5.13).
O valor da luz está notável no existir da luz. Pois, os benefícios da luz são inúmeros, como por exemplo: a visibilidade, o fornecimento de energia e a produção de alimentos.
Logo, o cristão como luz do mundo é responsável para a doação de visibilidade espiritual, fortalecer os fracos e através das boas obras, produzir discípulos.
Compreendendo a luz
A luz foi criada por Deus e duas verdades correspondem com a criação da luz: a primeira verdade, é que a luz criada no primeiro dia não correspondia ao sol, e a segunda verdade é que a luz era proveniente do próprio Deus.
As notificações acima levam a entender que a luz independe do sol, pois com o novo céu e a nova terra, quem há de brilhar será o Senhor Jesus, o Sol da Justiça.
A ciência categoricamente descreve que o sol e as estrelas possuem luz própria, enquanto que a lua não possui. Portanto, o sol através da atuação em liberar luz outorga benefícios para a humanidade, estes desde a vida do próprio indivíduo como dos elementos envolta do indivíduo.
Por outro lado, tendo como motivo maior o pecado. O sol passou a ser responsável por transmitir problemas ligados à saúde das pessoas, assim como também, com a própria duração da vida dos seres vivos.
Mas, mesmo assim, os benefícios são verdadeiros indicadores que a luz do sol é de total importância para os seres vivos.
O cristão como luz do mundo
O cristão como luz do mundo é comparado a uma cidade edificada sobre um monte. A cidade não poderá ser escondida. Não é possível passar por um cristão e não reconhecê-lo como servo de Deus. Portanto, apenas aqueles que não demonstram mais a luz de Cristo é que são ocultados por tamanha falta de luz.
O alqueire era um recipiente utilizado para medir grãos. Sendo o cristão a luz do mundo, o mesmo, deverá estar no lugar certo para realizar a vontade de Deus. A luz não foi criada para ser limitada, mas para resplandecer e dá a luz para todos.
Logo, a luz doada pelo cristão deverá atingir primeiramente os da própria casa para que em seguida venha alcançar as demais pessoas.
O Senhor Jesus disse: enquanto estou no mundo, sou a luz do mundo (Jo 9.5).
Portanto, na atualidade quem tem a responsabilidade de agir como luz do mundo é o cristão, pois Jesus tem outorgado aos seus seguidores o poder para alterar o ambiente e alterar para o bem das pessoas.
O resplandecer da luz deverá ter como objetivo único glorificar a Deus. Por fim, o cristão não tem luz própria, mas o cristão é a luz refletida da glória do Senhor Jesus.
Palavra Final
A luz possui como alcance aqueles que estão a sua volta. As casas das pessoas pobres necessitavam apenas de uma candeia, logo, os seres humanos são limitados, enquanto que Cristo não é limitado, por isso, é necessário que a luz de Cristo brilhe em todos.

Subsídio para as aulas da EBD – Escatologia, o estudo das últimas coisas


Subsídio para as aulas da EBD – Escatologia, o estudo das últimas coisas
O texto áureo é categórico em descrever que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhos, ou seja, será um perigo marcado com muitas dificuldades. Já a verdade prática sintetiza o estudo escatológico a uma doação de esperança para os salvos.
Portanto, o estudo a respeito dos últimos acontecimentos, traz para os salvos a esperança e muito regozijo. Já para os ímpios a ocorrência das últimas coisas trará desolação, dor e desespero.
I – O ESTUDO DA ESCATOLOGIA
Escatologia é o estudo sistemático das últimas coisas.
Lima de maneira didática divide o estudo da escatologia em duas partes: escatologia geral e escatologia individual (p. 9).
A escatologia geral abrange os seguintes estudos:
O fim dos tempos, o arrebatamento da igreja, a grande tribulação, a vinda de Cristo, o milênio, o juízo final e o perfeito estado eterno.
Já a escatologia individual corresponde com os seguintes temas:
O estado intermediário, a ressurreição dos mortos e o destino final.
Sobre a temática, escatologia, Horton assim descreve:
O que a Bíblia diz a respeito dos últimos eventos da vida e da história não é mera reflexão. O Gênesis demonstra que Deus criou de conformidade com um plano que incluía sequência, equilíbrio, correspondência e clímax. Todas as coisas não acontecem por acaso. Depois, de Adão e Eva haverem pecado, Deus lhes fez a promessa de que o descendente da mulher esmagaria a cabeça da serpente (Gn 3.15; cf. Ap 12.9). A partir daí a Bíblia desdobra paulatinamente um plano de redenção com promessas feitas a Abraão (Gn 12.3), a Davi (2 Sm 7.11,16) e aos profetas do Antigo Testamento. Promessas estas que preveem a vinda de Jesus e seu triunfo final. O Evangelho garante-nos ainda que aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até ao dia de Jesus Cristo (Fp 1.6). Isto é: a Bíblia inteira focaliza o futuro. Um futuro assegurado pela própria natureza de Deus (p.609).
Logo, para Horton fica notável que a escatologia não é mera reflexão e que a mesma é importante para o cristão, porque corresponde ao futuro. Futuro que se caracteriza em ser tido como a esperança dos crentes, principalmente por se tratar da ressurreição dos que já morreram e também por se trata a respeito do arrebatamento da Igreja.
Sobre a esperança assim Ralph Riggs (Apud, Horton) descreve:
A ressurreição e translação dos santos possui uma extensão de glória que não conseguimos compreender... Virá o tempo em que o Espírito Santo nos envolverá no seu poder, transformará o nosso corpo pela sua força, e nos transportará para a glória... Essa será a manifestação dos filhos de Deus, a gloriosa liberdade dos filhos de Deus... O clímax triunfante da obra do Espírito Santo (p. 615).
II – A PREOCUPAÇÃO COM FINS DOS TEMPOS
Sobre a data referente à vinda do Senhor Jesus, muitos já se manifestaram com o objetivo, marcar data específica, porém concernente aquele dia e hora não cabe ao homem buscar discernir. O necessário é estar preparado para o momento exato e tão esperado por todos os cristãos de todos os tempos, isto é, o momento do arrebatamento da Igreja.
O inaceitável é que líderes cristãos tomem posse de tamanha baboseira e marquem a data para o retorno de Jesus.
III – INTERPRETAÇÕES ESCATOLÓGICAS
Há termos em destaque no estudo da Doutrina das Últimas Coisas que são fundamentais para conhecimento dos estudantes da Bíblia Sagrada.
Os pré-tribulacionistas são os que defendem o retorno de Jesus anterior aos sete anos de tribulação sobre a terra. Logo, o propósito da Grande Tribulação não é para a Igreja, mas para os israelitas.
Os pré-milenistas defendem que o retorno de Jesus será anterior ao milênio.
Os pré-milenistas  entendem as profecias do AT, bem como as de Jesus e do NT, de modo tão literal como seus contextos admitem. Reconhecem que o modo mais simples de interpretar essas profecias é colocar a Segunda Vinda de Cristo, a ressurreição dos crentes e o tribunal de Cristo antes ao Milênio, depois quais haverá uma soltura temporária de Satanás, seguida por sua derrota final. Então virá o julgamento do Grande Trono Branco do restante dos mortos, e finalmente, o reino eterno dos novos céus e nova terra (HORTON, p.631).
Também é importante saber sobre os pré-milenistas.
Dentro do pé-milenialismo, em geral, existe uma variedade de pontos de vista acerca do arrebatamento da Igreja, os quais incluem o pré-milenialismo pré-tribulacional e pós-tribulacional. Em outras palavras os pré-tribulacionistas estão divididos quanto as suas opiniões de quando o arrebatamento ocorrerá em relação à Tribulação e ao Milênio (LAHAYE, p.348).
Já os midi-tribulacionistas acreditam e defendem que a igreja passará pela metade da Grande Tribulação.
Os pós-tribulacionistas ensinam que a Igreja passará pela Grande Tribulação.
Há também os pós-milenistas que ensinam ser o Milênio uma extensão da Era da Igreja.
Por fim, os amilenista ensinam que não haverá milênio. Estes e muitos pós-mileninstas são considerados preteristas, ou seja, defendem que muitos dos temas escatológicos já aconteceram.
Referência Bibliográfica
HORTON, Stanley M. Teologia Sistemática, uma perspectiva pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 1996.
LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. Rio de Janeiro: CPAD, 2008.
LIMA, Elinaldo Renovato de. O Final de todas as coisas, esperança e glória para os salvos. Rio de Janeiro: CPAD, 2015.

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Eu sou o que a Bíblia diz que eu sou: Sal da Terra


Eu sou o que a Bíblia diz que eu sou: Sal da Terra
Texto: Vós sois o sal da terra; e se o sal for insípido, com que há de salgar? Para nada mais presta, se não para se lançar fora e ser pisado pelos homens (Mt 5.13).
 
O valor do sal só é notável na ação. Pois, o sal é importante no agir. No contexto histórico o sal teve grande participação para uma das maiores inovações no mundo do trabalho, isto é, o salário. Porém, o sal tem seu valor no agir, e se para isto, o mesmo não serve, deverá ser lançado fora.
Costume israelita no uso do sal
Primeiramente o sal era usado em cerimônias religiosas.
E toda a oferta dos teus manjares salgarás com sal, e não deixarás faltar à tua oferta de manjares o sal do concerto do teu Deus; em toda a tua oferta oferecerás sal (Lv 2.13).
Provavelmente o concerto de sal era selado em uma refeição com sal. Tal concerto tinha como propósito a duração perpétua.
Em segundo, o sal quando para nada prestava era misturado com outros elementos e era usado para cobrir as estradas.
Ser sal
Indica que o cristão é representante em um grande concerto e tem missão intrínseca.
Se o primeiro Adão falhou, o segundo proporciona salvação a toda à humanidade. E todos os que são vocacionados tornam representantes diretos do concerto da salvação de Jesus Cristo para com toda a humanidade.
Ser cristão é saber que Jesus o chamou para ser representante de Deus na terra, desenvolvendo com eficiência e eficácia, o chamado de Deus.
A missão intrínseca da igreja corresponde a ministrar a reconciliação através da pregação do Evangelho, e de fato o vencer o mal é também missão da igreja. O vencer o mal indica que a igreja possui autoridade outorgada por Deus.
Portanto, quando a igreja representa a Cristo na terra através da sua missão, a igreja estar exercendo o seu papel como sal da terra.
O agir do sal
Duas são as principais ações do sal: outorgar sabor e preservar.
O outorgar sabor indica que o cristão como sal da terra deverá proporcionar:
Esperança para os que perderam a esperança. Ora o Deus de esperança vos encha de todo o gozo e paz em crença, para que abundeis em esperança pela virtude do Espírito Santo (Rm 15.13). Isto porque a esperança proporciona ao indivíduo alegria e paz.
Amor para com o próximo. Um novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis. Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros (Jo 13.34,35). Portanto, amar o próximo indica que o cristão é discípulo do Senhor Jesus e tal verdade será conhecida por todos.
Fé para os que a perderam ou nunca tiveram. Ora sem fé é impossível agradar-lhe, porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que é galardoador dos que o buscam (Hb 11.6). Pois, sem fé é impossível agradar a Deus.
E no que corresponde a preservar, o cristão como sal deverá viver uma vida de santidade. Isto é, uma vida separada para o uso de Deus. Pois o cristão é consagrado por Deus para ser bênção na vida de muitas pessoas.
Palavra Final
Portanto, a maior parte do versículo fala do não ser sal, pois se o mesmo for insípido, como salgará? Para nada mais presta, senão para ser lançado fora e pisado pelos homens. Há duas terríveis situações que são, a rejeição e a humilhação. O ser lançado fora indica rejeição, já ser pisado corresponde à humilhação.
Logo, o sal só tem seu valor no seu agir. Que a graça divina outorgue sabedoria à igreja para que esta exerça com cuidado o seu papel de sal da terra.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Subsídio para aulas da EBD – José, a realidade de um sonho


Subsídio para aulas da EBD – José, a realidade de um sonho
A verdade prática é clara em descrever o sucesso de José, pois não importava a situação social ou grupo social que o mesmo fazia parte, Deus estava com José para abençoá-lo.
I – A HISTÓRIA DE JOSÉ
O nome de José proporciona a compreensão no que corresponde o acrescentar de Deus. Raquel era estéril, problema que acompanhava a família de Abraão. Sara, Rebeca e Raquel foram mulheres amadas por seus maridos, porém, ambas carregavam a impossibilidade de serem mães. Mas, o ensino divino para com os teus se define na certeza que para Deus não há nada impossível.
A madre de Sara foi tocada por Deus e daí Isaque foi o resultado.
A madre de Rebeca foi tocada por Deus e daí o resultado foi Jacó.
E por fim, a madre de Raquel foi tocada por Deus e daí nasce José. Um ilustre da genealogia de Abraão.
O nascimento de José proporcionou a Jacó a tomada da seguinte decisão, o retorno para a terra de seus pais. O nascimento de filhos é decisivo para tomadas de decisões.
José é destaque nas mensagens principalmente por dois motivos: primeiro, por ser um exemplo vivo de sabedoria; e, segundo, por ter sido um jovem que tinha sonhos da parte de Deus.
Sobre sonho é certo afirmar que nem sempre os sonhos são compreendidos, mas se procedem de Deus, certamente se cumprirão no tempo oportuno.
II – UM ESCRAVO CHAMADO JOSÉ
O segundo tópico destaca os três Ps concernentes a José.
O primeiro trata-se do preço no qual José foi vendido. Os ismaelitas compraram José por vinte siclos de prata, valor que corresponderia a mais ou menos R$ 20,00, isto é, em média o valor pago por José foi de R$ 400,00.
Já o segundo corresponde com a pureza. José foi testado e aprovado. A esposa de Potifar tentou a José, porém, o jovem sabendo do grande perigo disse as seguintes palavras, como, pois, faria eu este tamanho mal e pecaria contra Deus? Que belas palavras de um jovem que tinha convicção que Deus era com ele e a importância de si manter fiel à pessoa de Deus.
O terceiro trata-se da prisão. Vítima de uma mentira o patriarca José foi preso. Porém, com base na vida do jovem José percebe-se que até na prisão Deus prospera os teus. Não importa a situação o que importa é saber que Deus quando estar presente proporciona a ocorrência de bênçãos na vida dos teus.
III – UM LUGAR DE REFÚGIO PARA ISRAEL
A sabedoria de José torna-se notável e respeitada principalmente pela interpretação dos sonhos. E o importante é que José atribui a glória à pessoa de Deus.
José foi escolhido para administrar o Egito potência no período. Não apenas se destacou como administrador, mas também como economista. A lição deixada por José é que a solução de determinado problema não estar distante da realidade das pessoas.
Nada acontece por acaso, Deus tem um plano em tudo. José foi vendido para o Egito, propósito de Deus: salvar o seu povo de uma grande crise e cumprir sua Palavra em que os descendentes de Abraão viveriam em uma terra estranha por longos anos (Gn 15.13).
Palavra Final:
O período dos patriarcas corresponde ao contexto bíblico da chamada de Abrão e vai até a morte de José. Patriarcas que quer dizer os pais da nação israelita. Em destaque temos José como inteligente e sábio (Gn 41. 39), homem que possuía o Espírito de Deus (Gn 41.38).
Anterior ao nascimento de Isaque Deus tinha falado a Abrão que sua descendência serviria a um povo em cuja terra seria peregrina por quatrocentos anos (Gn 15.13) e José foi enquadrado no cumprimento desta profecia.
Conforme a última e mais extensa história de Gênesis, a de José, este personagem é um elo importantíssimo entre a promessa e o cumprimento. José foi lançado na cova (Gn 37. 24), por três motivos.
Primeiro motivo, os irmãos de José o lançaram na cova por que José tinha sonhos (Gn 37. 5-11), no contexto atual muitos são jogados na cova por possuírem sonhos.
Segundo motivo, José era amado de seu pai e isto provocava a seus irmãos (Gn 37. 3).
E como terceiro motivo, José tinha promessa de Deus. Deus tinha escolhido a pessoa de José para livrar ao povo de Israel de um período de seca.
Segundo o Salmo 119.85 os soberbos abriram covas para o salmista, da mesma forma os patriarcas de Israel abriram a cova para José. Soberbos são aqueles que possuem sentimentos negativos caracterizados pelo ego, em que se acham superiores a outros. Porém, quando o crente obedece à palavra de Deus ele nunca desce, mas por Deus será exaltado e isto aconteceu de fato na vida do patriarca José, e por Faraó o mesmo recebeu nome de Zafenate-Panéia, que provavelmente significa Deus fala e Deus vive (Gn 41.45), por fim, José foi exaltado por Deus.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Subsídio para aulas da EBD – Isaque, o Sorriso de uma promessa


Subsídio para aulas da EBD – Isaque, o Sorriso de uma promessa
A verdade prática é clara ao descrever que a promessa divina, ainda que pareça tardia, sempre nos sorri no momento certo e na estação apropriada.
Isaque é fruto de um casal que tinha perdido a força física para serem pais. Sara já contava com 89 anos de idade, que segundo os costumes das mulheres, já tinha perdido a possibilidade de ser mãe.
Porém, nada é impossível para Deus.
Esta deverá ser a mensagem central da lição: para Deus nada é impossível.
I – ISAQUE, O SORRISO TÃO ESPERADO
O nascimento de Isaque ratificava a promessa de Deus a Abraão. Abraão que era conhecido por pai das alturas, foi renomeado de pai de uma multidão. Logo, como Abraão seria pai de uma multidão se o mesmo com 99 anos de idade não tinha um filho?
Logo, ao se cumprir os dias marcados por Deus nasceu Isaque para confirmar a promessa de Deus. Deus fez promessa a Abraão e esta foi confirmada no nascimento de Isaque.
Há na atualidade fortes conflitos entre os descendentes de Abraão. De um lado os descendentes de Ismael e de outro lado os descendentes de Isaque. Atitudes humanas poderão ser perdoadas, mas as consequências serão notáveis e catastróficas. Sara permitiu que seu esposo Abraão tivesse um filho com Hagar, porém esta não era a vontade de Deus. Depois que a promessa se cumpriu sobre a vida de Sara houve inimizade entre Sara e Hagar. Inimizade que perdura até os dias atuais entre os filhos da livre, os israelitas e os filhos da serva, os árabes.
II – ISAQUE, O BEM MAIS PRECIOSO DE ABRAÃO
Deus ordena a Abraão que sacrificasse o seu filho Isaque, sendo esta uma prova ao patriarca. Porém, o ato de Deus em provar o patriarca, indica que Isaque também estaria sendo edificado na fé. Pois, há duas situações importantes no texto.
Primeira: Abraão tinha certeza que de alguma maneira ele e o filho desceria do monte Moriá.
Segunda: Isaque aprendeu que Deus proverá todas as coisas.
Não importa a situação e o tamanho do obstáculo o importante é saber que Deus tem o melhor para os seus. Pois, Deus proverá é a lição que se aprende com a vida de Isaque e Abraão no monte Moriá.
III – O CASAMENTO DE ISAQUE
Há três importantes verdades a serem aprendidas e apreendidas no presente tópico: casamento com a pessoa certa, casamento é um consolo e no casamento há frutificação.
Não há casamento perfeito, mas há casais felizes. Existem inúmeras pessoas que sofrem por não terem se casado no Senhor, por alguma decisão errada as mesmas estão sofrendo por não terem esperado no Senhor. Casar no Senhor e esperar no Senhor, isto é, o casamento é uma ação em que as pessoas deverão esperar no momento oportuno para não se decepcionar.
Para Isaque o casamento foi um consolo, pois o mesmo sofria a perca de sua mãe. A morte de Sara indicava solidão para Isaque. Há momentos em que o indivíduo precisa da presença de alguém e esta solidão será desfeita no momento em que a pessoa encontra o parceiro certo para juntos caminharem até o altar.
Isaque casou-se com Rebeca. Porém, Rebeca tinha um problema grave, ela era estéril. Porém, Isaque clama ao Senhor e a madre de Rebeca é por Deus visitada e esta tem dois filhos. Logo, no casamento há frutificação.
IV – ISAQUE, O BENDITO DO SENHOR
Isaque foi chamado de o bendito de Deus por Abimeleque, termo que equivalia a ser chamado de príncipe de Deus.
Outra definição perfeita a Isaque é a de profeta, pois este além de pai soube abençoar os seus filhos, bênçãos definidas como ações proféticas.
Por fim, a aprendizagem da lição indica que Deus outorga bênçãos aos teus filhos e que não há nada impossível para o Senhor. Pois, é Ele que abre a madre da estéril e faz com que esta habite em família (Sl 113. 9).

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Subsídio para aulas da EBD – Melquisedeque abençoa Abraão


Subsídio para aulas da EBD – Melquisedeque abençoa Abraão
A verdade prática além de citar os dois personagens centrais da lição, outorga a compreensão necessária a respeito do alcance da bênção de Melquisedeque sobre Abraão, pois a bênção não se limitou à pessoa do patriarca, mas alcança a todos aqueles que receberem a Jesus como Salvador.
Em apenas três versículos há uma grande compreensão da pessoa de Melquisedeque:
Versículo 18: Rei de Salém. Salém cidade de paz.
Versículo 18: trouxe pão e vinho. O pão significa a Palavra de Deus, isto é, o alimento. Já o vinho simboliza a alegria proveniente do Espírito Santo.
Versículo 18: e este era sacerdote do Deus Altíssimo. O ministério de Melquisedeque não estava resumido apenas na prática pública, ou seja, a política, mas a esta estava agregada a atividade sacerdotal, pois Melquisedeque era sacerdote do Altíssimo.
Versículo 19: e abençoou-o e disse bendito seja Abrão do Deus Altíssimo, o possuidor dos céus e da terra. Por ser sacerdote Melquisedeque abençoou Abrão.
Versículo 20: e bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou os teus inimigos nas tuas mãos. Como sacerdote Melquisedeque adorou ao Senhor.
Portanto, a história de Melquisedeque é pequena, porém a teologia é grande.
I – MELQUISEDEQUE, REI DE SALÉM
Um homem sem biografia, porém em vida exerceu o tríplice ministério. Honra desenvolvida pelo Senhor Jesus. Houve grandes homens que adoraram a Deus no exercício de suas atividades:
Davi, que exerceu o ministério real e profético.
Moisés, que exerceu o ministério profético e de juiz sobre os israelitas.
Daniel, que exerceu o ministério profético e se destacou no ministério da sabedoria.
José, que exerceu o ministério real e se destacou no ministério da sabedoria.
Portanto, Melquisedeque teve a honra de ser sacerdote, profeta e rei, ou seja, sem biografia, porém com nome exaltado por Deus por ser este servo de Deus.
Como rei Melquisedeque torna-se destaque por ser rei de justiça e rei de Salém, isto é, rei de paz.
Já como profeta a bênção proferida a Abraão é conduzida pelos princípios da profecia.
E sendo sacerdote foi ele que abençoou o patriarca com palavra abrangente, o possuidor dos céus e da terra. Logo, a bênção proferida por Melquisedeque a Abraão compreende o campo material e principalmente o espiritual.
Por fim, Melquisedeque se destaca por ser um tipo de Jesus.
II – ABRAÃO, O GENTIO
Abraão é um dos maiores vultos da história. Dele descendem os judeus e os árabes. Estes últimos por parte de Ismael. De Abrão, pai da altura passou a ser chamado de Abraão que tem por significado pai de uma multidão de nações (Gn 17.5). Foi chamado aos 75 anos de idade (Gn 12.4), teve o nome mudado aos 99 anos de idade (Gn 17.1) e teve o seu filho aos 100 anos de idade (Gn 21.5).
Dentre as características de Abraão três nos chama atenção: primeira, foi chamado de amigo de Deus (Is 41.8); segunda característica, é chamado de o fiel Abraão (Gl 3.9) e por fim, como terceira característica, é considerado como o pai de todos nós (Rm 4.16).
O chamado de Abraão teve características que o diferencia dos outros personagens citados na Bíblia.
Em primeiro o chamado de Abraão foi pela fé (Hb 11.8), isto indica que o patriarca não andava por vista (2 Cor 5.7), mas por ser justo viveu pela fé, pois o justo viverá pela fé (Rm 1.17), e o mesmo sabia que sem fé é impossível agradar a Deus (Hb 11.6).
Segundo, o chamado de Abraão exigiu a mudança de localidade. A mudança foi de Ur dos caldeus para ir à Canaã (Gn 11.31). A primeira mudança que Deus requer do ser humano ao chamá-lo é que o mesmo mude de atitudes. Atitude é a tendência de uma pessoa de julgar tais objetos como bons ou ruins, desejáveis ou indesejáveis. Portanto, há atitudes que menosprezam o próprio ser das pessoas, tais como atitudes egoístas, que não visualizam a vontade de Deus para si.
E em terceiro o chamado de Abraão teve um preço a ser pago. A renúncia da terra, da parentela e da casa são demonstrações do preço elevado pago por Abraão (Gn 12. 1). Abraão renunciou a terra natal, o conforto do lar, os amigos, o tradicional estilo de vida, o direito de habitar entre os teus, o direito de ter uma velhice tranquila e o direito de dirigir a sua própria vida.
Será que você esta pronto para pagar tal preço?
Renunciar é abrir mão de bens pessoais para servir a outros conforme a vontade de Deus.
III – A OCASIÃO DA BÊNÇÃO
Os dois personagens são descritos como grandes e centrais na narrativa bíblica. Porém, no contexto percebe-se que Abraão era até então o menor que foi recebido pelo maior, isto é, por Melquisedeque.
Abraão vinha de uma grande conquista, pois com 318 homens, pastores de ovelhas, venceram e libertaram os cativos de Quedorlaomer.
Após a vitória Abraão seguiu para Salém e foi recebido por Melquisedeque que na ocasião utiliza o pão e o vinho, elementos presentes na santa ceia, logo, se percebe que houve celebração pela vitória de Abraão, que para completar o momento de louvor entrega o dízimo.
Por fim, o ministério do Senhor Jesus é demonstrado na vida de Melquisedeque, um homem sem pai e sem mãe de história pequena, mas com uma profundeza teológica gigante.

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Há uma porta aberta por Deus


Há uma porta aberta por Deus
Texto: Eis que diante de ti pus uma porta aberta, e ninguém pode fechar (Ap 3.8).
Jesus se apresenta para o anjo da igreja em Filadélfia como o Santo, o que é Verdadeiro e o que tem a chave de Davi, isto é, o que tem a autoridade do Reino. Porém, a diferença é que Davi possuía autoridade sobre o reino terrestre, já Cristo possui autoridade sobre o Reino de Deus, que é abrangente e superior.
A autoridade de Jesus permite que Ele abra a porta do avivamento. E quando Ele abre ninguém pode fechar. Portanto, há sempre uma porta aberta por Jesus para a sua igreja.
Na crise financeira, Jesus abre a porta da prosperidade.
Na crise ministerial, Jesus abre a porta do crescimento.
Na crise espiritual, Jesus abre a porta do avivamento.
Na crise física, Jesus abre a porta dos dons espirituais.
Na crise política, Jesus abre a porta da moralidade.
A porta da prosperidade
Prosperidade é ter Deus. A Bíblia é categórica em ensinar aos fiéis o caminho para uma vida prospera; “buscai primeiro o Reino de Deus e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas” (Mt 6.33).
A ausência da prosperidade corresponde no não praticar a Palavra de Deus. Pois, quando o cristão põe em prática os ensinos bíblicos a concretização da promessa da prosperidade será visível.
Deus tem como plano prosperar os teus servos naquilo que os mesmos sabem fazer. Davi assim enfatizou no Salmo 1.3; pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto na estação própria, e cujas folhas não caem, e tudo quando fizer prosperará. Portanto, quando o cristão mantem a fidelidade aos princípios bíblicos tudo quando fizer prosperará.
A porta da moralidade
Politicamente as nações estão falidas. A falta de caráter na via pública tem proporcionado o aumento do descrédito dos civis. Portanto, quando há ausência de líderes na via pública, Deus por meio da sua Igreja moraliza a sociedade. A Igreja passa a desenvolver o ministério sem se manchar com a vergonha do pecado, e com santidade mostra à sociedade que Deus é Santo e que sua santidade se estende com transformações.
A porta dos dons espirituais
Há três tipos de dons: os ministeriais, os de servir e os espirituais.
Os dons espirituais se manifestam para que a glória de Deus seja manifestada na Igreja e na vida das pessoas. Os dons espirituais identifica a ação de Deus em agir para os necessitados por intermédio da Igreja. Pois, para alguns:
Deus outorga o dom da Palavra da sabedoria.
Deus outorga o dom da Palavra da ciência.
Deus outorga o dom da fé.
Deus outorga os dons de curar.
Deus outorga o dom da operação de maravilhas.
Deus outorga o dom da profecia.
Deus outorga o dom de discernir espíritos.
Deus outorga o dom de variedade de línguas.
Deus outorga o dom da interpretação das línguas (1 Co 12.8-10).
A porta do avivamento
O avivamento se torna visível através da dedicação, da atitude e principalmente da conformidade. Ter conformidade com Deus é ser justo, reto e conhecer a Deus. Logo, a porta do avivamento indica abrangência, ou seja, crescimento. O avivamento corresponde ao crescimento do grupo que se inicia com o indivíduo.
Alguns personagens da história marcaram os seus nomes na historiografia do avivamento, por exemplo: José, Daniel, Paulo, João, Wesley, Calvino, Lutero, dentre outros. Portanto, este é o tempo da Igreja do século XXI e dos seus membros fazerem com que esta porta do avivamento se notabilize por longos anos.
A porta do crescimento
Filadélfia por sua localização geográfica possibilitava acesso direto à Jerusalém e a Roma. Logo, para a maioria dos estudiosos do texto em apreço, a porta aberta corresponde à era missionária da Igreja, que se iniciou no século XVIII. Era missionária corresponde diretamente com o crescimento.
A porta do crescimento indica que Deus pelo Espírito Santo governa a Igreja. O governo do Espírito Santo se dá pela Palavra e pela consciência, sendo que o governo se notabiliza pelos os oficiais de Deus. Logo, o crescimento da Igreja se caracteriza pela formação de discípulos.
Palavra Final
Por fim, há uma porta aberta por Deus. E para os cristão é necessário saber que Deus proporciona elementos para que haja a ultrapassagem dos fiéis pela porta. E dentre tantos elementos Paulo em Coríntios cita três: o poder, o amor e a ordem (1 Co 12.13.14).

Eu sou o que a Bíblia diz que eu sou: Testemunha do Senhor


Eu sou o que a Bíblia diz que eu sou: Testemunha do Senhor
Texto: Vós sois as minhas testemunhas, diz o Senhor, e o meu servo, a quem escolhi; para que o saibas, e me creiais, e entendais que eu sou o mesmo, e que antes de mim deus nenhum se formou, e depois de mim nenhum haverá.
Eu, eu sou o Senhor, e fora de mim não há Salvador.
Eu anunciei, e eu salvei, e eu o fiz ouvir, e deus estranho não houve entre vós, pois vós sois as minhas testemunhas, diz o Senhor; eu sou Deus (Is 43.10-12).
Os três versículos tem como palavra chave para a compreensão do texto, o termo testemunha. Testemunha é aquele que viu, assistiu e por ter presenciado um fato é a terceira pessoa que definirá o julgamento.
Conhecendo as testemunhas
O povo de Israel por ter sido criado, formado, redimido e vocacionado por Deus (Is 43.1) é de fato a testemunha de Deus descrito no capítulo em apreço.
O profeta Isaias a partir do capítulo 40 passa a usar com frequência a frase, não temas. Frase que é citada em toda a Escritura Sagrada 366 vezes, o que corresponde à garantia de Deus para com seu povo em protegê-lo diariamente.
Portanto, o capítulo 43 trata-se do resgate de Israel. Se no cativeiro egípcio o povo deveria sair depressa, já do cativeiro babilônico o povo deveria sair lentamente. Logo, o povo deveria saber e entender que Deus faria coisa nova (Is 43.19).
Do tronco étnico de Sem o Senhor criou o povo de Israel. Havia segundo dados históricos em média setenta nações e destas Deus escolheu o povo hebreu. Sobre a formação do povo é certo afirmar que este foi formado no Egito até a entrada na Terra que mana leite e mel. Para ser formado o povo passou pelo deserto e venceu, por isso, o Senhor enfatiza, porei um caminho no deserto e rios, no ermo (Is 43.19). A saída do Egito foi o ato da remissão divina para com o povo.
O que testemunhar
Conforme os versículos 10 e 11, o povo deveria testemunhar que fora do Senhor não há deus e que o Senhor é Salvador.
Testemunhar que o Senhor é o único Deus existente, se percebe que há conotação entre o que deveria ser testemunhado com o primeiro mandamento, que tinha como objetivos, levar o povo de Israel a amar e temer a Deus, e a adorar somente a Deus com sinceridade.
Logo, o povo que tinha cometido deslizes no que corresponde à adoração a outros deuses sabiam que não havia outro deus e que o Senhor é o único Deus.
O primeiro mandamento indica que Deus é único. E diante dEle, ou acima dEle, ou além dEle não existe deus algum, porque Ele é único.
Sobre outros deuses o que pode ser explicado é que eles existem apenas na mente daqueles que não conhecem a Deus e são frutos de mercadores para se enriquecerem a custa da fé alheia. Porém, outro fato importante a ser observado é que a adoração a outros deuses passa a ser adoração a demônios.
Por fim, o Senhor deveria ser testemunhado como Salvador, pois foi Ele que redimiu a Israel.
Testemunho de Israel às nações
O povo Israel deveria testemunhar às nações, isto porque, a missão dos israelitas era centrípeta, ou seja, as nações deveriam ir até a Israel.
Todas as nações se congreguem, e os povos se reúnam (Is 43.9ª).
A prova clara da missão de Israel ser centrípeta se dá na visita da rainha de Sabá a Salomão. As nações deveriam receber o seguinte testemunho, a existência de um único Deus e este o Deus de Israel e conhecer a ação salvadora de Deus, pois fora dEle não há salvador.
Testemunho da Igreja às nações
Contrário à missão centrípeta de Israel, a igreja tem como missão ir até às nações, logo, a missão da igreja é centrífuga.
Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samaria, e até os confins da terra (At 1.8).
A obra deveria ser iniciada em Jerusalém, e dar continuidade até os confins da terra. A igreja local possui seus limites em conquistar todas as nações, porém Deus tem levantado o seu exército em toda parte da humanidade, até mesmo em país não laico, a porta da salvação tem sido anunciada e com isto muitas vidas têm sido salvas.
Palavra final
Mais do que em tempos antigos as nações precisam ouvir e vê as maravilhas do Senhor. Cabe à Igreja desenvolver seu ministério com a finalidade proporcionar a salvação daqueles que estão sem Cristo.
Os problemas atuais não se limitam às questões políticas, econômicas e nem mesmo sociais, mas correspondem com questões espirituais, e para que haja um fim a tudo isto, é necessário que o exército de Deus se levante e propague o Evangelho transformador de Jesus Cristo.
Que Deus nos ajude.